happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 6
A pior parte é o começo


Notas iniciais do capítulo

Gente, oi!

Fluxo intenso de coisas a fazer, queria postar aqui mais do que o faço, mas ainda estou escrevendo então, por favor, sejam pacientes.

Espero que gostem!



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Capítulo 6 – A pior parte é o começo

|ROSALIE|

Depois da janta, e muitos elogios para os irmãos Swan, Edward foi lavar a louça que havíamos sujado e nós sentamos na sala para conversarmos.

Bella foi tomar banho e eu sentei com calma no sofá, sentindo uma leve náusea, acho que tinha comido de mais. Alice estava contando algo para Victoria e eu comecei a respirar bem devagar.

—Qual é o problema? – Emm perguntou preocupado.

—Acho que comi de mais – contei sorrindo e ele riu.

—Doidinha – murmurou beijando o meu rosto.

—Okay, para mim chega porque eu não vim a esse mundo para fazer a egípcia – Vic começou e eu olhei para ela, querendo entender sobre o que ela falava – O que está rolando entre vocês dois? – ela perguntou na lata.

Eu comecei a rir e Emmett recostou no sofá ao meu lado.

—Não tem nada acontecendo, mas algo aconteceu – falei animada.

Victoria fez sua pior cara de pervertida e cruzou as pernas de uma forma sensual, mexendo em seu cabelo.

—Algo que pode ser repetido com a participação de uma terceira parte? – ela perguntou de um modo cômico e eu comecei a rir.

Alice estava rindo também, mas acho que mais se dava ao fato de esperar uma reação hilária de Victoria para a minha notícia, não muito sobre a piada que ela acabara de fazer. Emmett olhou para mim quando demorei a responder e eu assenti a ele.

—Pode contar, Met – falei ainda rindo.

—Vamos ter um bebê – ele falou com a mão na minha barriga.

Victoria se movimentou tão rápido que toda a comida parou na minha garganta a hora que ela começou a bater em Emmett. Não conseguiria chegar ao banheiro então virei procurando qualquer coisa, o vaso de flores parecia perfeito então o peguei e comecei joguei as flores em Emmett quando comecei a vomitar dentro do vaso.

Emmett tirou Victoria de cima dele e foi quando ela percebeu que eu passava mal.

—Calma, está tudo bem – Emmett repetia acariciando minhas costas.

Alice prendeu meu cabelo com um elástico de cabelo e eu não parei de vomitar.

—Amiga, desculpa – Victoria começou a dizer.

Eu neguei com a cabeça como se dissesse que a culpa não era dela, meus enjoos estavam mais recorrentes e eu até estava surpresa por ter passado a tarde toda sem uma náusea. Vic interpretou errado minha negação.

—Rose, mesmo, não tive a intenção – percebi que o vaso estava começando a encher de forma perigosa  e a náusea não passava nem com reza brava – Estou brava com Emmett porque falei para ele não fazer besteira, quer dizer, não que o bebê seja besteira... Você está feliz? – ela perguntou.

Bella apareceu na sala, surpresa por me encontrar assim. Percebi aquilo porque era o que eu precisava: o banheiro desocupado.

Empurrei Victoria para longe, e corri para o banheiro sentindo mais uma forte onda de náusea chegar. Emmett fez o que prometeu lá no começo, sentou ao meu lado no banheiro, pegou a almofada larga que ele tinha designado como minha almofada do banheiro.

—Não tem como mais, Rose, o doutor Thompson disse que você tinha perdido peso e com todos esses vômitos, não está dando. Você está vomitando tudo o que come – Emm falou quando o vômito deu uma parada – Vou marcar consulta para o quanto antes – ele disse e eu assenti, concordando.

Ficamos mais um tempo sozinhos no banheiro. Vomitei mais um pouco só, um líquido que demonstrava que não tinha mais nada no meu estômago, então lavei minha boca escovando os dentes e voltei devagar para a sala.

Bella tinha feito um chá para mim que estava bem ruim e sem açúcar, mas tomei tudo para ver se o gosto ruim de vômito saia da garganta.

Victoria encarava-me, meio ressentida, e eu respirei fundo a encarando quando a sala ficou muito silenciosa. Abri um sorriso ao perceber que ela ainda mantinha o olhar em mim, voltei o olhar para o teto quando senti um tonturinha e fiz com a mão para ela chegar mais perto.

