Broken - Jikook escrita por BustyOwl


Capítulo 10
9. Um grito de socorro




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JIMIN

Olhando para o meu celular, eu encarei o fundo, a pintura dele, de um pequeno garoto em pé na chuva, um guarda-chuva quebrado a seus pés.

O que ele está fazendo agora?

Depois de pensar por um segundo, eu lhe mandei uma mensagem.

[Mensagem on:]

|Vigarista.

Jeon: Eu pensei que estávamos sendo civis!

Eu sorri. |Desculpe força do hábito.

JeonSim claro Dr. Idiota'... 'Desculpa força do hábito.|

|Está aqui' Eu não o tinha visto naquela manhã.

Jeon: À espera de suprimentos. Não vão chegar até mais tarde.|

Jeon: Você ainda está no hospital?|

|Saindo agora. Bebidas esta noite?'

Jeon: Se você estiver comprando.|

|Pão-duro.

Jeon: Pense nisso como um elogio e que confio em suas escolhas alcoólicas.|

[Mensagem off:]

—Desculpe — uma enfermeira disse quando esbarrou em mim, as fichas nas mãos dela caindo no chão.

—Tudo bem. Eu não estava prestando atenção — respondi, pegando-os quando vi a ficha de Shin Hye.

—Ela perdeu a maior parte de seu cabelo esta manhã — a enfermeira disse quando eu li. —Foi um dia difícil.

—Eu vou vê-la antes de ir. Obrigado... — Eu comecei a andar pelo corredor.

No entanto, quando cheguei ao quarto dela, alguns enfermeiros e estagiários estavam parados ao seu redor, junto com Dr. Jung, que se apoiava na mesa da enfermeira, olhando para o relógio algumas vezes, antes de olhar de volta para o quarto. Da janela, verifiquei para ter certeza de que Shin Hye estava bem, ela estava na cama, com a cabeça coberta com um lenço azul brilhante. Parecia pálida, mas fora isso, ela estava bem.

— O que está acontecendo?"— Perguntei para Hoseok.

—LMM terá uma enorme reunião do conselho às duas horas hoje? — Ele respondeu-me como se eu devesse saber do que ele estava falando.

—LMM? A empresa de software de computador e robótica? E a sua reunião do conselho significa o que para você? — Ou para qualquer outra pessoa.

Ele olhou para mim como se eu fosse um idiota. — LMM, também conhecida como Lee Minhyuk Mechanics, ou a empresa que o pai da sua paciente, é o fundador e CEO? É um golpe, Jimin. Tem saído em todos os jornais. Eles vão expulsá-lo da empresa que ele começou na sala de estar de seu irmão enquanto sua filha está lutando contra o câncer. É a coisa mais fodida que ouvi em muito tempo. Todos estão esperando para ver o que ele fará.

Dando um rápido olhar para o relógio, vi que eram 13:23; eu olhei ao redor para todos que pairavam sobre ela, como se estivessem numa espécie de jardim zoológico.

—Eu juro, se todos não estiverem em seus postos quando eu chegar àquela porta farei a minha missão demiti-los do hospital — afirmei, indo para a porta.

Ouvi-os se dispersarem e quando eu me virei, Hoseok era o único ainda em pé ali.

—Hoseok —

—Desculpa, eu me distraí. Seu coração está aumentando três vezes de tamanho.

—Vá!

O telefone tocou e, sem atendê-lo, ele dançou passando por mim e cantando em voz alta —Feels Good — da sua banda favorita sul-coreana Super Junior... o fato é que eu sabia que me incomodava mais do que poderia suportar para explicar.

Passei muito tempo com ele.

Concentrando-me na tarefa à minha frente, entrei no quarto para encontrar Minhyuk sentado ao lado de Shin Hye assistindo a cobertura da Block Party na televisão.

—Oi, Dr. Park. — a menina acenou e o pai dela levantou-se rapidamente, vindo em minha direção.

—Oi Shin Hye, como está se sentindo?

—Não estou doente — ela sussurrou, abraçando seu urso contra o peito.

—Isso é bom. Vou falar com seu pai por um segundo, tudo bem? — Ela concordou, apenas assistindo a televisão tranquilamente. Ele me seguiu e assim que tinha fechado a porta, começou a me pressionar para obter respostas.

—O tumor diminuiu? Você pode operar? Ela está se sentindo muito bem hoje então eu estava — 

—Sr. Lee — Eu o parei. —Não tenho nenhuma notícia sobre a condição de Shin Hye e peço desculpa se dei a mensagem errada ao vir. Vim porque estou preocupado com você agora.

