Tudo que uma Cullen Quer escrita por Ellen Cullen


Capítulo 7
Lago


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, tudo bem?
Estava vendo aqui, e faz tempo que eu não postava nada, então resolvi retomar as minhas fanfictions, e hoje trago mais um capitulo para vocês!
Obrigada a todas que estão lendo e comentando!
Boa leitura e fiquem em casa!



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POV Nessie

 

Aí fodeu.

Aí fodeu.

Todas as pessoas estavam em um círculo chocadas olhando para o lustre destruído.

Apenas olhei para cima, vendo o cabo que prendia o luste pegar fogo, e jogar uns estalinhos de fogo.

— NÃAAAAAAAAAAAAO! – O senhor Tarnner veio correndo em direção ao caos que se tornou o seu lustre. – MINHA PRECIOSIDADE ESTÁ ARRUINADA!

Então o homem que estava parecendo um pimentão, veio para cima de mim, como um zangão.

— VOCÊ! – Ele disse apontando um dedo grosso em minha cara.

Ah se ele chegar mais perto, eu juro que faço esse dedo entrar onde não deve. – VOCE É RESPONSAVEL POR ISSO!

Só senti meu pai me puxando pelo braço, e me tirando do salão rapidamente, enquanto dezenas de fotógrafos vinham em nossa direção tirando várias fotos.

Lord Cullen! Lorde Cullen— eles gritavam, mas rapidamente conseguimos entrar dentro do carro, e o motorista nos tirou de lá.

Durante o trajeto, é claro que eu fiquei calada, e olha que isso era difícil de acontecer, mas devido aos acontecimentos da noite, eu tinha mesmo que calar a boca.

A única coisa boa disso, é que as duas jararacas ficaram lá, por que no momento a gente saiu tão apressado para sair daquele tumulto, que eu literalmente entrei de cabeça na limosine com o meu pai, enquanto Tyler saia apressadamente dali.

Meu pai não parecia estar bravo, e se estivesse, ele sabia disfarçar muito bem, mas mesmo no escuro, eu juro que vi um sorrisinho de canto de boca.

 

POV Edward

 

Eu estava em meu escritório. O silencio era reconfortante, e tudo o que eu precisava era do silêncio.

A noite não saiu como eu imaginei, é claro que ninguém imagina que a própria filha vá agitar uma festa a ponto de fazer um lustre histórico cair. – Se bem que sobre esta parte eu sinto um certo alivio, não irá fazer falta alguma, ninguém aguentava mais aquele lustre, e a história de como ele havia parado na mansão Tarnner. – Mas por outro lado, isso acabou gerando um certo assunto para fofocas e que certamente estariam estampados pela manhã, em alguma manchete, ou revista.

Tentei não pensar sobre isso, e me deparei com o álbum que Renesmee havia deixado no outro dia aqui em meu escritório.

Voltei a folhear as páginas, passando por toda sua infância. - A parte em que eu não estive presente para ver.- Cada aniversário dela, Halloween, Pascoa, Natal...

Suspirei deixando a álbum em minha mesa.

Andei pelo corredor, e subi as escadas. Já estava tarde, e eu precisava dormir. Então pela primeira vez, fiz uma coisa da qual eu nunca imaginei fazer:  Fui ver Renesmee em seu quarto.

Abri a porta com cuidado para não fazer barulho. O quarto estava todo escuro, a não ser pela janela que estava sendo iluminada pela lua. Renesmee dormia com a duas mãos unidas em baixo da bochecha, como uma garotinha. Era encantador. Ela parecia tão serena em seu sono. Então quando de repente eu achei que ela fosse acordar, ela se virou de bruços, revelando a nuca, onde parecia ter uma tatuagem. Cheguei mais perto dela, para observar o desenho. Era o contorno de um pequeno lobo uivando para uma lua cheia. – Que peculiar.

— Boa noite. – Eu disse, mesmo sabendo que ela não ouviria, então cobri ela direito, e me afastei de sua cama, fechando a porta.

(...)

