Shut Up! escrita por Daniela Mota


Capítulo 18
2ª Fase: Cápitulo 3 - Declaração do Emm


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura *-*



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Bella PDV



Só Deus sabe o quanto eu fui forte, o quanto eu fui fria, em quebrar a cara de Edward e sussurrar aquelas palavras, e depois ainda deixá-lo no chão e me locomover vitoriosa dali, foi como se nascesse uma nova Bella, e ela sim era forte e capaz de esquecer esse amor idiota, que só me fazia sofrer.

Pensamentos eram o que não faltavam na minha cabeça, eu pensava se ele havia se levantado, se estaria me xingando, de todos os nomes ruins existentes na terra, se estava com mais ódio do que o que ele já tem por mim, se ele de fato havia acreditado no meu ódio por ele.

Mas acima de tudo minha vontade era de voltar lá e pedir desculpas, me entregar a ele, da maneira que nunca me entreguei antes, AGORA pelo menos ele me queria, AGORA enfatizei na minha mente, o que me fez ficar com mais raiva, quando eu era uma baranga ele não estava nem aí pra mim, acho que a verdade é essa, nenhum homem presta.

Agora em diante eu fingiria um ódio, até o odiá-lo de fato.



Edward PDV



Desgraçada, fila da puta, cachorra!

Ela não devia ter feito isso comigo, passei a mão e vi que estava saindo sangue do canto da minha boca, eu gostaria de saber da onde a baranga tirou toda aquela força, e como ela conseguiu a proeza de me evitar, levantei ainda cambaleando, isso não iria ficar assim, não mesmo.

Fui até a porta do seu quarto enfurecido, ela tinha que ouvi umas verdades, não podia ficar assim, encarei a porta por um longo minuto, e resolvi bater, eu estava com tanta raiva, bati três vezes e ela não pareceu abrir, bati com mais força.

–Quem é? - ela perguntou, e eu me segurei para permanecer calado, se ela soubesse que era eu, ela não abriria a porta.

Ela abriu um pouco a porta, e ao me ver arregalou os olhos e empurrou a porta na intenção de fechá-la de volta, eu empurrei com força e com toda raiva que eu sentia, ela deu passos para trás, parecia assustada, mas logo mudou sua expressão para uma de riso.

–NOSSA, você parece mal... - ela falou - O que aconteceu? - ela perguntou sínica.

–Olha o que você fez, sua vadia! - falei apontando pro canto da minha boca.

–Olha, tá sujo aqui do lado - ela falou apontando pro lado da sua boca, na intenção de dizer que o sangue que estava acumulado ao lado da minha boca era uma sujeira.

–Não se faça de sínica! - falei e ela abriu um sorriso.

–Sabe Edward, isso é uma consequência, não é nada que você não mereça... - ela falou rindo.

–Você não tinha o direito de tocar um dedo em mim, morou? - falei irritado.

–E você não tinha o direito de me agarrar, porque se não se lembra tem uma namorada... - ela falou calmamente.

–Mas, não era o que você sempre quis? Você não era louca de amor por mim? - perguntei rindo forçado.

–ERA, não quer dizer que eu sou mais, escuta aqui, eu quero é distância de você, e não quero seus... - ela deu uma pausa e fez uma cara de nojo - Não quero seus beijos, prefiro beijar uma lata de lixo.

–Ah é? E eu prefiro beijar uma CDF! - falei.

–Isso não é uma ofensa, já que eu não sou uma CDF! SEU OTÁRIO! - ela falou.

–Claro que não, fica se agarrando com galinhas... - falei.

–Ah sério? Já tinha me esquecido disso, porque faz questão de lembrar? - ela perguntou.

–Claro, se você virou vadia! - falei tentando remendar, afinal porque eu tinha que ter tocado naquele assunto?

–Lá vem você com essa história de novo, e peguei um garoto, e virei vadia? - ela perguntou rindo.