—Não estou chateada com você, achei graça por bater em Emmett, mas estou muito feliz com essa gravidez, amiga. Comprei uma briga com meus pais e com a mãe de Emm, então queremos mesmo esse neném, porque opções para desistirmos dele não faltou – eu disse para ela e ela assentiu.

—Acho loucura completa, você não tem nem dezenove anos ainda, mas se está feliz, quem sou eu? – ela disse docemente – Estou com você, sempre te falo isso – ela disse e eu sorri.

—Quando vomito eu não posso ficar olhando muito ao redor porque me dá tontura, mas estou muito feliz com a sua aprovação e, se eu pudesse, te abraçava agora – falei e escutei a risada dela.

Ela apareceu na minha frente e abraçou-me com cuidado.

Foi um fim de noite bom. Ela contou muitas histórias sobre Boston, que era onde a família dela morava, e nós contamos as nossas. Edward contou animado sobre o retorno de Bella, que eu percebia estar muito quieta, mas não tive oportunidade de perguntar qual era o problema com ela.

Vic foi embora já perto da meia-noite, alegando que teria que viajar até o dormitório dela e amanhã a primeira aula dela seria às sete. Teríamos uma aula juntas, às nove da manhã.

Emmett levou-me para a cama e deixou dois baldes do meu lado caso eu tivesse um mal-estar de madrugada, o que sabíamos que tinham chances de ocorrer, e o segundo balde era para o meu mal-estar matinal que já estávamos acostumados, desde Forks.

—Avisa qualquer coisa, seu celular está aqui do lado e eu sou a discagem um – ele disse e eu ri.

—Você me fala isso umas quatro vezes por dia – zombei.

—É que em momentos ruins a gente fica meio leso, e você já é lenta em momentos bons então, estou tentando ajudar – ele riu.

Bati cegamente nele e ele desviou gargalhando. Bella e Alice deitaram na cama comigo e Emmett bufou, provavelmente achando ruim que ele não tinha mais desculpas para dormir nessa cama imensa e maravilhosa.

—Venho te trazer seu café e daí vamos juntos para a sua faculdade – ele disse e eu sorri fazendo um “joia” com o dedão, com medo de mexer a cabeça.

—Está bem. Vou nessa, meninas, tentem não morrer de saudades – ele brincou.

—Vai logo e cala a boca, menino chato – Alice ralhou e eu segurei a risada que eu ia dar.

—Boa noite, Emm. Tchau – Bella disse quase simultaneamente.

—Boa noite, ursinha – Emm disse beijando minha cabeça – E boa noite, sementinha – ele disse perto da minha barriga e senti o beijo por cima do meu pijama grosso de flanela.

—Boa, Emm. Até amanhã – murmurei já de olhos fechados.

Escutei a porta sendo encostada e depois a porta da sala fechando.

Na noite anterior, Bella, Alice e eu ficamos falando até perto das três da manhã então hoje eu estava exausta e, com a consciência que o dia de amanhã tinha horário para começar, dormi rapidamente.

.

Fui acordada por Emmett. Levantei devagar indo fazer xixi.

Os baldes estavam limpos e Emm me parabenizou quando o encontrei na cozinha. Fiquei rindo, fui escolher uma roupa para vestir e foi quando a náusea começou, Alice estava tomando banho. Na manhã do dia anterior, ela fez a besteira de trancar a porta enquanto secava o cabelo e eu vomitei que nem uma doida na porta, então hoje, quando forcei, a porta abriu facilmente e eu puxei a almofada do banheiro, sem importar-me que, por trás daquela cortina, Alice tomava banho.

—Quem é? – ela perguntou.

Comecei a vomitar assim que abri a tampa.

—Rose – ela murmurou e só a cabeça dela apareceu na cortina – Não está normal essa quantidade de comida saindo da sua boca, você sabe, né?

Ela tinha nojo da palavra “vômito”.

—Vamos marcar com o obstetra – falei sentindo-me cansada.

A náusea só causava o desconforto de tentar vomitar, mas não tinha nada na minha barriga, então por que é que meu cérebro ficava forçando aquela situação? Fiquei respirando devagar. Alice terminou o banho e vestiu um roupão para ir para o quarto.

Emmett estava no banheiro no minuto seguinte.

—É um saco que eu não seja seu companheiro de casa mais – ele disse e eu sorri fracamente para ele.

—Está tudo bem, essa parte é corriqueira – falei e ele assentiu.

