Miraculous: Secret Wars II escrita por ladyenoire
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura!!!
— Não acha mais eficiente a gente se separar? – Aspik sugeriu depois de algumas horas, enquanto o grupo de super-heróis olhava para as ruas de cima do prédio.
— Eu sou a única que tenho um scanner e vocês são os únicos que conhecem o Roi Singe. – a heroína disse, usando a tecnologia da Terra-65 – Então não, não é mais eficiente. – Bee Girl riu da resposta.
— Do que você tá rindo, honey? – o loiro questionou com um sorrisinho.
— De você sendo um idiota.
— A única idiota é você.
— Ora, seu...
— Chega! – Rena Rouge olhou feio para os dois, encerrando a discussão.
— E eu achava que a Rena Rouge e o Carapace que discutiam demais. – Viperion sussurrou para Ladybug, que deu uma risadinha.
— Acho que encontrei algo! – disse olhando no scanner – Por aqui. – chamou os heróis – Fiquem atentos. – andaram em grupo, até que avistaram um garoto sentado no meio-fio. Não era possível ver quem era, já que os postes da rua eram muito distantes e não iluminavam toda ela.
— Roi Singe? – Aspik chamou e ele olhou.
— Aspik? Bee Girl? – o garoto levantou e ficou de costas – Xuppu, show time! – agora já transformado, andou até o grupo de heróis.
— Você se perdeu? – o garoto negou – Então por que não voltou?
— Ah, eu precisei pensar um pouco! – admitiu – Estava cansado daquela coisa toda de heróis e vilões. Sabe, é chato demais. – Bee Girl cruzou os braços, lançando um olhar convencido para Aspik, que deu um longo suspiro – Espera... Quem são vocês? – pareceu só ter notado agora o grupo de heróis.
— Ladybug, Rena Rouge, Carapace, Viperion e Multifox. – a joaninha apontou para cada um deles – É um prazer conhecê-los, mas agora precisamos levar vocês de volta para suas casas. Tem uma fenda aberta e não é muito longe daqui.
— Eu não sei se quero voltar. – disse Roi Singe.
— Por que não? Você não pode ficar aqui. – Aspik protestou. Ladybug pensou em concordar, porém achou melhor não interferir no conflito entre a equipe.
— Mas eu não gosto de como as coisas ficaram entre nós. Éramos uma equipe tão legal. – era possível perceber a tristeza no seu tom de voz – Não gosto de lutar contra a Bee Girl, o Pegase e a Red Bug.
— Viu, alguém concorda comigo que a ideia de se aliar a Dark Wing é péssima!
— Na verdade, se vocês se aliassem à ela também, não lutaríamos mais um contra o outro. – o loiro sugeriu, então Ladybug sentiu que agora precisa interferir.
— E que tal se vocês todos fossem heróis? – os olhares se voltaram para ela – Não tem nada melhor que ajudar as pessoas, ainda mais fazendo isso em equipe. E assim, vocês tem uma relação mais saudável também. – Aspik fez careta.
— Mas o lado dos heróis é mais difícil. O dos vilões é bem mais fácil.
— Sempre soube que você tinha medo de desafios. – Bee Girl provocou.
— Eu não tenho medo de desafios!
— Não parece. Na primeira dificuldade você abandonou a equipe, e ainda levou o Roi Singe com você. – esse último assentiu – Por mais que você seja um babaca completo, nós sentimos a sua falta. – ele abriu a boca, surpreso com a sinceridade dela – Éramos um time. E você acabou com ele.
— Eu... Hã... – engoliu em seco – Sinto muito, abelhinha. – ela deu de ombros.
— Só... Vamos pra casa. – Bee Girl olhou na direção de Ladybug, como se pedisse para que ela mostrasse o caminho. A heroína então assentiu e o grupo foi em silêncio até a fenda.
— Espero que dê tudo certo entre vocês. – sussurrou para Bee Girl. – Boa sorte.
