Fate/Zero Lógica escrita por UnderdogEmiya


Capítulo 3
Chamado à Batalha Parte 2-Originais




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Fuyuki, Mansão Matou

Véspera do Início da Guerra

O porão da mansão Matou pode ser descrito como várias coisas. A maioria delas não muito elogiosas.

As paredes de pedra estavam sujas e cuidadas desleixadamente, representando pelo tom verde anormal delas. Além disso, se verificado com atenção, é possível notar várias brechas nelas. Dentro destas residiam vários insetos, de todos os tamanhos e formas, cada um mais tenebroso do que o outro. Mas, considerando que os Matou eram um clã mágico semimorto que se especializa em usar vermes para suas magias, um porão sanitário é a última das preocupações de seu chefe, Zouken.

Normalmente, as únicas pessoas que frequentavam aquele lugar eram magus aprendizes sendo introduzidos aos caminhos da mágica do clã, o que incluía deixar os já mencionados insetos adentrarem o corpo do indivíduo para concede-lo o conhecimento mágico. Nesse caso, a “aluna” se apresenta na forma da garota adotada dos Tohsaka, Sakura.

Entretanto, em uma sala adjacente aonde a criança estava sendo ensinada, duas figuras estavam ao redor de um círculo mágico.

Um deles era o decrépito líder do clã Zouken Matou, cujo rosto parecia que estava ressecado. O outro era Kariya Matou, que, por causa de um treinamento extensivo e acelerado, parecia muito mais velho do que ele realmente era.

Tendo rejeitado no passado os caminhos que o clã ofereceu, Kariya foi forçado a participar da Guerra do Santo Graal, a fim de impedir que Sakura, filha de um amor passado dele, Aoi, sofresse por causa do treinamento que o ganancioso idoso a fez passar para se tornar um magus.

Assim, por longos meses ele sofreu para aprender as odiadas técnicas e se tornar apto a virar um mestre. Provavelmente a expectativa de vida dele diminuiu, então era improvável que ele viesse a aproveitar os frutos de seu sucesso –isso se ele conseguisse alcançar o tão famoso realizador de desejos. Mas ele não se importava. Ele só queria reunir a pequena criança à sua irmã, Rin, e impedi-la de seguir um caminho que seria potencialmente torturante. E talvez dar uma surra no pai dela por ter tido uma ideia tão horrível. Ele ainda estava indeciso quanto a essa última.

O catalisador oferecido por Zouken deveria, em teoria, ser o bastante para poder invocar um servo poderoso por si próprio –Lancelot, o Cavaleiro do Lago, um dos Cavaleiros da Távola Redonda. Além disso, ele também diria um trecho adicional no encantamento –onde o idoso o arranjou, Kariya não fazia ideia –que garantia que a classe invocada seria Berserker. Assim, todos os preparativos feitos, o adoentado magus começou o ritual:

—Prata e ferro para a origem. Gema e o arquiduque dos contratos para a origem. Meu ancestral é o grande mestre Schweinorg.

O vento pousado se torna uma parede. Os portões em quatro direções se fecham, vindo da multidão, a estrada bifurcada que leva ao reino circular.

Feche (Enche). Fecha (Enche). Feche (Enche). Feche (Enche). Feche (Enche).

Repita todas as cinco vezes.

Simplesmente, despedace uma vez cheio.

—______, eu anuncio

Sua presença está sobre mim, seu destino é minha espada

De acordo com o recurso do Santo Graal, se você acata esse pedido, responda

Aqui está meu juramento. Sou aquele que se torna todo o bom no mundo dos mortos, sou aquele que expulsa todo mal no mundo dos mortos.

Você, sete céus vestido em três palavras de poder chegue do anel de dissuasão, ó protetor do equilíbrio ______!

Ainda, assim tu serves com teus olhos cobertos nublados pelo caos.

Você, acorrentado na gaiola da insanidade. Eu sou aquele que tem elas sobre controle.

Ao finalizar o último verso, uma luz forte brilhou e, após desaparecer, surgiu o servo destinado a Kariya. Porém, o coração dele parou um pouco ao perceber que, nem de longe, ele era Lancelot.

