Um Acordo De Negócios escrita por PsychoManiac


Capítulo 10
Prometa Mais Uma Vez


Notas iniciais do capítulo

Voltei como prometido, boa leitura seus lindos s2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779280/chapter/10

PV Oliver

Eu não tinha comentado nada com meus amigos, provavelmente eles me matariam quando descobrisse, se bem que eu não sei se eles iria descobri um dia, eu tinha que ser bem discreto em relação a isso, não poderia os deixa notarem, o problema que eu nunca fui reservado,  uma hora ou outra eles ia nota que eu não tocava nela, ou algum carinho e meus amigos não são do tipo bom samaritano, e não tem nenhum pudor e provavelmente não vão economizar nas piadinha e vão deixa ela ainda mais sem graça e desconfortável, dificultando todo o restante da encenação.

Ontem a noite, a gente teve um desentendimento, não chegou a ser briga, mas foi algo que deixou o clima estranho, é provável que a convivência também. Eu precisava combinar alguma coisa com Felicity para deixa isso mais real possível pelo menos enquanto eles tivessem com a gente.

Hoje Sara inventou de curti a piscina no terceiro andar, levando Thea com ela, Felicity tinha ficado dormindo enquanto eu e Tommy saímos para compra algumas bebidas e algumas besteirinhas que as meninas tinha pedido. Quando retornamos que subimos para encontra elas, me deparo com uma cena que não sabia bem com descrever. Thea do lado de fora da piscina com o celular nas mãos, Sara e Felicity na piscina conversando animadas, ela usava um biquine azul, que destacava na sua cor de pele. Com toda certeza Felicity era uma bela mulher.

—Hey Oliver, já chegaram. – Thea cumprimenta animada.

— Por que você falou só com ele. Eu também to aqui. – Tommy faz drama.

—Tommy ver se cresce. – Sara falou saindo da piscina.

—Confessa que estava com saudade já.

—Nem tinha notado sua ausência, fofo. – provocou ela. – O que trouxeram?

— Pensei que não soubesse nadar. – falei me aproximando da piscina e deixando meus amigos na sua pequena discussão.

— Eu não sei. Se você não notou eu estou nos degraus da piscina Oliver, não arriscaria entra no fundo, fico só na parte rasa. – Ela falou sentando na borda e olhando para o nada.

— Ainda esta com raiva por conta de ontem? – perguntei.

— Por você ter sido um grosso e mal educado? Não, não estou com raiva. – falou irônica

—Não era a intensão ter falado daquele modo, desculpa, okay? – fui sincero

—Nunca é a intensão. – ela rir pelo na nariz e finalmente me olha. – Vamos deixa algo claro aqui sobre me. EU odeio quem me pede desculpa, não gosto dessa palavra porque na maioria das vezes ela é dita da boca pra fora, não quero suas desculpas, apenas mude suas atitudes, estamos combinados. – ela foi direta, falou seria.

— Ok, mas ainda precisamos fala sobre como se comporta na frente deles. – falei olhando para os que conversava entre se.

—Como assim? – quis saber.

— Eles vão começar a desconfia o fato de não encostar em você. Pelo menos enquanto eles tiverem perto.

—Isso é algum tipo de desculpa para se aproveitar da situação? – questionou brava.

— Claro que não Felicity, que tipo de pessoa você pensa que eu sou? Posso não ser o mais discreto ou calmo em quesito noitadas e mulheres, mas não sou um cretino, com todas que me envolvi sempre respeitei muito, nunca fiz nada forçado. – respondi baixo para só ela ouvi, mas bravo.

— Olha, eu realmente não quero saber o que você fazia com suas peguetes. – ela levantou de uma vez, vermelha. – Claro, porque quem iria dizer não para Oliver Queen.- bradou debochada.

