Need You Now escrita por oicarool


Capítulo 11
Capítulo 11




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Elisabeta orgulhava-se de ser uma mulher forte. Gostava de pensar que era uma característica herdada de seu pai. James Green não era um homem de emoções intensas, encarava a vida com os dois pés no chão, e apesar do seu grande amor pela filha, ensinara a pequena Elisabeta a ser independente. Sua mãe era mais emocional, sempre preocupada com a segurança de Elisabeta.

Sua fortaleza era abalada uma vez por ano, desde a morte dos pais. Era uma semana cinza, onde ela permitia-se chorar. Pela alma dos pais, do tio, do marido. Chorar por todas as perdas e por si mesma. Era o momento em que Elisabeta permitia-se sofrer, perguntar-se o porque de tantas mortes em seu caminho. Em quase todo o resto do ano, ela apenas era resignada quanto à isso. Havia de ser. Não havia mudança para a morte.

Com tantos acontecimentos, sua rotina ocupada por West, a empresa, e seu pensamento em Darcy quase todo o tempo, Elisabeta não percebeu que o dia do falecimento de seus pais se aproximava. Apenas dois dias antes, enquanto assinava um documento, Elisabeta deu-se conta. E então foi inevitável não sentir a inundação das emoções.

E a tristeza a deixava seca, sem humor, sem cor. Por isso evitava conviver com as pessoas nesse período. Fazia as refeições no quarto, trabalhava em casa, quase não interagia. Odiava descontar em quem não tinha culpa de nada. Ninguém tinha culpa de nada. Nada além de um destino injusto, que fazia com que Elisabeta perdesse as pessoas e não houvesse nada a ser feito sobre isso.

Na véspera, porém, Elisabeta obrigou-se a sair do quarto. Havia um ritual a ser feito no aniversário de morte de seus pais, e para isso precisaria de Darcy. Odiava cemitérios e cultuar túmulos sempre parecera horrível em sua cabeça. Enquanto o tio era vivo, Elisabeta era levada contra sua vontade. Após a morte dele, optara por outro tipo de homenagem. E por isso visitava a igreja favorita da mãe.

Encontrou Darcy do lado de fora, após o jantar. Ele observava o céu, os braços cruzados no peito, mas não havia nenhuma estrela, apenas nuvens. Elisabeta parou ao lado dele, também olhando para o céu nebuloso. Fazia frio naquele horário, mas o frio era bom. O frio amortecia tantas sensações. Fazia frio no dia em que seus pais faleceram. Era sua melhor lembrança sobre aquela noite.

Ela estranhou, tantos anos antes, quando alguém bateu em sua porta de madrugada. Estava acostumada a dormir tarde, com um pequeno lampião iluminando suas leituras. Naquela noite achou que levaria uma bronca. De alguma forma alguém havia visto a luz pela porta, e Elisabeta estava encrencada.

Mas era apenas sua mais querida professora, a que indicava livros, a que estimulava Elisabeta a ler em português. Mas a expressão dela era preocupada, distante, e informou que a diretora gostaria de vê-la. Elisabeta lembrava-se daqueles momentos, daquela angústia. Alguma coisa estava errada, e ela não sabia o que era. Então estava na porta da sala da diretora, um local que não era nada além de opressor.

A diretora, porém, sorriu. Seus óculos caídos nos olhos, a expressão acolhedora. Mas ela não era uma mulher sensível, não tinha qualquer tato para uma notícia como aquela. Falou tão rápido sobre o acidente, o desaparecimento, e que sentia muito pela perda, mas que Elisabeta precisava ser forte, que demorou alguns segundos para a menina entender. Seus pais estavam mortos, e sua vida seria diferente para sempre.

Uma criança de dez anos não está preparada para a morte dos pais. Especialmente se tudo o que tem além deles é um tio distante, a quem costumava ver apenas em datas especiais. Elisabeta precisara lidar com a perda, e mais do que isso, com a solidão. Lembrava-se das palavras do pai todos os dias. “Você não pode, Lizzie, deixar a vida vencê-la.”

