Miraculous - Decisões de um Coração Partido escrita por Lia Araujo


Capítulo 13
Prisão


Notas iniciais do capítulo

COMUNICADO IMPORTANTE!

CUIDADO! VOCÊS PODEM SER ROUBADOS.

Recentemente surgiu um site chamado TRUYEN que tem o objetivo implantar vírus em seus dispositivos e roubar senhas, dados bancários, e-mails e outros.

Eles tem duplicado as histórias do Wattpad lá e também oferecem o download das histórias, mas não caiam nisso. O Wattpad está ciente do site (TRUYEN) e está fazendo o possível para o tirar do ar.

Eu posto apenas no Wattpad, Nyah! Fanfiction e Social Spirit. Qualquer outro site que tenha as minhas histórias e usuário, peço que não acessem.

Para mais informações, visitem o mural de conversas no meu perfil.

Boa leitura!_______________________________________



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/783354/chapter/13

POV Autora

Adrien, Marinette e Alya estavam arrumados para ir a delegacia com algumas crianças para que pudessem fazer o reconhecimento dos criminosos. Adrien e Mari estavam na sala principal do casarão, esperando as crianças.

— Mamãe, eu quero ir - Emma falou se aproximando deles

— Meu amor, nós já conversamos - Marinette falou olhando-a - Delegacia não é lugar pra uma criança da sua idade.

— Por favor, mãe - Emma falou suplicando - Você vai tá lá, nada vai acontecer comigo.

— A resposta ainda é não - Marinette falou firme e Emma olhou pro Adrien como se pedisse ajuda

— Foi mal, gatinha, mas vou concordar com a sua mãe - Adrien falou simplesmente - Lá não é lugar pra você.

Emma se sentou no sofá emburrada, cruzando os braços. No momento seguinte Alya entrou acompanhada das crianças.

— Estamos prontos - Alya disse se aproximando e viu a Emma - O que aconteceu?

— Ela quer ir - Mari falou pegando a bolsa

— Está na hora - Guilhermo apareceu na porta transformado em Monkey King

— Já sabem o que fazer - Mari falou olhando para a Alya e o Adrien, eles se transformaram e saíram da casa

Na parte externa, a Rena Rouge tocou a flauta para se transformar na Ladybug, Guilhermo abriu um portal para eles irem a delegacia, assim que eles passaram o porta se fechou.

— Srta Chang-Fu, boa tarde - o delegado falou olhando-a 

— Boa tarde, delegado Durand - Mari respondeu ficando ao lado das crianças enquanto ele cumprimentava os heróis.

— Poderiam acompanhar o policial Martin? - o delegado falou olhando-os - Eles irão leva-los para fazerem o reconhecimento.

Marinette falou seguindo o caminho junto com as crianças, enquanto a "Ladybug" e o Chat Noir acompanharam o delgado

— Como estão as coisas sobre o caso? - Chat perguntou

— Complicadas, se continuarem assim, não teremos um caso - o delegado falou com pesar

— O que? - "Ladybug" perguntou

— Não existem provas físicas de que ela era a mandante, os capangas dizem que não a conhecem, a srta Rossi insiste em dizer que não sabe como foi para lá, o pagamento deles era feito em dinheiro, sem transições bancarias, o galpão era no nome de um dos capangas - o delegado explicou

— O único jeito dela ser presa é se ela confessar - Chat Noir falou

— Mas ela está irredutível, alega não saber como chegou ao galpão - o delegado falou

— Que desgraçada - "Ladybug" falou com raiva

— Calma, Ladybug - Chat falou - Vamos dar um jeito dela confessar.

— Ela pediu um advogado - o delegado falou - Não podemos mais falar com ela até ele chegar.

— Isso não é nada bom - "Ladybug" falou e um policial chamou o delegado que se retirou

— Precisamos pensar em algo para que a Lila confesse tudo o que fez - Chat falou olhando-a

— Se tem alguém que conseguiria pensar em algo será a Marinette - "Ladybug" falou baixo

— Temos que encontra-la e rápido - Chat falou e eles saíram a procura da Mari 

As crianças haviam acabado de identificar cada um dos capangas e estavam indo para a sala de espera com a Mari.