Levantamos quando garanti que não iria mais vomitar, escovei os dentes e ele pegou uma toalha, dobrando-a e a colocou em meu rosto, tampando meu nariz.

—Que isso? – perguntei confusa.

—Bella está fritando ovos para Alice de café da manhã.

Ah, elas ainda não sabiam, os ovos estava meio proibidos por aqui porque era uma das coisas que traziam a náusea mais forte. Respirei fundo e coloquei a toalha no rosto enquanto respirava pela boca.

Passamos rápido pela cozinha e sala.

—EI, NÃO VÃO TOMAR CAFÉ DA MANHÃ? – Bella gritou, mas não pudemos responder.

Emmett abriu a casa dele para mim e eu agradeci, sentei na cadeira confortável de Alice que estava ali na cozinha.

—Quer comer o que? – perguntou, atencioso como sempre.

—Nada – bufei, falando a verdade, mas sabíamos que eu não podia fazer isso.

Emmett, normalmente, escolhia minhas refeições quando eu acordava vomitando muito que nem hoje porque, depois de viver um ano com as náuseas do avô dele, provindas da quimioterapia, ele e Bella meio que tinham virado experts em alimentação anti-vômito.

Ele colocou umas bolachas de água e sal na minha frente e preparou um chá quentinho para mim com um pouco de mel. Comi as bolachas, tomei o chá e vi no relógio que eu ia me atrasar se não saísse logo.

—Calma, por enquanto, temos o carro disponível.

—Até quarta, né? – perguntei e ele assentiu.

Era mesmo uma coisa boa depois se fôssemos contar com o frio do inverno de Nova Iorque. Edward passou nos cumprimentando e foi tomar café em casa depois de fazer sua higiene matinal.

—Vou lá pegar suas coisas e já volto – Emmett avisou e eu assenti.

Fiquei o esperando na sala e, quando voltou, fui trocar-me no quarto de Edward. A roupa era bem bonita e quente, com certeza escolha de Alice. Coloquei a touca e o cachecol e vesti as botas, então saí para a sala, deparando-me com Emmett também já bem agasalhado.

—Espera na escada porque vou chamar Alice – ele disse no corredor e eu assenti.

Parecia que ele estava mandando em mim e eu obedecendo com grande facilidade, mas eu já tinha brigado tanto com ele nesses nossos primeiros dias em Nova Iorque que eu meio estava exausta e, percebi com certa dificuldade, que os pedidos que ele me fazia eram sempre a melhor coisa para mim, então decidi parar de ser tão impossível com Emm.

—Vamos, vomitenta? – Alice brincou e eu sorri de canto.

Estava chateada com toda a situação e vê-la fazer piada com aquilo fez-me ficar incomodada, mas resolvi não dizer nada. Emmett veio para o meu lado com minha mochila nas costas e a pasta em mãos.

Descemos e entramos no carro. Alice foi dirigindo até a faculdade dela e, depois, Emm e eu seguimos para a minha faculdade. Emmett me guiava com calma pelas ruas de Nova Iorque, seguindo o GPS muito bem para alguém que não conhecia o tráfego de Nova Iorque que começava a fazer mais sentido para mim a cada dia que passava.

—Quer que eu ligue para o doutor Laurent no meu intervalo? – perguntei quando o silêncio do carro começou a me incomodar.

—Não – ele disse.

Fiquei surpresa com a secura dele e incomodou-me que eu não pude desviar o olho da rua para encará-lo. O que eu tinha feito de errado? Comecei a pensar se ele estava ficando cheio de tanto vômito. Nunca tinha parado para pensar naquilo com calma, mas e se Emmett decidisse que, para ele, tinha dado? Que não queria mais apoiar a gravidez? O que eu faria?

Acho que meu pai me daria o suporte que tinha prometido, talvez...

—O que essa cabecinha pensa de ruim que o bico está saindo na boca? – Emm perguntou docemente e eu desfiz o bico que eu não tinha percebido estar fazendo.

—Apenas perguntando-me quando você vai se cansar de tanto vômito – murmurei, amedrontada com a perspectiva de perder o apoio dele.

Emmett bufou e segurou minha mão que estava apoiada na marcha do carro.

—Não seja absurda porque eu não passo o dia vomitando, você quem passa e eu odeio cada segundo disso, não duvide – ele disse sério – Não é nada ruim para mim, apenas fico aflito em te ver mal. Nada mais que isso – explicou e eu respirei mais tranquila ao ver que ele era o Emm que era meu parceiro.

