Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 41
Confession


Notas iniciais do capítulo

aaaae está o momento que todos esperavam ;)



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              Bill ficou realmente surpreso ao receber o telefonema de Anna para ir ver filmes com ela aquele horário. É claro que ele ainda a amava, mas já havia um leve tempinho que ele não aparecia naquela mansão depois do anoitecer. Deu uns dois toques na campainha e logo Beatrice, a empregada de Anna, apareceu a porta para atendê-lo. Guiou-o para dentro e logo avisou que Anna já o estava esperando em seu quarto.
              O garoto de moicano subiu as conhecidas e saudosas escadas até a porta de mogno entreaberta. Não havia uma lampada sequer acesa no segundo andar, mas o comodo de paredes liláses, no final do corredor, estava iluminado com uma luz fraca, que ao abrir a porta lentamente ele descobriu que eram velas espalhadas em pontos estratégicos que criavam essa luz fraca que ele vira do corredor.
              Bill piscou algumas vezes e rodou o quarto com os olhos, chamando o nome da melhor amiga umas duas vezes sem obter qualquer tipo de resposta até encontrar um bilhete com seu nome em cima da cama ao lado de uma rosa, ambos perfeitamente arrumados por cima do edredom impecavelmente macio e branco.  
              "Que bom que aceitou meu convite e veio. Provavelmente já deve ter notado que o motivo de estar aqui não é para ver filmes :) Enfim, precisamos conversar, é importante. De sua Anna."
              Ao ler o bilhete ele ficou estupefato com o final, nunca imaginara em nenhum instante da sua vida que sua melhor amiga um dia criaria um ambiente extremamente romantico e talvez um pouco sensual e ainda assinaria um bilhete para ele como "sua Anna". Aquilo era bom de mais para ser verdade. Então Bill sentou-se na beirada da cama, de onde era possivel ver que no banheiro, que tambem tinha a porta entreaberta, a luz tambem era fraca devido a uma provavel vela. O garoto de moicano esperou alguns instantes e finalmente a porta do banheiro terminou de ser aberta e a do quarto foi miraculosamente trancada. Ele ficou boquiaberto ao ver a cena que via.
              Sua melhor amiga acabara de sair do banheiro vestindo apenas uma lingerie de renda azul escura coberta por um robe de seda de mesma cor e foi em sua direção, lentamente caminhando, dando tempo suficiente para o garoto se recompor e fingir não estar babando no sentido literal.
 -- Billy -- ela disse sedutoramente ao parar a sua frente -- Que bom que você veio. Estava te esperando.
 --É, eu vi -- ele disse olhando para baixo, controlando a imensa vontade de atacá-la naquele mesmo instante
 -- É -- ela suspirou e se abaixou, deixando suas respirações colidirem -- Enfim, eu pedi pra você vir aqui porque precisava te dizer uma coisa.
 -- E precisava da produção? -- ele disse divertido fingindo calma
 -- Mais ou menos. -- ela respondeu corada
 -- Então diga o que tem de dizer que me fez vir aqui para te ver... -- ele fez uma pausa e a observou procurando a palavra correta -- Assim.
 -- É bem provavel que você ache meio idiota isso que eu vou falar e o motivo de eu ter feito tudo isso -- ela sentou em seu colo com cada perna de um lado de seu corpo, apoiando os joelhos na cama -- Você é meu melhor amigo e você sempre me ouviu contar tudo o que acontece comigo durante as férias, todos os garotos que eu me interessava e tudo o que acontecia e eu sempre fiz a mesma coisa. Só que depois do baile eu senti a necessidade de te contar o que eu nunca te disse desde os 13 anos. -- ela se ajeitou e ele começou a se sentir quente e ela riu
 -- O que? -- ele perguntou envergonhado por estar ouvindo tudo isso naquela situação e estar sentindo tesão pelo momento
 -- E-eu te amo Bill -- ela segurou o rosto dele com as duas mãos e encostou os narizes e ele passou seus braços pela cintura dela -- Eu sei que eu sempre te digo isso, mas pela primeira vez eu estou lhe dizendo sem ser como amiga.
 -- Vo-você me a-ama?-- ele a questionou sentindo borboletas surgirem em seu estomago -- Você me a-ama mais do que um amigo?
 -- Sim Bill -- ela selou seus lábios rapidamente e ambos coraram -- Eu te amo Kaulitz. E desde os 13 anos eu sei disso, mas só senti real necessidade de contar depois do baile de máscara que nós nos beijamos.
 -- Ta de brincadeira comigo né? -- ele queria acreditar, mas seu consciente não acreditava
 -- Eu vou precisar fazer o que para você acreditar que eu estou confessando que eu te amo?! -- Anna exclamou confusa e levemente irritada -- Eu montei todo um plano pros meus pais não estarem em casa quando eu te dissesse isso, fiz o meu quarto virar um ambiente com alto teor incendiário, deixei um bilhete pra você avisando que precisamos conversar, coloquei a melhor...roupa que eu tinha e você não acredita em mim?! -- ela se levantou, não se conformava que depois de tudo ele ainda não acreditasse -- Você é inacreditável Kau...