— Srta Chang-Fu, poderíamos falar com você em particular - "Ladybug perguntou deixando a Mari intrigada

— Claro - Mari respondeu e olhou as crianças - Não saiam daqui, eu já volto.

Eles foram para o lado de fora da delegacia onde poderiam conversar sem serem interrompidos.

— Temos um problema - "Ladybug" falou olhando para a Mari

— O que aconteceu? - Mari perguntou sem entender

— Existe chance da Lila ficar livre - Chat respondeu

— Como é? - Mari perguntou surpresa

— Ela diz que não sabe como parou lá, nenhum dos capangas diz conhecer ela - "Ladybug" falou - Nada que os ligue diretamente

— Provavelmente as crianças só viram a Lila transformada, pedir que eles façam um reconhecimento não seria aceito para o caso - Chat Noir completou - Ela só ficará presa se confessar.

— Sabemos bem que a Lila não vai confessar - Mari falou passando a mão pelo cabelo

— Ela não vai confessar para a polícia - "Ladybug" falou - Mas talvez ela confesse para outra pessoa.

— Quem? - Chat perguntou olhando-a

— Alguém que ela admira ou pra alguém que ela odeia - "Ladybug respondeu

— Podemos provoca-la, fazê-la perder o controle e falar tudo - Mari sugeriu

— Como poderíamos fazer isso? - Chat perguntou olhando-a

— Ela fez questão de contar tudo para a Ladybug, talvez ela faça novamente - Mari falou

— Ela pediu um advogado, não podemos falar com ela até ele chegar - "Ladybug" falou simplesmente - E quando estiver aqui, provavelmente ele não deixará a Lila dizer nada.

— E não somos policiais, não poderíamos guiar o interrogatório - Chat Noir falou

— E se não fosse durante o interrogatório? - Mari falou e contou o plano para ela.

— Pode funcionar - "Ladybug" falou olhando-a

— Então vamos precisar trocar de lugar - Mari falou e eles assentiram

Procuraram um lugar mais discreto e sem movimento. Rena Rouge desfez a ilusão de Ladybug e se transformou em Marinette logo em seguida.

— Tikki, está pronta? - Mari perguntou abrindo a bolsa

— É só falar as palavras - Tikki falou confiante e Mari se transformou logo depois - Alya, assim que a polícia liberar leve as crianças para casa e volte.

— Sem problemas - "Mari" falou e eles seguiram de volta para a delegacia

Ladybug estava falando com o delegado sobre a ideia que teve, quando o  advogado da Lila chegou.

— Vamos torcer para que isso dê certo - O delegado sussurrou para a Ladybug antes de ir em direção ao advogado para levá-lo até a cliente dele.

O delegado dispensou as crianças para voltarem para casa, "Mari" ligou para o Guilhermo que abriu o portal, as crianças passaram e ela retornou para a delegacia ficando na sala de espera como o combinado, assim como o Chat Noir.

Lila e o advogado estavam com o delegado na sala de interrogatório principal, Ladybug estava na sala ao lado. Quando o delegado foi obrigado pela lei a liberar a Lila, se retirou e passou pela porta da sala que a Ladybug estava.

— Eu sinto muito, não posso fazer mais nada - O delegado falou e se retirou

Ladybug apoiou as mãos na mesa e abaixou a cabeça derrotada.

— Obrigada pelos seus serviços, pode ir - Lila falou próximo a porta

— A senhorita não vai embora? - o advogado questionou

— Gostaria de falar um pouco com a Ladybug - Lila falou e a Ladybug ajeitou a postura

— Senhorita, não recomendo que permaneça... - O advogado foi interrompido

— Eu sei o que estou fazendo, agora saia - Lila falou com firmeza.

O advogado saiu enquanto a Lila entrava na sala.

— A quanto tempo, Ladybug? Não esperava te encontrar aqui - Lila falou com falsa simpatia

— Como você fez? - Ladybug perguntou olhando-a

— Eu não entendi - Lila falou se fazendo de inocente

— Não se faça de sonsa - Ladybug falou firme - Como fez para sair impune?

