JIMIN

Duas vezes em menos de vinte e quatro horas, fui forçado a submeter-me a uma ducha fria graças a Jeon Jeongguk. Dois dias antes, eu não teria pensado nele assim; eu não me deixaria. No entanto, no segundo que eu admiti, senti como se uma barreira caísse e eu poderia vê-lo de uma maneira que... me deixou quente. 

Minha mente colocou todas as peças juntas como um quebra-cabeça. Não tinha percebido que já tinha sentido tanta coisa. Sabia que ele tinha pés delicados a partir do momento que toquei seu tornozelo, pele lisa desde o momento que eu tentei tirar o seu smoking de casamento, que também foi como eu me lembrei como ele parecia e como o seu corpo era perfeito

Agora não.

Eu gemi, pegando minha bolsa, embora eu sorrisse para os sapatos que Jeon tinha me dado. Quando saí para minha sala, vi Taehyung em cima do meu balcão, comendo meu cereal. —Você não deveria estar na aula?

—Hoje é sábado. Porque estava sorrindo quando você saiu? — ele perguntou no meio da mordida.

—Não é da sua conta — parei, querendo fazer-lhe uma pergunta. —O que você acha de Jeongguk? Como um homem? — Ele sorriu largamente. — Antes de começar com suas tolices, responde à minha pergunta.

—Honestamente?

—Não, minta. Sim. Honestamente.

—Ele é muito gostoso — Disse sério.

Eu meio que desejei que ele tivesse mentindo. —Você só está dizendo isso para ver como me sinto

—Não — Ele balançou a cabeça. — Quando Yugyeom nos apresentou pela primeira vez, também pensei nisso. Ele tem um belo sorriso. Pensei que ele era na verdade um dos modelos para as suas revistas e então percebi que o corpo dele era pecaminoso demais para isso. Quero dizer, como completo ele pare — "

—Pare — eu bati nele. —Antes de eu bater sobre sua cabeça com essa tigela.

—O que? Você pediu.

—Eu pedi que me dissesse o que achou dele como um homem, não me dar um resumo de seu corpo.

—Não são corpos praticamente uma grande parte do que faz um ser humano atraente?

Por que estou falando com este garoto? —Esquece, não importa.

Movi-me para pegar uma fruta da minha geladeira e uma garrafa de água, quando ele falou novamente:

—Bem. Tudo, exceto o corpo: ele é inteligente e gentil, um pouco estranho, mas de um modo engraçado e bonitinho, bem sucedido por conta própria e, por último, mas o mais importante, a mãe já está apaixonado por ele. Se você não gostasse tanto dele, provavelmente lhe chamaria para um encontro.

Eu parei para olhar para ele. —Você gosta dele?

O castanho encolheu os ombros. —Não tanto quanto você e antes de me usar como desculpa para não sair com Jeon, sei que eu disse que lhe pediria um encontro, não confessei estar apaixonado ou algo assim. Ele é um rapaz bonito e muito legal para se ter ao redor. Claro, qualquer homem iria querer ir a um encontro com ele. Só porque você é cego não significa que todos nós precisamos ser.

—Nós dois acabamos de sair de relacionamentos sérios. Isto poderia explodir de volta na nossa cara. Talvez devêssemos esperar mais antes de fazer qualquer coisa. — Nada demais.

—Se você sabe que ele gosta de você de volta, o que está esperando? As pessoas que os dois estavam em relacionamentos não o fizeram.

Não quero nem pensar mais nisso. —Não coma todos os meus cereais — disse a ele, andando para a porta.

—Não o deixe ver a parte mesquinha de você por um tempo — se você realmente for para ele — Bufou para si mesmo.

—Ele já viu — Sorri quando sua cabeça chicoteou de volta para mim, e eu fechei a porta.

—Quê? — ele gritou. Sabia que ele iria me seguir, então rapidamente entrei no elevador. Quando estava prestes a fechar... eu ouvi a voz dele.

—Por favor, segure! Obrigado. — Jeon entrou, não perdendo tempo para olhar para cima, o telefone celular em uma mão enquanto escavava a mochila com a outra.

—Não, eu vou precisar dobrar essa quantidade de tinta. Sim. Muito obrigado. Além disso, arranje-me os mesmo estudantes de artes de antes? Você é um anjo com seis asas, Suzy. Tchau. — Ele desligou, tomando uma respiração profunda. — Obrigado por segurar o — parou, virando na minha direção.

— De nada — disse quando as portas abriram no piso térreo.

—Pensei que você já estaria no hospital agora — disse quando eu deixei-o sair primeiro.

