Elizabeth Bennet estava aliviada com o desfecho de sua conversa com seu pai. O Sr. Bennet compreendeu como foi gradativo o amor e admiração de sua filha por Sr. Darcy e como o Sr. Darcy teria sido benevolente e generoso ao tomar para si a responsabilidade de achar Lydia e casá-la com o Sr. Wickham.

Ela estava ansiosa para falar com Darcy e dizer que seu pai havia dado a permissão para que os dois se casassem. Ao sair para o jardim de sua casa ela encontrou um Sr. Darcy ansioso que caminhava de um lado para o outro.

— Andando assim você abrirá um buraco em nosso jardim Sr. Darcy – diz Elizabeth com intuito de chamar a atenção de seu amado.

— Srta. Elizabeth, estava ansioso para saber a resposta de seu pai e como ele reagiu.

Lizzy contou para Darcy que a principio o Sr. Bennet duvidou dos sentimentos de Lizzy para com Darcy, mas que depois de contar a ele tudo que acontecera o Sr. Bennet estava feliz e desejava aos dois toda a felicidade do mundo.

— Não consigo acreditar que você aceitou meu pedido de casamento e que em breve será Sra. Darcy.

Elizabeth corou ao ouvir o comentário carinhoso de Darcy.

— Tudo aconteceu tão rápido que também não posso acreditar, há poucos dias estava chorando com as palavras duras de sua tia e agora estou repleta de amor e felicidade, posso dizer que sou a mulher mais feliz do mundo, até mais que minha querida Jane. A propósito quando você contará a novidade a sua tia?

— Logo que eu conseguir me desgrudar de você, sinto que não posso mais me afastar de você, minha amada Elizabeth.

— E em breve não terá que se afastar de mim, mas me chame de Lizzy, por favor Sr. Darcy.

— Claro, minha amada Lizzy e você, por favor, me chame de William.

O dia transcorreu em perfeita harmonia, ao se despedir de Sr. Darcy, Elizabeth foi bombardeada com as felicitações de sua mãe e suas irmãs caçulas. Jane estava mais distante e olhava para Lizzy de forma alegre e surpresa. Lizzy estava se preparando para dormir quando Jane entra no quarto e senta-se ao seu lado.

— Minha querida irmã, desculpe-me não expressar minha felicidade pelo seu noivado com Sr. Darcy, mas eu precisava te perguntar se está feliz com esta decisão? Até pouco tempo você o considerava o homem mais orgulhoso e arrogante que conhecerá.

— Oh Jane! Eu o amo tanto, minha irmã, mais do que você possa imaginar. Sim, eu usei destas palavras para caracterizá-lo, mas meu preconceito era tão grande que não conseguia enxergar o verdadeiro Darcy. Ele é tão doce, tão amável. Se eu te contar tudo que ele fez por mim, digo por nós.

E então Lizzy contou para a irmã tudo que Darcy fez para encontrar Lydia e como ele foi humilde ao reconhecer que errou ao julgar os sentimentos de Jane por Sr. Bingley.

Jane a principio não conseguia demonstrar nenhuma reação, era informações demais para processar. Após uma pausa ela disse.

— Oh Lizzy, creio então que você será tão feliz quanto eu. Sr. Darcy terá a melhor esposa da face da Terra, estou muito feliz por você e tenho certeza que serão um casal muito feliz.

Tudo estava em perfeita harmonia, exceto a Sra. Bennet que estava com seu temperamento mais inconstante que o normal, ora muito feliz por casar tão bem duas filhas e ora extremamente estressada com a proximidade dos dois casamentos. Ficou acertado que Jane se casaria na primeira semana da primavera e Lizzy se casaria um mês após o casamento de Jane, para que desse tempo a irmã voltar da lua-de-mel e ser sua madrinha.

Sr. Darcy viajou a Pemberley para resolver os preparativos de seu casamento com a Sra. Elizabeth e só retornaria na data do casamento de Bingley e Jane. A partida deixou Elizabeth triste, por perder a companhia diária de seu amado, mas estava disposta a não demonstrar esta tristeza e se dedicou totalmente a ajudar Jane a organizar seu casamento.