Miraculous - Decisões de um Coração Partido escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
COMUNICADO IMPORTANTE!
CUIDADO! VOCÊS PODEM SER ROUBADOS.
Recentemente surgiu um site chamado TRUYEN que tem o objetivo implantar vírus em seus dispositivos e roubar senhas, dados bancários, e-mails e outros.
Eles tem duplicado as histórias do Wattpad lá e também oferecem o download das histórias, mas não caiam nisso. O Wattpad está ciente do site (TRUYEN) e está fazendo o possível para o tirar do ar.
Eu posto apenas no Wattpad, Nyah! Fanfiction e Social Spirit. Qualquer outro site que tenha as minhas histórias e usuário, peço que não acessem.
Para mais informações, visitem o mural de conversas no meu perfil.
Boa leitura!
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POV Adrien
Assim que saímos da delegacia, nos afastamos o suficiente para que não fossemos visto, Alya desfez a ilusão, voltando a aparência de Rena Rouge.
— Eu queria muito está no seu lugar - Ladybug falou olhando para Rena - Minha mão estava coçando para dar um tapa nela.
— Não se preocupa, amiga - Rena falou olhando-a - Bati com força suficiente por nós duas.
— A conversa tá boa, mas temos que ir - falei interrompendo a conversa das duas
— O templo fica á alguns quilômetros daqui - Rena Rouge comentou - Podemos ir pelos telhados
— Chamariamos atenção, por ainda estar claro - falei olhando-a - Os herois tem agido em segredo nos ultimos anos, vamos manter assim.
— Vou pedir pro Guilhermo abrir um portal - Ladybug falou ativando o comunicador, logo depois um portal abriu a nossa direita e passamos indo para o templo.
Quando ele se fechou, Alya e Mari desfizeram as transformações.
— Mãe - Emma falou enquanto corria na direção da Mari, que sorriu e a pegou nos braços - Você demorou.
— Desculpa, mas tivemos que resolver umas coisas - Mari falou olhando-a enquanto a Alya seguiu em direção ao templo.
— Foi aquela mulher de novo? - Emma perguntou preocupada
— Tá tudo bem, gatinha - falei me aproximando delas - Ela não vai machucar mais ninguém.
— Verdade? - Emma perguntou olhando a Mari
— É, meu Amor. Nós estamos seguras novamente - Mari respondeu e a Emma sorriu
— Isso pede uma comemoração - falei e elas me olharam - O que acha um filme comendo sorvete?
— Muito legal - Emma falou empolgada e Mari a colocou no chão.
Rapidamente a garotinha correu para dentro do templo. Estava seguindo o mesmo caminho, quando a Mari me impediu de continuar.
— Quando a Emma dormir, podemos conversar? - ela perguntou me olhando e assenti
Entramos no templo, seguindo para o andar da casa da Marinette, pude ver a Alya conversando com o Nino e o Guilhermo, certamente contando o que aconteceu na delegacia. Entrei na residência pouco depois da Mari, a Emma já estava procurando bastante empolgada, Mari foi em direção a cozinha e a acompanhei, vi que ela estava pegando alguns potinhos para por o sorvete, então abri o congelador e servi uma porção para eles, já no pote da Emma ele caprichou um pouco mais.
— Se ela comer muito sorvete, não vai querer jantar - Mari falou guardando as coisas
— Como sabe que é pra ela? - perguntei olhando-a
— Porque vi que olhou pra ela antes de colocar essa porção - Mari respondeu simplesmente enquanto pegava as colheres
— Não podia ter deixado essa passar? - perguntei olhando-a e ela riu
— Vamos fingir que eu não vi, tá bem? - Mari perguntou ficando a minha frente
— Tudo bem - falei, olhei rapidamente para a sala me certificando que a Emma estava distraída e roubei um selinho da Mari - Vamos pra sala
Pegamos as vasilhas e fomos para a sala, dei o pote com mais sorvete e dei a Emma, ela colocou a animação e começamos a assistir, assim que terminamos o sorvete, Mari pegou as vasilhas e as levou para a cozinha, mas continuei assistindo com a Emma, a Mari retornou sentando ao meu lado, quando o filme acabou, Emma nos olhou.
— Vamos assistir mais um? - os olhinhos azul da garota estava brilhando em empolgação
— Tenho que fazer o jantar, mas se o Adrien quiser assistir - Mari falou nos olhando
— Porque não fazemos outra coisa? - perguntei olhando a garota enquanto a Mari vai para a cozinha - Que tal jogamos alguma coisa?
— Imagem e ação? - Emma perguntou animada e assenti - Vou buscar
Não demorou para que ela voltasse com as cartas e um pequeno quadro branco com um piloto, começamos a jogar, um desenhava enquanto o outro teria que adivinhar o que era, sempre revezando, sempre que eu desenhava ela adivinhava rapido, na vez dela eu errava algumas vezes de proposito, ela sempre ria quando eu errava.