              Antes que ela pudesse terminar a frase ele se levantou da cama e a segurou pelo pulso e a puxou para cima de si próprio, grudando seus lábios rapidamente, de um modo apaixonado e luxuriante que fez Anna soltar um gemido de inconformação de primeiro instante. Separaram-se um pouco porque o ar faltara e ele a ergueu, fazendo-a enlaçar as pernas em sua cintura e ele andou até a cama, deitando-a por baixo de si sem deixarem de se beijar por um instante e em uma outra vez que o ar acabou Bill separou seus lábios para poder se explicar.
 -- Eu acredito -- ele disse ofegante já que o beijo estava consumindo todo seu fôlego -- Só é bom de mais para ser verdade.
 -- Ah Bill -- Anna sorriu largamente e o garoto lhe deu um longo selinho
 -- Diz que me ama que eu faço o que voce quiser amor, -- ele sorriu de modo sacana e ela foi até seu ouvido para dizer que o ama e para lhe morder o lóbulo -- e saiba que eu tambem te amo...
              Assim Anna roubou os lábios de Bill mais uma vez enquanto este se encarregava de tirar o robe da garota que estava por baixo de si e tirar sua própria camiseta, evitando a todos os custos de terem de se separar. As peças de roupa de Bill foram diretamente para o chão, preferencialmente longe das velas e aos poucos ele ia abandonando a boca de sua melhor amiga para explorar-lhe o resto do corpo de um modo que ele nunca fizera antes na vida. Anna ia seguindo os movimentos do melhor amigo enquanto ele trilhava todo seu corpo, alternando entre beijos e toques castos e outros mais obscenos. Bill cumpriu sua promessa e estava fazendo tudo o que ela queria, tudo o que ele próprio queria ela tambem queria, afinal, ambos acordavam no meio da noite tendo sonhos pervertidos um com outro...
              Quando eram quase 02h30 da manhã, duas horas e meia depois de Bill chegar a casa da melhor amiga, ele se jogou ao seu lado na cama king size e os dois ficaram se encarando, ambos com um sorriso sincero no rosto. Anna acariciava a face do garoto a sua frente com delicadeza e ele gemia em aprovação, enquanto o mesmo passava suas longas unhas pelas costas da garota a sua frente e a mesma ronronava com o carinho. Bill depositou um casto beijo na testa de Anna e ela envolveu ambos os corpos no edredom branco, os esquentando na noite de primavera e se aconchegando no peitoral dele. Ele havia cumprido sua promessa, ela disse que o amava e ele fez tudo o que ela quis, a tocou e a beijou em todos os lugares que ela quis e Anna fez o mesmo, tocou e beijou seu melhor amigo em todos os lugares necessários para que ele alcançasse seu ápice.
 -- Bill... -- a garota murmurou inocentemente enquanto fazia desenhos imaginários no peitoral dele -- Sabia que nós dois precisamos parar com essa de termos todas as primeiras vezes da nossa vida juntos?
 -- Por que? -- ele perguntou manhoso -- Eu gosto de você ter reservado todas essas primeiras vezes para mim e eu gosto de reservar essas primeiras vezes para você.
 -- É, eu tambem...
 -- Mas se lembre de uma coisa -- ele ergueu o rosto dela pelo queixo e a fez olhar para ele
 -- O que?
 -- Acima de tudo você sempre será minha melhor amiga -- ele lhe deu um casto beijo nos lábios -- Independentemente do que acontecer.
 -- É claro que sim bebê. Você sempre vai ser meu melhor amigo acima de tudo -- Anna sorriu e se sentou na bacia do melhor amigo, dando-lhe um casto beijo nos lábios -- Mas por que você está dizendo isso?
 -- Quero te perguntar uma coisa -- ela fez uma expressão desentendida e ele se sentou com a garota ainda em cima de seu quadril -- Anna, minha melhor amiga em todo mundo e meu amor maior... -- ela sorriu nervosa tentando entender aonde ele queria chegar -- Minha pequena . . . Namora comigo?
 -- É sério? -- Anna tapou a boca tentando conter a alegria já que ela nunca esperou que seu melhor amigo lhe faria um pedido desses -- Não é brincadeira?!
 -- Agora quem não acredita é você? -- Bill perguntou rindo -- Você me conhece! Sabe que eu nunca brincaria com uma coisa dessas! -- ele a abraçou e ela colocou as mãos em sua nuca e em seu cabelo
 -- É, agora quem não acredita sou eu. -- ela pressionou seus lábios contra os deles com certa força -- É claro que sim seu idiota! -- uma lágrima fugiu de seus olhos e Bill passou os lábios no local secando-a -- Depois de tudo o que eu disse você ainda duvida?
 -- É, eu só queria ter certeza mesmo.
              O garoto de moicano sorriu uma ultima vez e sua melhor-amiga-namorada o beijou com vontade, como se nunca houvesse tocado os lábios dele com seus próprios, como se precisasse disto e ele retribuiu o beijo na mesma medida em que ela o iniciou. Anna deitou seu melhor-amigo-namorado na cama e os dois se beijaram mais uma vez com vontade, separando-se apenas pelo ar que se fazia necessário em alguns raros momentos. E finalmente, lá pela terceira ou quarta vez em que o ar fez com que fosse necessário eles decidiram se aconchegar mais uma vez no corpo um do outro, antes que estes longos e profundos beijos que estavam trocando os fizesse ter mais uma rodada e assim, virassem a outra metade da madrugada acordados.


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Notas finais do capítulo

e ae, prossigo meus amores?