— Olha eu não sei que bicho te mordeu hoje, ontem e todo os outros dias, não sei se você é louca assim mesmo ou se tudo isso é ciúmes. Mas a gente precisa fazer isso juntos para da certo, então colabora. – eu tinha prendido ela ao meu corpo, segurando sua cintura, pelo simples fato que a gente tinha plateia  e ficar brigando toda hora não ia rola, principalmente na presença deles. Continuei segurando sua cintura e deixei alguns beijos no seu pescoço, apreciando o seu perfume, e em poucos minutos minha raiva tinha evaporado, ela tinha o dom de me acalmar, desde quando eu não sei. Ela estava relutante no começo, mas cedeu, senti estremecer com os beijos, prendendo a respiração.

—Que isso em casal! – Tommy grita de longe.

—Ollie suas antigas ficantes deve esta espumando pela boca agora. – Thea comenta gargalhando. – Isso ai Felicity, segura meu irmãozinho!

—Thea!! – Sara reprende. – NÃO LIGUEM! – gritou – Pode continua, a gente nem tava ligando ser a fogueira de vocês, poque a vela já derreteu com esse clima ai. – falou maliciosa, fazendo felicity cora em uma proporção que eu nem sabia se dava, ela congelou no lugar, resmungou baixinho e se escondendo no meu peito.

O restante da manha seguiu tranquila e por tranquilo eu quero dizer ouvindo as três crianças jogando piadinhas, vez ou outra eu notava como Felicity ficava tensa e retraída pelos comentários. Por mais que tentasse disfarça, eu conseguia ler o seu corpo muito bem, não precisava de muito esforço, ela tinha um ótimo controle facial e um vocabulário bem afiado, mas o seu corpo a denunciava.

Durante a tarde resolvemos assistir uns filmes, botamos uns colchões no chão, algumas almofadas e edredom, Thea deitou no sofá com a desculpa que ficaria muito apertado para todo mundo ali, mas a verdade é que ela não sai do celular, conversando com alguém. Tommy e Sara se juntaram na briga por quem fica com mais almofadas, deitei do lado de Felicity e logo ela se remexe do meu lado visivelmente desconfortável.

— Calma, não vou fazer nada, so deitar aqui a gente precisar ser convincentes. – estico meu braço para ela deitar.

—Só esse final de semana Queen. – fala baixo, mas deita no meu braço se ajeitando, procurando uma posição.

— So esse final de semana. – afirmo

Seguimos uma sequencia de filmes onde as meninas escolheram um filmes, Tommy e eu outro e um que todos nosso concordamos. “Beleza oculta” ele é interpretado por Will Smith, fala sobre como lidar com uma grande perda, e as cartas escritas endereçadas para o destino, é um drama reflexivo. Ao contrario do que imaginei não era nada de romance, mas não deixa de ser emocional. Em outras palavras esse filme me surpreendeu.  O filme que Tommy e eu escolhemos, foi “Velozes e Furiosos – 5 Rio” esse filme se passa no BR, e uma das cenas que as meninas mais gostaram foi o fato que a protagonista Mia falou que estava gravida do seu namorado também protagonista, ele reuniu um grupo de amigos que a todo filme que passa fazem novas amizades e se torna elenco fixo, é de uma franquia que hoje em dias já deve esta no nono ou decimo filme. O ultimo escolhido por todos nos foi “Ilha do medo” ao contrario do que o titulo mostra não fala sobre terror ou algo do tipo, esse filme faz a gente pensar, fazendo chegar ao final do filme você decidir o final, sem ao certo saber quem é quem é quem ta certo.

 Notei que na metade do terceiro filme Felicity dormia tranquilamente no meu braço, tentei me mexer menos possível para não acordar, notei também que Thea já tinha evaporado dali, e nem tinha visto, Sara sai com a desculpa que estava chato e Tommy dormia do outro lado chega babava, terminei de assitrir o filme, quando a noto se remexendo e de repente ela vira pra me e se aconchega mais no meu peito, passando o braço pela minha cintura, senti ela gelada, talvez seja pelo frio, cobri ela com coberto e fiquei ali.

O filme já tinha acabado , eu estava no silencio e na calma que eu tanto queria, não com Felicity dormindo no meu peito, mas eu não me importava me senti em paz mesmo assim. Fiquei pensando em como minha vida tinha mudado tão drasticamente, em um dia eu estava em Seattle no outro eu estava em Boston, casado.

Já se passava das sete horas da noite, quando acordei sozinho na sala, eu tinha pegado no sono e nem me dei conta quanto tempo tinha passado, levantei com uma leve pontada de dor nas costas, mas ignorei comecei a anda pela casa, para ver se acho alguém. Quando chego na cozinha vejo Felicity com um pote de sorvete nas mãos e sentada no balcão da mesa, parecia bem concentrada.

— Oe. -tentei fala calmo para não assusta ela.

—Oi. – respondeu receosa.

—Cadê todo mundo? -Perguntei me sentando no banco.

—Thea sumiu, Sara ta la encima procurando o que vestir e Tommy foi busca pulseiras.-

— Pulseiras?

—Sim, para entrada da boate que ele vai arrasta a gente, eu já falei que odeio festa? Porque eu odeio.

— É eu também não estou muito no clima não. – admiti, ainda tinha muita coisa para ser dita e resolvida e ainda marca presença na festa não seria algo que eu planejava ou um das prioridades.

— Pode tirar o cavalinho da chuva, vocês dois vão sim. Por que eu não sou obrigada a suporta o Merlyn sozinha.

—Cadê a Thea?

—Não muda de assunto, Ollie. – Sara rebate.

—Sara. Eu e Felicity viemos em busca de calmaria, fugir de toda aquela loucura e você ainda quer leva a gente pra mais bagunça. Você viu como foi o nosso casamento, a gente que so respirar um pouco. – respondi paciente.

—Falou igual uma senhora de 87anos. – ela fez cara de tédio.

—Sara, tem um motivo para a gente esta em uma casa reservada. Calmaria. Isso nos define no momento. Eu não sou desse mundo. Eu odeio festas, bebidas, câmeras, capa de revista, saber que minha vida é noticiada cada passo que eu dou. Eu sou o lado anônimo, o lado do silencio e do time da netflix, e antes que você jogue alguma piada, eu não me importo de esta desse lado, não me importo de passa meu final de semana ou uma sexta feira a noite em casa, curtindo minha presença.  – Felicity falou tudo sem deixa ser interrompida, eu a entendia, não era seu ambiente natural, ela estava ser obrigada a ter uma readaptação muito grande, eu não falo só do casamento, mas sobre essa vida de paparazo.

—Só dessa vez então. Vamos gente! Não sei como se conheceram, não sei nem como rolou alguma coisa?! Serio, não sei como vocês se casaram. – ela fala frustrada e levemente irritada.

— FALAAA loiras e Ollie. – Tommy chegou como sempre chamando atenção. – O que ta pegando aqui? Vocês estão estranhos. Espera primeira briga do casal? – ele olha na minha direção atento e em alerta. – Essa é àquela hora constrangedora que os amigos fica no meio de uma briga nada haver, e logo depois da briga o sexo de conciliação, por que se for, eu tiro a Sara daqui e me responsabilizo de procurar Thea e sumir com elas para vocês ficarem a vontade.

—Ai Meu Deus. – Felicity leva a mao ao rosto cobrindo ele, visivelmente constrangida.

—Tommy o que eu falei sobre esse seus comentários, e como assim achar Thea? Ela ainda não apareceu. – pergunto já mudando o sentido da conversa

— Oe galera onde vai ser nosso ponto de parada hoje. – Thea adentra o lugar casualmente.

—Onde você estava? –pergunto serio.

—Por ai. – respondeu fazendo pouco caso.

—Eu estava tentando convencer a Felicity e o Ollie de da uma saída hoje, cancela boate segundo eles, mas eu tive uma ideia, vai ter um luau, aqui perto, alguns drinques, musica e depois casa. – Sara interrompe.

—Então vamos. – Thea responde animada.

—Thea não me sinto confortável de leva você para beber.

— Relaxa Oliver ela esta comigo. – Sara fala passando o braço pelo ombro da minha irma.

— E  é por isso que to com medo. – rebati .

—Ei! Eu sou um bom exemplo viu.  Eu sempre falo “Seja cachaceira, mas seja uma cachaceira formada”.

—Sara!! – Eu não acredito que ouvi isso, todos ali rir do que ela falou, mas so tem um detalhe é minha irma ali, Thea não da certo com bebida.

— Vamos galera horas passando, tudo vai ser na conta do Merlyn  hoje. – ela fala já saindo da cozinha.

—Voce não vai dizer nada Tommy. – Felicity falou saindo do silencio.

—Não, essa seria uma conta diferente para ser paga. – ele rir. – Geralmente eu so pago uma dela, todo dia.

—Qual? – quis saber

— A de trouxa. – finalizou sorrindo que nem um idiota para o quarto.

 Olhei para a Felicity que segurava um riso olhando para meu amigo.

— Então...? – perguntei

—A gente tem alguma escolha? Seus amigos consegue ser irritantemente insistente. – ela falou soltando ar cansado. – Só essa. – falou por vez e sumiu da minha visão.

Logo quando chegamos fomos recepcionados com uma taça de champanhe como “Seja Bem Vindos”. Tinha bastantes luzes por todo os lugares tanto coloridas como as tradicionais amarelas, um bar, algumas atrações ao vivo, e musica alta. Tudo ali gritava festa, álcool e sexo. Aquilo era uma boate ao ar livre.

—Isso é uma boate ao ar livre. – gritou Felicity do meu lado, para todos ouvirem, por conta do barulho.

—Falaram que era luau, não tenho culpa. – Sara responde se defendendo. – Vamos garotas, meninos vocês pegam algumas bebidas. A gente vai ficar perto das tendas e na pista de dança. – Ela sai arrastando Thea e Felicity com ela, antes de sumir de vista vejo um olhar de Felicity pedindo socorro.

Tommy e eu nos dirigimos ao bar, para buscar alguns drinques, enquanto esperava ficava olhando ao meu redor, em outros tempos eu não perdia um minuto já estaria dançando e provavelmente com alguma bela mulher do meu lado, mas eu não poderia me da o luxo de fazer isso, estava casado, não que Felicity não fosse, pelo o contrario, ela era bela, sem duvidas nenhuma chamava bastante atenção, o que me lembrava eu precisava ser rápido para não deixa ela sozinha, elas. Elas sozinhas, tinha Sara e minha irma também. Depois com as bebidas nas mãos, saímos para encontra elas e avisto e com imaginava tinha companhias, me aproximo com Tommy do meu lado.

—Amor, trouxe sua bebida. – me posiciono atrás dela, segurando sua cintura, e entregando sua bebida.

—Obrigada. – ela fala meio sem jeito e surpresa, mas não tirou minha mao e aceita a bebida.

—Atrapalhei algo? – pergunto fazendo minha cara de pau, é claro que eu estava atrapalhando o babaca a tentar algo com Felicity.

—Achei que estivesse sozinha. – o cara falou intercalando o olhar entre me e ela.

—Ela parece sozinha pra você?- rebati, será que ele seria tão idiota ao ponto de não nota a situação aqui?!

—Somos casados. – respondeu ela calma.

—Ah. – ele olhou meio desconfiado, mas não falou nada fechou a cara e saiu. Quando finalmente ele some da nossa visão, senti Felicity tira minha mao gentilmente e se vira pra me, antes que falasse algo, senti um impacto no meu corpo, esse perfume doce, acompanhado de uma voz fina.

—OLIEE- droga eu conhecia essa voz, isso não daria certo.

—Melisa?- minha surpresa era nítida, não esperava ver ela ali, apesar de ter conhecido ela ali, em uma festa para ser mais exato, ela era meu contatinho da praia, ela sempre tava por ali tirando férias, ou passando final de semana. Foi assim que conheci-a, em uma festa no final de semana conversamos algumas vezes e logo depois se envolvemos, nada era serio, mas era um encontro certo quando estava por la.

—Eu não acreditei quando vi a noticia que você tinha casado, e nosso lance? – ela falou bem próxima do meu rosto com os braços enrolados no meu pescoço, podia sentir o cheiro de álcool de longe.

—Como é? – Só então me toquei não estávamos sozinhos.

—E você é a loira repetida que casou com meu Ollie. – Melisa fez manha e se aproximou para deixa um selinho?!

—E voce é mais uma que não aceita que ele superou os contatinhos? – rebateu

—Eu vou ser sempre do Ollie. – ela falou se apoiando em me, e passando a mao descaradamente por baixo da minha blusa, segurei na mesma hora para evita qualquer estresse. Mas do que eu estava falando, já tinha estresse ali e muito. Senti algo gelado sendo jogado no meu corpo e em Melisa que soltou um grito agudo.

— Eu não preciso do seu showzinho Queen e quanto a você Barbie Paraguai, se der pelo menos respeito como mulher. – Felicity bradou, e mesmo com o som auto da musica foi possível ouvi  o seu tom irritado e sua fúria. Saiu disparada pra longe, abrindo caminho pelo aglomerado de pessoas, sem se importar se esbarrava com alguém ou atropelava mesmo.

—FELICITY!!- chamei pelo seu nome, será possível que não teríamos nenhum momento de paz, só estávamos casados a dois dias.

—UHH,que foi isso cara. – Tommy gargalha do meu lado - Acho que você esta encrencado, mas como sou bom amigo vou da essa moleza pra você, vai la eu cuido da bagunça e fico de baba das meninas. – não me dei o trabalho de responder,so sai.

A gente já tinha saído do “lual”, uma distancia considerável, a musica inda dava para ser ouvida mas já dava para ter uma conversa civilizada e descente. Eu a avistei não muito longe de onde eu estava ela pisava duro e sai machado, acho que nem ela sabe pra onde estava indo.

—FELICITY! – tentei mais uma vez. – AH, PELO AMOR DE DEUS!- apresei os passos para alcançar ela, ate puxa pelo braço.

—DA PRA ME SOLTA. – ela grita vermelha de raiva.

—Mas o que deu em você para sair daquele jeito? O melhor, de joga a bebida em me? – perguntei sem solta ela.

— O que deu em me? COM QUANTAS MULHERES VOCE DORMIU?! QUANTAS EU VOU TER QUE CONHECER PARA TER A DROGA DO RESPEITO, OLIVER! PRIMEIRO A HISTORIA DA LOIRA REPETIDA, DO GOLPE DA BARRIGA, DEPOIS HELENA, AGORA ESSA MELISA. O QUE MAIS EU TENHO QUE ESPERA PARA ACONTCER?- notei sua veia saltar do pescoço pelo esforço feito.

—Não bota a Helena nisso. – me limitei a fala apenas isso, meu tom foi baixo e contido, não tinha cabimento aquela briga.  Em troca recebi um olhar perplexo, sua boa abria e fechava varias vezes, ate o olhar de fúria volta.

— Por que não falar dela Oliver? O que ela tem de especial, você sempre foi de casos de uma noite só. – falou fria e desafiadora.

—Helena não vem ao caso agora, caramba!

— Para de fala o nome dela, para de fica todo limitada quando o assunto é ela! Se você ainda não notou agora você é meu marido e eu sou sua mulher, querendo ou não estamos presos um ao outro, e o mínimo, a única coisa que eu quero seu, é respeito. Eu não sei o que aconteceu e nem sei mais se quero saber. – ela falou sereia e se soltando de me e voltando a caminha.

—Você ao menos sabe onde este indo. – tentei muda de assunto, o que ela falou foi duro, foi certeiro e com toda certeza devastador. Voltei a caminha em sua direção, não dava para ficar assim, pego ela e boto sobre meus ombros, eu sei isso pareceu bem homem das cavernas, mas era um único jeito para uma pessoa selvagem como ela.

—MAS QUE DROGA VOCE ESTA FAZENDO QUEEN?

