Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 47
Apology


Notas iniciais do capítulo

olha, já deixa eu avisar, esse cap tem doses cavalares de drama, dik :) e outra dik: esse cap contem cenas nojentas e pesadas com sangue, muuuuuuuuuuuuuuuuuuito sangue :S



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              O Kaulitz mais velho tambem não estava em seus melhores dias pelo términio de um de seus namoros mais curtos, ainda sim o mais significativos. Voltaria a rotina de sempre, voltaria com a rotina de sempre que não estivesse se sentindo sem por cento, iria em alguma festa embriagar-se, dormir com alguma puta qualquer, no meio da madrugada voltar para casa com seu irmão o xingando de tudo o que é nome por estar bêbado e aguentar a si mesmo reclamando do quanto sua vida é um lixo e que ele gostaria de algo melhor para sua rotina. É, esta ideia até que lhe parecia bem atrativa.
              Chegou na tal balada e já se dirigiu para o balcão de bebidas, logo vendo a ruiva da Katheine enquanto pedia uma tulipa de cerveja. Manteve a discrição e foi para o meio da multidão que dançava na pista. Logo uma garota loira e seca chegou, começando a esfregar seu corpo esquelético nele, fazendo-o se afastar. Ele ainda não estava pronto para uma garota nova na cama, a garota loira se esfregando nele lembrava as noites que ele passara acordado fazendo amor, o jeito lento como Cassandra movia os quadris sobre sua virilha fazendo-o delirar... tudo relacionado a sexo e afins o fazia se lembrar dela.
              Cassandra não estava longe, beijando o tal garoto, ele beijava bem, mas não havia toda aquela vontade e todo aquele sentimento que havia antes, nos momentos em que ela beijava Tom. Claro, ele não era Tom, ele nunca a faria sentir como o garoto de tranças negras a fazia sentir. Só ele a deixava assim, só ele a fazia sentir todas as possiveis sensações boas existentes. É, só ele...
              A garota se separou do Sem-Nome e foi olhou para os cantos tentando escapar, tarde de mais. Tom já estava lá, estático, no meio da pista de dança observando a cena. O quanto ele vira? Mais do que devia? Provavelmente sim. Merda.
              Tom colocou a tulipa de cerveja em cima do balcão com certa indelicadeza e se dirigiu para fora do clube. Cassandra o viu, seguiu para fora da pista enquanto outras pessoas a seguiam. A garota sentiu um enorme peso na consciencia e foi embora atrás do garoto. O garoto de tranças negras sentiu um imenso nó na garganta, a boca secando e as lágrimas querendo fugir no instante que seu telefone começou a tocar quando ele dobrava a esquina para o próximo quarteirão, onde estacionara seu Cadillac. Ignorou a chamada, falaria com seu irmão depois.
             Cassandra o alcançou. Estava com a voz meio embargada pelas taças de whisky, era deploravel. Merda.
 -- Tom -- ela disse há alguns metros, sem muitas condições de gritar -- Droga Tom! Me ouve.
 -- Mal Cassandra, eu não tenho muito o que ouvir. -- ele murmurou de longe
 -- Merda!
              A garota socou a parede com a lateral da mão e foi para o carro. Droga! Por que ela tinha de ter feito isso? Sentiu todo seu sangue borbulhar, raiva de si mesma por ter decidido beijar outro garoto, mesmo que semi-bêbada e com o namoro terminado. Ela realmente nunca imaginaria que seu atual ex-namorado iria estar lá e que ele gostasse tanto assim dela. Ah é, ela esqueceu o detalhe de que eles não terminaram porque não se gostavam mais, mas sim porque Katherine estava fazendo de TUDO para eles terminarem e não ia dar certo os dois juntos com aquela garota fazendo tantos planos assim.
              Coincidentemente Katherine estava na porta da balada fumando um de seus cigarros aromáticos e já que ela dirigia, Cassandra pediu para levá-la para casa e depois ela poderia voltar. Péssima ideia.

              Tom estava voltando para casa com o choro emaranhado na garganta e voltava dirigindo em uma velocidade razoavelmente rápida na rodovia que o levaria de volta para casa. Foi para o acostamento e desligou o carro por um instante, deixando a chave em uma posição em que o rádio pudesse continuar ligado, fazendo alguma música mais lenta do Aerosmith pudesse entrar em seu ouvido, deixando-lhe um pouco mais calmo, mas fazendo as lágrimas livres para escorrer lenta e dolorosamente por seu rosto. Abriu o porta luvas para ver se encontrava um pacote de lenços para secar suas lágrimas "corretamente" , como Bill sempre lhe dizia, e encontrou o pacote, junto a uma foto que ele e Cassandra haviam tirado semanas antes na clareira que ele lhe mostrara meses antes depois que ela ateou fogo a um de seus dreads.
              Mais lágrimas fugiram de seus olhos e repentinamente ele viu um carro passar rapidamente ao lado do seu e desviar de um caminhão bruscamente, consequentemente capotando e parando na estrada de terra ao lado de um desfiladeiro. O garoto de tranças rapidamente discou o número da emergência e deu todas as informações que pediam, pelo menos as que ele sabia, deveria ter alguem vivo ali no carro capotado. Abriu a porta do carro e ergueu-se vendo um celular, igual ao de Cassandra, cair do banco do carro. Discou correndo o número da garota que tanto amava, preocupado, torcendo para que não ouvisse Mortician's Daughter, que era o toque do celular da garota. Esperou alguns poucos segundos e então o celular começou a tocar, era o toque da garota. Merda!
 -- Cass! -- ele trancou o carro e gritou -- Cassandra!
              Nada, apenas um braço soltou-se mole do teto e parecia se mover. Ele correu em direção ao veiculo de ponta cabeça e abaixou-se logo ao lado dos estilhaços para descobrir quem era. Um corpo todo manchado de sangue estava praticamente cortado ao meio, alem da enorme poça de sangue vinda do corpo que parecia ter quase sido jogado pelo painel da frente. Era Katherine, ele reconheceria aquele cabelo vermelho fogo de qualquer lugar. Havia uma segunda pessoa. No banco passageiro, só podia ser uma pessoa.
 -- Cass -- ele chamou em murmurios -- Liebe, você tá ai?
 -- Q-quem ta a-ai? -- uma voz ofegante e baixa veio de dentro do carro, era ela -- T-Tom?
 -- Sim, sou eu -- ele disse com os olhos completamente marejados vendo a garota presa -- Calma, o resgate já está vindo e eles vão tirar você daí.
 -- T-Tom, posso te pedir uma coisa? -- ela disse com as lágrimas fugindo e ele assentiu com a cabeça -- M-me descul-pa. E e-eu te a-amo...
 -- Tambem te amo liebe, e você vai ficar bem, te prometo...
              Uma ultima lágrima fugiu dos olhos de Tom enquanto ele segurava a mão da ex-namorada, e o barulho de sirene aumentou e as luzes vermelhas vieram. Finalmente uma coisa que faria a noite ser boa...    


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Notas finais do capítulo

enfim, prossigo amrs?