For Evermore escrita por MelanieStryder


Capítulo 31
Capítulo 31 - Summer


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulozinho )

Bom, deixa eu avisar, pois é bom. Pra variar, não tem nenhuma cena de sexo explícito... tcs tcs tcs...
quem quer ler putaria está na fic errada.


Ai, to aliviada por dizer isso.
Acho que ficou claro agora, né?
Não vou apagar isso! Hoje eu estou no meu "dia de fúria". Quem não gostou, pode achar outra por ai. Tem mtas no site.

Voltamos então à fic...

Ahhhh, obrigada pelos review.
Bjos!



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Eu não sei como conseguimos tomar o controle e não deixar que nada íntimo acontecesse. Minutos depois eu estava no quarto me vestindo e Jacob estava no banheiro, colocando a roupa dele de noivo.

Eu ainda estava atordoada quando Jacob surgiu no quarto. Sapatênis bege, calça esporte caqui e uma camisa branca de manga comprida.

_ Ele me puxou pela mão e analisou o vestido rosa em meu corpo.

_ Nossa...  Você está sempre tão linda, mas esse vestido... Ficou maravilhosa!

Fiquei feliz ao ouví-lo.

_ Vem! Agora vamos!

Ele me puxou em direção à porta.

_ Espera, vamos tirar essas roupas.

Ele não me deu ouvidos e continuou me puxando. Nos agarramos dentro do elevador e quase não tivemos tempo para nos recompor antes que ele chegasse no térreo.

Literalmente corremos para fora do hotel e um chofer abriu a porta de uma limousine preta que estava estacionada bem na porta do hall de entrada.

Eu desviei da porta do veículo e Jacob me abraçou apertado.

_ Entra.

_ Aqui?

Ele sorriu e eu fitei-o com o canto dos olhos.

_ Jake, Jake... O que você está aprontando?

_ Vamos! Vamos!

Ele me empurrou para dentro do carro e não demorou muito para que o motorista seguisse a rota secreta determinada por Jacob.

Pucos minutos depois, a limuosine estacionou. Jacob saiu de um lado e o chofer abriu a porta à minha esquerda. Eu percebi que a noite havia caído e antes que eu pudesse arrumar meu cabelo, o homem me entregou um bouquê de orquídeas brancas.

Eu nem sabia segurar direito aquilo... Meu corpo todo estremeceu quando me dei conta de que estávamos em frente à uma pequena e charmosa capela.

Jacob apareceu ao meu lado e ru pulei em seus braços enquanto meus olhos tentavam conter as lágrimas de entusiasmo e felicidade.

_ Não deixou nem que eu me maquiasse! Bobo!

Beijei-o.

_ Amo você, Jake.

Caminhamos devagar até a entrada da pequena capela, onde uma moça vestida com um tailer preto nos recepcionou.

_ Temos um horário marcado... _ Ele olhou no relógio. _ Agora mesmo.

_ Ah, sim! Senhor Black?

_ Eu mesmo.

Eu ri.

A moça deu um sinal e a marcha nupcial começou a tocar. Não tinha músicos nem nada. O som saía mesmo de pequenas caixas de som espalhadas no teto da singela igrejinha.

Caminhamos apressados e sem jeito pelo estreito corredor da capela vazia, em direção ao altar, onde um senhor simpático nos esperava. Nós ríamos muito, de tudo!

O velhor senhor nos fitou com um sorriso meigo nos lábios. Ele parecia estar orgulhoso por nós dois.

_ É uma honra celebrar a união entre vocês dois, entre o amor que vocês dois sentem um pelo outro. _ Ele continuou sorrindo, mesmo após expirar longamente. _ Bem, vejo que vocês apresentam vocês mesmo para se casarem um com o outro, certo?

Nós rimos.

Então a moça da recepção voltou a começou a tirar fotos e mais fotos enquanto o juiz de paz falava sem parar. Eu mal conseguia prestar atenção no que ele dizia, e acho que Jacob também. A todos momento fitávamos um ao outro e ríamos feito dois adolescentos bobos apaixonados.

Em certo momento, o velho falou mais alto e fez com que Jacob segurasse minhas mãos. Nós continuávamos a sorrir um para o outro e então Jake falou “eu aceito”.

