Com amor, Rosie escrita por brooke


Capítulo 5
V


Notas iniciais do capítulo

olá meus amores, como vocês estão? ♡

peço perdão porque esse capítulo era para sair ainda em janeiro, mas se vocês soubessem a loucura que foi esse mês pra mim, entenderiam o porquê de eu ter demorado, sério!

como foi esse primeiro mês para vocês? o que estão achando de 2020? eu posso dizer que pra mim está sendo... inusitado. arrumei um namorado, acreditam? e se vocês soubessem a nossa história e de como nós ficamos juntos, acho que até daria uma fanfic sjdskjdksds

bom, quero agradecer aqui como sempre todos que estão acompanhando, favoritando e a Ana Clara, JuliaMiguel, a Bruh, Lê Malfoy, Elladora e a Alice que deixam comentários lindíssimos no último cap! ♡♡

espero que gostem desse capítulo, boa leitura! ♡



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— Rose, acorda! — Lily exclamava, ao mesmo tempo que sacudia o corpo da prima. — Já passou das dez horas, vamos perder todos os vestidos bons, e Merlin sabe o que Dominique fará com a gente se perdemos essas roupas!

Rose resmungou alguma coisa indecifrável, empurrando os braços da prima e virando-se na cama.

— Ela é toda sua! — Rose escutava a voz de Lily muito distante, mas mesmo assim conseguia decifrar os resmungos da prima, que parecia falar com alguém.

Escutou passos se afastando, ao mesmo tempo que o colchão de sua cama afundava. Levantou seu tronco assustada quando uma mão tocou sua bochecha acariciando o local, e seu coração disparou ao ver que se tratava de Scorpius, exibindo mais um sorriso — irritantemente lindo — da sua coleção.

— Você é bonita fingindo que está dormindo, é assim na realidade também? — ele perguntou, ainda sorrindo.

— E-e-eu...

— Bom dia, Weasley. — mais um sorriso, dessa vez aquele ladino que faria qualquer uma ceder aos seus encantos. — Estão todos te esperando lá embaixo, se apresse.

E sem dizer mais nada ele saiu do quarto, fazendo Rose ficar mais algum tempo sentada em sua cama, acalmando seu coração que naquele momento parecia querer sair do seu peito, mas era tudo pelo susto recente, claro.

Demorou um pouco para a Weasley fazer toda sua higiene matinal e descer para o café, ainda de pijama. Estranhou ao perceber que, dos mais novos, ela era a única com tal veste, já que todos pareciam prontos para sair. Lembrava-se de ter um compromisso no Ministério naquela noite, mas podia jurar que Scorpius tinha falado que era um jantar, então por que todos estavam arrumados em plena quase onze horas da manhã?

— A Bela Adormecida finalmente acordou. — James brincou, ao ver a prima aparecendo na sala de jantar. Alguns primos estavam presentes e a mesa ainda estava posta, mas eles não pareciam estar comendo mais. — Viu, Al, eu disse que mandar o namorado seria bem mais eficaz do que você!
Albus revirou os olhos, e Scorpius alargou o sorriso.

— Bom dia para você também, Jay. — resmungou, indo até o armário da cozinha pegar uma caneca. — Por que estão vestidos assim? — questionou, sentando-se na mesa no único lugar vago, ao lado do falso namorado.

— Vamos as compras! — Dominique exclamou batendo palmas animada, e Rose precisou conter a careta.

— Corrigindo, vocês garotas vão as compras, eu irei assistir ao treino de Scorpius e Albus. — James sorriu, fazendo a namorada revirar os olhos.

— Sério, Nick, poderia explicar por qual motivo exatamente precisamos comprar vestidos novos para o jantar do Ministério? — Lily resmungou, parecendo mais mal humorada que o normal.

— Você não precisa se não quiser. — retrucou a loira. — Mas Rose sim, afinal, ela vai assumir o namoro para o Mundo Bruxo hoje, e amanhã estará estampando as primeiras páginas do Profeta Diário, precisa estar com um vestido, no mínimo, deslumbrante!

Rose se engasgou com o chá que tomava, e Scorpius deu alguns tapinhas de leve nas suas costas para ajudar ela a se recompor:

— Desculpe, assumir para o Mundo Bruxo? Como é? — questionou, parecendo mais incrédula que o normal, fazendo Albus arquear a sobrancelha.