— Não fui punida porque sou inocente - Lila falou simplesmente

— Como consegue mentir tanto? - Ladybug perguntou

— Não estou mentindo - Lila falou se fazendo de ofendida

— Eu não sei como fez, mas vou provar seu envolvimento no sequestro - Ladybug falou firme

— Você seria capaz de forjar uma evidência para me incriminar? - Lila perguntou olhando-a - Se bem... Não lembro como fui parar naquele lugar, quem poderia ter me colocado lá?

— Não ouse insinuar que isso é responsabilidade minha - Ladybug falou olhando-a e Lila sorriu

— Isso não tá dando certo - Chat Noir falou do outro lado do espelho falso da sala.

— Ela está conseguindo brincar com a Ladybug - O delegado falou frustrado

— Conheço alguém que pode fazer ela falar - Chat Noir falou e o delegado o olhou

— Quem? - ele perguntou

— Alguém que ela admira - Chat Noir falou e saiu da sala sem fazer barulho

Foi até a sala de espera o de encontrou a "Mari" sentada na poltrona

— Mudança de planos - Chat Noir falou baixo

— O que aconteceu? - ela perguntou olhando-o

— O Adrien tem que aparecer - Chat falou a surpreendendo

— Como é? - "Mari" perguntou

— Lila tá na defensiva com os heróis, não vai abrir a boca - Chat Noir falou

— Ver o Adrien pode desestabilizar ela - "Mari" completou entendendo

— Vou precisar de cobertura - Chat falou olhando-a

— Entra no banheiro, eu faço o Chat sair de lá - "Mari" falou simplesmente

Ele foi para o banheiro saindo pela janela para desfazer a transformação. A ilusão do Chat Noir saiu e voltou para o cômodo que o delegado estava assistindo a conversa.

— Conseguiu falar com a pessoa? - o delegado questionou olhando-o

— Está chegando - "Chat Noir" respondeu

Pouco tempo depois, Adrien passou pelas portas da delegacia, ele e a "Mari" trocaram um breve olhar, ela fez a ilusão do Chat Noir sair do lado do delegado e ir até a sala.

— Você tem consciência do que fez? - Ladybug perguntou olhando-a - Nesse exato momento tem uma pessoa entre a vida e a morte no hospital.

— Ladybug - Chat Noir falou na porta - Não vamos perder tempo com ela, precisamos ir. Devemos ter deixado alguma coisa passar, mas vamos encontrar.

— Bom... sendo assim, Boa sorte aos dois - Lila falou com um sorriso divertido

Ladybug se virou para sair, "Chat Noir " tocou seu braço, mas ela não sentiu o toque do parceiro, mas continuou o caminho, se afastando um pouco da porta

— O que está acontecendo? - Ladybug sussurrou a pergunta

— Ele tem um plano - Alya respondeu através do "Chat Noir" e foram pra a outra sala onde o delegado estava.

Assim que entraram ficaram assistindo, Lila estava prestes a sair com um sorriso vitorioso, quando a porta da sala foi aberta por um policial e o Adrien entrou na sala a surpreendendo.

— Adrien? - Lila murmurou surpresa, mas logo sorriu animada - Adrien

Lila foi na direção dele para abraça-lo, mas ele recuou um passo e ela parou

— O que houve? - Lila perguntou confusa

— Eu que pergunto - Adrien falou - O que houve, Lila?

— Não se preocupe, foi só um mal entendido - Lila falou simplesmente - Já estou liberada, podemos jantar juntos, vai ser divertido

— Não irei a lugar algum com você, Lila - Adrien falou com uma firmeza que nunca tinha visto antes

— O que foi? - Lila perguntou surpresa

— Eu só vim aqui, porque precisava ver com meus próprios olhos o que você se tornou - Adrien falou decepcionado

— Não, eu não fiz nada, eu... - Lila começou a se explicar e Adrien a interrompeu

— Chega, Lila! Eu estou cansado das suas mentiras - Adrien falou sério - Desde que nos conhecemos, é só isso que você faz. Contar uma mentira após a outra.