—Eu? Estou bem. Se você não tem nada de novo então — 

—Eu ouvi sobre sua reunião de hoje, — eu disse quando ele chegou à porta.

Ele ficou tenso. —Não é da sua conta.

—Sim, eu sei. Estou passando dos limites agora, mas eu queria saber se você realmente quer entregar sua companhia para um bando de filhos da puta que não podem sequer permitir que você tenha tempo com sua filha. Eu não sei muito sobre LMM, mas eu me lembro de seu lema ser sobre como fazer a vida melhor para os outros.

—Inovação hoje para um cliente melhor amanhã, — ele disse, soltando a porta e baixando a cabeça loura. Ele ficou ali por um momento e finalmente se virou para mim. —Larguei a faculdade, vivi de cereais e macarrão instantâneo construindo a LMM. Ainda me lembro de quando eu comprei meu primeiro escritório real em cima de um restaurante chinês. Era só eu, minha namorada e meu irmão. Pensei que realmente tinha feito isso, então... Agora eu tenho mais de cem mil empregados em todo o país; acredite ou não, eu sei todos os nomes.

—Eu acredito em você e acredito que você não quer desistir e entregá-los aos abutres em torno de você agora.

Ele balançou a cabeça. —Jimin, não me importo. Se eles querem me tirar a LMM, deixe que a tomem. Não vou deixar minha filha sozinha, especialmente hoje. Não no dia em que eu perdi minha esposa e ela perdeu a mãe. Minha filha ainda não pode ir para uma block party. Não vou sentar em uma sala de diretoria, ouvindo o seu papo furado — 

—Eu vou levá-la. — Por que estou indo tão longe? O que raios se passa comigo!

—O quê? — Suas sobrancelhas franziram.

—A reunião será em o que, uma hora? Duas? Shin Hye não pode ir lá fora sem ser monitorada, então enquanto você vai e joga merda no ventilador, vou com ela para a festa. Eu vou fazer ela ter um bom dia, e depois você pode se encontrar com a gente.

—Park —

—São 13:31. Você ainda pode fazer isso. Eu tenho suas informações e o meu motorista vai pegar Shin Hye e eu — 

—Por quê? — Ele me cortou. —Por que está fazendo isso? Moramos no mesmo prédio, mas não somos amigos. Você nem sabia quem era eu quando entrei aqui. Então, por que?

Eu pensei por um momento e tudo que pude pensar foi Jeongguk e o que ele tinha me falado uma vez.

—Você sabe quantas pessoas ruins encontramos em um dia nesta cidade? Não quero ser uma delas. Às vezes, precisamos de ajuda e é difícil pedir, então eu vou oferecê-la. Aceite-a sr. Lee. Não desista ainda; que tipo de exemplo quer dar a sua filha? Em vez de desistir, quando o mundo te chuta na bunda, não há problema em pedir ajuda —  respondi, esticando minha mão para ele.

Ele olhou para baixo e engoliu. —Por favor, me ajude, Jimin.

—É claro.

Tão feliz como eu estava em ajudá-lo, por alguma razão, eu queria ligar para Jeongguk e dizer-lhe que eu não era tão patético e imbecil como ele pensava.

—Hye, você vai a festa com Dr. Park, — ele disse quando abriu a porta.

 

 JEONGGUK

—Bo Young-ah? — Eu disse quando eu abri a porta.

—Oi — respondeu. Ela estava lá em jeans e uma camiseta, seu cabelo vermelho puxado para trás e os olhos vermelhos e inchados.

Não sabia o que estava errado, mas fui e a abracei com força. Ela chorou no meu ombro. Havia cerca de mil coisas passando pela minha cabeça e só conseguia pensar em acalmá-la.

—Eu tenho vinho, chocolate e eu prefiro não comer sozinha. — Peguei-a pela mão, puxando-a pelo meu apartamento. Gureum veio até ela enquanto fui pegar as taças.

—Ei cara, como vai? — Ela fungou e riu, esfregando as mãos pelo seu pelo. Ele latiu em seu rosto e ficou sobre suas patas traseiras para ela, enquanto pegou suas patas como se dançasse com ele.

Depois de servir uma taça para cada, eu entreguei um para ela. —Você tem que provar isto, o pai do meu não-cobiçável- vizinho fez antes de morrer por —

Fiz uma pausa, segurando minha taça enquanto ela bebeu tudo sem parar uma única vez para tomar ar, como uma mulher morrendo de sede. Usando sua mão, limpou os lábios e ergueu-a para mais.

