happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 11
Coisas que eu não preciso saber


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente

Desculpa pela falta de postagens e explicações. Tinha que resolver umas coisas pessoas e, não que tenha sido resolvido, mas ao menos creio que me trouxe boa inspiração.

Volto hoje com esse capítulo tranquilo, mas aviso que não irá durar muito então, comecem a se preparar

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/780926/chapter/11

Capítulo 11 – Coisas que eu não preciso saber

|ISABELLA|

Depois de quase dois meses naquela cidade estranha, o aniversário de Alice – em adição com a conversa que eu tinha tido alguns dias antes com Edward – ajudaram-me a estourar uma espécie de bolha que tinha sido criada ao redor deles, eu me sentia dentro do grupo novamente.

Meu namorado dar-me a certeza de que queria fazer as coisas funcionarem comigo, mesmo que a vida dele em Nova Iorque parecesse tão boa sem a minha presença, me deu uma coragem quase que desconhecida.

Alguns dias depois daquele evento, porque sim, foi um evento como todo o aniversário de Alice o era, recebi uma ligação da cafeteria em que Aidan trabalhava me chamando para uma entrevista e, apesar de estar reticente sobre trabalhar com o garoto que, claramente, não era o meu fã, aceitei de pronto ir para a entrevista já que eu estava tendo uma dificuldade enorme em encontrar um emprego.

Foi uma conversa simples com o dono e uma com um gerente então, mais alguns dias depois, comecei a trabalhar na cafeteria perto de casa, o que era ótimo porque eu ia a pé.

Naquele ponto, Rosalie tinha acabado de entrar no segundo trimestre da gestação e, com aquilo, as náuseas começaram a se conter. Ela ainda passava mais mal do que uma grávida “normal”, mas era menos do que nas primeiras semanas e Emmett estava reluzente com aquilo.

Peguei o turno da manhã que ia das nove da manhã até às quatro horas da tarde, seis horas de trabalho com mais uma de almoço. Edward saia de casa no mesmo horário então sempre caminhava comigo até a cafeteria antes de ir para a livraria, saíamos um pouco mais cedo para que pudéssemos fazer isso, mas eu não me importava e ele também nunca tinha reclamado.

Depois de uma semana trabalhando lá eu já tinha feito de tudo e tinha aprendido um pouco de cada coisa, Rachel – a garota que estava me treinando -, era só elogios para mim, muito feliz que eu fosse uma aprendiz rápida.

Um ponto mais que positivo no turno que eu fazia é que, das seis horas que eu trabalhava, eu lidava com Aidan apenas três e não conversávamos mais do que éramos obrigados.

Vi Victoria por lá muitas vezes e imaginei que fossem namorados, mas eu não tinha intimidade nem curiosidade o bastante para perguntar. Sempre que era eu a atende-la ela era menos gentil que com as outras pessoas, mas nunca tratou-me mal.

Não foi até a terça-feira que precedeu o aniversário de Emmett que fui obrigada a lidar com minha questão.

—Bella, pode ajudar Aidan a receber as coisas e etiqueta-las? – Rachel perguntou já que, como subgerente, ela ficava tomando conta da loja quando o gerente tinha folga.

—Sim, claro – sorri e fui para lá xingando o universo que me fez lidar com Aidan.

Pode deixar aqui— escutei Aidan dizer.

Saí pela porta de trás da cafeteria e vi dois homens descarregando o caminhão, colocavam tudo ao lado no meio da cozinha e eu parei perto de Aidan.

—Rachel pediu que eu te ajudasse – avisei.

—Eu sei, eu quem sugeri a ela – ele disse sem me olhar, concentrado na prancheta onde checava para ver se tudo o que tínhamos pedido tinha chego – Te aviso quando precisar de você.

Fiquei sentada na escada tentando não ficar no caminho de ninguém enquanto eles iam descarregando e Aidan conferia as coisas. Fiquei mexendo nas pontas do meu cabelo, tentando achar pontas duplas ou pequenos nós até que, finalmente, vi um dos homens fechar a caçamba do caminhão e Aidan se despedir deles.

—Pronta para a diversão, Isabella? – perguntou simpático.