–Começa assim, daqui a pouco já pegou todos do colégio! - falei.

–E daí? Isso vai fazer alguma diferença na SUA vida? - ela perguntou erguendo as sobrancelhas.

–Não... - falei frio.

–Então porque tem que passar isso na MINHA cara? A VIDA É MINHA! Morou? Porque não passa a cuidar da sua vidinha egoísta e fingi que gosta da sua namorada gosmenta? - ela falou de um jeito que eu desconhecia, ela estava usando gírias.

–Você não sabe de NADA! - falei e aproximando dela.

–Muito menos você! - ela falou, e levou suas mechas loiras para trás.

–Olhe, você me bateu e fica me desafiando, se eu fosse covarde meteria minha mão no meio da sua cara! - berrei.

–Então mete, vai covarde! - ela berrou.

–NÃO ME PROVOQUE! - berrei.

–Não estou te provocando... - ela falou e continuou - Só não tenho medo dessas suas ameaças!

–ESCUTA AQUI SUA CACHORRA, VADIA, OTÁRIA! Não me desafie - falei.

–Melhor ser tudo isso do que um canalha metido a gostoso, que não quer aceitar o fora que eu te dei, batendo na sua cara de manequim! - ela berrou.

Minhas mãos se fecharam em punho, e eu estava lutando pra não bater na cara dela, minha cabeça estava quente, e eu estava com muita raiva, muita raiva mesmo.

Direcionei minha mão a sua cara e ela ficou parada, esperando eu bater, ela olhava pras unhas com um olhar despreocupado, me controlei e fechei minha mão em punho de novo, não valia a pena, apesar de ser tentador bater naquela cara.

–Ah, porque não bateu? Eu estava tão entusiasmada com isso! - ela falou rindo baixinho.

–Vá se ferrar! - falei.

–Não, quem vai se ferrar é você, e eu vou estar tão perto quando isso acontecer... - ela falou.

–QUER SABER? ESSA DISCUSSÃO NÃO VALE A PENA, EU VOU ACABAR ME DESCONTROLANDO E BATENDO NESSE TEU ROSTINHO LINDO DE VADIA, AGORA EU QUERO DEIXAR UM RECADO, SE TENTAR ALGUMA COISA CONTRA MIM, VAI TER TROCO! - falei saindo do quarto.

–Pode esperar! - ela falou batendo a porta do quarto atrás de mim.

Fui pro meu quarto , iria tomar um banho pra esfriar a cabeça, literalmente, tirei a roupa e liguei o chuveiro, passei água no meu ferimento que ainda ardia, eu estava louco, louco de vontades de matar aquela garota! Ela não tinha o direito de tocar na minha cara, não tinha esse direito de me desafiar...

O pipoco fez eu sair do meus devaneios, o chuveiro havia queimado, cheguei a ver faiscas, é nisso que dá ficar com o chuveiro pensando na vida, eu havia tomado um susto, o desliguei e sai dali, logo após me enrolei numa toalha, eu tava tão nas nuvens assim?

Tinha que tirar aquele sabão, e não ia tomar banho frio de jeito nenhum, então sai do meu quarto, e me locomovi até o banheiro da família, parecia que ninguém usava, e que era um simples enfeite, já que, cada um tinha um banheiro no seu quarto.

Tirei minha toalha e abri o chuveiro, eu estava exausto, apesar de tudo, eu tinha fome, e cansaço, passei xampu no meu cabelo, e o esfreguei, em seguida liguei o chuveiro novamente e o enxagueei.

Passei condicionador, e o deixei agir um pouco, meu cabelo era uma parte do meu corpo que eu cuidava muito, precisava estar sempre lindo, cheiroso e bem penteado. Aquilo exatamenteseduziam as mulheres.

Saí do box, coloquei minha toalha novamente, e saí do banheiro.