Ele aparentava ser um adolescente japonês comum, com cabelos curtos preto e um físico relativamente comum. Honestamente, a maioria das pessoas passaria por ele na rua sem nota-lo se não fosse pelas vestimentas dele. Se ele pudesse descrever em uma palavra aquelas roupas, ele escolheria seria monocromático. Ele usava preto das cabeças aos pés; jaqueta, camisa, botas, cinto, luvas; tudo era de um preto complementado com ocasionais linhas brancas e partes metálicas –presumivelmente algum tipo de armadura. Nas costas, ele levava uma espada negra como piche, com algo similar a uma cruz em sua empunhadura.

Por fim o servo insano falou:

—Eu sou o servo Berserker. Você é meu mestre?

Antes que Kariya pudesse responder, Zouken soltou uma longa risada debochada.

—Hahaha! Você é mesmo um inútil, Kariya! Eu te dei a oportunidade de invocar um servo poderoso, e o que você consegue? Um rapaz, um desconhecido, provavelmente um fracote! Como você espera salvar Sakura com esse frangote?

O novo mestre ignorou o ancião, e respondeu ao espírito:

—Eu sou seu mestre.

—Então, nosso contrato está feito –finalizou Berserker. Ele se aproximou de seu novo mestre, e perguntou em voz baixa –Cá entre nós ... quem é esse cara?

—Meu ancestral.

O servo de preto olhou para o velho, voltou a olhar para seu mestre, olhou novamente para Zouken, e por fim falou em um tom sarcástico:

—Ele com certeza não é uma pessoa ruim, né?

Por fim, Zouken parou de rir e falou:

—Apesar de tudo, você conseguiu invocar um servo, o que já era mais do que o esperado. Então talvez você possa me surpreender de novo. Por ora, saia já desse terreno. Sinto que a Guerra já está para começar e não desejo ter meu território invadido por outros magus.

Kariya tentou caminhar até a porta, mas, subitamente, ele sentiu suas pernas ficarem fracas, e teria caído no chão se Berserker não tivesse aparado sua queda.

—Opa! Você está bem, mestre?

—Estou. Só me sinto exausto por causa da energia gasta para o ritual.

Na verdade, ele sentia como se tudo nele estivesse queimando, sem dúvida culpa dos vermes produzindo magia dentro dele. Provavelmente ele conseguiria após algumas horas se mover, mas, agora que ele têm que ancorar um Espírito Heroico, ele ficaria com dor constante.

—Precisa que eu o levante?

—Se você consegue....

Como se fosse um saco de papel, Berserker levantou Kariya e apoiou um braço sobre o pescoço dele. Enquanto caminhavam em direção ao andar térreo, o mestre só tinha um pensamento na sua mente.

“Quem é esse herói?”

Fuyuki, Hotel Hyatt

Véspera da Quarta Guerra

—Mas que piada é essa?!

Quem fez essa pergunta indignada foi Kayneth El-Melloi Archibald, também conhecido como Lorde El-Melloi. Como se não bastasse os outros problemas que estavam ocorrendo ao seu redor....

Primeiro, havia sua esposa, Sola-Ui. Embora ele realmente fosse louco por ela, as vezes ela podia o deixar louco. Nesse caso, ela estava insatisfeita com a posição dela como bateria mágica, parte porque ela queria ter uma participação ativa na guerra, e parte, provavelmente, só para desafia-lo. Ele não tinha dúvida de que ela não seria tão insistente se eles fossem apenas parceiros de guerra.

Depois, havia o catalisador escolhido. Idealmente ele teria utilizado o pedaço de capa de Alexandre o Grande que ele tinha achado, mas, por algum motivo, ele não chegou a recebe-la. Ele tinha suspeitas de que ela foi roubada, mas não podia comprovar nada. Por causa disso ele foi obrigado a alterar os planos dele para se adequar à sua segunda escolha, Diarmuid ua Durbne ou Diarmuid do Ponto Amoroso, que deveria ser invocado graças aos fragmentos das espadas Moralltach e Beagalltach. O que o levava ao problema mais recente. A pessoa na frente dele definitivamente não é Diarmuid.