Ela havia se saído bem, sabia disso. Havia escolhido todos os dias não deixar que a vida vencesse sua alegria, sua vontade de viver. Havia escolhido levar o legado da família, sorrir, construir coisas. Porque tinha motivos pra chorar todos os dias, apenas escolhia não fazer isso, lembrar de quantas pessoas estavam em situação pior do que a dela. E tinha a crença de que seus pais estavam em um lugar melhor.

— Achei que você estava me evitando. – a voz grave de Darcy interrompeu seus pensamentos.

— Eu? Por que? – Elisabeta respondeu, distraída.

— Aquele incidente no galpão... – ela sentiu os olhos de Darcy nela.

Em outro momento talvez ficasse sem graça, ou sentisse o corpo queimar. Mas naquele dia, naquele céu, Elisabeta apenas balançou a cabeça em sinal de compreensão.

— Preciso de você amanhã. – disse, seus olhos ainda nas nuvens.

— Profissionalmente, ou... – o tom dele era divertido, ela sabia disso.

— Profissionalmente, é claro. – ela soou seca, mas não fez esforço para se desculpar.

— Estou às ordens, madame. – Darcy respondeu, fazendo Elisabeta olhar para ele.

E novamente, em outro momento ela talvez fizesse algum comentário irônico sobre a formalidade, sorrisse para ele. Apenas assentiu.

— Às sete, então. – Elisabeta disse, com uma última olhada para o céu.

Ela deu as costas para ele, e no outro dia, logo cedo, o cumprimentou apenas com um aceno de cabeça. Disse à Darcy o endereço e permaneceu em silêncio durante todo o trajeto. A igreja favorita de sua mãe não ficava em Londres. Ficava distante duas horas da cidade, perto da casa de campo que seu tio vendera no primeiro ano de administração de sua fortuna.

Era quase um casebre, se Elisabeta fosse ser sincera. Suas paredes de pedra eram desalinhadas, e havia sempre mais musgo e umidade do que os responsáveis eram capazes de retirar. Os bancos eram de madeira velha, e eram os mesmos desde o dia em que Elisabeta entrara ali a primeira vez. Sua mãe tinha verdadeira adoração por igrejas, e entrava em todas elas, sempre dizendo à Elisabeta que era para agradecer por sua vida.

Sentou-se no primeiro banco e deixou as lágrimas correrem pelo rosto. O padre já a conhecia, aproximou-se apenas tempos depois, oferecendo um lenço e palavras de conforto. Há anos ela fazia o mesmo ritual. Chegava cedo, uma vez por ano, e sentava-se no mesmo banco. E ali ficava até o sol começar a se despedir no céu. Era o seu momento. O momento em que falava com os pais, onde eles estivessem.

E contava à eles sobre seu ano, sobre suas conquistas, seus medos. Naquele dia contou à eles sobre a prosperidade da empresa, os casos de Ludmila, sobre seu novo motorista. Sentia-se mais leve ao sair dali. Como se eles estivessem em algum lugar, zelando por ela. Como se sua família ainda existisse em algum plano, e uma vez por ano pudessem conversar.

A volta para casa foi exatamente da mesma forma que a viagem de ida. Elisabeta observou a paisagem até o último raio de sol no céu. Sua mente estava longe demais dali, em todos os momentos que podia recordar de seus pais. Das bonecas que seu pai trazia de cada viagem, os abraços calorosos da mãe, o estímulo à leitura, ao pensamento crítico. Eram tantas lembranças em tão pouco tempo.