— Você viu isso! – Tanya dizia com os jornais na mão. Eu estava tomando café da manhã, e sinceramente, não estava dando a mínima atenção para o assunto. – Estão em toda parte Edward! Precisamos fazer alguma coisa!

— Tanya. – Eu tentei dizer em um tom calmo. – Fique tranquila, eu não conheço ninguém no mundo que não gostaria de ter feito aquele lustre desaparecer. Acalme-se.

— Me acalmar Edward? - ela dizia em um tom de histeria. – É a sua candidatura que está em jogo querido!

Então o mordomo veio trazer mais uma refeição a mesa.

— O que é isso?! – Tanya disse apontando para a tigela.

— São cereais madames.

— Edward! – ela começou a falar, mas felizmente Renesmee apareceu interrompendo.

— Bom dia! – ela disse vindo se sentar na mesa.

— Bom gente, acho bom tomarmos cuidado daqui para frente, afinal nunca se sabe quando alguma coisa afiada pode cair em nossas cabeças! – Rosalie disse sarcasticamente olhando para Renesmee.

Nosso mordomo então, talvez distraído, acabou derramando um pouco de chá nela, o que lhe rendeu alguns gritos histéricos.

— SEU IMBECIL!

— Me desculpe, senhorita Denali.

— Este era o meu melhor suéter da Chanel! Você tem ideia do quão caro custa?

Então se retirou resmungando.

Senti Renesmee tocar meu braço.

— Me desculpe pela noite passada. Eu só queria animar a festa.

— Escuta garota, onde foi que você descobriu aquele som tão revoltante? – Tanya disse interrompendo a conversa.

— James Brown, 1976, catalogado no numero 14. – Desta vez fui eu quem respondi.

Tanya e Renesmee levantaram as sobrancelhas demostrando surpresa.

O que? Elas achavam que eu não conhecia as melhores músicas clássicas de Rock?

— Quero dizer, err, não, eu não faço ideia de onde aquele som surgiu.

Renesmee deu um sorriso balançando a cabeça.

Então o telefone começou a tocar, e Tanya foi atende-lo.

 

 

POV Tanya

 

O telefone deu mais um toque.

— Alô.

Olá querida. — Ouvi a voz de meu pai do outro lado da linha.

— Ah, oi papai. – disse. Eu estava tensa com toda aquela situação.

Parece preocupada querida.— Ouvi meu pai dizer.

Mas de repente me distrai ao ver Edward pegar uma torrada, quase que ao mesmo tempo em que Renesmee pegou. Em seguida os dois começaram a passar manteiga na torrada, e geleia, e bizarramente os dois quebraram a torrada no meio quase sincronizados e lamberam os dedos sujos de geleia, e em seguida morderam a torrada.

A menina era a copia dele até para comer!

Querida? — Ouvi meu pai chamar.

— Ah, sim papai. Estou.

Entendo, é claro, eu já os jornais desta manhã. Mas fiquei tranquila querida, estou trabalhando com alguns assessores e teremos uma reunião amanhã à tarde depois do almoço no campo.

— Excelente. – disse. Olhei para a mesa, para ver se eles estavam prestando atenção. Mas estavam conversando baixinho e dando risadinhas.

Isso não poderia continuar. Em breve esta garota iria voltar de mala e cuia do buraco de onde ela veio.

Até mais tarde.— Ele disse.

— Até.

Desliguei o telefone, eu precisava desmanchar aquele momento “pai e filha.”

 

POV Nessie

 

—... Então, que tipo de música você costuma ouvir quando era mais jovem?

Meu pai pareceu animado, ele virou um pouco a cadeira.

— Ah, você está se referindo antes do meteoro atingir a terra e acabar com os dinossauros? – ele parecia muito espirituoso.

— Sim, qual era a sua banda favorita dos anos 80? Não me diga que era o Guns N´ Roses.

— Não. Scorpions.

— Não acredito! – disse surpresa.

— Você conhece?

— Claro! Minha mãe sempre os ouvia... – disse, e ele pareceu um pouco perturbado de sua menção.

— Err, entendo. – Ele disse limpando a boca com o guardanapo, se mexendo na cadeira.

Então a cascavel de barranco veio em nossa direção.

