A Herdeira escrita por Nany Nogueira


Capítulo 20
Fogo e paixão


Notas iniciais do capítulo

Capítulo proibido para menores de 18 anos!



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Anita despertou numa cama simples, de palha, ao lado da filha adormecida. Os primeiros raios de sol entravam no chalé. Sentou-se e procurou a bruxa, mas não a viu em nenhum canto da pequena e modesta morada.

Rapidamente, enrolou a filha na manta que já estava sobre a pequena e saiu do local. Viu ao longe a bruxa como a conversar com o sol que nascia. Apressou os passos em direção ao Castelo.

No Castelo, Heitor não conseguia se manter parado, estava ansioso, agitado, sem saber o que fazer. Príncipe Felipe, que havia chegado naquela manhã, falou:

— Acalme-se Heitor, a guarda real já está fazendo buscas em toda a região.

— O senhor realmente consegue ficar calmo? – indagou Heitor.

— Não consigo, mas me contenho, aprendi isso depois de viver muitas situações que me levaram ao limite dos nervos ao longo da vida.

Doralice surgiu na sala com roupa de montaria, anunciando:

— Vou atrás da minha filha.

— Vai acabar se perdendo como ela! – ralhou Felipe – Você não conhece a região.

— Eu sempre tive um bom senso de direção, em qualquer lugar. Não vou ficar de braços cruzados sem saber nada da minha filha.

Heitor suspirou fundo, dizendo:

— Eu pedi tanto que ela não fosse se embrenhar sozinha no bosque! Por que é tão teimosa?

Felipe respondeu:

— Igualzinha a mãe!

Nesse momento, as portas foram abertas pelos guardas de prontidão e todos se surpreenderam ao ver Anita entrar com um “pacotinho” nos braços.

Heitor correu para elas, tomou a bebê nos braços, encheu os olhos de lágrimas e perguntou à esposa:

— É a nossa filha?

— Sim, meu amor! Eu a encontrei! Eu disse que a encontraria!

Doralice e Felipe, também com os olhos rasos d’água, aproximaram-se. Ela falou:

— É a minha neta mesmo, eu jamais esqueci o rostinho dela.

Felipe disse:

— Ela é linda! Lembra Anita quando bebê.

— Eu também achei – concordou Doralice.

Heitor apertava a filha nos braços e beijava-lhe a cabeça, fazendo a menina se assustar e chorar. Dora pegou a pequena dos braços dele:

— Calma, pequenina, a vovó está aqui – ninando-a carinhosamente, fazendo-a se acalmar – Acho que ela também se lembra do meu rosto.

— É a minha vez de pegar – falou Felipe, enquanto Dora colocava a neta nos braços dele – Há mais de uma década não pego um bebê de meu sangue nos braços. Menina linda do vovô!

Vitória olhava atenta para todos a sua volta, quietinha, sentindo todo o amor que a família a emanava.

Os avós ficaram com a pequena, enquanto os pais foram tomar café da manhã. No restante do dia, Anita não quis se apartar da filha por um minuto sequer.

No quarto, com o marido, resolveu tentar amamentar a filha. Pediu para Heitor abrir o zíper do seu vestido nas costas. Ele viu a curva do pescoço da esposa, a pele alva de suas costas, não se conteve e beijou-lhe a nuca, causando-lhe arrepios.

— Heitor, não é hora para isso – disse ela.

— Desculpe, faz tempo que não fazemos... você sabe.

— Eu sei, mas nem tinha vontade de nada com a nossa filha desaparecida.

— Eu entendo, por isso nunca nem pedi.

Anita abaixou o vestido, o sutiã e expôs o seio para amamentar a pequena. Heitor sentiu a excitação crescer e resolveu sair do quarto.

Para a surpresa de Anita, ainda tinha leite e a bebê sugou com vontade, fazendo a mãe feliz.

Vitória dormia sobre a enorme cama de casal, quando Doralice entrou:

— Filha, descanse um pouco, passou o dia todo com a menina. Pode deixar que eu cuido dela essa noite.

— Um dia inteiro não é suficiente para matar a saudade de uma mãe que passou meses longe da sua bebê.

— Eu entendo perfeitamente, também sou mãe. Mas, você não confia em mim para cuidar um pouco dela? Amanhã juro que te devolvo, não vou roubar ela pra mim, embora tenha vontade – rindo.

— Não é isso...

— Então ótimo! Vitória vai dormir com a vovó e o vovô hoje – pegando a neta com cuidado para não acordá-la.

Doralice deu um beijo na testa da filha, desejando boa noite e saiu levando a bebê.

