Onimusha: The Journey by the Five Warriors escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 4
Um Pedido de Desculpas Verdadeiro


Notas iniciais do capítulo

Boa noite turma! Estamos de volta com mais um capitulo de Onimusha! Será que as irmãs se acertaram? Leia e descubra! Desde já uma boa noite e leitura para para todos!



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Nos jardins de Arendelle...

— Peraí amor... o que você disse?

— Eu disse que não quero vê-la Kris! – Exclama a princesa com ainda mais força e cruzando os braços. – E nem adianta tentar me convencer do contrário! – E vira o rosto inflando as bochechas.

Ao ver aquilo o mestre do gelo ficou pasmo.

— Mais anjo ela é...

— Não quero ouvir, já disse! – Responde a princesa emburrada, fazendo o jovem cobrir o rosto e menear a cabeça, às vezes esquecia o quanto sua amada podia ser turrona.

— Meu amor... eu sei que você tá zangada com sua irmã, mas...

— Tô fula da vida!!!

— Nota-se! – Completa o rapaz. – Mais você não pode ficar brigada com ela pra sempre?

— Posso e vou! – Reitera a jovem.

— Ela te ama...

O som daquelas palavras entoadas pelo mestre do gelo fizeram os olhos da princesa ruiva tremerem, assim como sua voz.

— Se ela me amasse mesmo... não teria duvidado de mim.

Lágrimas escorrem pelo rosto da princesa que descruza os braços abraçando os joelhos.

— Poxa... eu sei que às vezes eu sou uma maluca e uma desengonçada...

— “Às vezes?” – Ironiza o jovem.

— Tá bom na maioria das vezes! – Se corrige a princesa. – Mais eu tenho noção das coisas caramba! Eu nunca pensaria em levar meu namorado as escondidas pro meu quarto para fazer... para fazer... para fazer... – Ela repete as palavras, pois seu cérebro travou na mínima possibilidade de ela e Kristoff estarem fazendo... – EU NEM CONSIGO COMPLETAR ESSE PENSAMENTO!!! – Berra cobrindo novamente o rosto que ficou ainda mais rubro, assim como o rapaz que coça a cabeça sem jeito.

— Pois é... mais acho que qualquer pessoa sã, pensaria besteiras aos nos ver sozinhos no quarto, né?

— É... – Murmura a princesa. – Mais mesmo assim...

— Anna...

Ela ergue a cabeça fitando o jardim, seus olhos já vermelhos de tanto chorar.

— Achei que nosso grau de confiança e amizade haviam voltado a ser o que eram antes de nos separarmos... mais tô vendo que depois de tantos anos afastadas uma da outra, nossa confiança ainda não está tão solida quanto eu pensei.

— Ah?

A princesa recosta-se no chafariz.

— Quando crianças não havia segredos entre nós. – Conta a princesa. – Ajudávamos uma a outra, contávamos segredos, fazíamos pegadinhas... era tudo perfeito!

Outra lágrima escorre pela face da princesa ao se recordar de alguns do bons momentos que viveu com sua amada irmã.

— Tudo estava perfeito...até...

— Você sofrer o acidente e perder a memória. – Completa o mestre do gelo que viu sua amada fechar os olhos com força derramando mais lágrimas. – Ah, anjo... – O jovem puxa sua amada para si lhe abraçando com bastante força, transmitido todo carinho e amor que pudesse para seu anjo quebrado. – Não fica assim, sabe que detesto te ver desse jeito.

— Desculpa... – Murmura Anna entre soluços, fazendo o jovem afagar sua cabeça.

— Não tem com o que se desculpar sua boba, faço de bom grado. – Sorri fazendo sua amada erguer a cabeça e esboçar um cálido sorriso.

— Obrigado por existir na minha vida. – Declara Anna fazendo o coração de seu namorado bater mais forte.

— Eu que agradeço... você não faz ideia de como você fez bem a minha vida.

— Fiz? – Questiona a princesa confusa.

— Claro! Se não fosse por você eu ainda estaria vagando por aí e meu coração continuaria duro como o gelo com qual trabalho.

Aquela declaração fez Anna olhar fixa para seu amado, realmente quando se conheceram o achou meio frio e insensível, mas logo depois viu sua personalidade gentil, doce e principalmente corajosa por baixo daquela montanha de músculos lindos.

“As pessoas jugam muito pela aparência, por isso às vezes não conseguem ver a boa pessoa que pode haver por trás de alguém tímido, solitário e durão.”