Depois foi a minha vez. Eu aceitaria qualquer condição para estar ao lado dele.

_ Linda promessa, mas sem muitas palavras! _ Ele brincou, mas depois ficou sério, tão sério que fez com que descêssemos do estado de êxtase em que nos encontrávamos. _ Que vocês nunca se esqueçam da promessa que fizeram um ao outro esta noite.

Quando olhei para Jacob novamente, ele já me observava com seus olhos vermelhos e úmidos e no mesmo instante, aquele mesmo sentimento me invadiu.

_ Eu nunca me esquecerei. _ Sussurrei para que somente ele me ouvisse.

_ Nunca. _ Ele reafirmou e depois beijou meu rosto suavemente.

_ Vocês escolheram dar um ao outro este lindo anel. _ Eu me surpreendi quando a assistente parou de tirar fotos e entregou ao velho uma caixinha de veludo preta e quando de lá de dentro, surgiram duas alianças grossas e douradas.

_ Jake!

Voltamos então a sorrir, ao mesmo estado de êxtase que nos encontrávamos antes.

_ Olhem bem para esse anel: não tem início, não tem fim. Bem, sabemos que o amor de vocês teve uma começo, mas a partir de hoje, ele jamais terá fim. Embora eu não acredite que seja necessário um anel para provar qualquer coisa, espero que quando vocês olharem para ele, lembrem-se sempre da alegria que vai no coração de cada um de vocês, nesse amor que sentem um pelo outro. Agora cada um coloque no dedo um do outro e repitam comigo.

As palavras saíram de minha boca, como se eu já soubesse aquele texto antes.

_ Então hoje, eu desejo a vocês, muitos e muitos anos felizes juntos. Aproveitem cada dia, partilhem cada dia e quando a tempestade invadir suas vidas, lembrem-se sempre do amor, lembrem-se sempre dessa promessa.

_ Renesme e Jacob, é com muita honra que eu apresento ao mundo, o senhor e a senhora Jacob Black.

Fitamos um ao outro e eu me vi através dos olhos dele. Era inacreditável o que tinha acabado de acontecer, depois tudo tudo o que passamos. Foram tantos sonhos, tantas promessas e nenhuma delas cumprida, exceto essa que estávamos vivendo agora. Estávamos literalmente vivenciando um milagre.

Os olhos dele encheram-se d’água e deixamos que as lágrimas nos afogassem, jogados nos braços um do outro.

_ Eu vou te amar para sempre, Ness. Minha Ness...

Eu não consegui responder, mas estava certo que ele sabia.

_ Que choradeira é essa? Cadê o beijo do casal? _ O velho lembrou.

Nós rimos e então nos beijamos docemente.

...

Voltamos para o hotel logo depois da cerimônica, na mesma limousine. Estávamos os dois em êxtase! Ríamos, chorávamos, na verdade mais ríamos do que chorávamos. Em certo momento abrimos o teto solar e deixamos o vento morno do oeste encontrar nossos rostos quentes e úmidos.

_ Vamos brindar _ Jacob derrubou champagne em minha taça e depois na dele.

_ A nós! Aos lobos, vampiros, aos humanos! A nós!

Gritamos e comemoramos pelas ruas abarrotadas de gente no centro de Los Angeles. Fizemos tudo o que tínhamos direito.

Enfim, já tarde da noite, retornamos ao hotel. Nos beijamos intensamente no elevador e assim que chegamos em nosso andar, Jake me tomou nos braços.

Rimos ainda mais. Estávamos nos sentindo realizados. Acho que se eu morresse agora, já teria valido à pena.

Ele me soltou no meio da cama e então se jogou ao meu lado. Eu me aninhei em seus braços e ele me apertou.

Finalmente pudemos ouvir nossa própria respiração, arfando no silêncio do quarto iluminado apenas pela sobra das luzes acesas na rua.

_ Você está feliz, Ness? _ Ele falou sério e no mesmo instante, meu coração enconlheu-se apertado.

_ Eu jamais imaginei que pudesse ser tão feliz, que pudéssemos os dois viver ente momento juntos.

Jacob beijou minha testa e suspirou.

_ Desculpe... Desculpe por ter duvidado disso. Eu, eu fui um tolo, esperei tanto tempo pra fazer isso acontecer!