No geral, ele lembrava em muito um monge tibetano; careca, magro e pálido. Ele possuía no meio da cabeça uma grande seta azul, e era possível notar duas pontas de flecha nas costas de sua mão. Cobrindo o resto do corpo havia algum tipo de veste laranja e amarela que deixava exposto a área do ombro esquerdo, com calças largas marrom e algum tipo de sapato pontudo. Nas mãos, ele levava um cajado de madeira, que a princípio não parecia muito especial.

—Eu sou o servo Lancer. Você é meu mestre? –perguntou em um tom educado o servo.

Kayneth saiu do seu estupo inicial, e decidiu analisar melhor aquela anomalia. Só pelo físico não parecia que ele era um lutador capaz, mas, observando a postura dele, ele viu alguém experiente, que já passou por várias batalhas, por bem ou por mal. Além disso, ele emanava uma aura que o dava segurança, dando uma sensação de que ele faria tudo em seu poder para ajudar alguém em apuros.

“Quem sabe”, pensou o magus, “talvez eu possa ter saído ganhando com essa troca.”

—Eu sou o seu mestre, Lorde Kayneth El-Melloi Archibald, e serei seu mestre durante esta Guerra do Santo Graal. A mulher ao meu lado é minha noiva Sola-Ui Nuade--Re Sophia-Ri. Ela agirá como uma fonte mágica secundária.

—É um prazer conhece-los. Espero que possamos nos dar bem.

Kayneth olhou pensativamente para seu servo. Por fim, ele falou:

—Por ora, eu não preciso que você faça nada. Pode se retirar se assim desejar.

Lancer desvaneceu em sua forma espiritual, partículas azuis se dispersando no ar.

—Não era para isso acontecer. –comentou Sola-Ui

—De fato, –replicou o homem –mas ele sem dúvida é poderoso. Tenho a sensação de que ele tem um grande potencial para nos levar a vitória. Além disso, se minhas previsões estão corretas, eu poderei me vingar do insolente que ousou me roubar o meu catalisador original.

—Como você tem tanta certeza de que ela foi roubada?

—É a capa de um dos maiores conquistadores que o mundo já viu, para o que mais serviria? Além disso, tenho ainda um suspeito que, por menor que sejam as chances dela ter ido parar em suas mãos, tem todos os motivos para se opor a mim.

—E quem seria essa figura?

—Um estudante imprestável meu, um extremista, um tolo, um rapaz de uma família pobre, o garoto conhecido como...

Waver Velvet espirrou. “Ótimo. Como se não bastasse ter um servo hiperativo, estou pegando um resfriado” pensou o jovem mago.

Uma pessoa observando ele acharia suspeito (e talvez um pouco estranho) que alguém estivesse observando uma biblioteca. Escondido num arbusto. No meio da noite. “É,”, pensou o jovem, “nem um pouco suspeito”.

Ele culpava Rider por ele estar naquele predicamento. Após terminar o ritual de invocação a primeira coisa que o espírito desejou fazer foi achar uma biblioteca, por razões que ele ainda tentava entender. Ele sabia que o Santo Graal imbuia na mente dos Espíritos Heroicos as informações necessárias para se adaptar a época de invocação. Sendo assim, qual seria a necessidade de ir numa biblioteca?

O mestre estava matutando sobre os motivos do espírito quando ele ouviu um barulho de algo se quebrando. Ele voltou rapidamente a cabeça para a fonte do som, e viu o Servo da Montaria com as costas para trás de um grande buraco.

Waver realmente não conseguia processar direito a imagem daquele homem em sua cabeça, não após tanto tempo ouvindo historias sobre o tamanho pequeno de Alexandre O Grande. Ele tinha certeza de que seu servo era maior do que alguns wrestlers da luta livre. Combinado com sua barba e cabelo ruivos e seu físico de fisiculturista e ele seria uma figura ameaçadora se não fosse pelo sorriso largo dele, quase que o de uma criança. Nas mãos dele ele levava alguns...livros?