E se resigna por um dia ter sido uma dessas pessoas.

“E por causa disso quase coloquei todo o meu reino em risco...”

Ela meneia a cabeça dissipando esses pensamentos tristes e ruins.

— Por que você acha que ainda seria uma pessoa “fria”, se não tivesse me conhecido? – Pergunta a princesa para seu amado que por sua vez responde após um longo suspiro.

— Porque... eu não confiava em humanos.

— Ah? – Aquilo pegou Anna de surpresa.

— Imaginei que você ia ficar surpresa ao ouvir isso.

— E muito! – Exclama a princesa surpresa. – O que te levou a não confiar em humanos?

— A vida. – Responde Kristoff que se recosta no chafariz. – Anna... você deve imaginar que eu sempre vivi com os trolls e o Sven, né?

— Hu-uh.

— Mais nem sempre foi assim anjo. – Responde o mestre do gelo que agora tinha toda atenção de sua amada. – Bem antes de eu encontrar os Sven e os trolls... eu passei alguns anos da minha infância sozinho.

— So-Sozinho? – Murmura a princesa não crendo no que ouviu.

— É Anna... sozinho. É o que acontece quando você é abandonado...

— Abandonado!!! – O espanto e surpresa tomaram conta da princesa que se levantou num susto. – Você nunca me contou isso!

— É porque é algo que eu não gosto muito de lembrar. – Responde Kris. – É um passado que eu prefiro esquecer.

— Então... porque você tá me contando agora? – Questiona a princesa ajoelhando-se ao lado do amado.

O rapaz por sua vez passa a mão sobre o rosto, não gostava de lembrar o passado, mais precisava ajudar sua amada e por ela... ele estava disposto a tocar em suas antigas feridas... mesmo que só um pouco.

— É porquê... eu quero que você entenda... o quanto é felizarda em ter alguém próximo a você... do seu próprio sangue e lar que te ame e ter quer bem.

As palavras de Kristoff reverberaram pelo coração e mente da princesa... assim como os de sua irmã naquele exato momento.

No escritório real...

— Aqui minha criança beba isso, lhe fara bem. – Diz Kai oferecendo uma xícara de chá a Elsa que aceita de bom grado.

— Obrigada, Kai. – Agradece assoprando uma fumacinha liberada pela bebida, para depois tomar um pouco do maravilhoso chá feito por seu mordomo. – Nossa! É incrível como você não perde a mão Kai, seu chá continua maravilhoso como sempre, ouso dizer que até melhorou! – Elogia a jovem rainha fazendo seu mordomo corar envergonhado.

— Por favor senhora, sabe que sou fraco para declarações desse tipo. – Responde o fiel mordomo enxugando pequenas lágrimas que já escorriam por seus olhos.

— Hi, hi, desculpa, mais é impossível não elogiar. – Responde Elsa com um sorriso brincalhão.

— Obrigado, não sabe como fico feliz ao ouvir isso e de ver a senhora sorrindo, alegra muito meu dia e o dos outros também. – Responde o mordomo real deixando sua rainha encabulada.

— Kai, que isso, não é pra tanto.

— De forma alguma! – Retifica o homem colocando o bule de chá em seu devido lugar. – Se nossos líderes não estiverem felizes e satisfeitos, não serão capazes de viver plenamente.

— Viver plenamente? – Questiona Elsa apoiando os cotovelos sobre sua mesa de trabalho. – Como assim?

— Simples majestade. – O mordomo se aproxima da mesa de sua rainha. – Quando alguém está em paz consigo mesmo, consegue exercer com muito mais facilidades seus afazeres e deveres. A felicidade transborda de seu ser e tudo fica mais fácil de fazer, ver, ouvir e de tomar as melhores decisões! No entanto... quando a pessoa está tomada de tristeza e amargura suas decisões podem ficar embaçadas, tomando assim ações precipitadas que podem acabar machucando quem está próximo... e pior... em alguns casos pode refletir diretamente em seu reino e povo... isso lhe soa familiar?

Como não soaria.

— Kai... mais isso é...

— Uma forma lúdica de contar o que ouve neste reino nas últimas décadas. – Responde o mordomo. – Conseguiu compreender?

— Como não compreenderia! – Exclama Elsa se levantando. – Você simplesmente narrou em poucas palavras todos os fatos extremos e turbulentos deste reino e a causa dele que foi o...

— Medo. – Completa Kai sério.