_ Shhh! _ Coloquei meu dedo em seus lábios. Sua dor doía em mim. _ Esquece isso. Além do mais, eu era quase uma vampira.

_ Sabe, eu passei minha vida toda arranjando motivos pra não poder ficar com você, quando na verdade, o fato de você ser uma vampira ou não, nunca me importou.

_ Eu mataria você se tivesse a chance, você sabe.

_ Eu ainda prefiro acreditar em milagres. Algo como o milagre da transformação de sua mãe.

Balancei a cabeça negativamente e ele beijou suavemente minha testa.

_ Então eu deixaria você me matar, se você assim o quisesse.

_ E eu devia dizer que jamais desejaria sua morte, mas você sabe que não é verdade...

Ele riu.

_ Estamos de novo falando em tragédias. Isso jamais vai acontecer, esquece.

Eu levantei metade do meu tronco do colchão, queria fitá-lo, queria olhá-lo nos olhos e ter a certeza de todas as reações que ocorreriam ali.

_ Jake...

_ Sim...

Havia uma última pergunta queimando na minha garganta.

_ Promete uma coisa?

_ Ahh, não! Não começa!

_ Por favor! _ Eu segurei o rosto dele em direção ao meu. Eu não estava brincando. _ Promete que se um dia acontecer... Você sabe, você deve seguir sua vida, me deixar partir. Eu não serei mais eu, então, nada mais fará sentindo.

_ Ness!

_ Jake! _ Senti o líquido morno escorrer pelo meu rosto.

_ Promessa estúpida... _ Ele grunhiu.

_ Só prometa, Jake.

_ Tá.

_ Então diz...

_ Ness... Vamos parar...

Ele não me olhava nos olhos e eu tive que segurar seu rosto com força. Eu queria ver a verdade de suas palavras em sua face.

_ Diz, se você me ama você vai dizer... _ Eu implorei, enquanto ele secava minhas lágrimas.

Ele inspirou fundo.

_ Essa promessa não vale de nada, já que nada disso nunca vai acontecer. _ Ele deu um sorriso nervoso e eu fitei-o de soslaio. Jake fechou os olhos e inspirou profundamente. _ Prometo a você Renesmee, que eu seguirei minha vida.

_ E que não irei te procurar. Vai, repete isso.

_ E que não irei te procurar.

_ Promete em nome de alguma coisa.

_ Em nome de que?

Pensei por alguns instantes. Tinha que ser a coisa mais importante em todo o mundo.

_ Em nome do nosso amor.

_ Não! Não vou prometer isso!

_ Jacob Black! _ Minha voz se exaltou.

_ Está bem... Em nome do nosso amor.

Eu segurei sua mão esquerda e beijei a aliança. Então enteguei minha mão a ele e Jacob fez o mesmo.

Depois voltei a me aninhar em seus braços e então o cansaço nos segurou na cama, imóveis, até o dia seguinte.

...

Acordei com o sol queimando em meu rosto. Jacob estava exatamente como havíamos nos deitado no dia seguinte: braço estendido segurando meu corpo e pés para fora da cama. Sorri e beijei de leve seu rosto. Queria que aquele momento durasse para sempre.

Tentei não me mexer muito na cama quando me levantei para me sentar, mas Jacob parecia ter um sono leve, ao menos naquele dia, e logo ele estava sentado ao meu lado me abraçando.

_ Que horas são? _ Ele sussurrou enquanto beijava meu ombro, fazendo meu corpo arrepiar por inteiro.

_ Bom dia Jake.

_ Bom dia!

Seu sorriso largo iluminou o quarto, então eu segurei seu rosto entre minhas mãos e suguei seus lábios.

_ Acho melhor nós partirmos. _ Ele se levantou depressa, mas eu consegui segurá-lo.

_ Jake, nós já casamos.

_ E? _ Ele me olhou cheio de expectativa.

_ Não me faça falar... _ Eu puxei-o de volta pra cama e ele riu alto.

_ Só depois que chegarmos no nosso destino.

Então ele pulou da cama e assim conseguiu escapar de mim. Será que ele não estava afim?

...