–NOSSA, CAPA DE REVISTA! UUI, ARREPIEI! - ouvi e logo identifiquei que era a voz da tarada da terceira idade, resolvi então ignorar, e continuar andando.

–HEEY GAROTÃO, TÁ ME IGNORANDO? PARA DE JOGUINHOS... - ela falou ainda me seguindo e continuou - ESSE SEU CORPÃO MOLHADO, COM GOTAS CAINDO, ME SEDUZ.

Abri a porta do meu quarto e entrei, ela apareceu na frente da porta.

–Vai me deixar em paz quando? - perguntei com raiva.

–Quando você fizer de mim sua mulher! - ela falou, e eu rapidamente bati a porta na sua cara.

–Sua mãe não te ensinou a ter educação não? - ela mudou seu tom de voz e eu logo estranhei.

–Tudo bem vovó? - ouvi a voz de Isabella do outro lado da porta.

–Eu estava perguntando a ele onde era seu quarto e ele me tratou com ignorância e bateu a porta na minha cara! - falou a velha com a voz sonsa.

–Liga não, ele é ignorante, e egoísta, odeia ajudar os outros, já até me acostumei, quando quiser conhecer alguma parte da casa, você pergunta pra Alice... Ela é boazinha e vai te tratar como você merece! - ela falou.

Ignorante? Se ela soubesse o que essa velhinha fez, ela engoliria essas palavras, e eu queria muito saí e fazer engolir aquelas palavras pessoalmente, mas não tinha tempo pra isso, não agora.

–Não, vou voltar pro meu quarto, quero me deitar! - ela falou.

Abri a porta afim de ainda ver as duas pelo corredor, mas elas não estavam mais nele, fechei a porta forte e troquei de roupa, o que eu queria era descansar, só isso.

XxXXxXxXxXxXxXxX

O dia amanheceu e meu despertador apitou descontrolado encima da cômoda, dei o chute como eu sempre dava e ele caiu no chão, em seguida me levantei, fui até o banheiro com minha toalha, mas me lembrei que ele estava queimado, então peguei minha toalha e fui até o banheiro da casa, entrei no banheiro, e me desenrolei da toalha, logo após abri o box, tomei um grande susto.

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - berrei quando vi uma velha nua na minha frente, rapidamente sai e me enrolei na toalha num movimento rápido.

–Garotão, veio tomar banho comigo? - perguntou a velhinha lá de dentro.

–Não sabe trancar a porta não? - perguntei com raiva.

–Eu sabia que vinria! Então deixei a porta aberta pra facilitar! - ela falou rindo.

–Sabe, podemos fazer travessuras dentro desse chuveiro, eu adooro! - ela falou.

–Faça mil favor sua velha deformada, acaba logo seu banho que eu preciso tomar um banho pra ir pra escola... - falei rude.

–Pega aí minha toalha, por favor... - ela falou e eu peguei uma toalha rosa e joguei por cima do box - Obrigado garotão! - ela falou abrindo o box e saindo.

–Você não quer mesmo tomar um banho comigo? Porque se quiser marcamos num dia, que tivermos tempo para... - ela falou e eu a empurrei pra fora do banheiro.

–NÃO! - falei batendo a porta na cara dela.

Terminei meu banho e me dirigi ao meu quarto onde troquei a roupa e coloquei minha jaqueta, logo após desci, peguei uma torrada que estava acima da mesa, ebi um gole de suco e sai entrando logo no meu carro.
Agora seria assim, não iria conviver com aquela família de retardados mentais.

XxXxXxXxXxxXx

O percusso foi tranquilo, e sem estresse, cheguei na escola e fiquei feliz em não ver a Jessica na porta, eu estava tão estressado que era capaz de quando ela pulasse em mim eu a largasse e deixasse bater sua cara no chão.



Emmett PDV



Hoje eu estava decidido a procurar a Victoria de qualquer jeito, o que ela era não me importava, eu só queria que ela fosse minha, eu gostei dela desde o primeiro momento que a vi, o seu olhar, sua beleza, seu cheiro, seu jeito doce, tudo estava estava gaurdado comigo.