— Sim... o medo. – Murmura a rainha colocando as mãos próximas ao ventre. – Os sentimentos são realmente coisa fortes. – Indaga se voltando para a janela atrás de si. – Eles conseguem superar qualquer pensamento sensato ou firme, fazendo com que pessoas tomem decisões precipitadas sem o mínimo de cuidado ou precaução. – Encarava agora seu belo reino coroado pelo sol e agraciados pelos ventos da primavera. A água do mar cintilava, pássaros voavam e flores se abriam, nem lembravam o terrível cenário de gelo e dor de dois anos atrás que representava nada mais nada menos do que seu eu interior.

Tal visão fez Elsa fechar os olhos com força espantando aquela sensação de tristeza de seu coração e mente. Seu frio não mais incomodaria ou machucaria ninguém.

Entretanto...

— Kai... por acaso as pessoas do castelo tentam me fazer feliz por medo de eu...

— Nem termine está frase menina! – Exclama o mordomo erguendo sua mão direita. – Todos, SEM exceção, a amam!

— Mesmo? – Elsa precisava saber.

— Minha criança. – Kai se aproxima. – Você acha realmente que aqueles sorrisos de jubilo e alegria de vê-la fazendo magia são falsos?

Um sorriso escapa da face da jovem rainha assim como uma pequena lágrima de emoção ao saber disso. Não haveria mais falsidades e mentiras ao seu lado, só calor e alegria e acima de tudo amor. Um amor que pode derreter corações congelados e reatar laços uma vez quebrados.

— Obrigada de novo, Kai.

O velho mordomo sorri para sua rainha abrindo os braços para logo receber um abraço bem apertado de sua menina que logo em seguida aperta suas bochas.

— Senti falta de fazer isso! – Brinca a monarca fazendo o velho mordomo ri.

— Idem minha criança, idem! Mais que tal falarmos sobre... o flagra!

Ao ouvi isso Elsa rolou os olhos dando uma tapa em sua própria testa.

— Nem me fale Kai! Nem me fale!!! – Exclama Elsa sentando novamente em sua confortável cadeira para depois dar com a testa em sua própria mesa. – Eu fui uma tontaaaaa!

Uma gota escorre atrás cabeça do mordomo ao ver a reação de sua rainha... bem atípica.

— Minha criança, não se culpe tanto! Sua reação foi a mais normal possível! Qualquer pessoa em sã consciência ao ver os dois sozinhos no quarto pensaria em...

— Safadezas!!! – Exclama Elsa socando a mesa que congela na mesmo hora.

— Criança!

— Desculpa! – Se redime a rainha meneando a mão fazendo o gelo sumir. – O problema é que fui muito dura e violenta, não dei nem chance dela explicar a situação. Fui tirando conclusões precipitadas e atacando o Kristoff sem nem pensar!

— A senhora o atacou?! – Pergunta o mordomo perplexo.

— Ah, nada demais, só esmaguei ele com a cama umas duas ou três vezes. – Diz Elsa como senão fosse nada.

— Oh, céus! – Exclama Kai assustado. – E ele está bem?

— Está vivo, isso é o que importa. – Comenta a jovem rainha. – Mais que isso sirva de lição para que ele pense dez vezes antes de cruzar qualquer linha! – A voz de Elsa sai afiada assim como o fino espeto de gelo que ela criou em sua mão esquerda o lançando logo em seguida, cravando-o na fronte de uma estátua.  

Kai por sua vez engoliu seco.

— Vejo que a senhora é... muito protetora... com relação a vossa irmã.

— Alguém tem que proteger a virtude daquela desmiolada! – Responde Elsa criando uma espada de gelo. – Depois do Hans... todo o cuidado é pouco! – Murmura a rainha do gelo com um olho aberto e o outro fechado girando em sentindo horário a ponta da espada na direção de Kai que engole seco duas vezes.

— Acho que... entendi! – Gesticula o mordomo afastando o afiado aço da espada de sua face. – Mais não acha que foi justamente essa proteção “excessiva”, que causou o desentendimento entre vocês?

E mais uma vez o sábio mordomo acertou. O olhar afiado da rainha se desfez assim como sua espada, um peso preencheu seu peito a fazendo se recostar em sua cadeira. Cobriu os olhos com a mão direita que pesavam, os fechou por alguns segundos apenas para reencontra os olhos turquesas de sua irmã brilhando em tristeza, raiva e desapontamento.

— Eu sei que fui excessiva. – Diz Elsa de forma baixa, mais Kai ouviu. – Sei que fui rude, infantil e tola... é que... eu não consigo pensar em algo ruim acontecendo com ela Kai... de novo.