— Você é muito ruim - ela falou rindo de mim
— Eu sou ruim? - perguntei e ela assentiu rindo - Você vai ver então
Me levantei indo em direção a ela que tentou correr, mas fui mais rapido e a peguei, Emma soltou um gritinho de divertimento e a coloquei no sofá fazendo cocegas, mas parei para não deixa-la sem folego. Alya e Nino entraram.
— Tá tudo bem aqui? - Alya perguntou observando a cena
— Ele não sabe perder - Emma falou rindo
— Isso é verdade - Nino confirmou
— Até você, cara? - perguntei indignado e joguei uma almofada na direção dele que simplesmente a segurou
— Terminei o jantar - Mari falou da cozinha - Emma vai lavar as mãos
— Tô indo - Emma respondeu se levantando para fazer o que a mãe pediu.
— Chegamos em um bom horário - Alya falou se aproximando da amiga
— O cheiro está otimo, quase um pecado rejeitar essa comida - Nino falou simplesmente
— Porque rejeitariam? - perguntei sem entender
— Meu patrão ligou, a noticia que a Lila foi presa corre solta, fui selecionada para cobrir cada detalhe desse caso - Alya falou nos olhando
— E tenho uma festa para trabalhar amanhã - Nino falou ao lado da Alya - Teremos que voltar pra casa essa noite.
— Nossas vidas estão nos chamando de volta - Alya falou e olhou para a Mari
— Pelo menos fiquem para jantar, eu peço pro Guilhermo leva-los depois - Mari falou e Alya concordou
— Tudo bem, nós vamos organizar nossas coisas e voltamos - Nino falou e seguiu em direção ao quarto de hóspedes
— A vida está chamando eles de volta - Mari falou sem me olhar e começou a arrumar a mesa - Me pergunto quando a sua vai te chamar de volta.
— Já chamou - falei e ela me olhou - É por isso que estou aqui.
— Eu estou falando sério, Adrien - ela falou firme - Não podemos fingir que você não tem deveres fora dessas paredes.
— Eu não vou abrir mão de ser feliz com você - falei com a mesma firmeza
— Não posso te acompanhar na sua - Mari falou me olhando
— Eu não estou te pedindo isso - falei olhando-a - Tudo que eu peço é que confie em mim.
— Tudo bem - ela falou e se virou para continuar arrumando a mesa
Me aproximei dela, segurei seu braço com cuidado e a virei na minha direção.
— O que houve? - perguntei olhando-a
— Não houve nada - ela respondeu recuando um pouco
— Não confia em mim - sussurrei a afirmação
— Não é nada disso - ela falou me olhando
— Então me fala o que é - pedi me aproximando
— Eu... tô com medo - ela respondeu baixo desviando o olhar
— Medo de quê? - perguntei sem entender
— Já tive meu coração partido um vez - ela respondeu com sinceridade e tristeza - Sei como doi e não quero sentir isso de novo.
— Amor, olha pra mim - pedi e ficamos frente a frente - Isso não vai acontecer, nós vamos da um jeito. A gente contra o mundo, se for preciso.
— Sabe que não seria apenas nós dois - ela falou se referindo a Emma
— Então que seja nós dois por ela e contra o mundo, desde que fiquemos juntos - falei olhando-a e a abracei - Vamos ficar bem.
Ajudei a Mari a arrumar a mesa, não demorou muito para que os demais chegassem pra jantar, foi uma refeição tranquila, com uma conversa divertida, mesmo tímida a Emma se envolvia. Vendo aquele ambiente, tive mais certeza de que era isso que eu queria, queria estar ali com a Mari e com a Emma, ser uma família com elas, ser o pai que a Emma não teve até agora.
Depois do jantar, Alya e Nino se despediram da gente, foram para os quartos pegar as mochilas e retornaram pra sala.
— Vou acompanhar vocês até o Guilhermo - Mari falou de levantando
— Obrigada - Alya falou e se aproximou da Emma - Foi um grande prazer conhecer você.
— Pra mim também - Emma falou e elas se abraçaram
— Até mais, pequena - Nino falou se aproximando da Emma e estendeu o punho fechado para um toque que a pequena tribuiu - É isso aí!
Emma sorriu e eles saíram, comecei a tirar a louça, até que notei que a Emma parecia triste.
— Tá tudo bem, Emma? - perguntei, ela assentiu sem me olhar e me sentei na cadeira ao lado da dela - Não é o que parece. O que foi, gatinha?
— Você também vai embora, não vai? - ela perguntou mesmo sabendo a resposta e assenti
— Você quer que eu fique? - perguntei olhando-a
— A mamãe tá mais feliz com você aqui - ela falou me surpreendendo - Dá pra perceber nos olhos dela.
— E você? - perguntei olhando-a
— Eu gosto, você é legal - Emma falou me olhando
— Qual é? Só legal? - perguntei como se esperasse elogio melhor e ela riu
— Você é divertido - ela falou me olhando - Gosto de você.
