Miraculous - Decisões de um Coração Partido escrita por Lia Araujo
Notas iniciais do capítulo
COMUNICADO IMPORTANTE!
CUIDADO! VOCÊS PODEM SER ROUBADOS.
Recentemente surgiu um site chamado TRUYEN que tem o objetivo implantar vírus em seus dispositivos e roubar senhas, dados bancários, e-mails e outros.
Eles tem duplicado as histórias do Wattpad lá e também oferecem o download das histórias, mas não caiam nisso. O Wattpad está ciente do site (TRUYEN) e está fazendo o possível para o tirar do ar.
Eu posto apenas no Wattpad, Nyah! Fanfiction e Social Spirit. Qualquer outro site que tenha as minhas histórias e usuário, peço que não acessem.
Para mais informações, visitem o mural de conversas no meu perfil.
Boa leitura!_______________________________________
POV Autora
Adrien, Marinette e Alya estavam arrumados para ir a delegacia com algumas crianças para que pudessem fazer o reconhecimento dos criminosos. Adrien e Mari estavam na sala principal do casarão, esperando as crianças.
— Mamãe, eu quero ir - Emma falou se aproximando deles
— Meu amor, nós já conversamos - Marinette falou olhando-a - Delegacia não é lugar pra uma criança da sua idade.
— Por favor, mãe - Emma falou suplicando - Você vai tá lá, nada vai acontecer comigo.
— A resposta ainda é não - Marinette falou firme e Emma olhou pro Adrien como se pedisse ajuda
— Foi mal, gatinha, mas vou concordar com a sua mãe - Adrien falou simplesmente - Lá não é lugar pra você.
Emma se sentou no sofá emburrada, cruzando os braços. No momento seguinte Alya entrou acompanhada das crianças.
— Estamos prontos - Alya disse se aproximando e viu a Emma - O que aconteceu?
— Ela quer ir - Mari falou pegando a bolsa
— Está na hora - Guilhermo apareceu na porta transformado em Monkey King
— Já sabem o que fazer - Mari falou olhando para a Alya e o Adrien, eles se transformaram e saíram da casa
Na parte externa, a Rena Rouge tocou a flauta para se transformar na Ladybug, Guilhermo abriu um portal para eles irem a delegacia, assim que eles passaram o porta se fechou.
— Srta Chang-Fu, boa tarde - o delegado falou olhando-a
— Boa tarde, delegado Durand - Mari respondeu ficando ao lado das crianças enquanto ele cumprimentava os heróis.
— Poderiam acompanhar o policial Martin? - o delegado falou olhando-os - Eles irão leva-los para fazerem o reconhecimento.
Marinette falou seguindo o caminho junto com as crianças, enquanto a "Ladybug" e o Chat Noir acompanharam o delgado
— Como estão as coisas sobre o caso? - Chat perguntou
— Complicadas, se continuarem assim, não teremos um caso - o delegado falou com pesar
— O que? - "Ladybug" perguntou
— Não existem provas físicas de que ela era a mandante, os capangas dizem que não a conhecem, a srta Rossi insiste em dizer que não sabe como foi para lá, o pagamento deles era feito em dinheiro, sem transições bancarias, o galpão era no nome de um dos capangas - o delegado explicou
— O único jeito dela ser presa é se ela confessar - Chat Noir falou
— Mas ela está irredutível, alega não saber como chegou ao galpão - o delegado falou
— Que desgraçada - "Ladybug" falou com raiva
— Calma, Ladybug - Chat falou - Vamos dar um jeito dela confessar.
— Ela pediu um advogado - o delegado falou - Não podemos mais falar com ela até ele chegar.
— Isso não é nada bom - "Ladybug" falou e um policial chamou o delegado que se retirou
— Precisamos pensar em algo para que a Lila confesse tudo o que fez - Chat falou olhando-a
— Se tem alguém que conseguiria pensar em algo será a Marinette - "Ladybug" falou baixo
— Temos que encontra-la e rápido - Chat falou e eles saíram a procura da Mari
As crianças haviam acabado de identificar cada um dos capangas e estavam indo para a sala de espera com a Mari.