Pouco depois, Heitor entrou:

— Não quis jantar, Anita? A comida estava deliciosa!

— Não tive fome, só vontade de ficar olhando para a nossa filha.

— Precisa se alimentar para ter leite para ela.

— Até eu me surpreendi de ainda ter leite!

— O amor faz coisas. E como eu te amo, Anita! – afastando uma mexa de cabelo do rosto dela – Seus cabelos são lindos, macios, cheirosos – levando uma mexa ao nariz.

Afastou o cabelo dela e foi até o pescoço, fungando e depois beijando-a, causando arrepios nela. Ele mordiscou a orelha dela e perguntou:

— Você quer que eu continue? Tem tanta vontade quanto eu?

Anita o fitou nos olhos, não respondeu, mas, tomou os lábios dele.

Os dois se beijaram com desejo, Heitor introduziu a língua e Anita abriu mais a boca, incentivando-o com a própria língua. Pararam ofegantes.

Heitor abriu a camisa, puxou as mãos de Anita e incentivou que ela o tocasse. Anita sentiu o tórax quente dele, desceu até a barriga, sentindo os músculos bem definidos, passou para os braços, lembrou que ele fora trabalhador braçal e como lhe fizera bem.

Ele falou, enquanto tirava totalmente a camisa:

— Não é justo só você se divertir!

Ele virou Anita de costas, beijou-lhe a nuca e abriu o zíper do vestido longo, beijando cada pedaço da pele das costas dela que se mostrava, fazendo-a soltar abafados gemidos curtos.

Virou-a de frente a puxou o vestido dela até os pés, retirando-o por completo. Fitou-a nas roupas íntimas:

— Suas curvas são perfeitas e se encaixam em mim. Como eu te amo, minha Anita! – abaixando a alça do sutiã dela e beijando o ombro dela, dando leves mordidas. Repetiu o gesto com o outro ombro e então retirou logo o sutiã dela – Que vontade eu tive de tocar-lhe assim hoje mais cedo – fechando uma das mãos no seio dela e apertando.

Ela falou:

— Devagar, Heitor! Lembre-se que está cheio de leite da nossa filha.

Ele passou delicadamente os lábios nos seios dela, primeiro em um, depois em outro, fazendo-a se arrepiar.

— Não se preocupe, eu não vou disputar o leite com a nossa filha – dando um riso safado – De você, eu quero outra coisa – abaixando-se e abaixando a calcinha dela até o chão – dando beijos na intimidade dela e passando a língua.

Pegou-a no colo e a deitou na cama. Afastou-se um pouco e tirou a própria calça, ficando apenas de cueca. Anita pode perceber que a ereção dele já se apresentava.

Abriu delicadamente as pernas dela, que falou, tímida:

— Meu amor... ainda não estou pronta... – corando.

— Você fica linda assim envergonhada.

— Deve me achar uma boba.

— Não! Eu te acho incrível.

— Você certamente já transou com mulheres mais experientes e desinibidas.

— E o que importa? Eu não amava nenhuma delas. Amor eu só sinto por você. Nunca amei e desejei tanto uma mulher como você.

Ela sorriu. Ele começou a beijar a parte interna das coxas dela. Chegou à intimidade dela e beijou. Anita sentiu o seu coração acelerar, pensou no que ele iria fazer.

Heitor passou a língua na vulva dela e começou a sugar, depois introduziu um dedo na entrada dela, fazendo movimentos de entra e saí. Anita sentiu-se molhada rapidamente. Contorcia-se de prazer. Pegou um travesseiro para abafar os gemidos, tinha vontade de gritar.

— Segura, meu amor! Você não vai gozar no meu dedo, quero que goze quando eu estiver dentro de você.

Ele tirou a cueca, abriu ainda mais as pernas de Anita e entrou de uma vez. Ela soltou um grito incontido.

— Esse grito é de dor ou de prazer?

— Uma mistura das duas coisas.

— Mas, é bom ou ruim?

— Bom, muito bom! Vai logo! – pediu ela, praticamente implorando.

Ele começou as estocadas com vigor, diminuía o ritmo, aumentava, afastava e penetrava mais fundo, cada vez mais fundo. Ela se contorcia em baixo dele, gemia, vermelha, suando, apertando as costas dele, arranhando, prendendo as pernas nas costas dele, logo acima do bumbum. Ela atingiu o ápice e ele sentiu os músculos internos dela pulsarem. Ela soltou um gemido longo, jogou o pescoço para trás e soltou as pernas, sentindo o corpo todo relaxar. Ele se permitiu gozar também, dentro dela. Ver o prazer dela intensificou o dele próprio. Caiu cansado sobre ela, sentindo o membro antes rígido relaxar e o tirou de dentro dela. Deitou-se ofegante, viu que ela também ofegava e apertava as pernas fechadas, ainda sentindo ondas de prazer na região. Sorriu satisfeito.