— Querido, já são 08:20, e você tem uma reunião na Westminster as 09:00.

— Sim. – Ele disse olhando para o relógio no pulso. – Você tem razão. - Então ele se levantou tomando um gole apressado de seu chá. – Até mais tarde. – ele disse dando um beijo no topo de minha cabeça, e saindo apressado.

— Até mais Edward. – Eu disse decepcionada. Eram raros os momentos em que nós tínhamos juntos, e eles eram sempre interrompidos.

A bruxa ficou me encarando, e quando eu ia perguntar se ela tinha perdido o cú dela na minha cara, o mordomo veio em minha direção.

— Sra. Swan, um tal de Jacob Black está aqui a sua procura.

— Jacob! – eu disse surpresa. – Deixe-o entrar, e diga que já estou indo!

—Sim senhora.

Subi correndo para me arrumar.

 

POV Edward 

 

Eu estava saindo, quando vi uma moto preta parada em frente ao jardim.

De quem era essa moto?

De repente senti uma imensa nostalgia ao me lembrar da minha juventude, quando eu andava de moto, e Bella... – Suspirei ao pensar nela.

— Hum, Hum. – Ouvi alguém pigarrear, então vi um rapaz parado do lado de fora.

— Olá Senhor Cullen. Sou Jacob Black. -  Ele disse estendendo a mão. - Estou aqui para pegar a Nessie.

Franzi a testa.

Nessie?

Que intimidade toda é essa com a minha filha?!

Renesmee não havia mencionado que tinha um namorado.

— Entre. – Eu disse apontando para o hall de entrada.

Ele entrou e eu apontei para o sofá.

— Sente-se.

Então me sentei em frente a ele.

— Então, Jacob, onde conheceu minha filha?

Ele arrumou a postura.

— Nos conhecemos no hotel em que eu trabalho, foi na primeira noite em que ela chegou aqui.

— Hmmm. – disse. – Você trabalha em um hotel?

— Sim senhor. No Great Britain Grand Hotel. E sou musico. Na verdade, estive na festa de ontem à noite, eu toquei...

Get Up Offa That Thing do James Brown. É, acho que todos e inclusive o lustre ouviram.

— Isso. – Ele disse um pouco sem graça coçando a nuca.

— Então, agora você e a Renesmee estão...

— Dormindo juntos? – ele disse sem nenhum constrangimento.

O QUÊ?!

Renesmee é só uma garota, ela não... Ele...

— Eu sei que é um pouco cedo... Mas depois da noite passada, foi inevitável.

Por favor garoto, diga que está brincando.

Não me de motivos para te castrar tão cedo.

— Está brincando, não é? – Disse sério.

Então ele jogou a cabeça para trás rindo.

— Claro que estou senhor!

Acho bom.

Então Renesmee apareceu.

— Oi Jacob!- ela disse sorrindo. - Edward, pensei que já tinha ido.

— É, claro, eu...Eu estou indo.

De repente fiquei um pouco desnorteado.

— Vamos. – Renesmee disse estendendo a mão para ele.

Então ele lhe entregou um capacete e ela subiu na garupa da moto preta.

— Até mais tarde Edward! – ela gritou quando a moto deu partida e sumiu de vista.

 

POV Nessie

 

Jacob pilotava a moto, ele estava me levando para conhecer melhor a cidade.

Desde a minha chegada a Londres, eu mal tive tempo em conhecer a cidade, até por que o meu objetivo central era encontrar meu pai. Depois acabei ficando na mansão, e acabei não saindo muito, a não ser para os eventos sociais em que meu pai tinha que comparecer.

Estávamos passando por uma rua onde haviam centenas de barraquinhas, Jacob estacionou a moto, e me guiou para uma delas.

— Você vai adorar essa parte de Londres. – Ele disse sorrindo e pegando minha mão.

Estávamos em frente a uma barraquinha chamada: Sweets and Fantasie. Nela haviam diversos doces coloridos, caramelizados, Cascatas de chocolate com frutas, e bolinhos felpudos.

— Quero dois espetos de morango com chocolate. – Jacob disse a uma mulher que parecia meio hippie.