Vivera mais tempo sem James e Olivia do que com eles. Ainda assim estavam presentes em tudo o que fazia, em suas convicções e escolhas. Eram sua mais fiel relação, seu amor mais profundo. Perguntava-se se teria sido assim caso o destino fosse diferente. Se haveria um momento na adolescência que os questionaria, que se decepcionaria com eles. Mas o momento nunca chegou, e era como se eles estivessem presos em sua imagem de criança, incapazes de mostrar qualquer defeito.

Darcy abriu a porta para ela quando chegaram em casa. Elisabeta agradeceu em voz baixa, subiu as pequenas escadas e entrou em sua casa. Foi direto ao escritório, onde tudo ainda lembrava muito seu pai. Onde todas as fotos permaneciam na mesma estante, paradas no tempo, como no último dia de vida de seus pais. Eram fotos dela, deles, dos três juntos. Em viagens, passeios, momentos felizes.

Sua única briga com Xavier aconteceu quando ele acrescentou uma foto deles naquela estante. Mas aquele não era um local de mudança. Não cabiam novas memórias ali. Eram as que tiveram em vida, no mesmo plano, quando podia tocar seus pais, ver seus sorrisos, sentir o cheiro familiar. Elisabeta secou uma lágrima ao observar as imagens. Ao observar a si mesma em momentos tão distantes daqueles.

Elisabeta viu então um copo surgir em sua frente, um líquido âmbar nele. A mão de Darcy segurava o copo, ela reconheceria em qualquer lugar.

— Você pareceu precisar disso o dia inteiro. – ele disse, oferecendo novamente o copo.

Elisabeta segurou o objeto, e Darcy serviu um pouco para si mesmo, colocando a garrafa no chão. Ela o observou olhar para a estante, analisando as fotos.

— Então hoje é o dia? – Darcy olhou para ela, diretamente em seus olhos.

— Feliz quinze anos. – ela disse, com um pouco de ironia, oferecendo o copo para um brinde.

Darcy bateu de leve o copo no dela, e então virou a bebida em um gole só. Olhou para ela, apontando para a bebida dela. Elisabeta encarou o copo em dúvida. Mas o que teria a perder? Respirou fundo e virou o copo também, o líquido queimando por sua garganta. Darcy já estava com a garrafa na mão quando Elisabeta terminou, e logo os dois tinham mais uma dose.

— Dias de merda, esses. – Darcy disse, seco. – Quando uma criança perde os pais, esse dia deveria ser apagado do calendário.

— Quando é o seu? – Elisabeta perguntou, os dois agora olhando para as fotos.

— Em dois meses, em pleno inverno. – ele tomou mais um gole. – Mas eu nunca consegui ir ao cemitério, muito menos à um lugar que minha mãe gostasse.

— Eu era obrigada a ir ao cemitério. – Elisabeta deu de ombros. – Todos aqueles túmulos, pessoas chorando, sendo enterradas. Era deprimente.

— E a igreja não é? – Darcy olhou para ela, a sobrancelha erguida.

— Eu posso conversar com eles. – ela suspirou. – Não seria a mesma coisa em casa.

— Eu costumava entrar no primeiro bar que visse, e sair de lá quando não soubesse mais o meu nome. – Darcy deu de ombros.

— Costumava?

— Agora Charlie tem idade suficiente para me encontrar nos bares. Ela não merece saber que não sou tão bom quanto ela pensa. – ele disse com um sorriso que não convenceu Elisabeta.

Ela ergueu uma sobrancelha para ele, e Darcy desviou o olhar, voltando para as fotos.

— Ela já teve provas demais de que muitos homens não valem nada. – Darcy bebeu o resto de sua bebida. – Não precisa saber que seu próprio irmão é um desses homens.

— Eu não desvalorizaria um homem que sabe o momento em que uma bebida forte é necessária. – Elisabeta sorriu.

Darcy sorriu de lado, servindo um pouco mais no copo dela e no dele.

— Mas você não ajuda com esse sorriso convencido. – Elisabeta bebeu mais um gole.