—Meu turno começa em 20 minutos. Geralmente vou cedo, mas hoje eu vou chegar na hora certa.

—Foi por minha causa? Eu estraguei sua agenda hoje, não foi? — A razão pela qual eu estava correndo mais tarde do que o habitual foi por causa dele e nossa manhã, mas não do jeito que ele estava pensando.

—Está tudo bem, eu prometo. Vem comigo para o hospital? — Perguntei-lhe quando meu motorista estacionou.

Jeon olhou para o carro, então para mim. —Você tem um motorista levando-o ao trabalho esta manhã?

—Não, todas as manhãs. Como você vai?

—De ônibus.

—Que tipo de milionário usa o ônibus nesta cidade? — Abri a porta para ele. O mesmo hesitou. Não sabia por que.

—Você não está dolorido?

—Verdade — disse, entrando.

Acenando para o motorista, sentei ao seu lado.

—Você tem regras? — ele perguntou, colocando o cinto de segurança.

—Regras?

Assentiu com a cabeça. —Como não falar com você no trabalho? Ou fingir que não estamos juntos, ou — 

—Quem tem regras assim? — Eu já sabia quem.

Ele não respondeu, apenas olhou pela janela.

Trouxe seu rosto para mim. —Eu te disse minha primeira e única regra esta manhã: não minta. É isso. Se você quiser falar comigo quando eu não estiver ocupado, então fale comigo. Não vou transmitir que... somos um casal, mas se as pessoas descobrirem, não me importarei. Não sou Kim Yugyeom, e eu odiaria se estivesse sendo comparado a ele em sua mente.

—Você não me compara com Jieun?

—Não penso nela. Eu penso em você, só você. É por isso que estou aqui. Não vê? Sinto-me mais atraído por você a cada segundo. Estou preso.

—Como faz isso? — ele sussurrou seus olhos caindo para meus lábios.

— Por que eu estou de repente pensando em você assim? Temos que ir devagar, para nos conhecermos...

—Talvez seja porque já estamos fazemos isso há semanas — disse a ele.

—Ainda tenho que fazer funcionar pra mim, certo? — Ele estava muito próximo.

—Está bem. Saio às oito. Jantar mais tarde? Eu vou cozinhar.

—É nosso primeiro encontro, — ele disse, tirando seu cinto de segurança, quando chegamos. Abrindo a porta para nós, eu peguei sua mão para ajudá-lo e agradeci o motorista. Ele olhou para nossas mãos e sorriu, mas não disse nada. Somente quando estávamos dentro do edifício azul e branco nos separamos.

—Vai me avisar quando estiver saindo? — Eu perguntei.

O moreno assentiu com a cabeça, acenando. —Estou ansioso por isso, Dr. Park, — respondeu, indo para a parede.

Vi quando ele pegou seus fones de ouvido de sua mochila e colocou-os sobre os ouvidos. Ele dançou enquanto caminhava como se não se importasse que o vissem, só ficava balançando a cabeça.

— É o artista que sua mãe trouxe? — Dr. Jung perguntou, chegando à minha direita. Enquanto olhávamos, tirou o casaco e ele caiu no chão ao seu lado, deixando-o apenas em uma regata e bermuda jeans.

— Sim

—Interessante — Ele inclinou a cabeça para o lado, observando-o. —Vá na frente, amigo. Parece que preciso ir apresentar-me.

Ele parou quando eu coloquei minha mão em seu ombro.

—O quê.

—Você pode dizer olá para ele, mas se você tentar ir além disso, você vai se arrepender. Aproveite o seu dia de operações plásticas e seios de silicone — Virei-me, começando a subir as escadas.

Infelizmente, ele me seguiu subindo dois de cada vez. —Ele não é nem seu tipo.

—Pessoas são meu tipo, não sabia? — Eu respondi, indo para o vestiário. Ele riu, puxando o cabelo para cima.

—Eu aposto que posso convencê-lo a ir a um encontro mais rápido do que você.

—É mesmo? de quanto estamos falando? — Eu levantei minha camisa e puxei meu avental.

— O de costume, 10 mil wons e desta vez o perdedor tem que tingir o cabelo.

Idiota.

—Bem. Aperte aqui. — Ofereci a minha mão. Quando ele entendeu, eu disse, — Eu acho que rosa ficaria legal. Quanto a você?

—Tudo bem, desde que você esteja disposto colorir seu cabelo loiro. — Ele ainda não entendeu. Retirando o meu telefone, chamei-o numa conversa por vídeo.

—Jimin —  Ele olhou confuso.