Pecorri o corredor, e durante todo o percusso ela não estava lá, fui no segundo andar que tinha até uma gatinhas me dando mole, só que eu não estava afim de isso agora, meu único objetivo era achar a Victoria, procurei ela na cantina, na quadra, procurei ela na cozinha da escola, dei até uma entradinha no banheiro feminino, e dei de cara com um homem lá dentro - aquele com certeza não era homem - pra ver se a achava e nada, absolutamente nada.

Continuei a pecorrer o colégio, agora vazio, porque o sinal já havia batido há muito tempo, eu estava louco? Procurando uma zeladora? Não, eu estava apaixonado, uma coisa que nunca senti antes, por nada nem por ninguém. Se eu precisasse fazer todo dia esse mesmo percusso, eu faria, alegre e feliz, porque eu estava o fazendo por uma causa justa.

Continuei vagando pelos corredores do colégio, já estava cansado de tanto andar e de procurá-la, talvez ela tivesse ido embora do colégio, eu de fato, não sabia.

Resolvi então entrar na minha sala, antes que o monitor aparecesse ali, entrei e logo me sentei na cadeira rapidamente, na esperança que a senhora Morgan não me visse. Ela escrevia no quadro, umas letra redondas, na verdade eu não sabia nem de que matéria ela era professora, era uma coroa daquelas que usam óculos, saia cumprida, tem o cabelo preso num coqui, e fala sem gírias, acho que ela não havia percebido que eu entrei na sala, porque nem se virar ela se virou.

–Sabe? Acho que tem horas que vocês querem insultar minha inteligencia... - ela falou se virando e me encarando, o máximo que eu pude fazer foi dá um sorriso sínico e sereno.

–Bom dia Emmett, ao que devo a honra de ter sua presença ilustre na minha aula, mesmo em completo atraso? - ela perguntou.

–Ao meu despertador... - respondi direto fazendo a geral ri, mas logo calaram a boca com o olhar silencioso da professora do mal.

–Então a culpa é do seu despertador? - ela me encarou.

–Sim, é a mais pura verdade! - falei balançando a cabeça.

–E onde está sua apostila? - ela perguntou e continuou - Tem uma explicação pra ela também?

–Sim, ela está em casa! - falei.

–O que está fazendo em casa? Se hoje é minha aula? - ela perguntou furiosa.

–Tá se divertindo mais do que eu! Isso eu posso garanti... - falei fazendo a sala ri em coro, eram gargalhadas saindo de todos os lados, até o carinha que eu nunca vi ri, estava dando risadinha oculta.

–Sabe... Você é bem engraçado, porque não vai contar piadas pra diretora? - ela perguntou.

–Simplismente porque ela já está cansada de ouvir! - falei.

–Pois saia agora da minha classe! - ela berrou e continuou - E vá para secretaria, aliás eu mesma levo.

–Claro, agora mesmo, lá é bem mais divertido que aqui! - falei me levantando, e ela foi atrás de mim bufando, me conduziu até a diretoria, bateu na porta e entrou comigo.

–O que ele fez agora? - perguntou a diretora se levantando.

–Chegou tarde e ainda fez pouco de mim perto dos alunos! - falou a professora dramática.

–Pode ir, eu cuido dele! - falou a diretora e a professora se saiu da sala.

–Ela é insuportável né? - perguntou a diretora baixinho.

–É O CÃO EM PESSOA! - falei e ela riu.

–Estava sentindo sua falta aqui na diretoria, estou precisando ri um pouco... Estava com saudades de você... - ela falou rindo.

–Tenho piadas novas pra você... - falei.

–Ah, sério? Me conta, me conta! Eu preciso ri mesmo, ultimamente tenho muitos problemas, e só você me arranca um sorriso - ela falou.