— Você gosta. – Darcy disse, aumentando o sorriso.

— Eu me pergunto se você age assim com todas as mulheres. – ela soltou uma risada, provavelmente a primeira do dia.

— Assim como? – ele ergueu a sobrancelha.

— Como se fosse o centro do mundo, como se fosse abalar a vida delas. – ela riu novamente, sentindo os efeitos de bebida.

— É você quem acha que eu tenho tantas mulheres. – Darcy também riu. – Não deve ter reparado que eu passei todas as noites na sua casa desde que vim trabalhar aqui.

— Isso não impede nada. – Elisabeta disse, com desdém.

— Você tem razão. – Darcy disse com um sorriso, e então ficou em silêncio por alguns segundos. – Estou tendo um caso com Petúlia.

Elisabeta estava em meio a um gole de sua bebida e gargalhou tão alto que virou metade do líquido em suas roupas. Darcy rapidamente pegou o copo dela, colocando os dois no pequeno bar. Elisabeta cobriu a boca, querendo controlar o som.

— Então Petúlia invade o seu quarto todas as madrugadas? – ela perguntou, ainda entre risadas.

— Ela é insaciável. Eu peço para que me deixe em paz, mas a todo momento ela cobra que eu esteja pronto. – Darcy disse, exagerado.

— Eu não poderia competir com Petúlia. – Elisabeta olhou para ele. – E você não daria conta das duas.

Darcy abriu um grande sorriso, e Elisabeta continuou olhando para ele, que não dizia nada.

— O que? – ela perguntou.

— Você está sorrindo. – ele cruzou os braços. – Missão cumprida.

Elisabeta olhou para os copos, então para as fotos, e por fim para Darcy. Há alguns minutos já não pensava nos pais, no sofrimento do dia.

— Como eu disse, tenho que valorizar um homem que sabe a hora certa para uma bebida. – ela cruzou os braços. – Mesmo que seja a minha própria bebida.

— Você é rica, eu não. – Darcy disse como se fosse óbvio.

— Obrigada, Darcy. Pelo seu silêncio, pela bebida, pela distração. – ela suspirou, após alguns segundos.

— Não agradeça ainda. – Darcy olhou em seus olhos.

Ela percebeu enquanto ele se aproximava, mas Darcy passou por ela, parando em suas costas. Elisabeta suspirou quando sentiu os dedos dele tocarem seus ombros por cima do vestido de mangas longas. Darcy massageou de leve o local, e Elisabeta soltou o ar, sentindo-o tocar nos nós de tensão. As mãos dele eram firmes e suaves ao mesmo tempo, tocando em todos os lugares certos.

— Você parecia tensa. – ele disse em voz baixa, próximo demais do ouvido dela.

Darcy continuou os movimentos e Elisabeta fechou os olhos. Sentia-se relaxar nos braços dele, ao mesmo tempo em que seu corpo todo entrava em alerta. Estava exausta de uma noite mal dormida, de um dia inteiro de choro e tristeza. Mas aquele homem parecia capaz de fazê-la desejá-lo em qualquer movimento, apenas por existir, por estar no mesmo ambiente que ela.

A respiração dela falhou, e então acelerou. Darcy brincava com seu vestido, passando os dedos por baixo do tecido, tocando sua pele, contrastando a temperatura. Ela sentiu suas pernas perderem um pouco da força e mal percebeu quando deu um passo para trás. Darcy deixou suas mãos correrem pelos braços dela, enquanto acomodava o corpo dela com o seu. Elisabeta sentiu a boca dele em seu pescoço antes de imaginar o que aconteceria, e um gemido involuntário escapou.