No maio da tarde, entramos finalmente em Long Beach. Havia pouco trânsito, então logo alcançamos a avenida beira-mar. Eu não sei ao certo a razão; deve ser porque sou mesmo muito boba; mas algumas lágrimas de alegria escorreram pelo meu rosto assim que eu vi aquela imensidão azul na minha frente. Era muito diferente do oceano da praia Quileutte, que estava sempre acinzentado e bravo.

Jacob encostou a caminhonete e eu desci. Tirei as sandálhas e senti a areia grossa sob meus pés. Abri os braços e gritei enquanto girava em torno de mim mesma. Jacob, que estava parado ao lado da caminhonete; se matando de rir de mim; logo não resistiu (eu sabia que ele não resistiria) e me abraçou. Ele me puxou em direção à praia e nós largamos tudo e corremos abraçados feito dois malucos no meio das pessoas em direção à água.

_ Esse é o lugar mais bonito que eu já conheci! Obrigada! _ Beijei-o cheia de vontade, sem me importar com a platéia de turistas que nos observava.

_ Existem lugares melhores que esses. Um dia te levo lá.

_ Ahh, duvido que exista algo melhor do que isso.

_ Talvez nosso hotel... _ Ele sorriu maroto e eu fiz piada.

_ Ohhh, será que esse é “o lugar”? Será que vamos ter que esperar até chegarmos na América do Sul pra ter nossa noite de núpcias?

Ele riu alto.

_ Não, esse é o lugar! Eu garanto.

_ Pena que hoje eu estou morta por conta da viagem. Espero que não seja hoje.

_ Mas é hoje!

_ Jake... _ Eu implorei.

_ Relaxa, amor... Nós temos todo o tempo do mundo.

Tempo. Foi só aquela palavra soar em meus ouvidos que todos os meus medos vieram à tona.

Quando deu por mim, Jacob estava me puxando de volta pro carro.

_ Onde vamos agora?

_ Que tal no shopping comprar algumas roupas?

_ Mais roupas? Acho que é o suficiente... _ Eu lembrei da nossa última compra.

_ Na verdade eu acho que você precisa de um bloqueador solar. Você sabe o que é isso?

Eu mostrei a língua pra ele e entrei no carro.

Achamos um shopping bem perto da praia e ficamos por ali mesmo.

_ Bem, nos encontramos mais tarde. _ Ele balançou o celular. _ Me liga quando terminar que eu venho passar o cartão.

_ Ai, que vida de dependente...

_ Vai se acostumando porque agora eu sou o homem da casa.

Nós rimos e nos despedimos com um rápido roçar de lábios.

Eu andei até não poder mais naquele shopping e no fim das contas, preferi a grande loja de departamentos que encontramos logo na entrada. Voltei até a sessão de biquines. Minha nossa! Era impossível escolher um em meio a tanta variedade de cores e formas. Eu olhei, peguei, coloquei na minha frente vários deles, mas nada estava me agradando de verdade.

_ Esse aqui vai ficar perfeito em você! _ Uma garota me entregou um cabide com um biquinhi azul marinho, vermelho e branco.

Eu fiquei meia sem jeito, mas peguei.

_ Esse? _ Eu devia imaginar minha cara de descontentamento, já que jamais eu teria escolhido sozinha aquele modelo e aquela estampa.

_ Claro! Branca desse jeito você precisa de cores fortes, senão vai sumir! _ Ela sorriu com seus dentes perfeitamente brancos e enfileirados. Seus olhos eram puxados, mas não muito e sua pele era bem bronzeada, muito parecida com a de Jacob.

_ Hum... Não sei se vai ficar bom... _ Eu rodei o cabide nas minhas mãos, observando cada centímetro do tecido. _ É muito... Pequeno!

_ Deixa de ser boba! Estamos em Long Beach! Vem, vamos provar para você ver.

Ela me puxou até o provador e eu a segui. Então ela me enfiou dentro de uma portinha e fechou a porta.

_ Põe e deixa eu ver! _ Ela disse do lado de fora e eu obedeci.

Abri um pedacinho da porta, toda cheia de vergonha, mas ela entrou na frente e terminou de abrí-la.

_ Garota, que corpão, hein? _ Ela me fez girar em torno de mim mesma e olhar novamente no espelho. Eu continuava segurando os lacinhos ao lados dos quadris.