— Srta Chang-Fu, poderíamos falar com você em particular - "Ladybug perguntou deixando a Mari intrigada
— Claro - Mari respondeu e olhou as crianças - Não saiam daqui, eu já volto.
Eles foram para o lado de fora da delegacia onde poderiam conversar sem serem interrompidos.
— Temos um problema - "Ladybug" falou olhando para a Mari
— O que aconteceu? - Mari perguntou sem entender
— Existe chance da Lila ficar livre - Chat respondeu
— Como é? - Mari perguntou surpresa
— Ela diz que não sabe como parou lá, nenhum dos capangas diz conhecer ela - "Ladybug" falou - Nada que os ligue diretamente
— Provavelmente as crianças só viram a Lila transformada, pedir que eles façam um reconhecimento não seria aceito para o caso - Chat Noir completou - Ela só ficará presa se confessar.
— Sabemos bem que a Lila não vai confessar - Mari falou passando a mão pelo cabelo
— Ela não vai confessar para a polícia - "Ladybug" falou - Mas talvez ela confesse para outra pessoa.
— Quem? - Chat perguntou olhando-a
— Alguém que ela admira ou pra alguém que ela odeia - "Ladybug respondeu
— Podemos provoca-la, fazê-la perder o controle e falar tudo - Mari sugeriu
— Como poderíamos fazer isso? - Chat perguntou olhando-a
— Ela fez questão de contar tudo para a Ladybug, talvez ela faça novamente - Mari falou
— Ela pediu um advogado, não podemos falar com ela até ele chegar - "Ladybug" falou simplesmente - E quando estiver aqui, provavelmente ele não deixará a Lila dizer nada.
— E não somos policiais, não poderíamos guiar o interrogatório - Chat Noir falou
— E se não fosse durante o interrogatório? - Mari falou e contou o plano para ela.
— Pode funcionar - "Ladybug" falou olhando-a
— Então vamos precisar trocar de lugar - Mari falou e eles assentiram
Procuraram um lugar mais discreto e sem movimento. Rena Rouge desfez a ilusão de Ladybug e se transformou em Marinette logo em seguida.
— Tikki, está pronta? - Mari perguntou abrindo a bolsa
— É só falar as palavras - Tikki falou confiante e Mari se transformou logo depois - Alya, assim que a polícia liberar leve as crianças para casa e volte.
— Sem problemas - "Mari" falou e eles seguiram de volta para a delegacia
Ladybug estava falando com o delegado sobre a ideia que teve, quando o advogado da Lila chegou.
— Vamos torcer para que isso dê certo - O delegado sussurrou para a Ladybug antes de ir em direção ao advogado para levá-lo até a cliente dele.
O delegado dispensou as crianças para voltarem para casa, "Mari" ligou para o Guilhermo que abriu o portal, as crianças passaram e ela retornou para a delegacia ficando na sala de espera como o combinado, assim como o Chat Noir.
Lila e o advogado estavam com o delegado na sala de interrogatório principal, Ladybug estava na sala ao lado. Quando o delegado foi obrigado pela lei a liberar a Lila, se retirou e passou pela porta da sala que a Ladybug estava.
— Eu sinto muito, não posso fazer mais nada - O delegado falou e se retirou
Ladybug apoiou as mãos na mesa e abaixou a cabeça derrotada.
— Obrigada pelos seus serviços, pode ir - Lila falou próximo a porta
— A senhorita não vai embora? - o advogado questionou
— Gostaria de falar um pouco com a Ladybug - Lila falou e a Ladybug ajeitou a postura
— Senhorita, não recomendo que permaneça... - O advogado foi interrompido
— Eu sei o que estou fazendo, agora saia - Lila falou com firmeza.
O advogado saiu enquanto a Lila entrava na sala.
— A quanto tempo, Ladybug? Não esperava te encontrar aqui - Lila falou com falsa simpatia
— Como você fez? - Ladybug perguntou olhando-a
— Eu não entendi - Lila falou se fazendo de inocente
— Não se faça de sonsa - Ladybug falou firme - Como fez para sair impune?
