Voulez-vous escrita por Lily


Capítulo 5
Cinco




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cinco

Jackie queria ter uma câmera.

Oh céus!

Como ela queria uma câmera para gravar aquele lindo momento quando o olhar de Michael cruzou com o Brooke, o sorriso aliviado do seu amigo foi massacrado pelo olhar descrente da mãe de sua filha. “Tina” continuou a cantar as notas finais e Fez terminou a apresentação fazendo um espacate no meio do palco. O que não foi uma grande surpresa para Jackie. Ele havia feito a mesma coisa na peça de natal do último ano.

—Temos que entrar no camarim para falar com eles. - Donna disse enquanto caminhava para os bastidores.

—E como vamos passar por esses brutamontes? - Brooke questionou apertando a bolsa contra contra as mãos.

Jackie olhou para os dois seguranças parados na entrada do camarim, ambos com ternos pretos e olhares sérios. Não seria fácil entrar, eles tinham que ter um plano e Jackie já sabia qual. Seu olhar seguiu direto para Eric que arregalou os olhos parecendo perceber as engrenagens rodando na cabeça dela.

—O quê? Por que você está me olhando desse jeito? Não! Eu não vou fazer isso! Seja lá o que você estiver planejando, eu não vou!

♢♢♢♢♢

—Querida, não é de se surpreender que seu namorado te largou. Quem em sã consciência usaria esses tons de inverno sendo que você é obviamente um verão cintilante. - Eric balbuciou enquanto girava os óculos escuros com aros em formato de coração entre os dedos e apontava para Jackie com um ar de pura descrença. Ele usava uma calça de couro apertada e uma blusa de seda com os três primeiros botões abertos, a peruca loira e a fala exagerada eram um disfarce para que eles pudessem entrar no camarim sem levantar suspeitas.

Jackie tentou manter o rosto sério enquanto eles se aproximavam dos seguranças. Eric continuou a falar entrando no personagem.

—Acredite em mim, já vi muitas divas caírem por não saber qual cor de batom usar. Você não precisa ser bonita, apenas saiba se maquiar e terá todos os olhares para si. É como eu sempre falo. Cresça e apareça. - Eric estalou os dedos e girou o corpo da maneiras mais exagerada possível, pelo canto do olho Jackie percebeu Donna franzir a testa e encarar o namorado com pura descrença. Eric parou na frente da porta do camarim, os seguranças o encararam sérios.

—Apenas pessoal autorizado. - um deles falou. Eric colocou uma das hastes do óculos entre os dentes e arqueou as sobrancelhas da maneira mais soberba possível.

—Você sabe com quem está falando? - ele indagou em um tom irritado. O segurança continuou sério. Eric riu com desdém e se virou para elas. - Vocês acreditam nisso? Eles não sabem quem eu sou. Eu sou Jean-Luc. Estou aqui a pedido da Srta. Loud, que já deve estar me esperando. Então saia da minha frente.

Eric deu um passo para frente, porém o segurança colocou o braço na frente o impedindo de prosseguir.

—Sério querido? Você quer mesmo fazer isso? Porque você não vai querer me ver irritado. Eu posso muito bem fazer um barraco aqui e agora. - Eric ameaçou colocando uma das mãos na cintura enquanto a outra era movida com agitação à frente do rosto do segurança.  

—Você realmente quer que ele faça um barraco? - Jackie indagou arqueando as sobrancelhas.

—Porque ele vai fazer um barraco e você não vai querer que ele faça um barraco. - Brooke afirmou com convicção. - Principalmente na frente desses clientes.

O segurança ponderou por alguns segundos antes de olhar para o outro segurança e ambos darem um passo para o lado. Eric aprumou os ombros e sorriu com arrogância.

—Agora vamos garotas. Temos um trabalho a fazer. - Eric disse batendo a mão no peitoral do segurança antes de desfilar para dentro do camarim.