—É horrível – falei brava – Ninguém fala isso quando falam de gravidez. Os blogs fazem parecer tão lindo que é ridículo.

Senti o olhar de Emmett surpreso em mim, então coloquei a mão em minha barriga.

—A culpa não é sua, bebê – falei com a boca meio abaixada para a barriga – Mas puta merda, que coisa chata – falei para Emm que começou a rir.

—Doidinha de pedra – brincou voltando a segurar minha mão.

Chegamos na minha faculdade, eu deixei o carro estacionado ali, Emmett me segurou quando fiz menção de sair do carro.

—Sei que as coisas não estão nada fáceis, mas ontem, na hora em que fui ao mercado, parei numa loja e... – ele se abaixou alcançando embaixo de seu banco – Queria ser o primeiro a presentear nosso bebê – falou mostrando-me uma sacola.

Um sorriso cresceu em meu rosto e puxei a sacola, super curiosa.

—Vamos ver, neném, o que será que o papai comprou? – perguntei docemente, abrindo os embrulhos.

Parei ao ver o ursinho marrom lindo e, então, um macacão branco que também era de urso e eu ri, achando adorável, fiquei emocionada.

—Mas esse macacão é tão grande – falei e ele sorriu.

—É que o bebê vai chegar no outono, então comprei um pouco maior para ele usar no inverno – explicou e eu sorri, emocionada para quão doce ele foi pensando nos detalhes.

Abracei Emmett, rindo, entendendo o porque ele tinha comprado coisas de urso, era nosso apelido um para o outro.

Emm lembrou-me que eu tinha que ir para a aula e, depois de deixarmos os presentes no banco de trás, ele andou o campus comigo, sem se importar que não estudasse aqui, ele ia me auxiliando, não soltou a minha mão por nem um segundo e não tirou os olhos de mim enquanto eu o guiava pela faculdade.

Ele entregou-me a minha mochila e pasta na porta da minha classe.

—Vou estar entregando uns currículos aqui por perto, qualquer coisa me liga e não se mexe muito rápido, está bem? Vai com calma – falou e eu ri.

—Relaxa, Emm, vai dar tudo certo – falei e ele assentiu.

—Bom retorno, Rose – ele disse e eu sorri abraçando-o.

Entrei na sala e fui direto para uma das primeiras carteiras.

Apesar da nova distância entre minha casa e faculdade, eu tinha chegado em um excelente horário e fiquei contente e satisfeita por aquilo. Coloquei meu óculos e fiquei adiantando umas leituras que estavam atrasadas e foi como Victoria encontrou-me na sala.

—E ai, mamãe? – ela brincou e eu ri.

—Tudo bem? – perguntei e ela assentiu.

—Fiquei mesmo muito surpresa com essa novidade. Há duas semanas estávamos dançando sensualmente, juntas, em uma boate qualquer e agora você tem um ser humano sendo formado dentro de você – ela disse e tremeu como se a ideia a causasse calafrios e eu ri da exagerada – Não sei como você parece tão okay com isso.

—Ah, passei tudo na última semana. Da negação até a aceitação, vivendo intensamente cada mudança – contei e ela riu.

—E Emmett, está mesmo sendo um parceiro? – perguntou e eu assenti.

—Um excelente, se perguntar – falei carinhosamente.

—É o mínimo que esse idiota poderia fazer.

—Por que está tão brava com ele?

—Porque no dia em que transaram, lembra? Foi naquela primeira balada não foi? – ela perguntou conspiratória e eu concordei, querendo entender o que a irritava tanto – Não sei se você lembra, mas eu ofereci de ajuda-lo a ficar com quem ele quisesse e ele escolheu a Nicole. Concordei em não atrapalhar contanto que ele não fizesse merda com você – ela disse enfezada e eu ri.

—Ele não fez, amiga.

—Claro que fez, te fodeu sem camisinha, a pior merda – ela falou desbocada como era de seu costume.

Mas fiquei sem graça com a colocação de Victoria e resolvi não comentar mais nada e achei quase um presente quando o professor chegou em classe. Ele começou a falar e fiquei um pouco tonta quando ele avisou que passaria os slides. Virei para falar com Victoria e uma náusea estranha me tomou, mas eu não ia ser desrespeitosa bem no meio da apresentação.