_ Ter certeza que esses lacinhos estão certos? Ficou bom em mim?

_ Ficou ótimo! Você é magrinha, então precisa dos lacinhos.

_ E a parte de cima?

_ Está perfeita! Ai, quem me dera ter seios assim. Você é uma garota de sorte!

Eu sorri, bem mais confortável.

_ Você acha que... Bem, que os homens aprovariam? _ Ai, não acreditei quando eu disse isso! “Os homens” soou mal, até mesmo porque eu só queria que um homem me olhasse e gostasse do que estava vendo.

_ Se vão! _ Ela riu.

_ Então eu vou confiar em você. _ Eu disse fechando a porta.

_ De onde você é? Você é tão... diferente... _ Ela resmungou do outro lado da porta, enquanto me esperava vestir minhas próprias roupas. Eu engasguei com a pergunta. Diferente? Diferente como? Será que estava mesmo muito aparente minha falta de características de pessoa normal?

_ Diferente como? _ Eu rebati.

_ Sei lá... Seu rosto, sua pele...

Eu abri a porta e fitei-a.

_ Relaxa! Você ainda me parece bem humana!

Não pude deixar de rir do comentário... Se ela soubesse...

_ Denali. Eu vim de lá. Recentemente estou morando em Forks.

_ Nossa, nunca ouvi falar de nenhum desses lugares... _ Ela comentou enquanto deslizava as mãos pelos cabides das fileiras de roupas em que circulávamos.

_ Denali fica no Alaska e Forks é praticamente uma vila em Washington. Acho que se não for o lugar que mais chove no mundo deve estar bem perto.

_ Ahhh, então está explicado a esquisitisse!

Nós duas rimos. Aquela garota era mesmo muito meiga e divertida.

_ Meu nome é Yumi, prazer. _ Elas disse no meio da gargalhada.

_ Yumi? Nossa, eu nunca tinha ouvido esse nome...

_ Minha família é de origem japonesa, sacou? _ Ela deu uma puxadinha em seus próprios olhos. _ Mas eu já perdi muito da minha herança genética. Veja só a cor da minha pele. Minha mãe morava em Newark e veio pra cá ainda menina. Mais tarde ela conheceu meu pai, que já morava aqui. Deu nisso aqui que você está vendo. Bom, e você?

_ Renesmee.

_ Que?

_ Renesmee Carlie Cullen. _ Pausei. Quase esqueci o último e mais novo sobrenome. _ Back!

_ Que? Esse é seu nome? Que bizarro... _ Eu ri da cara que ela fez. Ela era tão expontânea e sincera que não tinha como não rir. _ Mas até que é bonitinho...

_ Renesmee é a junção dos nomes das minhas avós: Renee e Esme. Carlie por causa dos meus avôs: Charlie e Carlisle. Cullen é o sobrenome do meu pai e Black do meu marido. _ Soou terrívelmente engraçado e estranho chamar Jacob de marido eu ri de mim mesma.

_ Nossa, sua mãe também deve ser bizarra...

_ Digamos que minha família toda seja um tanto quanto... Excêntrica. É, acho que é essa a palavra.

Peguei mais umas trocas de roupa, acessórios de praia que segundo a Yumi eram indispensáveis e então quando já estava no caixa, liguei para Jacob.

_ E então Renesmee, o que você está fazendo aqui em Long Beach?

_ Bem, estamos de lua-de-mel. Nos casamos ontem. _ Mostrei pra ela minha aliança. Ela agarrou no meu dedo para ver os brilhantes.

_ Isso é o máximo! Mas você é muito nova!

_ É, pode ser... Mas... É uma longa história...

_ Hey! A gente podia ir pra praia juntos amanhã, o que você acha?

_ Seria ótimo! Nós não conhecemos ninguém. _ Aquilo me animou.

_ Então, onde vocês estão hospedados?

_ Ainda não sei... Jacob está fazendo mistério.

_ Ta certo... Faz o seguinte: me liga assim que você acordar! A gente marca um ponto de encontro, eu passo no seu hotel, sei lá.

Passei meu telefone para a Yumi e ela me deixou seu número. Logo depois que ela foi embora, Jacob chegou. Já era tarde e acabamos jantando por ali mesmo antes de seguir para o misterioso hotel.


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