Jackie fechou os olhos e se segurou para não gargalhar. Ela realmente contaria aquela história no natal.

—Você não precisava ter feito aquilo. - Donna disse, um tanto irritada, quando eles já estava longe o suficiente dos seguranças.

—Eu estava apenas fazendo o meu papel. - Eric se defendeu erguendo as mãos. Donna abriu a boca para retrucar, porém Jackie a interrompeu.

—Não temos tempo para discussões. Temos que achar Steven antes da meia-noite.

—Por que?

—Porque, Donna, eu não quero que o dia do meu aniversário comece com o meu namorado desaparecido! Porque a única coisa que eu quero é entrar naquele maldito avião e ir voar para longe dessa maldita cidade!  

Donna, Eric e Brooke deram um passo para trás diante do súbito ataque dela, Jackie revirou os olhos e seguiu em frente buscando Fez e Michael. Não foi muito difícil encontrar a dupla de bobalhões já que Fez cantava alguma música em sua língua materna enquanto borrifava perfume no ar.

—Fez!

—Oh minha linda deusa! Você me achou! - o estrangeiro comemorou batendo palmas, Jackie riu. - Oh aquele filho da puta do Kelso me perdeu naquele maldito jogo.

—E por falar no filho da puta, cada ele? - Donna indagou. Fez fechou a cara e apontou para algo atrás de si. Jackie seguiu seu dedo e encontrou Michael conversando com a cantora cover de Tina Turner, obviamente flertando com ela. - Deve haver algum tipo de lei que proíbe Kelso de não dar em cima de qualquer mulher que sorria para ele.

—E é a única lei que Kelso obedece. - Eric murmurou trocando risos com Donna.

—Michael! - Brooke gritou chamando a atenção do pai de sua filha. Michael se virou para ela e se apressou em sua direção tropeçando com os saltos.

—Não é nada disso que você está pensando. - ele balbuciou, mas Brooke não deu muita importância e bateu com o dorso da mão no peitoral dele. - Hey! Eu sou a vítima nessa história.

—Claro que não, Michael! Nessa história você é o lobo mau. - Brooke resmungou cruzando os braços.

—Bela analogia. Mas agora a vamos encontrar Steven. - Jackie falou indicando com os braços para que eles seguissem em frente.

—Hyde foi levado lá para cima e segundo alguma pessoas, quem entra às vezes nunca sai. - Fez disse em um tom amedrontado. Jackie revirou os olhos.

—Eu não saio daqui sem Steven.

—Mas se formos agora ainda podemos encontrar algo para assistir na televisão. - Kelso sugeriu gesticulando com as mãos para a porta de saída, mas Jackie o ignorou e seguiu em frente. Seus passos eram rápidos e duros contra o chão do camarim, el só queria chegar até o próximo andar sem precisar vomitar em uma lixeira, ela apenas queria encontrar Steven e pegar o próximo vôo para Los Angeles, e ela só queria contar para seu namorado que eles teriam um bebê. Um bebê que mudaria suas vidas para sempre. Eles mal haviam saído das fraldas e agora eles teriam que trocá-las.

Oh, Jackie torcia internamente para que o bebê se parecesse consigo. Embora amasse Steven, ter um pequeno Hyde sujo correndo pela casa não eram uma boa imagem. E por falar em casa, eles teriam que se mudar, teriam que sair do pequeno apartamento em cima do Grooves e procurar uma casa maior em um bairro calmo. Talvez achassem algo no bairro dos Forman. Red definitivamente não ficaria feliz em tê-los tão perto, mas Kitty amaria cuidar e paparicar ela e o bebê.

Então eles também teriam que ter um carro novo. Um modelo que combinação com o novo estilo de vida deles, mas que não fosse tão brega. Jackie começou a enumerar todos os modelos possíveis e parou somente quando alguém a puxou pelo braço. Ela bruscamente se virou encarando um dos seguranças que estavam parados na porta do camarim.