—É muito bom. — Ela sorriu.

—Sentiu o sabor? — questionei, entregando-lhe minha taça. Ela não bebeu, só ficou olhando para ele. 

—Eu estou cometendo um erro, certo Gguk? Casar com HyungSik... Eu estou cometendo um erro.

—Bo Young-ah, o que aconteceu? — Eu perguntei ao invés de responder, porque não sabia como responder a essa pergunta.

—Nós tivemos uma briga — ela sussurrou, segurando a taça nos lábios. —Bem, os pais dele e eu tivemos uma briga e ele ficou parado enquanto eles ficavam falando sobre como eles esperavam que ele se casasse com alguém melhor. Perguntei-me, é isto que vai ser a minha vida inteira? Vou ter que ficar lá e tomar a sua merda porque meu pai é só um eletricista e minha mãe é uma padeira?

—Só um eletricista? — Eu queria que ela repensasse nessa afirmação. "Lembra quando tínhamos treze anos e estávamos hospedados em sua casa quando a tempestade de inverno chegou? Oito pés e meio de neve e gelo, derrubou a energia e estava tão frio que nós compartilhamos três cobertores. Sua mãe deixou-nos comer todos os bolinhos e biscoitos que ela tinha cozido para a escola no dia seguinte, enquanto seu pai colocou uma máscara de esqui, pelo menos três cachecóis, dois gorros e botas de neve.

Ela cobriu a boca e riu. —Ele parecia um grande marshmallow.

—Ele parecia, e ele nos disse para dar um abraço nele antes que ele saísse e trabalhasse por horas na neve para ligar a energia antes de anoitecer, porque ele estava preocupado que as pessoas iriam congelar desde que não houve qualquer tempo para se prepararem. Quando ele voltou, nós tiramos o gelo das suas sobrancelhas. Seu pai não é apenas um eletricista, Bo Young. Ele é o homem que se joga na linha de fogo, aconteça o que acontecer.

Ela deixou cair a cabeça, colocando a taça na mesa. —Eu sei. Eu sei. É que eles só me fazem sentir como se eu não fosse boa o suficiente o tempo todo.

—Então prove que estão errados. Você sabe o que diz o meu pai. Queixo para cima... 

—Cabeça erguida!" ela disse em voz alta, estufando seu peito antes de nós irrompermos em um ataque de riso. —Os nossos pais são outra coisa, não?

—Sim, eles são, e eles não aprovariam nós em pé aqui, bebendo vinho sobre os homens e é por isso que nós vamos sair! —Eu disse, indo até minha sala de estar para pegar minha bolsa e câmera.

—Vamos para onde?

—Tem essa festa acontecendo no centro da cidade. Eu ia ir mais tarde para ver os fogos de artifício, mas você e eu poderíamos precisar de alguns algodões doces e risos. — Passei meu braço em volta dela e agarrei a coleira do Gureum, arrastando-nos para fora do meu apartamento.

Ela segurou firmemente em mim e quando chegamos ao elevador, colocou a cabeça no meu ombro. —Obrigada — ela disse suavemente.

—Por quê? Eu não fiz nada ainda.

—Por não dizer-me para deixá-lo. Eu sei que você não gosta de HyungSik, obrigada por não usar isso como uma oportunidade para dizer — ela murmurou suavemente, observando os números diminuir à medida que descemos.

Não tinha certeza se gostava dela me agradecer por isso. Eu queria dizer a mesma coisa que eu tinha dito a ela quando eu o conheci: HyungSik era um menino mimado da mamãe. Ele deveria ter enfrentado sua família por ela. O fato dele não ter feito isso me irritou. As nossas famílias eram uma das coisas que nós defendíamos. Mas se tivesse dito tudo o que pensava, eu podia nos ver brigando novamente e isso nos afastar de vez. 

Ela ia casar com ele. Estava fazendo essa escolha e eu sabia que eu preferia estar do lado dela quando precisasse da minha ajuda do que não falar com ela.

Às vezes a melhor coisa que podíamos fazer por uma pessoa era apenas estar lá, não importa as circunstâncias.

Como era com Park.

 

JIMIN

Eu sabia tanto quanto uma formiga quando se tratava de meninas. A festa estava cheia de crianças e seus pais, balões, brinquedos e palhaços. Quando eu tinha oferecido para trazê-la, não sabia bem o que esperar, mas ela estava quieta, sentada em sua cadeira de rodas, segurando seu ursinho.

