Miraculous - Decisões de um Coração Partido escrita por Lia Araujo


Capítulo 14
E Agora?


Notas iniciais do capítulo

COMUNICADO IMPORTANTE!

CUIDADO! VOCÊS PODEM SER ROUBADOS.

Recentemente surgiu um site chamado TRUYEN que tem o objetivo implantar vírus em seus dispositivos e roubar senhas, dados bancários, e-mails e outros.

Eles tem duplicado as histórias do Wattpad lá e também oferecem o download das histórias, mas não caiam nisso. O Wattpad está ciente do site (TRUYEN) e está fazendo o possível para o tirar do ar.

Eu posto apenas no Wattpad, Nyah! Fanfiction e Social Spirit. Qualquer outro site que tenha as minhas histórias e usuário, peço que não acessem.

Para mais informações, visitem o mural de conversas no meu perfil.

Boa leitura!
—______________________________________



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/783354/chapter/14

POV Adrien

Assim que saímos da delegacia, nos afastamos o suficiente para que não fossemos visto, Alya desfez a ilusão, voltando a aparência de Rena Rouge.

— Eu queria muito está no seu lugar - Ladybug falou olhando para Rena - Minha mão estava coçando para dar um tapa nela.

— Não se preocupa, amiga - Rena falou olhando-a - Bati com força suficiente por nós duas.

— A conversa tá boa, mas temos que ir - falei interrompendo a conversa das duas

— O templo fica á alguns quilômetros daqui - Rena Rouge comentou - Podemos ir pelos telhados

— Chamariamos atenção, por ainda estar claro - falei olhando-a - Os herois tem agido em segredo nos ultimos anos, vamos manter assim.

— Vou pedir pro Guilhermo abrir um portal - Ladybug falou ativando o comunicador, logo depois um portal abriu a nossa direita e passamos indo para o templo.

Quando ele se fechou, Alya e Mari desfizeram as transformações.

— Mãe - Emma falou enquanto corria na direção da Mari, que sorriu e a pegou nos braços - Você demorou.

— Desculpa, mas tivemos que resolver umas coisas - Mari falou olhando-a enquanto a Alya seguiu em direção ao templo.

— Foi aquela mulher de novo? - Emma perguntou preocupada

— Tá tudo bem, gatinha - falei me aproximando delas - Ela não vai machucar mais ninguém.

— Verdade? - Emma perguntou olhando a Mari

— É, meu Amor. Nós estamos seguras novamente - Mari respondeu e a Emma sorriu

— Isso pede uma comemoração - falei e elas me olharam - O que acha um filme comendo sorvete?

— Muito legal - Emma falou empolgada e Mari a colocou no chão.

Rapidamente a garotinha correu para dentro do templo. Estava seguindo o mesmo caminho, quando a Mari me impediu de continuar.

— Quando a Emma dormir, podemos conversar? - ela perguntou me olhando e assenti

Entramos no templo, seguindo para o andar da casa da Marinette, pude ver a Alya conversando com o Nino e o Guilhermo, certamente contando o que aconteceu na delegacia. Entrei na residência pouco depois da Mari, a Emma já estava procurando bastante empolgada, Mari foi em direção a cozinha e a acompanhei, vi que ela estava pegando alguns potinhos para por o sorvete, então abri o congelador e servi uma porção para eles, já no pote da Emma ele caprichou um pouco mais.

— Se ela comer muito sorvete, não vai querer jantar - Mari falou guardando as coisas

— Como sabe que é pra ela? - perguntei olhando-a

— Porque vi que olhou pra ela antes de colocar essa porção - Mari respondeu simplesmente enquanto pegava as colheres

— Não podia ter deixado essa passar? - perguntei olhando-a e ela riu

— Vamos fingir que eu não vi, tá bem? - Mari perguntou ficando a minha frente

— Tudo bem - falei, olhei rapidamente para a sala me certificando que a Emma estava distraída e roubei um selinho da Mari - Vamos pra sala

Pegamos as vasilhas e fomos para a sala, dei o pote com mais sorvete e dei a Emma, ela colocou a animação e começamos a assistir, assim que terminamos o sorvete, Mari pegou as vasilhas e as levou para a cozinha, mas continuei assistindo com a Emma, a Mari retornou sentando ao meu lado, quando o filme acabou, Emma nos olhou.

— Vamos assistir mais um? - os olhinhos azul da garota estava brilhando em empolgação

— Tenho que fazer o jantar, mas se o Adrien quiser assistir - Mari falou nos olhando

— Porque não fazemos outra coisa? - perguntei olhando a garota enquanto a Mari vai para a cozinha - Que tal jogamos alguma coisa?

— Imagem e ação? - Emma perguntou animada e assenti - Vou buscar

Não demorou para que ela voltasse com as cartas e um pequeno quadro branco com um piloto, começamos a jogar, um desenhava enquanto o outro teria que adivinhar o que era, sempre revezando, sempre que eu desenhava ela adivinhava rapido, na vez dela eu errava algumas vezes de proposito, ela sempre ria quando eu errava.