—Eu estava pensando, o que devo fazer para nosso primeiro encontro? — Sorri quando a boca do Dr. Jung abriu e fechou, antes dele passar por mim.

— Qualquer coisa, eu só sou alérgico a —

— Café, eu me lembro. Desculpe por incomodá-lo.

— Não há problema. Tchau. — Ele riu, desligando.

— Às vezes, não acredito que sou seu amigo — murmurou.

Eu amarrei o meu cadarço. —Eu avisei que se você tentasse ir mais longe se arrependeria, não foi? Ouvir é o que faz de você um bom médico — Bati em seu braço, indo até a porta.

— Um dia desses eu vou ganhar de você. Eu vou doar o dinheiro para a ala infantil novamente?

— Pelo menos alguém só vai pensar que você é um cara extraordinário —  respondi. Quando eu fiz, notei que o Dr. Quatro Olhos, Dr. Espicho e Dra. Bunhead vinham correndo até mim.

—Vocês estão atrasados — eu disse, olhando para baixo em meu relógio.

— Apenas por dois minutos! — Dr. Espicho levantou a mão.

Eu olhei para ele.

—O fundo do poço?

Parecem tão tristes. Foi bom. Não respondi, apenas acenei com a cabeça, indo para minha primeira paciente.

Senti que seria um dia incrível.

JEONGGUK

Dando um passo para trás, olhei para a parede na minha frente. Tinha trabalhado nela durante as últimas quatro horas e tive um único traçado no canto esquerdo. Esticando meus braços e dedos, mantive-me recuando.

—Quem é?

Virando-me, não vi ninguém, mas eu senti seu movimento em direção à parede. Colocando minha mão em seu ombro, fiquei de joelhos. A cabeça estava coberta com uma touca de hospital pequena com um arco sobre ela. Sua pele branca era tão pálida que era assustador. Ela realmente não parecia viva. Abraçava seu ursinho de pelúcia em seu peito. Não deveria estar andando. —Senhorita Shin Hye?

—Oi Jeongguk.

—Shin Hye, você não deveria estar em seu quarto ou algo assim —

—Não! — ela gritou, soltando-se de mim e correndo. Não chegou muito longe antes de tropeçar... ou talvez as pernas dela cederam.

—Shin Hye — Fui buscá-la. —Meu bem, você consegue me ouvir?

Ela envolveu seus braços em volta do meu pescoço, respirando fundo. —Eu quero ir lá fora. — começou a chorar. —Eu odeio isso aqui. Eu quero brincar.

Caminhei rapidamente para a enfermaria. Três médicos vieram correndo em minha direção, os olhos grudados à menina em meus braços. No entanto, foi... Qual era o nome dele... Aquele homem do apartamento 32C, que gritou com ela.

—Shin Hye! — ele gritou, tentando levá-la em seus braços. —Shin Hye, vamos lá. Pare com isso, vamos voltar.

—Não! — ela gritou no meu ouvido.

Eu recuei. Ela me apertou forte. —Eu a encontrei na minha estação de trabalho. Ela não quer sair.

Tentei soltá-la de mim, mas ela acabou envolvendo as pernas dela mais apertadas.

O que esta havendo?

—Shin Hye, se eu prometer vir brincar com você, você vai com seus médicos? — Eu esperava que ela fosse afrouxar.

Ela balançou a cabeça. —Os adultos mentem, você não virá. Papai mentiu, ele disse que me sentiria melhor. Os médicos mentiram, dizendo que o outro médico iria me curar. Eu quero ir para casa! — Ela chorava ainda mais.

Dei uma olhada em seu pai, que só parecia quebrado. Sua camisa estava amarrotada, seus ombros curvados e sua barba estava um pouco além de suave.

—Ok. Não vou mentir então, — disse, deslocando-a. —Você está doente, senhorita Shin Hye e essas pessoas estão tentando ajudar. Fugir não vai fazê-la se sentir melhor, e você não vai ganhar no final. Você gostou do desenho, certo? Não posso ir brincar, mas posso pintar qualquer imagem que você queira. Diga-me.

—Minha mãe — ela sussurrou. —Você pode desenhá-la?

Sorri, acenando. —Eu darei para você em uma semana, e se você não recebê-la, poderá dizer a todos que sou mentiroso também. Mas agora, você vai com seus médicos?

Ela franziu a testa, mas assentiu com a cabeça.

Entreguei-lhe a um médico de pele escura, com óculos. —Vamos levá-la para buscar os exames que fez, e então ela vai pra o seu quarto — disse, como o trio acompanhando-a para fora.