—Shin Hye? Está tudo bem? — Eu perguntei, ajoelhando-me diante dela. Ela colocou o queixo em cima da cabeça do urso Teddy. —Você quer voltar para o hospital?

—Não! — Parecia que ela ia chorar, o que fez alguns pais olharem para nós. —Ok, não temos que voltar. Eu só estou perguntando porque você não parece estar se divertindo.

—Estou me divertindo — ela mentiu. Esta foi a pior ideia.

—Jimin?

Virando, fiquei cara a cara com Jeon Jeongguk, vestindo bermuda jeans, uma camiseta vermelha e casaco de lã, a câmera ao redor de seu pescoço e pedaços de algodão doce na mão. Ele parecia... assim como imaginaria que Jeon parecesse. Shin Hye agarrou minha mão, escondendo o rosto por trás dela.

—Olá? — Jeongguk sorriu-lhe.

—Jeon Jeongguk, esta é a Lee Shin Hye, uma paciente minha. Eu a trouxe aqui enquanto seu pai saiu para trabalhar. — Eu não tinha certeza de porque eu sentia a necessidade de explicar isso a ele.

Ele me ignorou, olhando a menina e agachando. —Nós já nos encontramos antes, senhorita Shin Hye? — A menina apertou seu urso e o moreno estalou os dedos e sorriu. —Eu me lembrei agora. Você foi a garota que quase me atropelou quando me mudei para o edifício. O nome do seu pai é L..."

—Lee Minhyuk — eu respondi por ela.

—É isso mesmo, Lee Minhyuk. É um prazer conhecê-la, senhorita Shin Hye. Você correu tão rápido da última vez que eu não pude lhe dizer oi. Pode me chamar de Gguk. Meu nome é Jeongguk, mas meus amigos me chamam de Gguk. — Ele estendeu a mão e Shin Hye olhou por um longo tempo antes de a apertar suavemente.

—Você quer algodão-doce? — perguntou.

—Não — eu disse rapidamente e Jeon olhou para mim. —Açúcar demais não é bom para ela agora.

—Oh, bem muito açúcar também não é bom para mim — ele respondeu, andando para a lata de lixo e jogando fora antes de voltar para Shin Hye.

Os olhos da garota olharam por todo o seu rosto e por uma fração de segundo, parecia que ela estava tentando dizer-lhe algo em algum código secreto além do meu conhecimento.

—Shin Hye, espere aqui por um segundo. Eu voltarei logo ok? Sem fugir. Ele estendeu as mãos como se isso pudesse nos segurar. —Se Jimin tentar correr, chute-o.— A garota riu e acenou com a cabeça.

—Não ensine violência! — Eu gritei atrás dele enquanto corria onde quer que estivesse indo. Ele mostrou a língua como uma criança, quase tropeçando num carrinho, para desespero de uma babá. A menina riu quando a mulher mais velha lhe apontou o dedo e Jeongguk se desculpou, correndo mais distante.

—Shin Hye, quando você crescer, tente ser um pouco mais graciosa do que Jeongguk, ok?

Ela olhou para mim, inclinando a cabeça para o lado. —Ele não é seu amigo?

—Huh?

—Ele disse que seus amigos o chamam de Gguk. Você não o chama de Gguk. — Ela estava um pouco afiada... e a maneira que ela olhou para mim esperando por uma explicação... sabia que não podia mentir para ela.

—Nós somos amigos, mas eu gosto de chamá-lo de Jeongguk mais do que de Gguk — Eu respondi.

—Por quê?

Shin Hye, eu não sei.... —Porque Jeongguk é um nome bonito.

—Eu também gostei! Vou chama-lo de Jeon...g..uk — Ela esforçou-se nisso por um minuto.

—Jeongguk — eu disse lentamente novamente para ela.

—Jeon... gguk? —  Ela repetiu, e concordei.

—Estou de volta — Jeon gritou, correndo até nós com toda sua força. Quando ele chegou, quase pulou em mim, levantando-se para pôr um chapéu na minha cabeça. Chocado com o quanto ele estava perto de mim, eu congelei quando se concentrou colocando todo meu cabelo dentro dele. Foi só quando recuou que eu fui capaz de pensar novamente em linha reta.

—Bonito — ele disse quando virou a cabeça para baixo, ajeitando o cabelo quanto podia. Pegou um lenço de seda e envolveu-o em torno de sua cabeça.