O que era sinistro pelo fato de que: ele nunca falava comigo direito e agora estava fazendo piadinhas? Mas eu também não era boa em maltratar pessoas, então sorri para ele.

—Só Bella – corrigi e ele assentiu.

—Então vamos, só Bella.

Ele entrou e eu fiz careta para piada idiota, mas não comentei nada. 

Começamos a levar as coisas para seus devidos lugares e eu ia etiquetando depois de guardarmos, foi um bom trabalho em conjunto porque não demoramos muito para fazê-lo e Aidan estava satisfeito.

—Queria ver se as pessoas estavam exagerando – ele disse enquanto eu etiquetava tipos de café.

—O que quer dizer? – perguntei meio distraída.

—Não aguento mais escutar elogios para você, achei que só fossem paga-paus de novatos, mas você realmente trabalha muito bem – ele comentou se encostando na estante ao meu lado.

—Valeu, Aidan – sorri colando a etiqueta no último tipo de café.

—Se vou te chamar de Bella, deveria me chamar de Dan – ele disse e eu sorri assentindo.

Fomos para frente da loja e reparei que já tinha dado meu horário de ir.

—Desculpa te prender – ele falou com careta e eu ri dando de ombros.

—Sem sangue, sem crime – falei o que Edward sempre dizia para mim e ele riu.

—É uma coisa sua ou do Ned? – perguntou enquanto eu tirava o avental checando para ver se eu tinha esquecido algo.

—Edward, claro – falei rindo.

Entrei e guardei minhas coisas no armário, peguei minha mochila e vesti um casaco fino para sair, que deveria ser o bastante para o início da primavera. Passei lá na frente me despedindo de todos, então segui direto para a livraria com o celular preso no ouvido pelo ombro.

Fala, Bells— Emm atendeu distraído.

Emmett sempre me esperava chegar para ir trabalhar porque tinha um pavor sem noção de que Rosalie ficasse, um segundo que fosse, sozinha.

—Estou correndo atrasada, fiquei até mais tarde hoje, mas...

Sem problemas, Bella, hoje é a folga de Alice, eu já estou a caminho do trabalho— ele contou e eu sorri.

—Se é assim, então vou ficar na livraria – falei.

Está certa, mana, vou desligar porque não sei andar nessa cidade concentrado em outra coisa, eu levo cada empurrão— comentou e eu ri.

—Te amo, grandão.

Amo você – falou antes de desligar o celular.

Quando cheguei à livraria, enxerguei Edward no caixa atendendo uma pessoa e uma pequena fila ali para ser atendida, então passei direto por ele, dando uma piscadela antes de ir para a parte que era biblioteca e peguei um livro que Rosalie tinha me indicado sobre assuntos gerais para eu estudar.

Rose estava me ajudando a estudar para aplicar para a turma do próximo ano letivo de Nurse Practitioner na NYU. 

Claro que as matérias que ela estudou divergiam um pouco das minhas, mas os assuntos gerais eram os mesmos e Rose era um crânio então todas as dicas que ela me deu eu acatei de bom grado.

Senti um beijo na minha nuca e soltei uma risadinha baixa.

—É assim que você cumprimenta todos que vêm para cá estudar? – brinquei e ele riu.

—Sim, acabei de beijar aquela nuca ali – ele falou apontando com a cabeça para um homem de terno que lia algum livro.

Neguei com a cabeça rindo um pouco, ele fechou meu livro e colocou embaixo do braço, puxando-me para levantar.

—Tirei os quinze para ficar um pouco com você, logo tenho que voltar – avisou e eu assenti o seguindo para a pequena lanchonete que tinha ali na livraria.

—Ned, o de sempre? – a garota bonita que trabalhava ali perguntou.

Bonita demais para estar chamando o meu namorado de Ned com tanta intimidade assim.

—Sim, por favor, Tia e... – ele olhou para mim, percebendo o olhar irônico que eu lançava para ele. Edward segurou o riso – Amor, quer algo? – perguntou.

—Eu poderia ter, por favor, um pedaço desse cheesecake e – olhei algumas coisas ali – Um chá gelado está ótimo – sorri simpática.

—Claro que sim – ela falou sorrindo de um forma muito genuína.