–Você sabe a religião do cão? ESSA É EM HOMENAGEM A PROFESSORA! - falei rindo.

–Não sei... - ela falou.

–CÃO-DOMBLÉ! - falei rindo e depois parei de ri, como eu sempre fazia, a diretora caiu na gargalhada.

–Essa foi boa! - ela falou rindo e deu uma pausa - Realmente, foi muito boa. Tem outra?


–Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50? Volto lá para buscá-la. - falei fazendo a diretora cair na gargalhada, ela ria se debatia, como se fosse a melhor piada que podia se contar.

–Heey, Vic vem aqui escutar essa! - ela falou e meu coração pulou, será que era a Victoria? Eu não sabia, existia várias Victorias no mundo, mas mesmo assim eu fiquei num estado de expectativa.

–Depois, senhora... - ouvi a voz de Victoria e meu coração paupitou forte, era ela, eu havia a achando mesmo sem intenção naquela hora, eu estava feliz, muito feliz, queria vê-la e dizer tudo que eu sinto, tudo o que eu realmente sinto.

Eu havia achado a Victoria!

–Para de trabalhar e vem aqui, considere isso uma ordem! - falou a diretora e meus olhos brilharam ao ver Victoria novamente, ela veio acanhada, usava uma roupa simples e um pouco suja, seu cabelo estava preso num rabo de cavalo, e ela estava com um espanador na mão, seu olhos brilhavam ao encontrar meu olhar.

http://www.youtube.com/watch?v=CR3hg452VGc (N/A:Abre direto no youtube, coloque a música e continue lendo.)

–Vocês já se conhecem? - perguntou a diretora.

Eu estava em uma espécie de transe, o seu rosto, seu olhos verdes, me prendiam de uma maneira iniguálavel, ela olhava pra mim timidamente, o que me deixava louco, eu estava completamente louco por aquela mulher, ela abaixou seu olhar e percebi que a diretora nos olhava confusa.

Continuei a olhando, e ela novamente olhou para mim, novamente, aquele seu olhar, sua boca, tudo me atraia.

O telefone tocou me tirando da transe.

–Alô! - falou a diretora com uma voz dura, o tipo de voz que ela não usava comigo.

–Ah! Claro, claro, não, eu não me esqueci! Estou indo! - ela falou batendo o telefone e se levantando.

–Emmett, eu esqueci, tenho que dar uma pequena palestra para os alunos do primeiro ano, volto logo! - ela falou saindo dali, era por isso que eu gostava dela, ela era mó gente boa comigo.

Ela bateu a porta e Victoria continuou acanhada na minha frente.

–Eu... Te procurei muito pelo colégio, onde você se meteu? - perguntei me levantando da cadeira em que eu estava sentado.

–Eu... Emmett eu sou zeladora do colégio, você estava fazendo o que atrás de mim? - ela perguntou.

–Eu sei Vic, e eu não ligo pra isso, eu me encantei por você, e queria te ver outra vez... Por isso te procurei, e por acaso, eu te achei aqui... - falei.

–Pra que? Você é um garoto rico e eu? Sou apenas uma doméstica que não teve sorte na vida... - ela falou e eu me aproximei.

–Quem disse que eu ligo pra isso? - perguntei.

–Mas, eu ligo, você é um homem lindo, engraçado, e brilhante! O que você quer com uma mulher como eu? - ela perguntou com uma expressão de dúvida.

–Eu... Eu não sei, não tenho certeza... - falei.

–Viu? Nós não podemos ficar juntos, se é o que você quer... - ela falou com uma expressão sofredora.

–Você não deixou eu completar a frase, eu só sei de uma coisa, é com você que eu quero estar, não importa o que você seja, eu estou apaixonado por você e não pelo seu emprego - falei.

–E se acharem que eu estou interessada no seu dinheiro? - ela perguntou.