— Você e Scorpius estão namorando, é natural que assumam o relacionamento em público, não é? — perguntou, e pelo tom de voz do Potter, era nítido que ele não acreditava em seu namoro.

— Claro que sim. — foi Scorpius quem respondeu, e Rose sentiu a mão do rapaz apertar de leve sua coxa por baixo da mesa, entendendo que precisava se conter e pensar mais antes de falar, preferiu ignorar a corrente desconhecida que tomou seu corpo com o toque. — Mas é um relacionamento recente, não sei se estamos preparados para que todos saibam.

Encarou o rapaz, que ainda pousava a mão sobre sua perna. Sabia que por Scorpius eles assumiriam tudo publicamente sem se importar com o término precoce e já programado dos dois, e que por isso ele estava fazendo aquilo por ela. Rose era metódica e tinha tudo planejado, por isso a ideia de todo Mundo Bruxo saber do — falso — namoro dos dois, a deixava desconfortável, principalmente porque tudo tinha dia e hora para acabar. Não sabe ao certo se foi o toque ou como seus pensamentos pareciam desconexos perto do rapaz, o que sabe é que naquele momento ela decidiu embarcar de verdade naquilo com o Malfoy.

— Nós vamos fazer isso. — escutou a própria voz soltar, atraindo o olhar surpreso de todos na mesa.

— Não precisamos fazer isso se não quiser, Rose, além do mais... — Scorpius a encarou sem entender.

— Uma hora eles vão saber, não é? — pousou a mão sobre a do rapaz embaixo da mesa em sua perna, sendo sua vez de apertar de leve, passando confiança e deixando claro que queria isso.

Scorpius concordou lentamente, ainda parecendo processar tudo. Percebendo que os dois precisavam conversar, Dominique arrumou uma maneira de atrair a atenção de todos e deixar os dois sozinhos na mesa.

— Rose, nós não precisamos fazer isso, você sabe que vai ser um caos depois e...

— Scorpius. — chamou, fazendo o rapaz se calar. — Nós vamos fazer isso. Temos um jantar com seu pai em poucos dias e, bom, se eu puder reagir bem diante de todo Mundo Bruxo sabendo do nosso namoro, Draco Malfoy será uma doninha pra mim. — sorriu, e foi inevitável para Scorpius não rir. Rose retirou a mão sobre a do rapaz e sentiu um vazio estranho quando ele retirou a sua da perna dela.

— Regra número um de boa convivência com Draco Malfoy: nunca mencione a palavra doninha em sua presença. — a Weasley gargalhou e ele sorriu ao ouvir a risada gostosa e espontânea da garota. — Se quiser mudar de ideia de última hora, eu vou entender e apoiar, mas se quer mesmo fazer isso, então vamos lá, parceira! — ele levantou a mão direita e, rindo, Rose bateu, fazendo um high-five.

Nesse momento Lily apareceu de volta ao cômodo, apressando Rose e dizendo que Dominique a deixaria louca se eles não aparatassem logo, desaparecendo tão rápida quanto surgiu.

— Tenho que ir, provavelmente já estou atrasado para o meu treino, nos vemos mais tarde. — ele murmurou, se levantando e depositando um beijo na testa de Rose, que apesar de estranhar e se perguntar porquê fazer aquilo se os dois estavam sozinhos, apreciou o gesto. — Boa sorte com Dominique. — sussurrou, antes de se afastar e lançar uma piscadela, sumindo em direção as escadas. Rose sorriu bobamente.

Molly Weasley surgiu na sala de jantar, usando um vestido de mangas longas marrom — que parecia bem quentinho para aquela manhã fria mas um pouco ensolarada de inverno — até os pés.

— Está bonita, vovó. — sorriu Rose, atraindo a atenção da mais velha.

— Oh, obrigada, querida! — Molly sorriu, pegando uma caneca no armário. — Dominique insistiu que eu vestisse isso somente para ir ao St' Mungos. — revirou os olhos.

— Dominique sabe ser insistente quando quer. — sorriu. — A senhora vai consultar?

— Sim, sim. — acenou positivamente, se servindo de café. — Estou esperando sua mãe e Ginny.

Rose observou a vó, enquanto a mesma dava goladas em sua caneca e limpava a mesa ao mesmo tempo. A matriarca dos Weasley provavelmente era a pessoa que ela mais admirava do mundo, porque Molly era a mulher mais forte que já conheceu. A avó havia lutado em uma guerra e matado umas das bruxas das trevas mais fortes e insanas do mundo bruxo, havia superado a morte precoce de um filho e mais recentemente a do amor de sua vida, Artur. Era triste saber que, em poucos meses, dias ou horas, ela esqueceria de tudo aquilo. Só de pensar nisso, Rose sentia seu coração afundar dentro do peito.