Respirei fundo e bem devagar. Comecei a beber com calma a garrafa de água que peguei na casa de Edward e Emmett. Fechei os olhos e percebi que não foi uma boa ideia quando senti a sonolência me tomar. Concentrei-me no professor, os olhos batendo dele para o relógio na parede sem parar.

Sobrevivi até o fim da aula e fiquei naquele mau estar pelo resto da classes, escolhi sentar mais ao fundo das classes, mas próxima da saída e mapeei todos os banheiros do campus na minha mente.

No meu intervalo, liguei para alguém que eu precisava que me desse uma opinião.

Que surpresa boa— tio Carlisle disse quando atendeu no segundo toque.

—Oi tio – murmurei sentada na tampa da privada – Precisava tirar uma dúvida com o senhor – anunciei controlando a náusea, encostada na parede do banheiro.

Fale comigo, Rose— ele já falou com o tom mais sério.

—Quão corriqueiros são o vômitos na gravidez? – perguntei séria.

Eu não pude escutar a resposta dele porque senti, novamente, uma náusea desconcertante. Desliguei o celular e me chutei por deixa-lo preocupado quando deveria ser algo comum. Sentei no chão do banheiro sem ter tempo de me preocupar com a quantidade de germes que tinham ali.

Levantei com calma do chão ao terminar de vomitar os biscoitos e chá, então dei descarga em tudo, suspirando. Peguei minhas coisas, lavei minha boca e segui para a cafeteria para comprar um chiclete antes da minha próxima aula.

—Onde você estava? – Nate perguntou preocupado assim que apareci.

—No banheiro – falei ainda meio tonta.

—Você está tremendo muito, está tudo bem? Está com frio? – perguntou preocupado.

Não tinha nem reparado em como minhas mãos tremiam.

—Estou bem, só preciso comprar um chiclete, tenho uma aula jajá – contei indo para a fila.

—Emmett Swan está doido atrás de você, Rose – ele falou e franzi o cenho, o que deveria estar errado?

—Da onde conhece Emmett? – perguntei percebendo que nunca tivemos a chance de apresenta-los.

—Ele ligou para Aidan que deu meu celular já que Vic já foi embora da faculdade, a última aula dela foi essa antes do almoço – ele contou e eu assenti.

Nós montávamos o nosso cronograma de aulas como queríamos, sem estarmos presos a horários. Vic preferia começar mais cedo, eu preferia terminar mais tarde, era bem específico.

—Onde ele está, você sabe? – perguntei ainda meio tonta.

—Vem aqui, senta – ele pediu levando-me rápido de mais para as cadeiras da cafeteria.

—Ele te contou né? – perguntei achando graça.

—Não fique brava...

—Não estou, não me importo. Só que quero entender porque está tão preocupado – eu ri, tentando deixar o mal-estar de lado.

—Rose, não é comum esse tanto de coisas que você tem sentido – ele disse sério e franzi o cenho.

O que Nate sabia? Nora estava grávida com o que? Quatro meses? Porque ele achava que tinha alguma expertise em todas as gestações?

—Eu estou bem, Emm é... – não terminei porque meu corpo se jogou para frente como se fosse vomitar violentamente, então Nate me segurou.

Não saiu nada, porque eu não tinha nada no estômago. Bem no fim, um monte de saliva e um líquido meio esverdeado, mas nada mais.

—Alô? – Nate disse – Sim, Emmett, estou com ela aqui na cafeteria. Onde você está? – perguntou – Não. Fica aí. É mais fácil eu te achar que você a nós. Sim, claro, estou com ela bem aqui. Estamos indo – ele disse e desligou.

—Onde ele está? – perguntei mais assustada.

—Vamos, ele está ali na porta e vai te levar para o seu médico – Nate avisou.


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Notas finais do capítulo

Nate é um amigo muito querido, eu gosto muito desse personagem.

Agora, por que será que a Rose está passando tão mal? Alguém chuta algo?

Tivemos um pouco mais de Bella e Vic e a tensão no ar, mas Rose tinha outras coisas em mente, por exemplo, toda a parceria entre ela e Emm. Ela insegura é reação aos hormônios diversos da gravidez e, apesar de ser uma gravidez nova, vocês vão entender porque ela está tão à flor da pele no próximo capítulo.

Quinta-feira tem mais, espero que tenham gostado e não esqueçam dos reviews hahha

Nos vemos já!



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