–As vezes na vida, temos que deixar a opinião dos outros de lado, e ser feliz, senão perdemos muito tempo vivendo uma vida que não é a nossa... - falei, ao lado dela eu me sentia o cara mais inteligente do mundo, que era até capaz de filosofar.

–Emmett, eu... - ela falou e foi interrompida pelo dedo que eu coloquei a frente da sua boca.

E cheguei perto e senti sua respiração acelerar, em seguida nossas bocas se encontraram de uma maneira doce e quente, dei vários selinhos repetidos na sua boca, até que as nossas bocas se encaixaram e foi a melhor sensação que eu tive em toda minha vida, ela sugava meu lábios com leveza e doçura, enquanto eu tentava ter a mesma delizadeza com os dela, eu a puxei forte para perto de mim, e coloquei minha lingua na sua boca, tomando posse de cada cantinho, as nossas linguas dançavam dentro de nossas bocas, tudo pareceu sumir, e eu tinha certeza de que aquela era a garota, a minha garota, perto dela eu me sentia um ser humano feliz, inteligente e por cima de tudo amado, ela se afastou de mim e por um segundo achei que ela fugiria de mim de novo, mas, eu continuaria atrás dela, até conquistá-la por mais que ela fugisse.

–Emmett, eu... Não sei o que dizer! - ela falou e ver seus olhos brilharem fez meu coração paupitar.

–Não diga nada! Só me responda uma coisa... - falei.

–O que? - ela perguntou.

–Aceita namorar comigo? - perguntei.

Ela olhou pra mim desacreditada, e puxou minha cabeça e me deu um beijo, sugou meus lábios com doçura, só que com mais força, correspondi segurando sua cintura de maneira delicada, destancieei minha boca da dela e segurei seu rosto.

–Isso responde sua pergunta? - ela perguntou rindo me fazendo pular por dentro, eu tinha vontade de gritar, de pular, de correr, eu estava namorando a Victoria, que conseguiu virar a mulher da minha vida, num simples olhar, num simples gesto de amor.

–Claro que responde! - falei a levantando no ar.


Edward PDV



A Jessica não havia aparecido no colégio, acho que por causa do trauma de ontem, eu tinha que manter aquele namoro, então resolvi ir na sua casa.

Bati na porta e ela abriu, parecia muito mal, sem maqueagem, com grandes olheiras, olho vermelho e com cara de derrotada.

–Posso entrar? - perguntei.

Ela não me respondeu, apenas saiu da minha frente e me deixou passar, sentei-me no sofá e ela continuou de pé.

–Porque não foi a escola hoje? - perguntei.

–Porque? PORQUE EU NÃO FUI? Você não viu o que aconteceu comigo Edward? Você não fez nada, NADA, a verdade é que você veio aqui pra fingir que se importa, mas você não se importa! Quer mais é que eu me fôda! - ela falou chorando de raiva, e sua expressão já estava me deixando com medo.

–Que isso? Porque tá falando essa besteira? EU TE AMO! - falei.

–Eu... Eu sinceramente não acredito mais nisso, acho que você está brincando comigo, com meus sentimentos, e prefiro acabar antes que me magoe... - ela falou, e uma lágrima caiu dos seus olhos.

Eu me levantei e peguei em seu rosto.

–Jessica, você não é assim, nunca foi! Você sempre foi durona e nunca deixou ninguém te abalar, você sabe se defender sozinha, e você sabe que eu te amo, que eu nunca falei te amo pra ninguém, quantas vezes precisso me declarar? - perguntei e sua expressão mudou pra uma de indecisão, resolvi usar elementos mais convincentes -Quer que eu me declare novamente? Eu faço isso SEM PROBLEMA, faço tudo pra não perder você...

Ela ficou calada, olhando nos meus olhos.

–A Bella me ameaçou, ela disse que você iria sofrer e que se você se eu me metesse com ela, sofreria também! - ela falou soluçando e continuou - Edward, porque ela quer se vingar de você?