O mordomo suspira, havia entendido bem o que sua menina queria dizer com aquilo.

— Elsa.

Kai se aproxima de sua monarca.

— Todos nós queremos proteger quem nos amamos o máximo possível. É da natureza humana e animal proteger sua cria, ou quem lhe é mais precioso com toda as suas forças.

A jovem monarca descobre os olhos fitando seu fiel mordomo.

— Mais também... precisamos saber a hora de deixar nossas crias irem.

— O quê...?

— A senhora ama demais a Anna e isso é lindo. Mas também deve entender que ela está crescendo, já tem vinte anos é uma adulta agora!

— Eu sei mais...

— Então deve saber que um dia... ela terá que tomar suas próprias decisões, escolher seu caminho e o seu destino.

— Destino...

Elsa sempre se via perguntando sobre o destino, como seria seu futuro, não só como rainha, mais também como pessoa. Será que um dia encontraria outras pessoas como ela, abençoados por magia e temidas como ela foi por seus pais, ou felizes e aceitos por serem quem são.

Ela adoraria saber essa resposta e também para seu dilema com sua irmã. Ela estava crescendo e ficando mais linda a cada dia. Seu espirito livre era a representação mais fiel e forte de Arendelle para o resto do mundo, que atraia cada vez mais e mais pessoas de fora para conhecer sua terra natal. Alguns viam para criar laços, outros estabelecerem contratos comercias e às vezes alguns ficavam tão encantados que não queriam mais ir embora. Seu lar estava crescendo assim como sua fama pelo mundo. Todos queriam conhecer a grande rainha do gelo e da neve e seu “paraíso particular”.

Um exagero, segundo ela. Um exagero que a levava a ficar cada vez mais distante de sua irmã.

“Anna...”

Tocou em seus pescoço onde carregava um pequeno colar com contas rosadas com uma flor verde lilás na ponta, presente de aniversário de sua irmã caçula. Uma joia simples e barata, mais que para ela tornou-se o tesouro mais raro e belo do mundo. Ela sempre se lembraria de sua irmãzinha travessa e arteira. Cuidaria e a protegeria no lugar de seus pais de todo o mal do mundo. No entanto... sua irmãzinha cresceu... o botão de rosa desabrochou e agora quer espalhar suas pétalas e seu aroma pelo mundo.

Kai tinha razão, Anna cresceu e agora tinha que seguir seu próprio destino. Seja ele a levando para perto ou longe dela.

— Preciso falar com ela! – Exclama a rainha decidia já saindo de trás de sua mesa, quando abriu a porta de seu escritório... – Anna!

A princesa mais nova estava diante de sua irmã, seus olhos verde água lacrimejavam derramando em cascatas por suas bochechas salpicadas por sardas. Elsa por instinto tocou na face de sua irmãzinha, iria perguntar o porquê das lágrimas, mas logo ela mesma se deu em resposta.

— Há quanto tempo você está aí?

— ... o suficiente para ouvir o discurso do Kai.

Elsa vira o rosto encarando seu mordomo que sorria. Será que ele sabia que Anna estava ali?

“Kai...”

— Vou deixa-las sós. – Responde o mordomo tocando no ombro das duas irmãs. – Juízo ouviram!

Ambas sorriam em direção ao mordomo que passou ao lado de Anna que entrou no aposento para depois fechar a porta deixando as duas irmãs sozinhas. Elas ficaram ali se encarando pelo que parecia uma eternidade, seus olhos azul e verde água brilhavam sem piscar, seus lábios tremiam, queriam dizer algo, mas nada saia.

Foi então que Anna abaixou a cabeça, suas mãos seguram as da irmã com força e de sua boca saíram as palavras magicas:

— Desculpa...

Os lábios de Elsa tremeram, assim como suas mãos que apertaram as da mais nova.

— Eu é que tenho que pedir desculpas...

— Ah?

— Eu fui uma boba, rude, inconsequente eu devia ter tê ouvido e confiado em você e no Kristoff... eu deveria saber que ele nunca faria algo inconsequente com você!

— Pois é. – Sorriu Anna. – Eu amo ele e você sabe.

Elsa sorri pelas palavras da irmã.

— Só que...

— Só que?

— Eu amo alguém muito mais.

— Ama? – Elsa ficou confusa com aquilo. Quem seria essa pessoa que sua irmãzinha amava mais do que seu namorado? – Eu conheço?

— Conhece sim. – Diz a princesa ruiva. – Estou olhando para ela nesse exato minuto.

O coração de Elsa bateu mais forte do que nunca, o frio lhe deixou por completo. Lágrimas quentes escoriam por sua face como nunca antes, então Anna a amava, tanto quanto ela a amava.

— Por isso... – Continuou a jovem princesa. – ... eu nunca faria nada para te magoar ou te desrespeitar...afinal... somos uma família, né?

Cada palavra proferida pela princesa de Arendelle seguiu de um gesto, primeiro entrelaçou as mãos de sua irmã mais velha, depois os ergue perto de ambos os peitos, seguido por um beijo doce em suas mãos e por fim na bochecha esquerda da rainha, quase tocando os lábios. Um ritual que elas sempre faziam quando crianças e que Anna nunca esqueceu, mesmo com a interferência de seus pais e que Elsa completou com um forte abraço envolvendo o pescoço de sua irmã beijando sua cabeça.

— Perdoa essa sua irmã ciumenta e cabeça dura? – Questiona a rainha no ouvido esquerdo da princesa que responde empregando ainda mais força ao seu abraço.

— Perdoou sim... sua burrinha! – Devolve Anna com a voz fanhosa.

— Sua maluquinha viciada em chocolate! – Responde Elsa fazendo cócegas na barriga da irmã que começa a rir sem parar.

— HÁ, HÁ, HÁ, PARA MANA EU NÃO CONSIGO RESPIRARA, HÁ, HÁ, HÁ!!!

— É pra você apreender a ter juízo sua maluca! Tome sua punição!!! – Gargalha Elsa derrubando a irmã no chão que dá o troco entrelaçando as pernas envolta do tronco da irmã a jogando de lado e dessa vez ela aplicava as cócegas.

Os risos e gargalhas eram ouvidos de fora da sala por quem passava por perto, principalmente por um velho mordomo e um mestre do gelo que sorriam ao ouvirem os risos contagiante das irmãs.

— Eu poderia ficar ouvido esse som o dia todo!

— Eu também Kai, eu também! – Afirma Kristoff sorrindo.

— Fico imaginando o que o senhor disse para que a princesa perdesse o orgulho próprio e viesse pedir desculpas pessoalmente à rainha? – Questiona o mordomo olhando de lado para o rapaz que desvia o olhar coçando o nariz.

— Nada especial. – Responde o mestre do gelo. – Mais agora se me permite... tenho algo a fazer.

— Não quer comer algo antes?

— Obrigado Kai, mais realmente preciso fazer algo, diz pra Anna que eu volto mais tarde. – Diz o mestre do gelo partindo deixando o mordomo sem reação.

Porém logo que virou num corredor o metre do gelo parou, olhou para os lados checando se não havia ninguém por perto. Ao ver que estava sozinho Kristoff se agachou puxando de trás de uma cortina a caixa de madeira que havia trazido para Anna ver. Havia a jogado pela janela do quarto de sua amada com a intenção de nunca mais a vê-la.

No entanto...

— Tá na hora de saber o que é você! – Diz o jovem para si mesmo e no exato instante a caixa brilhou. Um brilho azul claro que ressoou rapidamente causado um arrepio no namorado de Anna que na mesma hora coloca a caixa entre os braços e sai apressadamente, cruzando as grandes portas do palácio indo direto ao estábulo. – Sven!

Ao chamar este nome uma imensa rena ergue a cabeça encarando o rapaz, mastigando uma enorme cenoura enquanto olhava enfezado para seu amigo.

— Eu sei! Você acabou de brincar com o Olaf e está tomando seu segundo café da manhã, mais preciso de sua ajuda amigão... aconteceu algo sério!

Os olhos da rena se arregalaram ao ver o rosto de aflição do velho amigo que colocava seu colete, gorro e uma sacola nas costas onde enfiou um objeto quadro de madeira. Kris abriu a baia onde seu amigo estava que logo saiu, colocou sua velha sela e rapidamente montou no animal saindo em disparada pelo pátio do castelo, cruzando a ponte e logo já estava na cidade que começava a ficar movimentada.

Ninguém ligou para o apressado e já conhecido jovem mestre do gelo e sua rena... exceto uma figura carmesim que olhava do alto de um telhado a dupla se distanciado da cidade.

As engrenagens do destino começavam a girar insanamente...

 


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Notas finais do capítulo

E assim recomeçamos a jornada! Onde Kristoff levara a caixa misteriosa e quem será a figura que o observa? Essas e outras respostas você só encontra a qui em Onimusha!

Desde já um bom final de semana para todos!!!



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