Ela nos entregou os espetos, Jacob lhe deu o dinheiro e fomos andando para olhar as outras barraquinhas.

Eram muitas barraquinhas para olhar, cada uma com um tipo de comércio diferente: Roupas, acessórios, Cds, comida, eram tantas coisas, eu estava achando tudo muito mágico.

— Ei, olhe só essas pulseirinhas! – eu disse apontando a uma das barracas.

— Pode escolher a que quiser, eu pago. – Jacob disse.

— Tem certeza? – Eu disse, afinal ele já havia pago os doces.

— Claro. – Ele disse sorrindo.

Depois fomos a uma barraquinha onde vendiam fantasias, e desta vez eu puxei Jacob para dentro dela. Depois de faze-lo experimentar pelo menos umas seis fantasias diferentes, e eu quase morrer de rir quando ele apareceu com uma fantasia de pirata. – Com um papagaio de pelúcia no ombro. – Fomos a uma barraquinha de Cds.

(...)

— Obrigada Jacob. – Eu disse. Estávamos parados na grande ponte, olhando o horizonte. Vários turistas passavam por nós.

— Pelo que? – ele disse se virando para me olhar.

— Pelo passeio, pelas pulseirinhas. – eu disse chacoalhando meu pulso que estava literalmente cheio de pulseirinhas coloridas. – Sabe, eu estava realmente precisando sair. Foi bem divertido.

— Não foi nada. – Ele disse. – Mas sempre conte comigo quando quiser se divertir.

Ri ao me lembrar sobre a festa dos Tarnner. Ele só concordou comigo por que eu insisti.

— Sabe, acho que daqui para frente vou começar a me comportar.

Ele levantou uma sobrancelha.

— Se comportar como exatamente?

— Ah, bem... Sabe como uma jovem Lady.

— Sei. – Ele disse. – Então nenhum episódio como o que ocorreu na noite passada? – Ele riu.

— Não. Vou me comportar de agora em diante.

Bom, pelo menos eu vou tentar. - Pensei.

— Claro, claro. – Ele disse. – Venha, temos mais um lugar para ir.

(...)

— Tente ficar reta, e esvaziar sua mente. – Jacob me orientava, enquanto eu estava equilibrada na ponta da canoa, e ele remava.

Estávamos em um imenso lago, Jacob havia alugado a canoa. E eu estava tentando fazer o que ele chamou de “encontrar o meu centro.”

— Certo Nessie, agora gentilmente coloque seu pé para trás.

Fiz o que ele disse, e de repente senti que estava perdendo o equilíbrio.

Jacob me puxou.

— Certo, acho que você precisa ir mais gentilmente. – Ele disse rindo.

— Isso é impossível Jacob! – eu reclamei.

— Não é. – ele disse. – Pegue isso. – ele disse me entregando o remo. – Tente pensar em coisas boas, pense no equilíbrio. Pense em balanço. Observe.

Então ele ficou reto na canoa, fez uma reverencia para mim, e se equilibrou em uma perna, enquanto a outra estava dobrada em um triangulo.

— Muito bom! – eu disse dando aplausinhos animados. – Então Obi-wan, me diga, onde foi que você aprendeu isso?

Ele abaixou a cabeça, e depois olhou para mim.

— Bem, se quer saber mesmo Nessie, acredite ou não... Minha mãe já foi uma debutante.

— É mesmo? – Eu disse surpresa.

— Sim. – Ele disse suspirando, então nos sentamos na canoa. – Minha mãe escolheu se casar com alguém de classe inferior a ela – ele disse. – Então os meus avós a deserdaram. Mas por algum motivo, eles ficaram com pena de mim, “o neto meio nobre.” – Ele disse fazendo aspas com os dedos. – Então eles pagaram os melhores colégios para mim, me colocaram nos melhores e mais frequentados clubes... Até um dia eu perceber toda a hipocrisia disso, sabe? – ele disse olhando para frente do lago. Agora estávamos apenas flutuando.

— E os seus pais? – eu perguntei.

Seu rosto se iluminou.

— São pobres como ratos de igreja, mas são as pessoas mais felizes que eu conheço.