–Ela é uma louca! - falei cheirando os cabelos de Jessica.

–Eu não quero que ela tente nada contra você, ou eu mato ela! - ela falou abrindo um breve sorriso.

–Você me perdoa? - perguntei.

–Sim, mas antes eu quero a declaração! - ela falou rindo.

–Sem problemas! - falei.

Na verdade tinha problemas sim, o que eu ia falar pra garota?

–Errrr... - falei tentando organizar meus pensamentos -Sabe o tamanho do meu amor? Meu amor, minha vida, grito aos mundo o verdadeiro motivo que me faz viver feliz. Você é o motivo de tanta satisfação e realização no meu dia a dia. Quero você ao meu lado por toda a eternidade.Estou entregue totalmente nesse relacionamento maravilhoso, epor um amor sincero de dois seres que sabem o que querem. Querida, eu te amo hoje e sempre, nunca duvide disso.

–Ah Edward! - ela falou pulando nos meus braços, e me beijou como sempre, beijar apenas ela estava me deixando louco, era apenas uma boca, uma lingua, um gemido e um sabor.

A carreguei e ela enlaçou suas pernas em mim, eu a joguei no sofá, com força.

–Edward, e o jantar na casa da sua família? Ainda tá de pé? - ela falou interrompendo o climaço que estava rolando ali.

–O jantar será amanhã! Agora posso terminar a declaração? - perguntei.

–Fique a vontade! - ela falou.

Me sentei no sofá e a agarrei, a peguei de jeito, espremi o seu corpo no meu de maneira que meu corpo que era forte, sentiu o impacto.

–Sabe Edward, acho melhor subirmos...- ela falou sorrindo.

Subi as escadas junto a ela, e fomos pro seu quarto, eu precisava mesmo disso, por tantos problemas que eu estou passando, eu precisava de um pouco de diversão.

A empurrei fazendo bater sua cabeça na cabeceira e ela gemeu. (N/A: NÃO ESCREVI ESSA PARTE, JUSTAMENTE PORQUE A FIC É LIVRE, E NÃO PODE TER DESCRIÇÕES DE CERTAS COISAS)

Bella PDV

As aulas foram horriveis, felizmente não tive nenhuma aula junto a Edward, mas o Jacob me encarava todo o tempo, toda vez que eu olhava pra trás ele estava com os olhos penetrantes em mim, como se quisesse me perguntar algo, eu o ignorei bastante, mas aquilo me incomodava muito.

Estava no tédio do meu quarto, deitada na cama, tentando afastar pensamentos que me fizesse sofrer por dentro.

Só Deus sabe o quanto eu estava me sentindo sozinha e o quanto eu procurava forças, forças pra continuação de um recomeço, afofei um pouco meu travesseiro e me deitei nele, eu só precisava relaxar, para organizar as idéias.

Me endireitei um pouco na cama, pra ficar mais a vontade, e ouvi um pequeno barulho de uma coisa chocando na minha janela de vidro, pelo barulho, deve ter sido uma simples pedrinha,algum moleque pequeno concerteza estava brincando e caiu aqui, ou simplismente esteja fazendo isso pra chamar atenção e se mostrar pros amigos.

Outra pedra foi arremessada na minha janela, e dessa vez foi uma pedra bem maior, realmente alguém estava tentando quebrar o vidro da minha janela, em vão, porque o vidro era resistente.

Mais cinco pedras foram arremessadas, e eu ainda estava tentando ser tolerante, até que arremessaram uma pedra cujo o impacto foi forte, atrapalhando meu relaxamento, aqui,o de fato já estava me irritando profundamente, levantei da cama pê da vida a ponto de xingar quem estava fazendo aquilo, mesmo sendo uma criança, elaborei diversas broncas na minha cabeça, abri a janela, e o que eu vi me fez ficar completamente sem fala.



Continua...


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Notas finais do capítulo

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