—Melhor? — perguntou a Shin Hye e pela primeira vez percebi como é que ele devia ter se sentido ficando presa em uma cadeira de rodas com um lenço na cabeça. A menina assentiu com a cabeça, mas não disse nada.

—Srta. Lee, você tira uma foto comigo? — perguntou, tirando a câmera de seu pescoço.

—Sim. Dr. Park, vamos. — A menina sorriu.

—Sim, Dr. Park. — Jeongguk me puxou em torno da cadeira de rodas com ele.

—Vou tirá-la, tenho jeito com selfie. —Peguei a câmera da mão dele e ambas nossas mãos demoraram-se uma na outra. Eu não podia deixar de olhar para ele, e sem pensar, estendi a mão para escovar uma mecha de cabelo que tinha escapado da "bandana".

—Obrigado — sussurrou, olhando para longe de mim e tocando ao lado de seu cabelo para ter certeza de que estava no lugar.

—Ok — Eu olhei em direção à câmera, meu rosto ao lado de Shin Hye. —Um. Dois. Três! Pó mágico — Jeongguk disse no clique.

—Pó mágico? — A menina virou-se para ele.

—Sim. É feito de pensamentos felizes e pode fazê-la voar. — Ele fingiu brilhar algo por todo o seu rosto antes de seus olhos negros subirem para mim. Levante-a! ele murmurou pra mim. Seguindo as ordens dele, eu fiz....

—Haha! — Shin Hye deu uma risadinha, agarrada a mim. Graças a Deus ela finalmente estava começando a soar como se estivesse se divertindo.

Tudo graças a Jeongguk.

—Gguk?

—Bo Young-ah, você voltou! Porque demorou tanto? — disse, caminhando para a mulher com cabelo vermelho e olhos castanhos avelã, e Gureum aos pés dela.

—Eu gostaria de apresentá-la aos meus amigos Dr. Park e Senhorita Shin Hye. Você vai precisar de um lenço se você vai ficar com a gente. Certo, senhorita Shin Hye? — Jeongguk falou.

A menina acenou alegremente em meus braços. —Sim!

—Eu saio por dez minutos e você encontra amigos muito atraentes por si só. — A ruiva colocou suas mãos em seus quadris.

—O que posso dizer? Eu sou legal, — ele disse, apoiando a mão no meu ombro. Senti como se ele estivesse fazendo um buraco através da minha camisa, seu corpo estava tão quente. Eu estava estranhamente ciente disso e perdi o motivo do por que estavam rindo.

—Está tudo bem, doutor? — Jeongguk me perguntou, ficando em pé.

—Huh?

—Trem — respondeu Shin Hye, apontando. —Posso ir ao trem, certo?

—Com certeza.

—Vamos logo antes que o garoto de camiseta do Batman passe a frente. — Jeongguk a ergueu lhe facilmente das minhas mãos. Fiquei estupefato, observando, minha mente ainda se recuperando. De onde ele tinha vindo? Como tinha chegado? E o mais importante, como tinha a capacidade de mudar completamente a atmosfera desse jeito?

—Tudo bem? — Sua amiga Bo Young ficou ao meu lado, envolvendo a cabeça com um lenço verde que ele devia ter comprado. Gureum sentado ainda no chão.

—Vocês parecem próximos. Ele sempre foi assim? — Eu perguntei quando caminhamos em direção ao trem vermelho, amarelo e preto que mal cabiam mais de duas pessoas em cada vagão.

—Sim. Isso é Gguk — ela disse como se soubesse exatamente o que estava dizendo. —Eu conheço ele por toda minha vida e não consigo explicar. É como se fosse — 

—Perfeitamente imperfeito, e quanto mais você o olhar mais confuso você vai ficar, mas mesmo assim você não pode desviar o olhar.

—Uau — ela respondeu.

—O quê?

—Nada, vou pegar o próximo trem — disse, saindo. Ela parou, olhou-me de novo e balançou a cabeça antes de caminhar em direção a eles.

—O que eu disse?


Gureum latiu como se ele soubesse a resposta.


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Notas finais do capítulo

Uma explicação rápida: os familiares e amigos de Jeongguk o chamarão de Gguk quase sempre ja que Jimin não o chama por apelidos: ou é Jeon Jeongguk ou Jeongguk. na obra original, a personagem não gosta de ser chamada de Guinevere, apenas Gwen, então adaptei dessa forma e estou lhes explicando para que não fiquem confusos. Qualquer coisa pode me perguntar por aqui.

Espero que estejam entendendo bem e gostando. Não esqueçam o fav

próxima att quarta feira por volta de 12:00



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