The Agents escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Honor Trial




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Um mês depois...

— Eu trouxe balões, um bolo de fraldas e pirulitos em formato de chupetas. – Aram olhou para todos os preparativos. – Filhos gêmeos deve ser algo que nunca imaginou quando engravidou.

— Bem, se tiver um menino e ele for bonito como o meu homem, então eu suportarei. – Penelope brincou. – Acho que engravidar de gêmeos é algo que eu nunca pensei, mas estou feliz.

— Sim, e eu não vou ficar apenas nesses dois. – Luke a abraçou por trás. – Quero cinco ou seis com essa garota.

Penelope riu da ironia de Luke querer muitos filhos com ela. Antes de conhecer Penelope, Luke sempre dizia que não seria um bom pai e ele sentia que não deveria trazer alguém ao mundo se ele não pudesse ser um pai melhor.

Isso mudou quando Penelope entrou na sua vida. Ela o fez desejar ser pai. De um filho dela e não de qualquer mulher.

E aqui estava ele. Pai de futuros dois filhos com a mulher que ele amava.

— Melhor fechar a boca. – Raymond falou entrando pelo corredor do FBI. – Ou vai entrar mosquito.

Ele olhou para o bandido livremente pelo corredor como se fosse o seu espaço de trabalho.

— Desculpe, mas como entrou aqui? – Luke brincou. – Você ainda é o bandido mais procurado do FBI.

— Tenho meus contatos. – Reddington sorriu para Penelope. – Aqui, eu consegui algo para você.

Penelope abriu o presente e sorriu para a ironia do presente. Ela tinha um ursinho de pelúcia igual quando criança e ela nunca descobriu o que havia acontecido com ele. Inspecionando o urso, ela olhou para Reddington.

Aquele era seu urso de criança.

— Como conseguiu isso? – Penelope tinha lágrimas nos olhos. – Meu padrasto disse que ele desapareceu de casa.

— Quando eu conheci seu pai, ele me mostrou seu ursinho de pelúcia. Eu o peguei quando fui embora de São Francisco. – Reddington explicou. – Eu o guardei porque ele me lembrava de você.

Penelope o abraço. Sua pequena barriga de bebe era evidente aos quatro meses.

— Ok, eu estou ansiosa para o chá de bebê. – Lizzie chegou com sacolas e Ressler a tiracolo. – Prontos para irmos e descobrirmos o que Ressler comprou para o bebê.

Cooper entrou em alguns minutos carregado de sacola. Algumas de Charlene e algumas do diretor da força tarefa. Ele olhava para as outras sacolas, tentando adivinhar os presentes dos outros.

— Muito bem pessoal. – JJ gritou sorridente. – Se puderem acompanhar nosso querido Spencer vestido de bebê e diretamente para a sala de briefing que hoje é a nossa maternidade.

— Eu não concordei em me vestir de bebe. – Spencer protestou, mas riu. – Que fique registrado.

— Certo, Boy Wonder. – Penelope sorriu. – Mas eu quero que você seja o padrinho de ao menos um desses bebes.

— Eu vou adorar. – Spencer abriu a porta e viu Penelope sorriu para a decoração. – Aram e Navabi me ajudaram a decorar essa sala.

— Ficou perfeito. – Penelope tocou as decorações. – Obrigado.

Todos se sentaram e a troca de presentes começou. O primeiro foi presente de Emily e Hotch. Era uma baba eletrônica com câmera e função “chamar o esquadrão da BAU”, certificada pelo FBI e com o número de todos na discagem rápida.

O segundo foi de JJ e Will. Haviam fraldas descartáveis, chupetas e pomadas contra assadura. Will deu 500 dólares para os dois, afinal, eles nem sabiam ainda os sexos dos bebês.

O presente de Tara era um trocador de bebê que poderia ser guardado na bolsa que acompanhava. Penelope ficou muito feliz e a abraçou. A agente corou um pouco, mas sorriu ao ver que Penelope gostava do presente.

O presente de Rossi ainda estava chegando. Eram dois bercinhos sob medida para os gêmeos – ou as gêmeas, como Prentiss fez questão de dizer.

Cooper sentiu-se um pouco desconfortável e deixou a sala. Penelope beijou Luke e foi atrás dele na sala do esquadrão.

— Ei! – Penelope gritou para o agente. – Por que está indo embora?

— O nível de presentes não são os níveis do meu presente. – Cooper justificou. – Não são caros ou sob medida. E eu me sinto mal.

— Isso não é uma competição de presentes, Harold. – Penelope foi até o agente. – Porque eu não faria isso. Todos os presentes que eu ganhar terão um grande valor. O mesmo de todos. Agora volte para aquela sala, mostre um sorriso fofo e me dê o presente.

Cooper sorriu para Penelope, a abraçando com carinho de um pai. Aram se juntou ao abraço e ele olhou para Navabi dando um aceno para ele.

O presente de Cooper eram conjunto de lençóis para bebê e cobertas. Penelope levantou e deu um abraço no agente.

— Eu adorei seu presente. – Penelope sorriu. – Você sabe, o bebê sempre precisa disso no inverno e são dois bebes.

Cooper segurou as lágrimas para não chorar ainda. Penelope era uma pessoa especial.

— Docinho em forma de uma fralda? – Penelope serviu. – São com chocolate ao leite. Uma delícia.

Cada um pegou os docinhos e Navabi deu seu presente.

— Quando Aram me contou que você esperava dois bebês, eu comprei o que há de melhor em segurança. – Navabi segurou o braço de seu marido. – Então, pode usar junto com a baba eletrônica.

Penelope abriu e sorriu. Era um sistema de segurança para carrinho de bebê, com alarme e câmera que tinha um aplicativo para celular e poderia colocar as imagens em computador.

— É completamente perfeito. – Penelope sorriu. – Ressler?

— Eu tenho certeza que isso era a melhor coisa da loja. – Ressler deu a bolsa. – É para crianças acima de dois anos então vai demorar para usar.

Era um kit completo de legos e bonecos de peças. Mais docinhos foram servidos e mais suco de uva com azeitonas.

Depois de tudo ser finalizado, Emily recebeu uma intimação sobre o julgamento de Olivia no tribunal superior.

— Pessoal, preciso de sua atenção. – Emily suspirou fundo, pronto para jogar uma bomba. – Temos um pequeno problema.

Todos se juntaram a chefe e se sentaram à mesa de reuniões. Penelope suspirou quando viu o documento oficial.

— O julgamento de Olivia é na próxima semana e todos somos testemunhas de acusação. – Emily olhou para Penelope e Aram. – Vocês dois vão ser chamados para depor e eu quero ter certeza que vocês querem fazer isso.

— Olivia quase matou meus bebes naquele dia. – Penelope estava determinada. – Não há nada que eu gostaria de fazer do que manter essa quatro caras na prisão.

— Eu adoraria fazer parte disso. – Aram tinha um pequeno “mas”. – Eu só gostaria de saber se podemos manter Navabi em segredo, afinal ela está ainda na lista do Mossad.

— Estou indo fazer uma visita ao diretor do Mossad. – Reddington falou. – E só saio de lá sem a resposta que eu quero.

Todos acenaram e estavam prontos para o julgamento.


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