O pai dela — Minhyuk, lembrei-me agora — ficou torcendo as mãos, vendo-a passar. —Eu sei que isso é uma pergunta muito idiota, mas está tudo bem? — perguntei.

Ele ficou pensativo, virando a cabeça.

Seu olhar vazio era como se tivesse esquecido que eu estava lá, o que era compreensível.

—Minha filha me chamou de mentiroso e ela está sofrendo. Estar bem é um sentimento bem distante de mim no momento — Ele colocou a mão sobre o rosto e respirou fundo. —Peço desculpa por despejar isso em você.

—Está tudo bem, disse que era uma pergunta idiota. Parece que você precisa de um descanso mental. Você gostaria de se sentar comigo? Você é Lee Minhyuk, certo? Do meu prédio?

—Ah, é por isso que você me parece familiar. Sim. Jeongguk, correto? —Ele me seguiu para sentar nas cadeiras junto à parede. —Esta é sua estação de trabalho?

Ele olhou para o esboço de luz desenhado na parede. —Sim. Oficialmente comecei nela hoje. — Me recostei na cadeira e segui o seu olhar. Meu desenho era bem difícil de ver a olho nu, então não me preocupava com ninguém descobrindo ainda. Quando a tinta chegasse, era quando o lençol teria que subir.

—O que vai ser?

—É um segredo por agora. Por falar nisso, você tem uma foto de sua esposa? Ela está aqui também, para que eu possa trabalhar na pintura de sua garota?

Ele sentou-se ereto na cadeira, não olhando para mim. —Ela faleceu. Está tudo bem, você está ocupado. Não quero que ela — 

—Sr. Lee, se existe uma coisa que eu odeio ser chamado, é de mentiroso. Prometi-lhe uma pintura. Eu tenho que dar-lhe uma antes do fim da semana, ou então é o que eu serei.

Ele olhou de volta, um pequeno sorriso em seus lábios, antes de puxar a carteira e me passar uma foto desgastada. —Se não for bom o suficiente —

—É bom! —  Eu trouxe meu celular e tirei uma foto dela. Não queria pegá-la.

—Sr. Lee? — Virei-me, e me deparei com Jimin em seu uniforme azul e jaleco branco, segurando um copo grande na mão.

—Está tudo bem?

—Sim, Dr. Park. Shin Hye saiu correndo, mas nós a encontramos. Eu vou voltar para o quarto dela agora e esperar, se estiver tudo bem.

—É claro. Estarei lá em breve.

Minhyuk assentiu e voltou-se para mim. "Obrigado de novo."

—A disposição — Assisti quando ele se afastou e virou-se para Jimin, que também o assistiu ir. "Não estava acontecendo nada", disse rapidamente. Ele virou de volta para mim com a sobrancelha levantada. —Encontrei a garota. Bem, Shin Hye me encontrou, e eu prometi-lhe uma pintura — 

—Por que é que você está explicando isso para mim? — Ele parecia completamente confuso, intensificando-se para mim.

—Só não quero que tenha a ideia errada e fique chateado-

—Você está fazendo de novo. Eu não sei se você percebeu, mas você está baseando o que você acha que será minha reação sobre como era com Yugyeom. — suspirou, tomando minha mão e me dando o copo.

Ele estava certo, e ainda não havia pensado sobre isso. —Peço desculpa.

—Não peça. Eu só vou ter que trabalhar dobrado para certificar-me de que você veja a diferença clara entre ele e eu — Sorriu, com cabeça apontando a bebida na minha mão. —É de baunilha quente. Desde que você não pode beber café, não sabia o que trazer para você.

—Você não precisava trazer nada, mas obrigado.

—Eu sei, mas se não o fizesse, que desculpa eu ia usar para vir vê-lo?

Sorrindo, tomei um gole e meus olhos saltaram da minha cabeça. —Isso é muito bom.

—Bom saber. Eu tenho que voltar. Vejo você mais tarde? — ele disse, virando-se parcialmente.

Puxando o braço dele, eu o impedi de ir a qualquer lugar mais distante para beijar sua bochecha. —Obrigado.

—De nada. E eu vou ser honesto: seu ex parece um inferno de um idiota.— Ele acenou indo embora.

Quando Jimin se foi, eu sentei novamente e não pude deixar de pensar se todas as pessoas eram realmente como ele. Yugyeom foi o único homem que eu tinha já seriamente namorado. Quando ele ficou com ciúme por me ver falando com outros caras, eu pensei que ele estava preocupado em me perder.