—Vamos, infante! –a voz grossa do Rei dos Conquistadores bradou alegremente, retirando o mestre das suas meditações

Ambos caminharam juntos para longe do esconderijo de Waver e da biblioteca até chegarem na margem de um rio. Rider se sentou no chão, e imediatamente abriu um dos livros, um atlas. O outro que ele pegou era do filósofo grego Aristóteles, que, até onde Waver sabia, foi professor do seu servo.

—Ahhh...como o mundo cresceu desde meu tempo –falou Rider, olhando para uma imagem que mostrava a extensão da Terra –Ei rapaz, poderia me dizer onde ficava minha Macedônia?

Waver suspirou um pouco, mas respondeu para o homenzarrão as perguntas que ele tinha sobre a “nova” geografia mundial. Por fim, Rider falou alegremente:

—Obrigado infante. Realmente tenho muito mais a conquistar do que antes.

—E-e-espera o que você quer dizer com isso?

—Simples, garoto –ele se levantou e com todo orgulho e carisma na sua voz ele bradou em voz alta –Meu desejo para o Graal é a reencarnação, para que eu mais uma vez possa conquistar o mundo!

O jovem Velvet ficou estupefato por um instante. “Que desejo bizarro!”, pensou ele. Ele perguntou:

—Mas Rider...se você quer conquistar o mundo não seria mais fácil pedir ao Graal para ter o mundo sob seu controle? Na verdade, esqueça isso; por que você está sequer interessado em uma coisas dessas, considerando que nós ainda nem estamos perto de conquista-lo?!

—Ah meu caro –replicou o conquistador –qual é a graça de obter algo sem dificuldade? Como se espera crescer, progredir, aprender, se você pula passos? No fim, prefiro um castelo conquistado pelo meu próprio esforço do que o reino dado de mão beijada. Além disso são os sonhos, desejos que nos movem, nos impulsionam a buscar nossos objetivos. Afinal, suspeito que você tenha se aventurado nessa empreitada para perseguir seus próprios objetivos. Quais são eles, aliás?

O quase-adulto se empertigou um pouco e declarou:

—Eu procuro ser respeitado pelos outros magus. Eles riem de mim então...

Waver não chegou a terminar. Ele foi interrompido pela risada alta de Rider. O jovem ficou furioso. Como ousava aquele bruto rir de seu desejo! Ele estava prestes a silencia-lo com um selo de comando quando o espírito falou:

—Ah, infante, você realmente me surpreendeu! Achei que você pediria alguns músculos ou um pouco mais de barba! Mestre, você não ouviu o que eu disse? Qual é a graça de obter algo sem dificuldade? Porque deseja algo que eventualmente você ganhará por simplesmente estar aqui, mesmo sendo visto como inferior pelos outros, supondo que você sobreviva à guerra é claro. Pelo menos eu –Rider começou a sorrir ainda mais –respeito seu desejo de conquista.

Aquele discurso surpreendeu o adolescente impulsivo. Tanto que os selos em sua mão pararam de brilhar.

—Você...realmente pensa que sou capaz?

—Isso é com você. Só falei que respeito sua ambição. O quão habilidoso você é depende apenas de si.

O rosto surpreso do magus voltou para a sua expressão normal, mas interiormente ele estava pensando sobre qual era a do seu servo. “Ele tem uma aparência sincera, mas nunca se sabe. Pode ser que esteja planejando em virar as costas pra mim quando estiver com a guarda baixa. Mas, por outro lado,”, e lentamente um pequeno sorriso surgiu no rosto dele, “esse foi o mais perto de um elogio que tive em tempos recentes.”

Atrás deles, um som de sirene começou a tocar, e Waver se lembrou do pequeno assalto de seu servo à biblioteca.

—Merda! Nós temos que sair daqui Rider ou vamos ser pegos pela polícia!