— Não fui punida porque sou inocente - Lila falou simplesmente
— Como consegue mentir tanto? - Ladybug perguntou
— Não estou mentindo - Lila falou se fazendo de ofendida
— Eu não sei como fez, mas vou provar seu envolvimento no sequestro - Ladybug falou firme
— Você seria capaz de forjar uma evidência para me incriminar? - Lila perguntou olhando-a - Se bem... Não lembro como fui parar naquele lugar, quem poderia ter me colocado lá?
— Não ouse insinuar que isso é responsabilidade minha - Ladybug falou olhando-a e Lila sorriu
— Isso não tá dando certo - Chat Noir falou do outro lado do espelho falso da sala.
— Ela está conseguindo brincar com a Ladybug - O delegado falou frustrado
— Conheço alguém que pode fazer ela falar - Chat Noir falou e o delegado o olhou
— Quem? - ele perguntou
— Alguém que ela admira - Chat Noir falou e saiu da sala sem fazer barulho
Foi até a sala de espera o de encontrou a "Mari" sentada na poltrona
— Mudança de planos - Chat Noir falou baixo
— O que aconteceu? - ela perguntou olhando-o
— O Adrien tem que aparecer - Chat falou a surpreendendo
— Como é? - "Mari" perguntou
— Lila tá na defensiva com os heróis, não vai abrir a boca - Chat Noir falou
— Ver o Adrien pode desestabilizar ela - "Mari" completou entendendo
— Vou precisar de cobertura - Chat falou olhando-a
— Entra no banheiro, eu faço o Chat sair de lá - "Mari" falou simplesmente
Ele foi para o banheiro saindo pela janela para desfazer a transformação. A ilusão do Chat Noir saiu e voltou para o cômodo que o delegado estava assistindo a conversa.
— Conseguiu falar com a pessoa? - o delegado questionou olhando-o
— Está chegando - "Chat Noir" respondeu
Pouco tempo depois, Adrien passou pelas portas da delegacia, ele e a "Mari" trocaram um breve olhar, ela fez a ilusão do Chat Noir sair do lado do delegado e ir até a sala.
— Você tem consciência do que fez? - Ladybug perguntou olhando-a - Nesse exato momento tem uma pessoa entre a vida e a morte no hospital.
— Ladybug - Chat Noir falou na porta - Não vamos perder tempo com ela, precisamos ir. Devemos ter deixado alguma coisa passar, mas vamos encontrar.
— Bom... sendo assim, Boa sorte aos dois - Lila falou com um sorriso divertido
Ladybug se virou para sair, "Chat Noir " tocou seu braço, mas ela não sentiu o toque do parceiro, mas continuou o caminho, se afastando um pouco da porta
— O que está acontecendo? - Ladybug sussurrou a pergunta
— Ele tem um plano - Alya respondeu através do "Chat Noir" e foram pra a outra sala onde o delegado estava.
Assim que entraram ficaram assistindo, Lila estava prestes a sair com um sorriso vitorioso, quando a porta da sala foi aberta por um policial e o Adrien entrou na sala a surpreendendo.
— Adrien? - Lila murmurou surpresa, mas logo sorriu animada - Adrien
Lila foi na direção dele para abraça-lo, mas ele recuou um passo e ela parou
— O que houve? - Lila perguntou confusa
— Eu que pergunto - Adrien falou - O que houve, Lila?
— Não se preocupe, foi só um mal entendido - Lila falou simplesmente - Já estou liberada, podemos jantar juntos, vai ser divertido
— Não irei a lugar algum com você, Lila - Adrien falou com uma firmeza que nunca tinha visto antes
— O que foi? - Lila perguntou surpresa
— Eu só vim aqui, porque precisava ver com meus próprios olhos o que você se tornou - Adrien falou decepcionado
— Não, eu não fiz nada, eu... - Lila começou a se explicar e Adrien a interrompeu
— Chega, Lila! Eu estou cansado das suas mentiras - Adrien falou sério - Desde que nos conhecemos, é só isso que você faz. Contar uma mentira após a outra.