— Foi ela, não foi? Foi a Ladybug que correu atrás de você para contar que eu estava aqui? - Lila falou com raiva - Ela sempre me odiou, sempre teve inveja de mim e criou toda essa história pra...

— Lila, para - Adrien se alterou um pouco e Lila se calou - Você sequestrou quinze pessoas, uma delas está no hospital entre a vida e a morte. Como consegue dormir a noite, depois de todo mal que você fez?

— Adrien, eu pos... - Lila falou se aproximando dele, mas Adrien recuou novamente

— Não encoste em mim - Adrien falou com um pouco de desprezo - Como pode? Como consegue fingir que nada aconteceu?

— É tudo culpa dela - Lila murmurou - Se ela não tivesse se metido na minha vida, nada disso teria acontecido.

— Do que você tá falando? - Adrien perguntou se fazendo de desentendido

— Da Ladybug - Lila gritou a resposta - Se ela não tivesse no meu caminho, eu teria tido tudo.

— Tudo o quê? - Adrien perguntou olhando-a

— Você, Adrien - Lila falou olhando-o - Tudo que eu queria, era você, sua amizade, seu amor, mas ela tirou isso de mim. Ela te afastou de mim

— Ela? Lila o que me afastou foi você, suas mentiras - Adrien falou olhando-a

— Aconteceu porque ela se meteu na minha vida - Lila gritou - Ela tirou o que era importante pra mim, então retribui o favor. Sabia o quanto aquelas crianças eram importantes pra ela, assim como aquele homem que estava junto.

— O que? - Adrien perguntou olhando-a

— Ele era claramente apaixonado por ela, mas ele se recusou a responder o que eu queria saber - Lila falou com frieza - Então tive que ser criativa, não esperava que ele fosse ser tão determinado em protege-la.

— ERAM CRIANÇAS, LILA - Adrien gritou - Você expôs crianças ao perigo.

— E EU FARIA TUDO DE NOVO - Lila gritou e sorriu maldosa - Sequestraria cada pirralho, torturaria o namoradinho dela novamente. Quer saber, só tem uma coisa de que me arrependo... de não ter matado a Ladybug quando tive a chance.

— Diz que isso tá gravado? - Ladybug perguntou olhando o delegado

— Sim, cada palavra desde que ela entrou nessa sala - O delegado falou indo até a sala de interrogatório

— Srta Rossi, você está presa pelo sequestro, cárcere privado e tentativa de homicídio - O delegado falou algemando-a

— Você armou pra mim - Lila falou olhando o Adrien - Você me manipulou

— Você tem que pagar pelos seus crimes, Lila - Adrien falou olhando-a

Ao sair da sala, Lila viu a Ladybug ao lado do "Chat Noir" a única coisa notável no olha da Lila era o ódio.

— Eu vou acabar com você, Marine Chang-Fu - Lila falou olhando para a Ladybug e todos começaram a prestar atenção na conversa

— Você não sabe do que está falando - Ladybug falou naturalmente

— Eu não sei? Há muito tempo descobri quem é você por trás da máscara, quem são as pessoas importantes para você - Lila falou firme e sorriu - Manda lembranças minhas para a pequena Emma.

Antes que ela fosse levada, a "Mari" apareceu e deu um tapa bem forte no rosto da Lila.

— Nunca mais chegue perto da minha filha - "Mari" falou com ódio e Lila ficou surpresa

— Não, não pode ser - Lila revezava o olhar entre a Ladybug e a "Mari" - Isso é impossível, eu tinha certeza... a Ladybug é a Marine.

— Levem a Srta Rossi para a cela - O delegado falou e o policial obedeceu

— Eu ligaria para um advogado, vai precisar - "Chat Noir" falou quando a Lila passou por ele

— Obrigado, pela ajuda, Sr Agreste - o delegado falou se aproximando do Adrien

— Fico feliz em ter ajudado, um crime como esse não pode ficar impune - Adrien falou e o delegado assentiu

— Vamos embora, não há mais nada para fazer aqui - Ladybug falou e eles a acompanharam, retornando para o templo.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Miraculous - Decisões de um Coração Partido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.