Com uma das mãos, foi até a intimidade molhada dela e a tocou, ainda pulsante, começando a massageá-la.

— Não, Heitor! Vou morrer de tanto prazer! – disse ela, segurando a mão dele.

— Então quer brincar com o meu? – pegando o próprio membro nas mãos.

— Que fogo é esse, meu amor? – perguntou ela rindo.

— Muito tempo longe de você, do teu corpo, do teu cheiro, do teu calor. Eu sonhava com aquela única noite de amor que tivemos e que concebemos a nossa filha, acordava numa situação constrangedora – contou ele rindo – Agora que te tenho aqui, por completo para mim, quero aproveitar até o dia raiar – a mão dele já havia descido novamente para a intimidade dela, mas ela não recusou dessa vez, deixou que ele a massageasse, abrindo as pernas e dando-lhe mais acesso.

Heitor tomou uma das mãos dela e a levou ao seu membro:

— Faz um carinho aqui.

Anita corou e puxo a mão:

— Mulheres descentes fazem isso?

— Eu sou o seu homem e você é a minha mulher. O que fazemos entre quatro paredes, a nós pertence. Não existe certo ou errado. Podemos satisfazer todos os nossos desejos, dar-nos todo o prazer que quisermos.

Anita gemeu enquanto Heitor intensificava a massagem na região íntima dela.

— É bom, não é?

— Siimmm.

— Faz em mim então?

Anita pegou o membro dele e começou a massagear na ponta. Ele pegou a mão dela e mostrou como ela deveria fazer o movimento de sobe e desce na massagem. Ela assim o fez.

Passaram um tempo ali estimulando um ao outro, tocando-se, gemendo.

Heitor sentiu-se rijo novamente e deitou-se sobre Anita, beijando-a na boca com volúpia, acomodou-se entre as pernas dela e a penetrou mais uma vez.

Anita sentia como se pudesse morrer de tanto prazer. Estava experimentando sensações novas com os toques, beijos molhados e movimentos habilidosos de Heitor.

Ele se virou e deixou-a por cima. Ela olhou para ele sem entender.

— Coloca dentro de você...

— Eu não sei conduzir...

— Eu te ajudo, confia em mim.

Anita reintroduziu o membro dele dentro dela, sentando-se sobre ele.

Ele a segurou pela cintura e a estimulou a subir e descer sobre o seu membro.

Anita sentia ainda mais prazer ao se movimentar sobre ele, podia controlar a situação e estimular o próprio prazer, gemia sem medo de ser ouvida fora do quarto, sem vergonha de Heitor, completamente entregue ao momento de êxtase. Ele também gemia ao vê-la nua sobre ele, no comando. Os belos seios, mais fartos, balançando a cada sobe e desce, os cabelos bagunçados, a face corada, o suor escorrendo, os gemidos que saiam da boca bem feita dela. As mãos dele que apertavam a cintura fina dela, estimulando-a.

Ele não aguentou mais e se liberou dentro dela. Ela também já havia chegado ao limite do prazer e deixou-se cair sobre ele, que a recebeu num abraço. Beijaram-se na boca mais uma vez, sentindo o gosto dos lábios um do outro, sem pressa. Heitor sentia os mamilos dela tocar-lhe o peito e o calor de todo o corpo dela sobre o seu.

Ela saiu de cima dele e deitou-se ao lado, dizendo:

— Como pode a segunda vez ser tão melhor que a primeira?

— E te prometo que as próximas serão ainda melhores, meu amor.

— Será isso possível?

— Acredite em mim.

— Olha que eu vou cobrar.

— Tudo o que eu mais quero é que você me cobre, muitas e muitas vezes, minha Anita, minha rainha, minha mulher! – puxando-a para que colocasse a cabeça sobre o peito dele e apertando com volúpia as nádegas dela, dando um tapinha leve.

Ela sorriu e o beijou nos lábios, acariciando o peito dele com uma das mãos, depois deitou a cabeça no peito dele novamente e logo adormeceu.

Heitor também se sentia cansado, sonolento, mas quis apreciar ela dormindo feliz, plenamente satisfeita, relaxada. Pensou no tanto que a amava, de corpo e alma. Puxou o lençol para cobrir o corpo nu dos dois e logo adormeceu também.


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