Sentamos ali no balcão mesmo.

—Ela é a tal, então? Isabella Marie – Tia disse distraída colocando as coisas na máquina de café.

Sorri discretamente gostando que ele tivesse falado tanto de mim que, todos para quem ele me apresentava perguntavam se eu era a pessoa que Edward estava esperando e, a reposta dele era sempre a mesma, aquecendo meu coração apaixonado:

—A primeira e única – ele disse abraçando minha cintura.

—Fazem um bom casal – ela comentou sorrindo. 

Entregou-me o chá e o cheesecake e foi ver o café de Edward.

—Nunca mais vi o Aidan por aqui – Edward comentou enquanto eu começava a comer o cheesecake.

—Nem me fala, acho que finalmente consegui fazer ele largar do meu pé – Tia disse e Edward riu.

Achei graça e Edward me contou sobre a saga de Aidan de conquistar Tia, que descobri se chamar Dorothea, na verdade. 

—Aqui o seu café de fresco – ela falou e foi atender outra pessoa.

Eu ri, gostando da menina e Edward sorriu para mim.

—Minha bola fica tão cheia quando ouço todo mundo ciente da minha existência – confessei e ele riu.

—Deveria mesmo, porque é quando pode ter certeza que não passei um só minuto sem pensar em você – ele disse e eu sorri beijando-o.

Comemos juntos em meio a conversas bobas.

—Hm – anunciei antes de falar, enquanto eu bebia o resto do chá – Hoje eu trabalhei direto com o obsessivo por Tia e porque ele pediu ein – contei e Edward pareceu genuinamente surpreso.

—Mesmo? – perguntou feliz.

Assenti e ele me perguntou como foi, contei a ele e então Aro passou avisando a Edward que os livros não iam se guardar sozinhos. Comecei a rir.

—Ele é gentil, mas é um pé no meu saco – Edward murmurou e eu ri.

—Vai lá, amor, vou ficar aqui hoje – contei e ele sorriu, mais contente com a informação.

Ele foi trabalhar e eu terminei de comer e chamei Tia para o meu lado.

—Quanto ficou tudo? – perguntei e ela bufou.

—Edward tem conta aqui, pode deixar que já cobrei dele – ela disse.

—Nesse caso, posso ter uma garrafa de água? – pedi e ela riu. 

Entregou-me e eu agradeci voltando para meu estudo.

.

Os dias seguintes todos foram marcados pela crescente amizade entre Aidan e eu. Na sexta-feira estávamos atarefados, então Aidan ia passando e fazendo piadas e eu estava rindo bastante com ele, só naquele dia entendi porque ele era amigo dos meus amigos.

—Olha a ruiva bonita, nove horas – ele falou baixo passando por mim e vi Victoria se aproximando.

—Vou deixar essa para você – falei virando para fazer o que ele fazia e ele tomou o atendimento para ele.

—Que docinho gostaria, docinho? – ele perguntou e eu segurei a risada para a cantada ridícula.

Ela fez careta e pediu o que sempre pedia. 

Saí da máquina de café indo entregar os pedidos com um grande sorriso no rosto, depois voltei para trás do balcão derrubando a bandeja vazia no chão.

—Que sorte ein, desajeito— Aidan riu.

Novo apelido que ele tinha criado para mim.

—Sou esperta – falei brincando e guardei a bandeja.

Continuei preparando os pedidos para viagem, então fui entregando os sacos com pedidos para as pessoas, uma delas era Victoria e reparei na quantidade exagerada de bolinhos.

—Victoria – chamei e ela veio para o meu lado.

—Acho que nos vemos logo – ela disse saindo de lá e eu fiz careta.

—Pareceu quase uma ameaça – murmurei e Aidan riu.

—Talvez tenha sido, ela vai te socar com aqueles bolinhos – ele disse entregando o saco pardo para um cliente – Obrigado, senhor – ele sorriu quando o cara colocou uma gorjeta no pote que dividíamos toda sexta-feira.

Fingi arrepios e continuei trabalhando.

.

—Por que você está me tratando bem? – perguntei direta enquanto Aidan me ajudava a limpar o machucado na minha mão que eu fiz ao quebrar um copo no fim do expediente.