—Ahahah! Não se preocupe jovem! Ninguém conseguirá nos pegar na minha montaria (apesar de toda sua estranheza) –Rider sacou sua espada, e bradou –Roda Górdia!—e desceu sua espada contra o ar, abrindo uma fissura nele. Dela surgiu uma grande carruagem puxada por uma parelha de bois. Acompanhado dela vieram vários relâmpagos estalando juntos.

—Mas o que é isso?

—São os touros que reclamei de um rei após cortar o nó górdio. Aparentemente eles se cristalizaram como uma parte famosa de minha lenda. Mas chega de papo jovem mestre; me guie até onde você está residindo!

Os dois subiram na carroça. Quase que imediatamente o Rei dos Conquistadores tocou a parelha de bois que correu em direção ao rio. Quando pareceu que eles iriam cair no rio, o veículo se levantou do chão e começou a voar em direção ao céu, iluminado pelo luar, sem saber que estavam sendo observados por outros olhos.

Fuyuki, Centro

Véspera da Guerra

Ryuunosuke Uryuu estava radiante. Que noite interessante estava se provando ser aquela!

Ela começou como todas as outras para ele; ele decidiu perseguir mais uma dentre várias famílias para matar. É, só mais uma noite para o serial killer mais procurado de Fuyuki. Tudo pela emoção, pelo sangue, pela arte. E, nesse caso, para invocar um demônio se as páginas do livro que ele achou no porão dos seus pais estiverem corretas. Por isso mesmo ele deixou uma pequena oferenda na forma de uma das crianças da casa. Com tudo preparado, ele realizou os procedimentos indicados no livro e trouxe para o mundo o “demônio”.

O homem que apareceu dentro do pentagrama sangrento era um homem de rosto severo, que aparentava ter descendência alemã pela pele pálida e pelo cabelo e barba loiros. Ele usava como vestimenta um robe branco que chegava até os tornozelos. No geral, ele parecia algum tipo de padre.

—Eu sou o servo Caster. Você é meu mestre?

O assassino olhou para a figura com um olhar de fascinação, e falou:

—Eu não diria que sou seu mestre senhor demônio. Sou apenas aquele que teve vontade o bastante para invoca-lo. Falando nisso, tenho uma oferenda para você –e mostrou a criança imobilizada e aterrorizada –Se quiser você pode devora-la.

O homem se aproximou lentamente do recém órfão. Quando ele chegou perto o bastante, ele tocou na cabeça dele. A princípio não aconteceu nada, até que a criança tombou ao chão, os olhos ainda abertos, mas sem a fagulha da vida.

—Hunf. Muito jovem essa criança. Pouca energia... –murmurou o servo, sem notar a figura tremendo de excitação atrás de si.

—Isso...foi...INCRÍVEL! Como você fez isso, num momento ela estava respirando, e no outro ela tombou como madeira! É claro que não teve sangue para eu fazer arte, mas...

Caster olhou torto para o seu “mestre”. Aparentemente ele era um ser curiosamente perturbado e um “artista”. Ele percebeu rapidamente que provavelmente ele teria espaço para trabalhar sozinho. O Servo da Magia não pôde evitar dar um sorriso maléfico. “Ótimo. Terei todo o espaço que preciso para alcançar a vitória. E nada irá me parar. Tudo que preciso fazer é guiar esta ovelha a fazer o que preciso para me tornar um Deus.”

—Você se interessa em matança jovem? Me deixe mostrar uma maneira mais...sangrenta, como você definiria.

Caster estalou os dedos. Do nada surgiu uma figura vestida de preto, bem gorda, olhos totalmente brancos, careca e de pele bronzeada. Ele estava com a língua de fora, mostrando uma tatuagem vermelha com três triângulos formando uma pirâmide cercados por algo parecido com um dragão.

—Gula, venha cá! –chamou Caster.

—Olá, pai meu. O que você deseja?

—Eu tenho algo para você comer –e mostrou o cadáver da criança. Gula urrou de alegria.

—Obrigado paizinho! Eu adorei seu presente!

E abrindo a bocarra, ele mergulhou em direção a criança sem alma.


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