— Também gosto de você - falei com um pequeno sorriso
— Vou sentir sua falta - ela falou baixando o olhar
— Eu vou ter que resolver algumas coisas, mas eu volto - falei e ela me olhou - Venho visitar vocês sempre que eu puder.
— Tá bem - ela falou um pouco menos triste
— Sabe que eu faria qualquer coisa pela sua mãe, não é? - perguntei e ela assentiu - E faço qualquer coisa por você também.
— Porque? - ela perguntou sem entender
— Porque é a minha gatinha - falei tocando a ponta do nariz dela fazendo-a rir - É importante pra mim. Não vou deixar vocês.
— Obrigada, Adrien - ela falou sorrindo e me abraçou
— Não precisa agradecer - falei e desfizemos o abraço - Vou tentar dar um jeito pra ficar mais tempo aqui.
— É sério? - ela perguntou empolgada
— Palavra de gato - falei levantando a mão como se fosse uma garra e ela riu - Mas isso ainda é segredo, tenho a sua palavra de que não vai falar nada a sua mãe, gatinha?
— Eu prometo - ela falou levantando a mão em garra
— Muito bem - falei me levantando, olhei em direção a porta, mas não vi movimento - Que tal mais um pouco de sorvete como sobremesa?
— Eu quero - falou empolgada
— Mas só um pouco, a gente tem que comer antes da sua mãe chegar - falei me levantando
— Tá bem! - Emma falou me acompanhando
Peguei um potinho, duas colheres e coloquei uma porção de sorvete pra gente dividir perto da pia, começamos a comer, estávamos terminando quando ouvimos passos perto da porta, Emma largou a colher na pia e foi em direção a cadeira que ela tava sentada, engoli a última colherada, coloquei o pote com a colher na pia no meio da louça que tinha levado e liguei a torneira pra diluir as marcas do sorvete.
A Mari abriu a porta da sala, entrou e em seguida a fechou.
— Eles já estão em casa - Mari falou entrando na cozinha e me virei na direção dela
Emma e eu ficamos quietos.
— Tá tudo bem? - Mari perguntou revezando o olhar entre nós
— Unhum - Emma respondeu
— Está - respondi simplesmente
— Sei... Emma, está quase na hora de dormir, toma um banho, daqui a pouco irei lá pra te por na cama - Mari falou olhando-a
— Está bem - Emma se levantou e saiu praticamente correndo em direção ao quarto
Mari esperou um pouco e se aproximou de mim, me coloquei a frente do seu campo de visão, para que não visse a vasilha suja com sorvete.
— Que vergonha, Adrien - ela falou me olhando - Uma garota de seis anos é mais cuidadosa que você pra comer sorvete.
— Não comi sorvete - falei como se fosse verdade, Mari passou a ponta do dedo no canto da minha boca e me mostrou que tinha uma sujeira de sorvete no meu rosto e o levou a boca para limpar
— Claro que não - ela falou me olhando em divertimento - Vai deixar a Emma, mal acostumada.
— Talvez essa seja a ideia - falei dando de ombros e a abraçando pela cintura
— Tanto trabalho nos últimos seis anos pra você jogar fora por um sorvete - ela falou envolvendo os braços em torno do meu pescoço e sorri levemente
— Amor... - falei e suspirei levemente - Amanhã depois do café irei para casa
— Ok - ela falou um pouco cabisbaixa
— Olha, posso vim todo final de semana, pelo menos por enquanto - falei olhando-a nos olhos - Sei que não é muito, mas é o que posso fazer no momento.
— Tá tudo bem - ela falou me olhando - Ter você todo final de semana com a gente é mais do tive na última década.
— Quem sabe com o tempo eu consiga vim com mais frequência - falei olhando-a e ela me beijou suavemente
— Sem pressa, não irei a lugar algum - ela falou simplesmente e sorri
— Eu te amo - falei olhando-a
— Também te amo - ela respondeu e a beijei novamente
Mas dessa vez foi um beijo intenso, que transmitiu todo o sentimento que sentimos um pelo outro, quando reparamos nossos lábios, mantivemos nossas testas juntas.
— Vamos fazer dar certo - Mari sussurrou e sorri
— Claro que vamos - falei convicto - Somos o Chat Noir e a Ladybug, não há nada que não possamos fazer.
— Com certeza, gatinho - ela falou sorrindo - Vou terminar de organizar a cozinha antes de por a Emma na cama
— Pode ir adiantar as coisas da Emma, eu cuido da louça - falei simplesmente
— Acho que a Emma não é a única ficando mal acostumada - ela falou sorrindo e me deu um selinho - Obrigada.
Quando ela saiu, Adrien pegou o celular e fez uma ligação.
— Oi... sim, tá tudo bem... diz a mamãe pra não se preocupar, volto amanhã... tem mais uma coisa... deixe a sua manhã livre, preciso conversar com o senhor... Tá bem, tchau.
Soltei a respiração um pouco mais pesada, guardei celular e fui cuidar da louça como disse a Mari que faria.
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