—Porque você namora meu amigo, ué.

—Não foi o bastante até pouco tempo – falei e ele bufou.

Alcançou a mochila tirando um band-aid do Bob Esponja lá de dentro, eu ri.

—Não zoa, era o último tipo que tinha na farmácia em que fui.

—Não estou zoando, longe de mim – falei sorrindo.

—Respondendo a sua pergunta, Edward é grandinho e eu que não vou ficar bancando a criança de sete anos ficando de mal de você para sempre. Você é mais legal do que eu pensava – ele disse dando de ombros – Prontinho, desajeito.

—Muito obrigada – falei sincera – Agora tenho que correr para casa porque os vômitos de Rosalie não vão se limpar sozinhos – brinquei.

—Acho que Vic está lá – ele disse e eu fiquei surpresa.

—Vou me esconder embaixo do balcão então.

Ele riu negando.

—Por que ela não gosta de mim? – perguntei séria e Aidan suspirou.

—Provavelmente ciúme de você com as meninas e com Ned – ele falou.

Devo ter ficado branca como um papel, porque senti todo o sangue fugindo de meu rosto.

—Porque ela teria ciúme de mim com o Edward?

—Ah, com toda a história deles... – Aidan disse sério.

Travei o maxilar e levantei.

—Você está brincando comigo – falei irritada.

Não porque Edward tinha tido algo com Victoria, mas porque ele não tinha me contado.

—Pior que estou – ele riu – Eu acho tão engraçado gente ciumenta – ele falou se divertindo.

Enviei-lhe um dedo médio e ele riu.

—Vocês namoram? 

—Quem? Eu e Victoria? – assenti – Um com o outro? – ele riu – Não, Vic te assassina se perguntar isso a ela – ele falou rindo.

—Por quê? – perguntei curiosa.

—Porque ela acha que é boa demais para mim, eu acho – ele riu –, mas também não me importo. É para minha cama que ela vai quando se sente carente – ele comentou e eu fiz uma careta.

—Informação demais – falei levantando do banco e indo até o meu armário guardar as partes fáceis do uniforme.

Ele deu de ombros.

—Eu sou assim, estou tentando ser o mais transparente que posso com você para você já se acostumar – ele falou e eu ri.

—Eu quero me acostumar? – perguntei retoricamente e foi a vez dele de rir.

Começamos a conversar sobre amenidades. Ele me contou das aventuras do Edward solteiro, desbravando Nova Iorque com sua garrafa de Heineken na mão e o celular de Aidan na outra, stalkeando o site da Italian Pack.

—Ai que menino sonso – reclamei.

—Eu concordo, bem idiótico. Você terminou com ele e ele continuava...

—Não, não é isso. É que no site tinha uma parte em que eu escrevia um monte de cartas para ele e ele nunca leu nenhuma até eu mostrar para ele onde elas estavam – contei e Aidan ficou surpreso.

—Vai me dizer que você não ficou com ninguém por lá? – ele falou com uma cara engraçada.

—Ninguém, eu estava com ele, mesmo sem estar.

—Vi uma foto sua bem abraçada a um loiro, o Edward disse que era o baixista da banda.

Se tinha uma foto que me causava ódio era essa maldita foto minha com o Lucca, porque era a coisa mais inocente de todas e virou uma avalanche tão idiota que eu queria queimar ela em uma fogueira alta.

—Eu não aguento mais essa foto – falei rindo – O garoto é meu amigo, não fiquei com ele. Sabe que não tenho nem motivo para mentir né? Porque Edward perdoaria – falei sincera e Aidan ficou pensativo.

—Você perdoaria? – ele perguntou curioso, franzi o cenho sem entender o que ele queria saber – Se eu não tivesse desmentido a história de Victoria? – perguntou e eu fiquei séria.

—Contanto que ele tivesse me contado logo que voltamos, claro que sim.

—Infelizmente, não vai poder me confirmar isso. Claro que não foi por falta de Victoria tentar ter qualquer coisa com ele – ele riu.

Fiquei quieta, mas Edward era lindo, eu não poderia culpar a garota por tê-lo desejado.