— Obrigada. E também agradeço por terem ajudado a encontrar o nosso amigo. – sorriram. Em seguida os três acenaram rapidamente e entraram no feixe de luz, voltando para a Terra a qual pertenciam.
— Bom... Acho que eu vou indo também. – Multifox sorriu e parou na frente de Viperion – Obrigada pela companhia.
— De nada. – sorriram. Então a azulada se inclinou para abraçá-lo, porém assim que desfizeram o abraço, Marinette ficou na ponta dos pés e deu um rápido beijo na boca de Luka, surpreendendo os presentes e até mesmo o garoto de cabelos verdes.
— Tchau.
— T-Tchau. – ela saiu apressada e entrou no feixe de luz segundos antes de fechar, deixando Luka paralisado e com as bochechas vermelhas.
— Wow! – Nino foi o único que conseguiu esboçar uma reação, chamando a atenção dos heróis. – O Multiverso é uma coisa de louco, vou te dizer, viu? – Alya deu uma cotovelada nele, para que parasse de falar. Marinette então se aproximou de Luka e colocou a mão sobre o ombro dele, fazendo com que ele desse um pulo.
— A-Ah desculpe, e-eu... – suspirou – Desculpe ter beijado você de outra Terra. Na verdade foi ela que me beijou, mas eu vou mentir se disser que não gostei, então...
— Não precisa se desculpar. Você não me beijou, beijou a Multimouse.
— Mas ela é você.
— Ela até pode ser eu, mas tecnicamente é outra pessoa. – deu de ombros – Você gosta dela?
— Então... Eu achei que era porque ela me lembrava você e que na Terra dela como tínhamos uma história... Mas, eu acho que não é só isso. – suspirou, em seguida riu sem humor – De qualquer forma, não importa o que eu sinto. Meu coração escolheu bater mais rápido por mais uma garota impossível. – Marinette mordeu o lábio inferior. Luka era um cara tão legal, não merecia passar por isso.
— Vai ficar tudo bem.
— É, eu espero. – Ladybug abraçou Viperion, enquanto Rena Rouge e Carapace observavam.
— H-Hã... Acho que já vamos indo. – disse a morena, apontando para a direção de onde vieram.
— Certo, nos vemos amanhã na reunião. Muito obrigada pela ajuda e tenham uma boa noite. – o casal sorriu e saiu, deixando apenas Marinette e Luka. – Eu preciso ir também.
— Ok, vai lá.
— Qualquer coisa me liga, tá bem?
— Digo o mesmo. Sabe, sobre os seus pesadelos. – balançou a cabeça.
— Tá. – Marinette sorriu e depositou um beijo na bochecha do amigo – Boa noite, Viperion. Qualquer coisa, eu estarei aqui.
— Igualmente, Ladybug.
Marinette foi para casa, enquanto pensava na situação do seu amigo. Se ao menos houvesse uma forma de ajudá-lo...
Suspirou frustrada.
Odiava quando os problemas não pareciam ter solução.
Assim que chegou, tratou de dormir o quanto antes. E naquela noite, assim como previsto, teve mais um pesadelo.
***
— Você acha que em alguma Terra eu tenho o seu Miraculous? – Alya questionou, enquanto Marinette escolhia alguns tecidos na loja. Precisava renovar o seu estoque.
— Talvez. – deu de ombros, passando a mão pela seda cor-de-rosa – É bem possível. Inclusive, talvez eu porte o seu em alguma. – a morena riu.
— Apesar de gostar muito dessa ideia, não consigo me imaginar como Ladybug e te imaginar como Rena Rouge. Acho que está bom assim.
— Também acho. – concordou, encarando a amiga – Mas só pra você saber, você poderia ter sido a Ladybug no meu lugar.
— Já conversamos sobre isso. – cruzou os braços – E chegamos à conclusão que você é a melhor Ladybug que Paris poderia ter e eu sou a melhor Rena Rouge. – Alya sorriu satisfeita, fazendo Marinette rir.
— Tem razão, amiga.