— Você é muito ruim - ela falou rindo de mim

— Eu sou ruim? - perguntei e ela assentiu rindo - Você vai ver então

Me levantei indo em direção a ela que tentou correr, mas fui mais rapido e a peguei, Emma soltou um gritinho de divertimento e a coloquei no sofá fazendo cocegas, mas parei para não deixa-la sem folego. Alya e Nino entraram.

— Tá tudo bem aqui? - Alya perguntou observando a cena

— Ele não sabe perder - Emma falou rindo

— Isso é verdade - Nino confirmou

— Até você, cara? - perguntei indignado e joguei uma almofada na direção dele que simplesmente a segurou

— Terminei o jantar - Mari falou da cozinha - Emma vai lavar as mãos

— Tô indo - Emma respondeu se levantando para fazer o que a mãe pediu.

— Chegamos em um bom horário - Alya falou se aproximando da amiga

— O cheiro está otimo, quase um pecado rejeitar essa comida - Nino falou simplesmente

— Porque rejeitariam? - perguntei sem entender

— Meu patrão ligou, a noticia que a Lila foi presa corre solta, fui selecionada para cobrir cada detalhe desse caso - Alya falou nos olhando

— E tenho uma festa para trabalhar amanhã - Nino falou ao lado da Alya - Teremos que voltar pra casa essa noite.

— Nossas vidas estão nos chamando de volta - Alya falou e olhou para a Mari

— Pelo menos fiquem para jantar, eu peço pro Guilhermo leva-los depois - Mari falou e Alya concordou

— Tudo bem, nós vamos organizar nossas coisas e voltamos - Nino falou e seguiu em direção ao quarto de hóspedes

— A vida está chamando eles de volta - Mari falou sem me olhar e começou a arrumar a mesa - Me pergunto quando a sua vai te chamar de volta.

— Já chamou - falei e ela me olhou - É por isso que estou aqui.

— Eu estou falando sério, Adrien - ela falou firme - Não podemos fingir que você não tem deveres fora dessas paredes.

— Eu não vou abrir mão de ser feliz com você - falei com a mesma firmeza

— Não posso te acompanhar na sua - Mari falou me olhando

— Eu não estou te pedindo isso - falei olhando-a - Tudo que eu peço é que confie em mim.

— Tudo bem - ela falou e se virou para continuar arrumando a mesa

Me aproximei dela, segurei seu braço com cuidado e a virei na minha direção.

— O que houve? - perguntei olhando-a

— Não houve nada - ela respondeu recuando um pouco

— Não confia em mim - sussurrei a afirmação

— Não é nada disso - ela falou me olhando

— Então me fala o que é - pedi me aproximando

— Eu... tô com medo - ela respondeu baixo desviando o olhar

— Medo de quê? - perguntei sem entender

— Já tive meu coração partido um vez - ela respondeu com sinceridade e tristeza - Sei como doi e não quero sentir isso de novo.

— Amor, olha pra mim - pedi e ficamos frente a frente - Isso não vai acontecer, nós vamos da um jeito. A gente contra o mundo, se for preciso.

— Sabe que não seria apenas nós dois - ela falou se referindo a Emma

— Então que seja nós dois por ela e contra o mundo, desde que fiquemos juntos - falei olhando-a e a abracei - Vamos ficar bem.

Ajudei a Mari a arrumar a mesa, não demorou muito para que os demais chegassem pra jantar, foi uma refeição tranquila, com uma conversa divertida, mesmo tímida a Emma se envolvia. Vendo aquele ambiente, tive mais certeza de que era isso que eu queria, queria estar ali com a Mari e com a Emma, ser uma família com elas, ser o pai que a Emma não teve até agora.

Depois do jantar, Alya e Nino se despediram da gente, foram para os quartos pegar as mochilas e retornaram pra sala.

— Vou acompanhar vocês até o Guilhermo - Mari falou de levantando

— Obrigada - Alya falou e se aproximou da Emma - Foi um grande prazer conhecer você.

— Pra mim também - Emma falou e elas se abraçaram

— Até mais, pequena - Nino falou se aproximando da Emma e estendeu o punho fechado para um toque que a pequena tribuiu - É isso aí!

Emma sorriu e eles saíram, comecei a tirar a louça, até que notei que a Emma parecia triste.

— Tá tudo bem, Emma? - perguntei, ela assentiu sem me olhar e me sentei na cadeira ao lado da dela - Não é o que parece. O que foi, gatinha?

— Você também vai embora, não vai? - ela perguntou mesmo sabendo a resposta e assenti

— Você quer que eu fique? - perguntei olhando-a

— A mamãe tá mais feliz com você aqui - ela falou me surpreendendo - Dá pra perceber nos olhos dela.

— E você? - perguntei olhando-a

— Eu gosto, você é legal - Emma falou me olhando

— Qual é? Só legal? - perguntei como se esperasse elogio melhor e ela riu

— Você é divertido - ela falou me olhando - Gosto de você.

— Também gosto de você - falei com um pequeno sorriso

— Vou sentir sua falta - ela falou baixando o olhar

— Eu vou ter que resolver algumas coisas, mas eu volto - falei e ela me olhou - Venho visitar vocês sempre que eu puder.

— Tá bem - ela falou um pouco menos triste

— Sabe que eu faria qualquer coisa pela sua mãe, não é? - perguntei e ela assentiu - E faço qualquer coisa por você também.

— Porque? - ela perguntou sem entender

— Porque é a minha gatinha - falei tocando a ponta do nariz dela fazendo-a rir - É importante pra mim. Não vou deixar vocês.

— Obrigada, Adrien - ela falou sorrindo e me abraçou

— Não precisa agradecer - falei e desfizemos o abraço - Vou tentar dar um jeito pra ficar mais tempo aqui.

— É sério? - ela perguntou empolgada

— Palavra de gato - falei levantando a mão como se fosse uma garra e ela riu - Mas isso ainda é segredo, tenho a sua palavra de que não vai falar nada a sua mãe, gatinha?

— Eu prometo - ela falou levantando a mão em garra

— Muito bem - falei me levantando, olhei em direção a porta, mas não vi movimento - Que tal mais um pouco de sorvete como sobremesa?

— Eu quero - falou empolgada

— Mas só um pouco, a gente tem que comer antes da sua mãe chegar - falei me levantando

— Tá bem! - Emma falou me acompanhando

Peguei um potinho, duas colheres e coloquei uma porção de sorvete pra gente dividir perto da pia, começamos a comer, estávamos terminando quando ouvimos passos perto da porta, Emma largou a colher na pia e foi em direção a cadeira que ela tava sentada, engoli a última colherada, coloquei o pote com a colher na pia no meio da louça que tinha levado e liguei a torneira pra diluir as marcas do sorvete.

A Mari abriu a porta da sala, entrou e em seguida a fechou.

— Eles já estão em casa - Mari falou entrando na cozinha e me virei na direção dela

Emma e eu ficamos quietos.

— Tá tudo bem? - Mari perguntou revezando o olhar entre nós

— Unhum - Emma respondeu

— Está - respondi simplesmente

— Sei... Emma, está quase na hora de dormir, toma um banho, daqui a pouco irei lá pra te por na cama - Mari falou olhando-a

— Está bem - Emma se levantou e saiu praticamente correndo em direção ao quarto

Mari esperou um pouco e se aproximou de mim, me coloquei a frente do seu campo de visão, para que não visse a vasilha suja com sorvete.

— Que vergonha, Adrien - ela falou me olhando - Uma garota de seis anos é mais cuidadosa que você pra comer sorvete.

— Não comi sorvete - falei como se fosse verdade, Mari passou a ponta do dedo no canto da minha boca e me mostrou que tinha uma sujeira de sorvete no meu rosto e o levou a boca para limpar

— Claro que não - ela falou me olhando em divertimento - Vai deixar a Emma, mal acostumada.

— Talvez essa seja a ideia - falei dando de ombros e a abraçando pela cintura

— Tanto trabalho nos últimos seis anos pra você jogar fora por um sorvete - ela falou envolvendo os braços em torno do meu pescoço e sorri levemente

— Amor... - falei e suspirei levemente - Amanhã depois do café irei para casa

— Ok - ela falou um pouco cabisbaixa

— Olha, posso vim todo final de semana, pelo menos por enquanto - falei olhando-a nos olhos - Sei que não é muito, mas é o que posso fazer no momento.

— Tá tudo bem - ela falou me olhando - Ter você todo final de semana com a gente é mais do tive na última década.

— Quem sabe com o tempo eu consiga vim com mais frequência - falei olhando-a e ela me beijou suavemente

— Sem pressa, não irei a lugar algum - ela falou simplesmente e sorri

— Eu te amo - falei olhando-a

— Também te amo - ela respondeu e a beijei novamente

Mas dessa vez foi um beijo intenso, que transmitiu todo o sentimento que sentimos um pelo outro, quando reparamos nossos lábios, mantivemos nossas testas juntas.

— Vamos fazer dar certo - Mari sussurrou e sorri

— Claro que vamos - falei convicto - Somos o Chat Noir e a Ladybug, não há nada que não possamos fazer.

— Com certeza, gatinho - ela falou sorrindo - Vou terminar de organizar a cozinha antes de por a Emma na cama

— Pode ir adiantar as coisas da Emma, eu cuido da louça - falei simplesmente

— Acho que a Emma não é a única ficando mal acostumada - ela falou sorrindo e me deu um selinho - Obrigada.

Quando ela saiu, Adrien pegou o celular e fez uma ligação.

— Oi... sim, tá tudo bem... diz a mamãe pra não se preocupar, volto amanhã... tem mais uma coisa... deixe a sua manhã livre, preciso conversar com o senhor... Tá bem, tchau.

Soltei a respiração um pouco mais pesada, guardei  celular e fui cuidar da louça como disse a Mari que faria.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Miraculous - Decisões de um Coração Partido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.