— Você consulta com o pai de Scorpius? — perguntou, tentando afastar os pensamentos tristes da cabeça. A mulher concordou em um aceno positivo. — Como... ele é, vovó?

Molly parou um pouco o que estava fazendo, parecendo pensar.

— Eu diria que seu namorado é a cópia perfeita do pai, pelo menos em aparência. — ela fazia uma expressão pensativa, ao mesmo tempo que dava alguns goles em seu café. — No passado, ele era um fedelho preconceituoso, mas depois que se casou, Draco Malfoy se tornou uma pessoa muito séria, de poucas piadinhas, e as vezes até gentil, ele é muito atencioso quando está atendendo, e no fundo sei tem um bom coração, só não gosta ou consegue demonstrar. — concluiu.

Já havia ouvido diversas histórias sobre quem foi e quem é Draco Malfoy, mas aquela era a primeira vez que alguém falava algo relativamente bom do homem, então chegou a conclusão que não iria saber quem ele era, até que realmente o conhecesse. O pensamento trouxe um arrepio desconfortável na espinha.

— A senhora acha que... ele vai gostar de mim? — a mulher a encarou piscando atônita.

— Desculpe, querida, mas ele quem?

Rose sentiu seu coração afundar mais uma vez e forçando um sorriso levantou, depositando um beijo semelhante ao que Scorpius deu em sua testa e acariciou os cabelos cacheados da avó.

— Ninguém, vovó. A senhora está linda. — a mulher deu um sorriso gentil.

— Rose, estou falando, se você demorar mais um segundo aqui embaixo, eu vou lhe lançar uma maldição e não me importo de ir para Azkaban! — Lily apareceu de novo na entrada do cômodo, de braços cruzados e batendo o pé, fazendo a ruiva bufar antes de seguir a mais nova para o andar de cima.

{...}

O Ministério da Magia estava diferente naquela noite em especial. O grande salão de entrada estava com várias mesas distribuídas com arranjos de flores e pequenos pedaços de papéis indicando os respectivos lugares e as respectivas famílias. Havia uma extensa mesa com um enorme banquete dividindo o local das refeições com o que parecia ser uma pista de dança improvisada embaixo de um grande lustre, provavelmente colocado ali especialmente para aquela noite. Do outro lado, uma banda bruxa que Rose não se lembrava o nome cantava algumas músicas para animar e dar um clima ao ambiente.

Passeou os olhos pelo local, sorrindo timidamente e cumprimentando alguns rostos conhecidos que não havia falado ainda. Os convidados se espalhavam pelo salão, uns dançavam na pista de dança, outros tomavam alguma bebida da recepção — que naquela noite havia se tornado um bar improvisado — e tudo parecia bem calmo, diferente de quando os Potter-Weasley — e Scorpius — chegaram a festa, várias pessoas vieram cumprimentar e dizer o quanto estavam felizes por tê-la ali novamente após tantos anos. Alguns, os mais curiosos, perguntavam — lê-se interrogavam — mais sobre sua vida no mundo trouxa. Agradeceu internamente quando o Malfoy, percebendo seu desconforto, a chamou para sentar e ali ela permaneceu, sozinha, já que Scorpius havia levantado e ido falar com alguns velhos amigos e conhecidos de sua família.

— É quase um crime deixar a garota mais bonita desse salão sozinha. — escutou a voz de Scorpius murmurar em seu ouvido, sentindo seus pelos da nuca se eriçarem, ao mesmo tempo que não conseguiu evitar o sorriso. — Poderia dizer quem foi o péssimo cavalheiro que cometeu tal delito para eu mandá-lo direto para Azkaban? — encarou o rapaz que surgiu de pé em sua frente. Ele falava divertido e Rose não conseguia segurar a risada.

— Não precisa ser tão severo, Senhor Malfoy, ele parece estar tentando se redimir. — Scorpius sorriu, adorava essa versão ainda mais encantadora que descobriu da Weasley, e adorava ainda mais o fato de ela aparecer somente para ele.

— Sendo assim, será que a dama poderia dar a honra de alguns minutos em uma dança? — estendeu a mão.