Aidan voltou a dizer que não entendia como eu e Edward conseguimos manter a fidelidade até sem o namoro e mais um monte de coisas até eu citar a relação de Rosalie e Emmett como exemplo.

—Entendi – ele falou logo e eu ri.

—Você conheceu a Rose antes do Emmett...

—Fiquei com ela até, ela é linda de mais, nossa senhora – ele disse se abanando com a mão e eu ri – Beija tão bem que deveria ser pecado, mas quando a amizade nasceu e eu comecei a ficar com Victoria a gente nunca mais se beijou. Quando eu a vi com Emmett a primeira vez, não entendi nada, porque a Rose era aquela mulher matadora que nem olha duas vezes para o mesmo cara e, com Emmett, ela segurava a mão, ficava rindo, foi óbvio que rolava algo – ele contou dando de ombros – Acho bizarro ver vocês seis, sabia? Alice com Jasper, Rosalie com Emmett e até você com Edward, agora.

—Por que “agora”?

—Porque de primeira você era fria com ele quando eu estava perto, mas depois do aniversário de Alice eu vi a sua verdadeira face, Swan. Como é uma tonta por ele da mesma forma que ele o é por você. Nunca tinha visto nem um casal dessa forma e, agora, sou testemunha de três, você tem que me perdoar por não crer em você, mas foi-me dito que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas para vocês caiu três – ele disse eu ri assentindo – Vocês devem saber que é uma sorte sinistra – falou e eu concordei de novo.

Sabíamos e abraçávamos essa sorte com toda a força e amor, por isso que deu certo.

Fechei o meu armário já com a mochila no ombro e Aidan se fez de vítima ao lembrar que ainda tinha umas boas três horas para trabalhar.

—Para te animar, matamos trinta minutos com essa belezinha – falei mostrando a mão com o curativo em minha mão e ele comemorou.

Passei rapidamente na livraria que Edward trabalhava e, assim que viu o curativo do Bob Esponja na minha mão, ele sorriu.

—Que bom que Aidan está cuidando de você por mim – comentou e eu ri, porque nem falei para ele que tinha sido Aidan a cuidar do machucado.

—Sim, ele é igual a Alice, ficam me chamando de caxias porque costumo me machucar no fim do meu expediente – falei rindo – Aí ele fez esse curativo, ficamos conversando e, uau, ele me contou uma coisa tão curiosa – falei lembrando da história de Victoria.

Edward franziu o cenho e bufou logo em seguida.

—Tenho certeza que sim, do jeito que aquele cara é loroteiro – falou e eu ri.

Ele se virou para atender uma pessoa já que eu estava encostada ao lado do caixa conversando com ele.

—O que ele contou de tão curioso assim? – perguntou quando se despediu do cliente.

—Que Victoria quis ficar com você quando se conheceram – falei e ele riu.

—E o que isso tem de mais? – perguntou.

—Acho que entendo porque ela me odeia.

—Não seja absurda, ela pode não ser sua fã número um, mas não é que te odeia, amor, e muito menos por uma bobeira dessas.

—De qualquer jeito, nunca pensou em me contar?

—Ué, vamos fazer uma lista de quem quis nos beijar enquanto estávamos separados um do outro? – perguntou irônico – Tenho certeza que a sua lista ganha da minha.

Eu não tinha certeza daquilo, alguns homens de bares tentaram dar em cima de mim, mas não era nenhum número exorbitante, mesmo assim não quis fazer aquilo.

—Não vamos entrar nesse mérito – pedi não querendo saber quem desejava o meu namorado.

—Foi com essa exata premissa que resolvi não dar ibope a isso.

Sorri para ele e conversamos mais um pouquinho, eu estava enrolando para não ir para casa e trombar com Victoria, mas estava preocupada com Rose, então despedi-me de Edward e fui embora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como disse, capítulos transitórios.

Capítulo que vem voltamos para nosso normal de: Rose e Emm e as complicações de uma gravidez surpresa.

Espero que tenham gostado, não se esqueçam de perdoar meu sumiço e me deixarem saber o que acharam do capítulo.

Devo voltar ou na quarta ou na quinta.

Um beijão!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "happily ever after." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.