***
— O senhor tem um tempinho? – Mestre Fu assentiu, indicando o lugar em sua frente, para que Marinette sentasse, e então ela o fez – Queria conversar um pouco sobre os Miraculous.
— Imaginei. – o velho sorriu – Antes de tudo, quero que saiba que o Miraculous da borboleta está novamente junto aos demais. Já o Miraculous do pavão, eu estou trabalhando em uma restauração antes que ele possa ser colocado com os outros.
— Ah sim, o senhor mencionou que ele estava danificado. – parou por alguns instantes – Mas a assistente do Adrien usou... Não deveria ter acontecido algo? Não que eu esteja desejando. – se apressou ao dizer a última frase e Fu alisou a barba.
— Pode ser que tenha acontecido, mas não seja algo perceptível. O ideal seria que eu a avaliasse, mas não posso correr o risco de aparecer para eles. – Marinette assentiu – Todavia, você pode investigar se ela sente alguma coisa e me dizer.
— Certo, vou investigar. – concordou – E eu também queria falar sobre o Multiverso. Quero dizer, essas versões nossas com outros Miraculous que estão aparecendo. Eu e Adrien notamos que somos portadores em várias Terras, independente do Miraculous. Ficamos curiosos pra saber se isso é uma coincidência ou não.
— Vou ser sincero com você, Marinette. Não sei sobre outras Terras. Porém sei sobre os Miraculous e sei que as pessoas que os portam, sejam escolhidas pelos guardiões ou não, todas elas tem um propósito. – explicou – Não é coincidência ele estar em suas mãos, e sim, destino.
— Isso quer dizer que até mesmo o pai do Adrien ter um Miraculous tinha um propósito? – Fu assentiu. – Mas o que seria?
— Não posso afirmar isso. Mas posso afirmar que tudo que envolve os Miraculous, não é apenas acaso.
***
— Os sócios de Hong Kong estão perguntando se o senhor tem alguma previsão de retorno. – Nathalie informou, adentrando a sala de Gabriel – Eles estão desenvolvendo uma nova linha de cosméticos e precisam da sua aprovação.
— Diga a eles que não tenho previsão. – disse, com a feição imparcial de sempre, deslizando os dedos sobre a tela do computador.
— O senhor não pode ao menos dar uma olhada e mandar a sua aprovação? – a assistente questionou. Estava quase ficando louca com a quantidade de ligações e e-mails que recebia todos os dias. E sempre precisava dizer a mesma coisa, que seu superior estava de licença e não poderia retornar. Mas é claro que alguns contatos não aceitavam de bom grado e insistiam pela resposta diretamente de Gabriel Agreste. – Eles não podem começar sem a sua autorização.
— Nesse caso, mande adiar o desenvolvimento então.
— Tem certeza? Não acho que eles vão ficar muito contentes.
— Eles não vão ficar contentes se eu aprovar algo equivocadamente. Eles vão perder muito mais caso isso aconteça. – desviou seu olhar para Nathalie – Você sabe que eu gosto de analisar todos os detalhes. Então mande-os adiar.
— Certo. – a mulher fez menção de sair, porém Gabriel a chamou de volta.
— Nathalie?
— Sim?
— Fez os contatos que eu lhe pedi? – ela assentiu.
— Estou aguardando as respostas. Assim que elas chegarem, avisarei o senhor. – um sorriso se formou nos lábios do estilista.
— Excelente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
AAAAAAAAAAAAAAAAAAA SOCORRO!!!
Quem me segue no Twitter sabe porque não tivemos capítulo ontem, a autora infelizmente ainda não melhorou. Lista das coisas que já tomei/passei/fiz: Remédios pra gripe, sinusite, antialérgico, xarope, xarope caseiro, pastilha pra tosse, bala de gengibre, Vick e nebulização caseira. Acho que depois desse último, surtiu alguns resultados positivos. Espero estar melhor nessa semana.
Enfim, sobre o capítulo... AAAAAAAAAAAA! Só isso mesmo, hehehe.
Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo