Siblings escrita por hrhbruna


Capítulo 4
03


Notas iniciais do capítulo

Bom dia! Estou trazendo mais um capítulo de Siblings para vocês. Agradeço a Clara, a Gabi, a Carol e todos que deixaram comentários motivacionais. Eu amo ler e responder o que vocês têm a dizer.

Hoje temos a introdução de personagens muito relevantes para a história =) espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779039/chapter/4

“Um irmão pode não ser um amigo,

mas um amigo será sempre um irmão”

 – BENJAMIN FRANKLIN

Embora os Weasley e Hermione Granger tivessem permanecido hospedados no Caldeirão Furado até o fim das férias, para desespero de Charlotte e satisfação de Harry, ela procurou se manter o mais distante possível da família de ruivos a qual Harry era praticamente agregado.

Durante os últimos dias ela não encontrou mais ninguém conhecido e passou a maior parte do tempo terminando seus deveres de casa do verão e lendo um pouco. Havia decidido cursar Runas Antigas e Aritmância, duas matérias que a fascinavam muitíssimo, mas à medida que ficava cada vez mais trancafiada em seu quarto, mais começava a desejar que as férias acabassem rápido.

Era infernal. A senhora Weasley de hora em hora abria a porta de seu quarto para perguntar alguma coisa ou tentar puxar assunto. Charlotte que definitivamente não era uma pessoa de muitas palavras começou a se sentir incomodada com a matriarca baba-ovo de seu irmão.

Os gêmeos, em praticamente todas as refeições, dirigiam piadinhas a ela e em um momento, acidentalmente, Charlotte fez com que os cabelos dos dois caíssem bem diante da cara deles. Um pequeno episódio de magia involuntária, mas que felizmente passou despercebido pelo Ministério da Magia.

Ginny Weasley acreditava que elas eram amigas e a todo tempo ia incomodá-la em seu quarto. Felizmente as pessoas que menos a perturbaram foi Percy Weasley, o filho mais sensato de Molly e Arthur, e Hermione Granger que adorava agir como se ela não existisse (e vice-versa).

Quando 1° de Setembro chegou, Charlotte cantou no chuveiro e se demorou embaixo da água quente sem ressentimentos, tomou seu café da manhã rapidamente para que os Weasley não a vissem indo pegar um metrô para a estação.

Arrastando seu malão com dificuldade pelas ruas trouxas, ela seguia para a estação de metrô mais próxima. Felizmente era a apenas algumas quadras, portanto ela não andaria muito, mas era suficiente para seus braços magros doerem porque o malão era bem pesado.

Caminhar a fazia bem, ajudava-a a colocar as ideias no lugar e pensar com mais clareza em tudo que havia acontecido nos últimos dias. Um sentimento estranho a dizia que aquele seria um ano surpreendente e Charlotte verdadeiramente esperava que sim.

Foi durante o percurso que surgiu um enorme cão negro, ele pulava ao redor dela, latindo e fazendo bagunça. Riu, embora não fosse adepta a cães. Preferia os felinos.

— Oi garoto. – cumprimentou-o parando de caminhar e agachando para esfregar a pelagem macia do cão. – Onde está seu dono?

Olhou ao redor, procurando por alguém que pudesse ser responsável pelo animal, entretanto a falta de uma coleira no pobre animal, e também a sua magreza, a fazia acreditar que possivelmente ele era um bicho de rua.

— Imagino que você esteja com fome, rapaz. – disse ao cachorro que a olhava.

Era intensa a maneira que ele a olhava, como se estivesse pronto para partir pra cima dela, mas era natural que cães fossem um pouco mais enérgicos. Charlotte não estava acostumada com essa natureza deles.

Abriu a bolsa que carregava a tiracolo e tirou o sanduíche de atum que havia guardado para depois.

— Tome aqui. – estendeu para o bicho com um pouco de receio que ele a mordesse, mas até bastante gentil, o cão delicadamente pegou o sanduíche com sua boca.

Ele saiu correndo, ainda serelepe, pulando e girando como se a agradecesse e então correu em direção ao matagal do outro lado da rua e desapareceu.

— Bizarro. – sussurrou.

— Desculpe-me, senhorita, mas o que é bizarro?

Pulou de susto, levando uma mão ao peito quando se deparou com o que era um homem, magro, alto, pálido, com vestes remendadas e muito gastas. Ele sorriu serenamente ao perceber que havia a assustado.

— Peço desculpas. Eu deveria ter me pronunciado de outra maneira.

— Está tudo bem senhor, não há o que pedir desculpas.

— Mas então, o que é bizarro?

Charlotte franziu o cenho com a curiosidade do homem e o olhar em sua face. A maneira como ele a encarava era sobrenatural, bem parecida com a maneira que o cão a olhou dois minutos antes.

— É que havia um cão bobo pulando sem parar tentando fazer graça pra mim. Acho que sentiu o cheiro de atum da minha bolsa e estava com muita fome.

— Oh... Um cão?

— Sim. Um grande, preto, magrelo. Enfim, um cão. Até mais senhor.

Já havia retomado sua caminhada e arrastando seu malão quando o homem correu em sua direção para alcança-la.

— Está indo para Hogwarts?

Arregalou os olhos.

— Qual a surpresa? Eu a vi sair do Caldeirão Furado, até porque esse malão sendo arrastado pela rua não engana ninguém.

Aquele papo estava começando a ficar estranho.

— Desculpe, mas quem é o senhor?

— Remus. Remus Lupin, sou o novo professor de Defesa Contra As Artes das Trevas e também estou indo para Hogwarts

Charlotte arregalou os olhos.

— Nossa, perdoe-me professor. Mas eu não imaginava.

— Não há o que desculpar, como você poderia saber? – humildemente o homem rejeitou o pedido de desculpas de Charlotte. – Você é Charlotte Potter, estou correto?

— Sim. – respondeu meio corada.

O professor riu.

— Imaginei.

— A cicatriz de meu irmão o denuncia, mas felizmente eu ainda posso ir aos lugares sem saberem quem sou.

— Bem, eu não preciso de uma cicatriz para reconhecer a filha de Lily e James Potter.

Arregalou os olhos. O nome de seus pais não era nenhum segredo, mas por que diabos ele havia dito aquilo?

— O senhor os conheceu?

— Sim. Eles estudaram comigo quando eu tinha sua idade. – sorriu ele. – Grande pessoa a Lily! Você se parece com ela.

É o que Charlotte escutava normalmente. Ela não sabia muito bem o que pensar daquele momento.

Charlote não acreditava em coincidências e ela tinha um sentimento estranho da forma que o Professor Lupin a olhava – como se quisesse desvendar sua alma ou coisa assim.

— Bem, eu deveria ir comprar um lanche para mim já que o cachorro levou meu sanduíche. – Charlotte disse com um pigarro. – Foi um prazer conhecê-lo, professor.

— Igualmente, Charlotte.

Ela atravessou a rua arrastando seu malão e ficou na mercearia até ter certeza que o homem de vestes remendadas havia desaparecido.

—x-

— Senti sua falta!

Blaise Zabini era sem dúvidas seu melhor amigo. Ele era uma das poucas pessoas legais que Charlotte havia tido a felicidade de conhecer em Hogwarts.

Ele era um rapaz bonito, de pele escura, com um sotaque italiano que ela achava extremamente romântico. Talvez quando ele perdesse as características infantis e ganhasse uma aparência mais máscula, talvez Charlotte poderia usar o adjetivo sexy. Entretanto, até então, a fala dele soava apenas como uma bela música de amor das quais cresceu escutando na rádio enquanto cozinhava.

— Eu também senti a sua falta. Falei de você para mamãe as férias inteiras, ela está tão ansiosa para conhecê-la que a convidou para passar o natal conosco. Sinta-se privilegiada!

— Ah, será uma honra passar o natal patinando no gelo com a sua família.

— É maravilhoso! Vai adorar! – garantiu o rapaz enquanto tirava o sobretudo que vestia. Dos bolsos da roupa tirou o que parecia ser um tablete. – É pra você! Sei que adora esse chocolate, por sorte o encontrei mais uma vez nessa viagem.

— Que gentil da sua parte, Blaise. Obrigada. Agora, conte-me com mais detalhes.

Ele a contou do novo casamento da mãe, de como ela parecia feliz. Contou-a de sua viagem para a Grécia, sobre as paisagens, sobre os bruxos gregos e seus costumes.

— Agora, conte-me essa história de seu irmão ter sido quase expulso e como você foi parar hospedada no Caldeirão Furado com Draco Malfoy lhe assediando.

Deu-o detalhe por detalhe assim como gostaria de tê-lo feito antes. Blaise dobrava-se de rir com o episódio hilário de tia Guida se transformando num balão, mas pareceu ligeiramente incomodado com as ofensas dela.

— Se ela soubesse quem você é no mundo bruxo certamente não estaria falando assim com você!

— Bem, se ela soubesse que eu sequer sou uma bruxa tenho certeza que ela sequer dirigiria a palavra a mim.

Puttana.

— Blaise!

A porta se abriu com um escancaro e embora Charlotte estivesse pronta para xingar o indivíduo que ousou atrapalhá-los, imediatamente sua raiva foi embora.

— Zara!

A gatinha estava no colo de Draco Malfoy que ronronava satisfeita com o carinho. Mais que imediatamente Charlotte a pegou dos braços de Draco e a gata se enroscou satisfeita enquanto Charlotte a esmagava num abraço.

— Zabini. – cumprimentou Draco com um aceno de cabeça.

— Malfoy. – disse o italiano com secura.

Os dois não se bicavam muito, mas não era nada preocupante. Blaise só não se conformava que alguém tão repugnante quanto Draco Malfoy tivesse tantos bajuladores.

— Malfoy, ainda não sei como lhe agradecer por ter se disposto a cuidar dela.

— Eu posso futuramente pensar numa forma de você me compensar por isso.

Rolou os olhos para o tom charmoso nas palavras dele, enquanto Blaise ria debochadamente.

— Ok, eu faço todos seus deveres de casa na primeira semana de aula. Feito?

— Não Potter, eu dou conta das minhas tarefas. Eu vou saber lhe cobrar quando a hora chegar. Agora se me dão licença, estão me aguardando na minha cabine.

Blaise revirou os olhos.

— Depois de você, majestade. – resmungou Blaise quando a porta bateu. – Quem esse cara pensa que é? Honestamente, seu irmão deve se preparar, bastará você atingir a maioridade mágica que irá chegar um pedido de concessão para contrair matrimônio com você.

— Até parece.

— Estou falando sério! Ele arrasta uma asa pra você. Pelas barbas de Merlin, chega a ser constrangedor.

— O pai dele o deserdaria antes mesmo que Draco pudesse pronunciar casamento. – Charlotte sentou-se novamente no estofado da cabine, colocando Zara sobre o mesmo e coçando sua barriguinha peluda. – Acredite em mim, isso tudo é charme.

Podia até ser charme, mas Charlotte também sabia dos interesses de Draco por ela. Aliás, nos interesses de maioria dos sonserinos por ela e tinha bastante certeza que nenhum deles tinham boas intenções com ela.

Mesmo Blaise no início ela mantivera um pé atrás com ele. Conforme a amizade deles cresceu, ela aprendeu que podia confiar nele, entretanto vivendo num verdadeiro covil há dois anos a ensinou que nem sempre as pessoas são aquilo que aparentam ser e por isso mesmo que ela confiasse em Blaise, dormiria com um olho aberto e um fechado.

Flint, Crabbe, Goyle, Malfoy, Nott. Muitos sonserinos demonstravam interesse nela, mesmo sendo mais nova como no caso de Flint e nem sempre apenas como amizade.

O que todos eles tinham em comum? Filhos de comensais ou pelo menos de pessoas acusadas de compactuarem com os ideais fascistas de Lorde Voldemort

O que eles podiam querer com ela? Aquele era um pensamento que Charlotte tentava a todo custo evitar. Seu estômago embrulhava só de lembrar da ocasião que tornou Blaise e ela amigos, verdadeiros amigos.

Charlotte não era uma menina particularmente difícil. Ela não era teimosa ou aventureira como seu irmão grifinório, mas infelizmente ela tinha um hábito terrível de dormir tarde.

Perdia muitas horas no salão da sonserina e também perambulando pelas masmorras. Seus passos eram leves, seu físico era magro e miúdo, então Charlotte não tinha problemas em passar despercebida pelas pessoas.

Infelizmente ela se esbarrou com Crabbe, Goyle e alguns outros meninos. Ela estava no primeiro ano e eles começaram a dizer coisas para ela...

Ela ainda se lembrava da mão gordurosa de Crabbe em seu cabelo e que ele cheirou, dizendo que adorava meninas cheirosas como Charlotte. Se lembrava de ficar estática no corredor e apenas esperar pelo pior quando Blaise dobrou o corredor e gritou em alto bom ‘alunos fora da cama!’.

Enquanto os meninos saíram correndo, Charlotte ficou estancada no chão de pedra e teria ficado ali se não fosse Blaise a empurrando para um armário de vassouras para se esconderem de Filch.

— O que você está pensando? – Blaise perguntou após um longo minuto de silêncio entre eles.

— De quando nos tornamos amigos. – Charlotte respondeu. – Eu nunca te agradeci pelo que fez por mim.

— Não é algo que você deveria ter que agradecer. Eu faria isso por qualquer garota. – Blaise balançou os ombros magros. – Eu não podia vencê-los num duelo, mas fiz o que achei que seria necessário no momento.

Charlotte sorriu e apertou a mão dele.

A porta da cabine deles se abriu e por ela passou Daphne Greegrass. A menina de cabelos loiros, e que era completamente apaixonada por Blaise, contemplou as mãos unidas dos dois amigos com um pouco de deboche, mas por fim bateu a porta da cabine.

— Oi amigos. Como foi o verão?

Charlotte soltou a mão de Blaise e disse que ia ver se Draco não queria já negociar os termos do pagamento. Zara, evidentemente, estava em seus braços.

— Não fique na cabine dele sozinha. – Blaise disse seriamente. – Se Draco sair de lá, você sai também!

Acenou com a cabeça. Sabia que ele se referia a Crabbe, Goyle, Parkinson e muitos membros do time de quadribol.

Caminhou cambaleante pelo corredor das locomotivas. Vez ou outra, alguns conhecidos das aulas a cumprimentavam e outros simplesmente encaravam. Charlotte estava acostumada a tê-los a encarando.

Harry odiava. Ele normalmente diria ‘você não tem nada melhor para fazer?’, mas Charlotte ficava quieta e sorria quando eram primeiranistas que tinham crescido escutando sua história e a de seu irmão.

O menino que sobreviveu. A menina que voltou a vida.

Viu o carrinho de doces e sorriu, acenando para que a mulher esperasse. Um rapaz alto, loiro e musculoso saiu da cabine e colocou um monte de moedas na mão dela e começou a pegar de tudo um pouco do carrinho, foi então que ele viu Charlotte e sorriu.

— Oi fantasma. – ele disse com simpatia. – Você desapareceu.

— Eu sei. – respondeu envergonhada e olhando para os próprios pés. – Desculpe. Eu tive que fazer uma coisa e não consegui te encontrar.

— Tudo bem. – Oliver acenou com a cabeça e então esticou a mão para afagar sua gatinha. – Como se chama?

— Zara. – anunciou orgulhosa.

— Ela é muito dócil...

Enquanto Oliver mimava Zara, Charlotte aproveitou para comprar alguns doces, inclusive para Blaise. O carrinho de guloseimas se foi e Oliver e ela ainda estavam parados no meio do caminho.

— Charlotte, eu sei que eu sou um pouco mais velho...

Ergueu o rosto para olhar para Oliver. Ele riu e ficou vermelho.

— Puxa. Eu nem terminei o que tinha para falar, mas sua cara já entrega a resposta...

— Não. – balançou a cabeça. – Acho que não... continue o que tinha a dizer.

— Bem, eu dizia que eu sei que sou um pouco mais velho que você, mas... te acho muito inteligente e muito bonita.

Charlotte engoliu em seco e mordeu o lábio inferior.

— Sei que seu irmão pode não gostar. – ele abaixou os olhos e as bochechas começaram a ficar vermelhas. – Mas eu vou falar com ele...

— Meu irmão não responde por mim. – Charlotte disse um tanto brusca. – Se você quer me convidar para sair, então convide a mim. Se quer ter um encontro com meu irmão, então vá em frente.

Oliver ergueu o rosto e a encarou surpreso. Charlotte deu de ombros, mas também não amoleceu a expressão.

— Você quer ir a Hogsmead comigo? – Oliver perguntou suspirando. – Depois que eu te vi na loja, eu só consegui pensar que precisava te convidar para sair ou... ou...

— Ou o quê?

— Sei lá. Parece que eu vou morrer se eu não te convidar para sair.

Charlotte mordeu o lábio inferior e encostou na parede ao lado de Oliver. Ele sorriu e continuou acariciando a cabecinha minúscula de Zara.

— Eu nunca saí com cara nenhum. – avisou, decidindo ser honesta.

— Ok.

— Eu nunca beijei também. Nunca andei de mãos dadas. – despejava sobre Oliver.

— Está tudo bem. Estou bem com todas essas coisas. Eu imaginei que você seria um pouco mais inexperiente. – ele murmurou. – Não tem problema, eu vou no seu tempo. Não tem que me dar a resposta agora. A gente pode dar umas voltas pelos jardins antes... até porque nem sabemos quando vai ser o primeiro passeio. É só que eu sei que você tem muitos pretendentes, daí eu queria ter uma vantagem.

Charlote corou e murmurou que ele estava exagerando.

— Marcus Flint daria um braço para sair com você. – Oliver disse com uma careta. – E na verdade eu o escutei dizer que te convidaria.

— Eu não curto trolls.

O rapaz riu e foi a primeira vez que Charlotte sentiu algo estranho no estômago. Seriam as famosas borboletas?

— Vamos dar uma volta no jardim amanhã? – perguntou hesitante.

— Sim. – Wood respondeu com um sorriso. – Me fala depois qual é sua última aula. Vou até sua sala e aí andamos junto.

— Ok. – Charlotte respondeu corada e sorrindo. – Vou indo... nos falamos depois, Wood.

— Acho que você podia me chamar de Oliver.

— Ok. Oliver... foi mal, é o hábito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Siblings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.