Sorri para ele.

— Agora chega de enrolação. - Ele disse se levantando, e me estendendo o braço. – Levante-se, por que agora eu quero ver a sua performance.

— Tá bom! – Eu disse revirando os olhos.

— Certo, agora lembre-se, procure encontrar o seu centro.

— Certo.

Fechei os olhos tentando me equilibrar.

Encontrar o centro... Encontrar o centro... Encontrar...

Então senti a canoa balançar um pouco, justo quando eu estava começando a levantar a perna, então senti o meu corpo pender.

— Ah não!

Então senti Jacob agarrar minha cintura, mas tarde demais, por que desta vez nós dois caímos no lago.

— AI QUE FRIO! – Eu disse rindo, então nós dois voltamos para dentro da canoa, encharcados.

Estávamos deitados e ensopados dentro da canoa, o rosto de Jacob a centímetros do meu.

— Sabe o que eu ainda não entendi? – Jacob disse apoiando um braço na cabeça enquanto me olhava.

— O que? – eu disse.

— Por que você quer tanto se enquadrar ao modo deles, quando na verdade você nasceu para ser um espirito livre?

Então ele aproximou o rosto do meu, pressionando seus lábios no meu.

 

POV Edward

 

Eu estava andando de um lado para o outro no meu escritório.

Eu havia voltado mais cedo da minha reunião, e Renesmee ainda não havia voltado.

Onde ela estava?

Onde aquele garoto havia levado ela?

Será que eles...

Não.

Não vou pensar nisso.

Eu estava arrancando os cabelos e fazendo um buraco no assoalho do escritório de tanto andar.

Então peguei o telefone.

— Alô? – O som de sua voz calma soou do outro lado.

— Sabia que a cinco horas atrás a nossa filha pulou na garupa da moto de um rapaz, e até agora não voltou? – Eu disse, sentindo um tom histérico na minha voz.

— Espera. – Bella falou, agora mudando o tom. – Você quer dizer, tipo em um encontro?

— Eu não sei. – Disse. – Na verdade eu temo em pensar sobre isso. E o garoto ainda por cima é de uma banda.

— É mesmo? – Bella pareceu divertida. – Espera, deixa eu adivinhar, ele é o baterista, ou...

— Bella isso é sério! – Eu disse a interrompendo. – Ela só tem 17 anos.

— Que eu me lembre, eu passei muito tempo na garupa da sua moto.

Senti meu coração afundar.

— Aquilo era diferente. – Eu disse por fim. – Ela nem conhece ele direito.

— É incrível o quão fácil isso vem, não é? – Bella disse.

— O que?

— A preocupação Edward. – Ela disse e eu podia imagina-la revira os olhos.

— E como a gente faz para isso passar? – Eu perguntei.

— Não faz.

Então fez-se um silencio entre nós, e tudo o que eu mais queria era continuar a ouvir sua voz.

— EDWARD! EDWARD! – Ouvi a voz de Tanya me chamar no corredor.

—  Desculpe Bella. Eu preciso ir. – Disse.

— Edward! – Tanya disse entrando em minha sala, parecia muito empolgada. –  Querido, eu estive conversando com um tradutor de beduíno, e aparentemente há alguns tambores que indicam casamento... Mas ele disse que também existem tambores que indicam apenas o ritual do acasalamento.

Levantei uma sobrancelha para ela.

— E por acaso eu estou entrando em algum universo paralelo, o que você quer dizer com isso Tanya?

— Ora, Edward, será que você não vê o quanto isso é bom? Isso pode significar que você e Bella nunca estiveram em um casamento de verdade...- Ela disse sorrindo.

Balancei a cabeça. Mesmo que ela estivesse certa, ela estava se esquecendo de um detalhe. Um detalhe muito importante: Renesmee. Ela era a minha filha, quer o casamento tenha sido oficial ou não. E se ela achava que eu iria deixa-la para trás, ela estava muito enganada.

—...Logo não há nada que possa interferir em nossos planos, não é mesmo? Edward? Edward?

Sai da sala deixando-a falar sozinha.


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Notas finais do capítulo

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