No Olho do Furacão escrita por Typewriter


Capítulo 3
Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso, como já disse antes, essa é minha primeira fic do universo original de Naruto, então, tô tomando todo cuidado possível pra escrever
Boa leitura!



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(Izumi) 

Os dangos estavam assando numa espécie de forno improvisado enquanto eu lavava a louça e Itachi dormia.

Desde que tudo aquilo aconteceu, oito meses atrás, Itachi tem dormido e se alimentado muito mal, além de ter aceito alguns trabalhos como ninja-patife, ao mesmo tempo em que eu tenho feito e vendido dangos de porta em porta pelas vilas que passamos. 

Modéstia à parte, meus quitutes vem recebendo elogios e cheguei até mesmo a fazer algumas encomendas em alguns lugares em que permanecemos por mais tempo. 

    “O cheiro está delicioso, Izumi.” Itachi elogiou  ao levantar do saco de dormir e se aproximar do fogão. “Sabe, ontem eu vi um prédio à venda lá em Iwagakure, seria um ótimo lugar para  você abrir uma doceria. Tenho certeza de que você poderia criar uma clientela maior do que a existente.” 

“Ter uma doceria ou um café era meu sonho, antes de meu pai morrer e eu ter meu sharingan desperto. Eu não tenho um bom domínio sobre essa kekkei genkai, você sabe. Só me formei um ano antes na Academia porque eu sou excepcional no taijutsu.” Confessei, me sentindo sem graça.

“E modesta como todos os Uchihas.” Ele brincou antes de encher a boca de dangos, causando uma crise de riso em mim.

“Taijutsu é a única coisa que eu faço melhor que você, além de cozinhar.” Alfinetei, escutando-o rir. 

Após comermos o desjejum e levantarmos nosso acampamento, nós fomos para Iwagakure, onde Itachi me ajudou a vender os dangos de porta em porta. 

“Sabe, querida,  meus netos adoram seus dangos, você deveria pensar em abrir um lugar fixo aqui. Porque eu fico torcendo para que você ainda tenha doces ao passar na minha porta.” Uma senhora de cabelos grisalhos disse amável. 

“Ontem, quando eu vim comprar os ingredientes, notei prédio à venda no final essa rua,  a senhora saberia informar com quem devemos conversar conversar à respeito?” Itachi perguntou, atraindo-lhe a atenção.

“Oh! Vocês podem falar comigo mesma, sou Maruyama Mariko, meu  falecido marido tinha um restaurante. Estou vendendo porque meus filhos  tornaram-se ninjas e meus netos estudam para seguir os passos dos pais.” Ela disse parecendo animada com a possibilidade de fechar um negócio. 

   “Muito prazer, Maruyama-sama.” Itachi e eu dissemos em uníssono,  antes de nos curvarmos brevemente.    

“Ora, deixem disso, crianças, podem me chamar de Mariko .” Ela nos repreendeu gentilmente. 

“Eu sou Saito Itachi e ela é Saito Izumi.” Itachi nos apresentou. 

Mariko desapareceu porta à dentro, depois de nos pedir para esperar um pouco. 

A senhora Maruyama  não demorou para voltar, e nos acompanhou até o prédio que Itachi mencionou. 

Todas as construções daquela vila eram feitas de pedra, e o restante que Mariko vendia não era uma exceção. 

A fachada rústica e imponente ganhava um pouco de suavidade devido à presença de duas grandes janelas, uma de cada lado da porta. 

Ao me aproximar de um dos vidros vi uma fileira com cerca de seis mesas cobertas por um lençol empurrado. 

"A vista desta janela é boa, mas se entrarmos, você poderá ver melhor." Itachi disse ao meu lado, fazendo com que eu pulasse por causa do susto. 

Sem dizer mais nada, ele pegou minha mão esquerda, guiando-nos para dentro do prédio. 

Oito. Eram oito mesas de cada lado, e em cada mesa cabia seis pessoas, o que dava um total de noventa e seis pessoas nas mesas, fora mais cerca de seis pessoas, que poderiam sentar ao redor do balcão, sem tampar a vitrina. 

“A cozinha é por aqui.” A proprietária disse, atraindo minha atenção, e fazendo com que  eu a seguisse. 

A cozinha era grande, o espaço bem distribuído, as louças e talheres reluziam de tão limpos, assim como o fogão industrial, a coisa, a geladeira e o freezer.  

Depois da cozinha, Mariko vimos os banheiros e o vestiário, onde eu notei uma escada caracol. 

“Essa escada dá pra um apartamento de dois quartos sobre o restaurante.”  Mariko disse antes de entregar o molho de chaves em minhas mãos. “Podem subir e dar uma olhada, estou muito velha  para essa escada, esperarei aqui.” 

Subimos, destranquei a porta para que entrássemos na sala do apartamento, onde havia uma lareira, que ficava de frente para um sofá de três lugares e duas poltronas

 A mesa de jantar ficava antes de jantar ficava ao lado de uma mureta de pedra, que separava a sala da cozinha bem equipada com fogão, geladeira e vários armários.  

Na cozinha havia uma porta que dava pra lavandeira, onde havia um tanque de pedra. 

O banheiro tinha um bom tamanho e era composto por três peças: um vaso sanitário com descarga acoplada, uma pia com gabinete embutido e um chuveiro. 

Os dormitórios também estavam mobiliados com armários, mesa-de-cabeceira e futon, no de casal um futon de casal e duas mesas-de-cabeceiras, no de solteiro um futon de solteiro e uma mesa de cabeceira. 

Contive um suspiro ao notar o fato de que Itachi e eu não tomávamos banho de chuveiro, nem dormíamos numa cama confortável há mais de duzentos dias. 

“Você gostou.” Ele afirmou simplesmente. 

“Sim, eu gostei.” Concordei, afinal de contas não porquê negar. 

“Nós vamos comprar.” 

Vamos comprar? Com que dinheiro? Essas questões gritavam no meu cérebro, mas eu estava tão chocada com tal declaração que não conseguia articular as perguntas em voz alta. 

“Você sabe que temos vivido como errantes, e eu tenho feito alguns trabalhos como ninja-patife, além dos dangos que você vende, certo?” Eu sabia que se tratava de uma pergunta retórica, mas concordei com a cabeça antes dele prosseguir. “O último trabalho que fiz rendeu um bom dinheiro, que acredito ser o bastante para comprar esse lugar.” Fui informada. 

Após descermos a escada, Maruyama-sama fez um chá para tomarmos, enquanto ela e Itachi discutiam os detalhes do negócio a ser fechado, o que não demorou para ser feito, mas eu estava tão surpresa com aquilo que nem ao menos dei atenção à conversa . 

“Tenho certeza que sua loja será um sucesso, querida. Eu e meus netos viremos para a inauguração, por favor avise-me” Mariko disse, antes de se retirar. 

Quando dei por mim, Itachi estava beijando minhas bochechas para secar minhas lágrimas  Lágrimas que eu nem mesmo percebi que escorriam por meu rosto, antes dele secá-las com beijos em minhas bochechas.  Lágrimas de felicidades causadas pela surpresa que ele me fez.


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Notas finais do capítulo

Que tal?



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