Quando ele disse que ele não queria que as pessoas no trabalho soubessem que estávamos juntos, eu pensei que era porque estava preocupado que eu iria ser desprezado por namorar o chefe. Quanto mais eu pensava sobre a situação, mais parecia que nunca devia ter ficado com ele. Mas a retrospectiva sempre foi meio a meio, o que tinha dificultado ver as falhas, pois eu estava sempre olhando para ele através de óculos cor de rosa.

  JIMIN

Passando longe da sala onde Shin Hye estava descansando ao lado de seu pai, encarei os estagiários na minha frente, tentando fazer o meu melhor para não gritar. —Ela fugiu? — Eu perguntei baixinho.

—Ela passou por tanta quimioterapia, que nem sabemos como ela se levantou, — Quatro Olhos disse, e todos eles assentiram com a cabeça junto com ele. Bunhead ficou mais reta. —Além disso, nós só saímos por um segundo. Pensamos que as enfermeiras tomariam conta dela.

Não se perca Jimin. —Por que não me deixaram saber? Tive que saber por seu pai? — consegui dizer com os dentes cerrados.

Dr. Espicho encolheu os ombros magros. —Não queríamos incomodá-lo com algo —

—Pare de falar! — Rebati.

Eu vou matá-los. 

— Vou esclarecer as coisas, então prestem atenção, porque se eu tiver que repetir, não só você estará fora deste serviço, como fora desse andar. Dr. Quatro Olhos, a razão por que você deve observar as crianças que receberam quimioterapia é porque elas são mais resistentes do que os adultos. Alguns dias podem ser horríveis mesmo, e honestamente dolorosos, mas alguns dias eles se sentem bem o suficiente para levantar e caminhar. Dra. Bunhead, essa é a razão que me levou a colocar três para ficar de olho nela. Ao contrário de você, as enfermeiras não são minhas estagiárias. Ao contrário de você, elas têm mais de cem pacientes para ver. Dr. Espicho, se você não me informar na hora sobre o paradeiro dos meus pacientes desaparecidos, ou algo do tipo, juro que você não será apenas banido do andar, mas você nunca será capaz de praticar medicina neste estado novamente. Alguma pergunta?

Nenhum deles falou.

—Vou perguntar novamente. Alguma pergunta?

—Não, Dr. Park — todos responderam.

— Ótimo, o que significa que todos pegarão o turno da noite aqui para se certificar de que não só a Shin Hye esteja bem, mas também que vocês estejam atualizados pela manhã, juntamente com quaisquer pensamentos escritos que vocês tenham no meu procedimento. Por agora, basta verificar seu exame de sangue. — Eles acenaram, correndo o mais rápido que puderam de qualquer maneira. Na direção errada.

Eu nem sequer os impedi, só fui para a estação na frente onde Dr. Jung, que parecia ter muito mais tempo livre, inclinou-se para trás, balançando a cabeça.

—Você é tão mau para as crianças, querido —  Ele riu.

—As crianças precisam ficar na escola — eu murmurei, preenchendo meu prontuário. —Não sei nem como eles conseguiram sair de lá. Quem não diz que seu paciente fugiu? Idiotas.

—Então, animado para o seu encontro de hoje à noite? — ele perguntou.

—Eu não falo sobre isso com você. — Assinei meu nome antes de colocar o gráfico de volta e ir embora.

Ele seguiu. —Temos sido amigos desde a faculdade —

—Não, nós fomos para a faculdade de medicina juntos. Você só dizia as pessoas que éramos amigos.

Ele suspirou. —Por que as pessoas se encantam por você? Você é um idiota.

—Bonito e bem sucedido, o que mais eles precisam ver?

Ele murmurou algo sob sua respiração. —Mas Olha...— ele disse quando nós entramos no elevador. —Só estou chocado que você está seriamente com alguém depois —

—Pare — Eu suspirei. —Eu não sei exatamente o que Jeongguk e eu somos ainda. Nos gostamos e somos atraídos um pelo outro. Sinto-me bem quando ele está por perto, e depois do ano que tive... que tivemos, é bom ter essa sensação agradável. Então, sim, respondendo à sua primeira pergunta, eu estou ansioso para esta noite. Eu realmente espero que dê certo. Mas se isso não acontecer, tudo bem. — Saindo, eu me virei para ele quando estava prestes a subir novamente. —É melhor seu cabelo estar tingido amanhã.

—Você está sendo rancoroso agora. — Franziu o cenho quando as portas do elevador fecharam.

Puxando para fora o meu telefone vibrando, sorri com o seu texto.

Vigarista: Terminei por hoje. Deixe-me saber quando você chegar |

 Vigarista: Vai ser 'legal'|