—Você vai saber, agora fica quietinha, porque as pessoas estão olhando. – mandei sabendo que aquilo iria irritar muito mais, era um risco que estava disposta a correr.

—As pessoas já estão olhando Oliver! Mas é um ogro mesmo, era assim que você conquistava suas peguetes de uma noite. HAHAHAHA da pra me soltar!

—Pronto madame! – debochei de todo o seu escândalo, quando a soltei eu já tinha conseguido levar a gente para um lugar em um ponto um pouco mais alto da praia ali. Tinha uma vista linda, sem fala que o marulho das ondas sendo quebras pelas rochas era incomparável.

—Onde a gente esta?-  pergunta

— Em um lugar calmo, onde você pode surta sem ninguém ver. Você tem noção, que ali onde a gente estava tinha pessoas, que poderia ouvi nossa conversa facilmente, que logo ligaria os pontos e notaria que isso é uma farsa, eu posso não ser a melhor pessoa do mundo ou não saber me comporta como gostaria, mas com toda certeza eu tenho prudência em meus atos. –

—Voce chama aquilo que você fez na festa prudência, banca o macho alfa. Ou me botar sobre os ombros e me arrastar ate aqui? Sabe Oliver, eu me recuso a ser tratado como um contatinho. Trabalhei pra caramba para ser quem eu sou e onde estou, comi a padaria todinha que o diabo amassou, para permitir que seja tratado como você bem entende. Eu não permito que você me bote como se fosse mais uma de sua listinha, basta a droga desse contrato me prendendo.

—Então vamos esclarecer as coisas aqui, você me fala quando estiver incomodada sem surta, e eu prometo mudar, eu nem sabia que a Melisa estaria la, eu sou novo nesse negocio de casamento , mas você também é, a gente pode aprender juntos aqui, a gente so não pode briga toda vez que não der certo, a gente tem um trato Lembra?

— Eu sei Oliver, eu sei. É so que... Não é justo sabe. Em uma hora eu estou na minha vida que eu amava, e em outra estou casada como se fosse no século passado tendo que ter autorização do meu “marido” para fazer qualquer coisa e ainda tendo minha vida expostas.

—Felicity, você não vai precisar da minha autorização para nada, você saber fazer suas escolhas, se duvidar melhor que eu na verdade. Isso não passa de um papel. Não deixe que a opinião deles afete você, isso acabou de começa, muita coisa ainda vai acontecer, porque eles não vão descansa para tentar fazer você desistir, eu não conheço você isso é verdade, mas pelo que sua mãe me falou algumas coisa eu fico me perguntando se você é tão delicada assim como aparenta ser. Você é a forca, Felicity.Nunca duvide disso.

—Obrigada, mas as vezes é tao difícil de digerir tudo. – ela solta a respiração cansada.

— Voce não esta sozinha Felicity, aprenda a aceitar ajuda. Não somos conhecidos e nem amigos mas podemos aprender a ser.

—É acho que podermos aprender a ser bons amigos. – ela falou calma, com a respiração, mais contralada e sorriso leve. – É uma bela vista. – acrescentou.

—É, é sim. – a gente ficou em silencio por um momento e então falei. – Vamos? – estendi minha mao para ela pegar, que por um momento ficou pensativa e logo aceitou.

—Vamos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O acharam desse capitulo? Fiz ele maiorzinho, ja que algumas leitoras pediram para fzr maior, entao fiz esse mais longo. Mas vocês acharam cansativo ou algo assm?
O que voces estao achando do Oliver sensato? Ele ta sendo nossa fada sensata aqui kkk? Algum palpite? Para quem era muito de festa e varias mulheres ele esta se saindo ate que bem em relaçao a relacionamentos e relaçoes em uma forma geral. E do nosso caaaasall? O que me dizem dessa amizade?

E O NOSSO GRUPO DE AMIGOSSSSSS? como estao esse loucos, vou mostra mais eles proximo capitulo.
Bjssss. ate proximo capitulo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Acordo De Negócios" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.