The Agents escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Touch




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779404/chapter/8

Era o dia do julgamento de Olivia e a equipe tinha certeza que ela seria condenada. Ela já havia sido exonerada sem benefícios ou direitos. O governo a renegou e ela acabou sozinha.

— E se ela se declarar inocente? – Penelope teve medo pelos bebes. – Me diga que você pode evitar a saída dela.

— Ela não vai sair, Penelope. – Emily entendia o medo de Pen. – Eu garanti que ela não fosse a julgamento como louca.

— Ela alegou insanidade. – Rossi falou. – Não caímos na dela e foi negado um julgamento de insana.

— Obrigado. – Penelope colocou a mão em seu ventre inchado.

Ela estava de seis meses de gravidez e ter gêmeos não a fazia se sentir menos inchada, mas era uma experiência.

Reddington havia ficado em casa porque não poderia apenas entrar no tribunal, então Aram configurou as câmeras para filmarem o julgamento.

— Todos de pé! – O oficial proclamou. – A Juíza Allison Meadows preside.

— Podem se sentar. – Allison começou. – Estamos aqui para julgar se a senhora Olivia cometeu atos de traição, espionagem, sequestro de dois agentes federias, sendo que um deles está grávida.

— A promotoria chama Penelope Grace Alvez. – O promotor ajudou Penelope a caminhar. – Aqui.

— Levante sua mão direita. – O homem colocou a bíblia perto dela. – Jura dizer a verdade, nada mais que a verdade?

— Eu juro. – Penelope fechou o olhar com Olivia pela primeira vez em alguns meses.

— Pode se sentar. – O homem saiu do alcance e o julgamento começou para valer.

— Senhorita Alvez, quando você se casou? – Era a primeira pergunta e uma importante.

— Um mês atrás com meu noivo, agente especial supervisor Lucas Alvez. – Penelope sorriu para a lembrança. – Foi algo pequeno e nós deixaremos assim mesmo. É o suficiente para nós.

— É correto dizer que na época em que você e o agente Mojtabai trabalharam juntos vocês dois eram namorados apenas? – Ele estava apenas se aquecendo.

— Sim, estávamos namorando há dois meses quando eu comecei a missão. – Penelope foi franca. – Na época, no começo da missão eu não tinha conhecimento da gravidez até que eu e o agente especial Mojtabai fomos apanhados na explosão de um deposito.

— Como vocês dois saíram de tudo aquilo? – O promotor era de acusação, mas estava pressionando Penelope demais. – Não há registros que digam que você esteve em um hospital.

— Fomos atendidos por um amigo que nos levou para um estabelecimento certificado. – Penelope estava calma. – Se olhar atentamente, um médico olhou para cada uma de nossas feridas e extraiu um pedaço de ferro de meu abdômen. Um centímetro para cima e meus bebês estariam mortos.

Todos olharam em choque. Penelope suspirou e Olivia engoliu em seco. Aquilo claramente a prejudicaria.

— Vamos passar para suas obrigações no campo. – Ele sabia que Penelope pregara o ultimo prego no caixão de Olivia. – Nos conte o que aconteceu quando vocês foram amarrados no porão.

— Olivia entrou com a comitiva dela na sala onde estávamos e disse: “Sabia que vocês dois eram perfeitos demais. Leve os dois para a sala de rendição. Eu vou ensinar a eles nunca brincarem de espiões.— Penelope sorriu para a mulher, quase fervendo. – Ela me disse depois que eu seria enviada para a Rússia e mandaria meu bebe para Luke depois que ele nascesse.

Os olhares foram para Olivia que se encolheu. Ela não fazia ideia que Penelope pudesse lembrar de suas palavras.

— Excelência, minha cliente quer fazer uma declaração. – Ele a puxou para cima.

Endireitando o uniforme de presa, Olivia respirou bem fundo.

— Senhor Juíza, pessoal do júri. Eu, Olivia Cálcis, me declaro culpada de todos os crimes. – O lugar ficou em silêncio. – Compreendo que o que eu fiz foi errado e peço que os senhores me deem prisão perpetua.

Penelope se levantou com dificuldade do banco do júri e com a ajuda de Luke, sentou-se na fila do lado de fora.

— O que ela pretende com esse jogo? – Penelope não queria ser tão dura, mas a mulher tentou matá-la.  

— Fugir da cadeira elétrica. – Cooper falou. – Apesar de desejar que ela morresse, eu acho que uma pena perpetua é melhor. Assim ela pode ver você ser feliz.

— Eu também acho. – Penelope sorriu para o agente. – Obrigado por conseguir fazer com que eu depusesse.

— Emily E David me ajudaram. – Cooper sorriu. – Acho que eles vão declarar agora.

— Todos de pé! – O oficial anunciou e a juíza chegou, acenando para todos se sentarem.

— Por duas, nós debatemos tudo o que foi dito aqui pelas testemunhas de acusação. A defesa conseguiu nos fornecer alguma coisa para discutir que é a declaração de culpa da ré. – A juíza começou. – As palavras que ela desferiu para uma mulher grávida em forma de ameaças, mostram claramente que a ré precisa ser retirada do convívio humano e rápido. Olivia por favor de pé.

Ela se levantou e suspirou. Agora era o momento final.

— Olivia Cálcis, esse tribunal está sentenciando você a prisão perpetua sem direito a condicional. – Allison viu a cara de horror dela. – Você não terá acesso a computadores, internet ou televisão. Ficara isolada de todo mundo e poderá receber visitas apenas de parentes próximos e seus advogados.

A juíza bateu com o martelo e houve um abraço coletivo em Penelope e em Aram. Navabi beijou seu marido. Agora todos poderiam viver suas vidas em paz.

Quando Olivia passou, Penelope suspirou aliviada. Ela era agora uma mulher casada e com duas meninas a caminho. Ela tinha certeza que seriam garotas.

— Alguém quer beber algo? – Rossi sugeriu. – Penelope quer tomar um drink sem álcool?

— Eu estou dentro. – Penelope sorriu para o marido. – E você gatinho?

— Com você? – Ele a beijou. – Eu topo.

Aram pegou a mão da esposa e todos foram para o bar favorito do time.

— Luke e eu vamos na nossa SUV. – Penelope sorriu. – Vemos todos vocês por lá.

— Fiquem em segurança. – Emily disse, com vontade de dizer isso hoje, sem saber o porquê.

. Luke abriu a porta para a esposa e prendeu o cinto de segurança para ela.

— Depois que chegarmos ao bar, eu vou te dar um drink com cereja. – Luke sorriu, saindo da frente do tribunal. – Com guarda chuva.

Penelope foi responder, mas viu um carro, em alta velocidade vir para eles.

— Luke! – Penelope teve tempo de gritar.

— Penelope! – Ele pegou a mão dela antes de o carro virar e bater no asfalto.

Quando a equipe viu a cena, todos correram para fora em direção ao dois.

— Chamem uma ambulância. – Emily gritou. – Penelope? Luke?

— Emily? – A voz dolorida de Penelope foi ouvida. – Salve os meus bebes.

Luke olhou para ela, com um corte na cabeça e suspirou.

A ambulância veio, Penelope e Luke foram tirados dos destroços. O outro motorista morreu na hora.

Penelope foi imobilizada, preparada com um colar cervical, IV, monitor cardíaco e foi levada às pressas para o hospital. Ela precisaria de uma cesárea de emergência.

Todos estavam amortecidos quando chegaram ao hospital e se sentaram na espera. Seriam longas horas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Agents" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.