— Acho que a dama pode lhe conceder alguns minutos do seu tempo para um cavalheiro tão encantador quanto você, Senhor Malfoy. — sorriu, aceitando a mão oferecida e caminhando com o rapaz até a pista de dança.

Os dois entrelaçaram as mãos, e Scorpius deixou sua mão esquerda cair para a cintura da ruiva, trazendo-a para mais perto. Rose deixou sua cabeça encostada no peito do rapaz, evitando que ele visse suas bochechas coradas pela proximidade.

— Então você acha que eu sou encantador? — perguntou divertido, após alguns minutos em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos.

— Você não é trasgo, Malfoy. — agradeceu internamente por estarem naquela posição, assim Scorpius não veria o quanto suas bochechas estavam mais vermelhas ainda naquele momento. — Não na maior parte do tempo pelo menos. — sorriu.

— Outch! — escutou a risada gostosa do rapaz eu seu ouvido, arrepiando-a. — Você está mais linda ainda hoje, Weasley, se me permite dizer. Talvez eu devesse lhe dar um vestido azul marinho de natal.

— Não precisa me comprar presentes, sabe, acho que você já está fazendo muito por mim. — murmurou baixo.

— Uma coisa não tem nada haver com a outra. — deu de ombros, e Rose não respondeu. Os corpos dos dois se mexiam devagar, acompanhando o ritmo lento da música que tocava. — Sua pulseira é bonita.

— Albus me deu no último natal que estive n'a Toca, para que não esquecesse do meu “melhor amigo” quando partisse. Ela é muito importante para mim. — murmurou. A pulseira delicada prateada com pequenos e simples pingentes de rosas em um tom verde escuro, quase preto, destacavam-se sobre a pele porcelana da garota.

Scorpius não respondeu, e Rose não se importou em se desvincilhar dos braços do rapaz quando a música acabou. Estar ali trazia uma sensação boa que ela nunca conseguiria descrever, mas parecia certo. Estar com Scorpius, naquele momento, parecia certo. Logo outra música começou, e foi só quando ela estava na metade que o loiro voltou a falar:

— Posso perguntar algo? — a garota se limitou em acenar positivamente com a cabeça. — Ontem... você disse que tinha embarcado nesse plano comigo porque não conseguia enfrentar seus sentimentos, mas... você já gostou de mim. Então por que não tem medo de estar comigo?

Rose desencostou a cabeça do peito do rapaz, encarando-o e refletindo sobre suas palavras. Os olhos de Scorpius naquele momento lembravam o mar, e ele sustentava o olhar com intensidade.

— Eu não preciso ter medo. — murmurou.

— E por que não? — questionou. Rose sentiu, mais uma vez, seus pensamentos parecerem desconexos perto do rapaz.

— P-Porque somos amigos e estamos só fingindo, não é? — perguntou, ainda desconcertada. Scorpius piscou os olhos atônito, desviando o olhar para longe dos azuis da Weasley.

O rapaz ficou segundos em silêncio, encarando qualquer lugar que não fosse os olhos de Rose.

— Claro. — riu sem humor, em um tom mais amargo que o normal. — Você é realmente sincera quando quer, Weasley. Preciso de uma bebida, volto já.

A garota encarou o rapaz se afastando confusa. Ela havia dito algo de errado? Scorpius havia sugerido um namoro falso, então ela só havia dito a verdade. Estavam fingindo, era isso. Mas por que então algo dentro de si gritava que o rapaz não era tão bom ator para encenar tão bem todos os momentos que eles estavam tendo?

— Será que você aceita dançar com esse pobre rapaz? — escutou uma voz atrás de si, e não precisou se virar para saber que era Albus. Seu coração batia rápido de uma maneira que só o Potter conseguia. Exceto por Scorpius.

Por um momento a Weasley considerou sair correndo e deixar o primo parado ali, mas sabia que não podia e nem precisava fugir mais. Para Albus e toda sua família, ela estava apaixonada por Scorpius, então não haviam motivos para descartar aquele pedido.

— É claro. — sorriu levemente, virando-se para o rapaz lentamente e entrelaçando suas mãos.

As mãos de Albus eram diferentes das do Malfoy. Scorpius segurava com firmeza, como se quisesse a todo momento tê-la perto de si e não quisesse que ela se afastasse, enquanto o Potter também a segurava próxima, mas não era com a mesma “intensidade” do loiro. Rose sentiu falta do abraço de Scorpius ali.