Darcy a virou de frente para ele, seus olhos se encontrando. Pareceu real demais, de repente. Como se fosse um universo distante. Elisabeta olhou para a boca dele, e ao mesmo tempo parecia não estar pronta para beijá-lo. Ela notou quando ele fez o mesmo com ela, o mesmo olhar incerto tomando conta dele. Darcy a puxou para ele, mas ao invés de beijar sua boca, desceu para o seu pescoço. Elisabeta sentiu a barba dele arranhar sua pele, e logo a língua dele tocou em seu pescoço, fazendo-a segurá-lo pelos ombros.

Ela sentiu como se seu corpo estivesse sendo transportado. Havia o efeito da bebida, a anestesia da tristeza, e aquela sensação de calor ao toque dele, como se todo o seu corpo estivesse prestes a incendiar. Ela o sentia em todos os lugares que ele não estava tocando. Sentia o corpo dele em contato com o dela. Não soube quanto tempo passou, mas suas mãos foram parar nos cabelos dele, puxando, guiando. Darcy desceu um pouco os beijos, explorando tudo o que o vestido permitia.

Elisabeta o queria. E o queria mais do que a qualquer outro homem em sua vida. Mais do que à qualquer menino que permitira tocar seu corpo e explorar seus prazeres. Muito mais do que ao marido a quem entregou seu corpo. Era um grau diferente de necessidade, de desespero. Queria sentir o corpo de Darcy se mover com o seu, as mãos dele apertando seu corpo, os dentes em sua pele, o membro que ela parecia já saber que a levaria a loucura.

Mas Darcy subiu seus beijos até a orelha dela, mordendo, lambendo o que conseguia. E ela soube que os momentos de tortura iriam continuar, porque não demorou para ele começar a sussurrar em seu ouvido.

— Em qualquer outro dia eu não pararia aqui. – Darcy disse. – Eu ia desfazer todos os laços e botões, beijar seu corpo inteiro até você sentir mais prazer do que aguentaria.

— Você precisa parar de falar essas coisas. – Elisabeta disse agarrada aos cabelos dele.

— Por que? – Darcy a provocou.

— Porque me faz querer tirar as minhas roupas e as suas. – ela suspirou.

— E o que mais? – Darcy desceu as mãos pelo corpo dela.

— Você sabe que eu quero você dentro de mim desde a primeira vez que nos vimos. – Elisabeta mordeu a orelha dela, pela primeira vez sentindo o gosto de Darcy. – É por isso que tem esse sorriso convencido.

Darcy riu, mordendo-a também.

— Eu tenho esse sorriso porque eu sei que você quer ajoelhar na minha frente. – ele disse em tom baixo. – E eu sei que vou ser o primeiro.

Elisabeta gemeu baixo no ouvido dele, fazendo Darcy apertar sua bunda, puxá-la contra sua ereção.

— Me diga. – ele pediu.

— Eu penso nisso todos os dias. – Elisabeta confessou e Darcy se moveu contra ela. – E você vai ser o primeiro.

— Mas eu não quero que você lembre de nós em um dia triste. – Darcy beijou o pescoço dela de leve. – Quando acontecer, e nós dois sabemos que é inevitável, você vai pensar só em mim, marcar no seu calendário como a primeira vez que um homem fez juz à você.

— Convencido. – Elisabeta sussurrou, a antecipação correndo por suas veias.

— É melhor você ir. Se você me provocar mais uma vez eu vou precisar mostrar que eu só falo a verdade. – Darcy afastou Elisabeta um pouco, olhando em seus olhos, e com um sorriso malicioso acrescentou. – E você sabe o que eu vou fazer?

Elisabeta ergueu a sobrancelha em uma pergunta silenciosa.

— Eu vou sentar na sua cadeira e me tocar pensando em você, pensando em você fazendo o mesmo pensando em mim. – disse, certeiro, e Elisabeta fechou os olhos. – O que você acha disso?

Elisabeta abriu os olhos, entrando no jogo.

— Eu acho que quando você for dormir, a sua cama vai estar com o meu cheiro. – ela disse, e se afastou dele, encarando-o até chegar à porta.

E cumpriu sua promessa.


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