— Foi ela, não foi? Foi a Ladybug que correu atrás de você para contar que eu estava aqui? - Lila falou com raiva - Ela sempre me odiou, sempre teve inveja de mim e criou toda essa história pra...
— Lila, para - Adrien se alterou um pouco e Lila se calou - Você sequestrou quinze pessoas, uma delas está no hospital entre a vida e a morte. Como consegue dormir a noite, depois de todo mal que você fez?
— Adrien, eu pos... - Lila falou se aproximando dele, mas Adrien recuou novamente
— Não encoste em mim - Adrien falou com um pouco de desprezo - Como pode? Como consegue fingir que nada aconteceu?
— É tudo culpa dela - Lila murmurou - Se ela não tivesse se metido na minha vida, nada disso teria acontecido.
— Do que você tá falando? - Adrien perguntou se fazendo de desentendido
— Da Ladybug - Lila gritou a resposta - Se ela não tivesse no meu caminho, eu teria tido tudo.
— Tudo o quê? - Adrien perguntou olhando-a
— Você, Adrien - Lila falou olhando-o - Tudo que eu queria, era você, sua amizade, seu amor, mas ela tirou isso de mim. Ela te afastou de mim
— Ela? Lila o que me afastou foi você, suas mentiras - Adrien falou olhando-a
— Aconteceu porque ela se meteu na minha vida - Lila gritou - Ela tirou o que era importante pra mim, então retribui o favor. Sabia o quanto aquelas crianças eram importantes pra ela, assim como aquele homem que estava junto.
— O que? - Adrien perguntou olhando-a
— Ele era claramente apaixonado por ela, mas ele se recusou a responder o que eu queria saber - Lila falou com frieza - Então tive que ser criativa, não esperava que ele fosse ser tão determinado em protege-la.
— ERAM CRIANÇAS, LILA - Adrien gritou - Você expôs crianças ao perigo.
— E EU FARIA TUDO DE NOVO - Lila gritou e sorriu maldosa - Sequestraria cada pirralho, torturaria o namoradinho dela novamente. Quer saber, só tem uma coisa de que me arrependo... de não ter matado a Ladybug quando tive a chance.
— Diz que isso tá gravado? - Ladybug perguntou olhando o delegado
— Sim, cada palavra desde que ela entrou nessa sala - O delegado falou indo até a sala de interrogatório
— Srta Rossi, você está presa pelo sequestro, cárcere privado e tentativa de homicídio - O delegado falou algemando-a
— Você armou pra mim - Lila falou olhando o Adrien - Você me manipulou
— Você tem que pagar pelos seus crimes, Lila - Adrien falou olhando-a
Ao sair da sala, Lila viu a Ladybug ao lado do "Chat Noir" a única coisa notável no olha da Lila era o ódio.
— Eu vou acabar com você, Marine Chang-Fu - Lila falou olhando para a Ladybug e todos começaram a prestar atenção na conversa
— Você não sabe do que está falando - Ladybug falou naturalmente
— Eu não sei? Há muito tempo descobri quem é você por trás da máscara, quem são as pessoas importantes para você - Lila falou firme e sorriu - Manda lembranças minhas para a pequena Emma.
Antes que ela fosse levada, a "Mari" apareceu e deu um tapa bem forte no rosto da Lila.
— Nunca mais chegue perto da minha filha - "Mari" falou com ódio e Lila ficou surpresa
— Não, não pode ser - Lila revezava o olhar entre a Ladybug e a "Mari" - Isso é impossível, eu tinha certeza... a Ladybug é a Marine.
— Levem a Srta Rossi para a cela - O delegado falou e o policial obedeceu
— Eu ligaria para um advogado, vai precisar - "Chat Noir" falou quando a Lila passou por ele
— Obrigado, pela ajuda, Sr Agreste - o delegado falou se aproximando do Adrien
— Fico feliz em ter ajudado, um crime como esse não pode ficar impune - Adrien falou e o delegado assentiu
— Vamos embora, não há mais nada para fazer aqui - Ladybug falou e eles a acompanharam, retornando para o templo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!