— Está bonita essa noite. — o rapaz murmurou, encarando-a. — E fico feliz que ainda use a pulseira.

— Obrigada, Al. — sorriu levemente.

Inconscientemente, seus olhos buscaram por Scorpius no meio daquelas pessoas. Encontrou-o no bar, conversando com Brian Zabine, namorado de Lily. Vez ou outra o rapaz olhava para a Weasley e o primo.

— Não acredito que esteja namorando com Scorpius. — murmurou o Potter, fazendo ela desviar o olhar do loiro para encará-lo.

— Por quê? — questionou, sentindo uma estranha irritação crescer dentro de si. — É tão inacreditável que alguém goste de mim, Al?

— Claro que não! É que... — ele suspirou. — Conheço Scorpius melhor que você, ele é um bom amigo e o considero um irmão, mas ele é um idiota quando se trata de relacionamentos. Sei que ele está tramando e escondendo alguma coisa, e eu não quero que se machuque, Rosie.

— Eu não sou ingênua, Al. — retrucou. — Sei quem Scorpius é, e sei que você acha que o conhece melhor que ninguém, mas eu te garanto que não. Scorpius pode ter sido um idiota no passado com algumas garotas, mas ele não vai ser assim comigo porque... — pensou em uma justificativa convincente e respirando fundo, soltou as próximas palavras de uma só vez, encarando-o. — ele gosta de mim de verdade, assim como eu gosto dele.

— Rosie, escute...

— Não, Al, escute você! Você querendo ou não, eu estou com Scorpius então seja um bom amigo para nós dois e apoie! — exclamou brava, mas ainda em um tom baixo para não atrair atenção indesejada. Rose fez menção de se soltar, mas Albus a puxou mais forte pela cintura, mantendo-a ali.

— Eu... espera. — respirou fundo. — Era verdade o que você disse na carta?

Rose fechou os olhos por um momento, tentando organizar seus pensamentos e encontrar uma resposta convincente. Estava irritada e confusa, mas sabia que não podia deixar aquilo interferir no seu plano com o Malfoy. Respirando fundo, ela murmurou:

— E isso faz diferença? É uma carta antiga, Albus.

— É claro que faz diferença! Pode ser antigo para você, mas é tudo novo pra mim ainda... — respirou fundo. — Naquela época eu...

— Albus, para. Esqueça isso.

Se afastou, deixando seus pés se guiarem sozinhos e só se deu conta de onde estava quando escutou a voz de Scorpius dizer ao seu lado:

— Rose, você está bem? — a garota acenou positivamente com a cabeça, se sentando na banqueta do bar, com a respiração levemente acelerada. Brian murmurou algo sobre ir se desculpar com Lily e se afastou, deixando os dois sozinhos. — O que houve?

— Nada...

— Fale a verdade, Weasley. — o loiro suspirou. — Sem segredos, lembra?
Respirando fundo, concordou com a cabeça mais uma vez.

— Albus veio falar de nós dois e perguntou das cartas... Eu estou bem, só preciso digerir. — Scorpius não respondeu de imediato, parecendo também processar as palavras da Weasley.

— Você quer sair daqui? Podemos ir para casa ou comer alguma coisa, você quem sabe.

Rose acenou positivamente com a cabeça, já se levantando da banqueta e indo em direção a saída do local. Scorpius segurou carinhosamente o pulso da garota, fazendo-a se virar em sua direção novamente. O Malfoy estava perigosamente perto, de modo que ela pudesse sentir a respiração quente do rapaz batendo em seu rosto.

— O que...

— Quero fazer uma coisa antes, então se prepare, Weasley. — ele sorriu maroto. — E, principalmente, não me mate.

— Por quê? — perguntou, já sentindo seu coração acelerar, ao ver os olhos intensos do rapaz desviarem dos seus olhos para sua boca algumas repetidas vezes.

— Porque eu vou te beijar. — e sem esperar uma resposta, o rapaz colocou seus lábios ao da Weasley, levando uma mão a nuca da garota e a outra em sua cintura, trazendo-a mais perto.


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Notas finais do capítulo

nas conversas entre Rose e Albus e Rose e Scorpius, vocês conseguem ver as diferenças? digo, na forma de tratamento e etc? se sim, quero que me contem quais hihi

e o beijo dos dois? em breve teremos draco malfoy e o que vocês esperam disso?

me contem tudo nos comentários, ok? ♡



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