—Você não deveria estar aqui. - ele disse, então abriu a porta vermelha com força força e a empurrou para dentro do que parecia ser um enorme corredor escuro. - Agora você vem comigo.

♢♢♢♢♢

Jackie foi guiada por um corredor escuro, o segurança segurava seu braço com cuidado enquanto gentilmente a empurrava para frente, ele então abriu uma porta que levava direto para uma escada caracol.

—Suba. - ele disse em um tom calmo enquanto soltava o braço dela. Jackie arqueou as sobrancelhas, mas não se moveu. - Apenas suba.

Ela mordeu o lábio, então começou a subir os degraus, colocou a mão direita no corrimão e a esquerda sobre a barriga acalmando o bebê ou ela mesma. Jackie seguiu os degraus, tomando pequenas lufadas de ar para tentar controlar sua respiração. Quando os degraus chegaram ao fim, Jackie colocou a mão sobre a maçaneta, respirou fundo e a abriu o vento bagunçou seu cabelo enquanto ela dava um passo para o terraço.

—Você demorou, boneca. - Steven disse com aquele sorriso sacana de sempre, Jackie parou por um segundo observando seu namorado encostado no parapeito com os braços cruzados, ela tirou a mão de cima da barriga e sem hesitar mais correu até ele e  jogou seus braços ao redor dele. Steven a segurou com cuidado enquanto seus lábios se tocavam em um frenesi enlouquecedor. - Hey, hey, calma. Se acalme.

—Oh Steven, precisamos sair daqui. - Jackie se afastou dele agitada já puxando Steven pela mão, porém ele a segurou parando-a. - Stev.

—Jacks. Apenas espera um pouco. - ele pediu segurando as mãos delas entre as suas.

—Steven, temos loucos atrás da gente, temos que sair daqui.

—Você não quer saber onde estamos? - Steven indagou com um tom calmo. Jackie franziu a testa confusa por ele estar tão calmo em um momento como aquele.

—Do que você está falando? Estamos em um hotel em Las Vegas tentando não ser mortos. - ela disse já irritada.

—Jackie.

Ela fechou os olhos e respirou fundo.

—Onde estamos, Stev? - ela indagou em sussurro enquanto abaixava a cabeça.

—Canadá. - Steven disse colocando os dedos sobre o queixo dela para que ela o encarasse. Jackie franziu a testa e olhou ao redor, eles ainda estavam em Las Vegas, era óbvio.

—Canadá?

—O dono do prédio é canadense então tecnicamente estamos em solo canadense.

—E por que estamos “tecnicamente” em solo canadense? Pense que odiasse o Canadá.

—Eu não o odeio. Apenas não compactuo com sua forma de diversão, de segurança, de viver ou de qualquer outra coisa. - Steven murmurou levemente perdido em seus devaneios.

—Stev! - ela grunhiu já cansada daquela enrolação. - O que estamos fazendo aqui? Eric disse que vocês haviam perdido Fez em um jogo de poker e que todos estavam encrencados, mas você parece calmo demais para alguém que está no meio de uma confusão.

Steven riu movendo o braço para envolver os ombros dela. Ele estava calmo e relaxado demais para o seu gosto.

—Veja bem, esses idiotas me irritaram durante todo o ano. Eles fizeram as piores brincadeiras nos piores momentos possíveis. E eu já estava de saco cheio de ouvir Kelso gritar que havia me queimado ou de Fez me encher a cabeça sobre como ele poderia ter sido um marido maravilhoso para você ou com o Forman sendo o Forman. Então eu pensei, o que poderia fazer com que esses três babacas calassem a boca por um longo período de tempo.

Jackie semicerrou os olhos e o encarou com a testa franzida.

—Você está dizendo que armou tudo isso?

—Não tudo, devo admitir que o Forman usando aquele vestido não estava nos meus planos.

—Você armou tudo isso. Steven! - ela gritou se afastando dele para distribuir socos contra seu corpo. - Você tem noção de como eu estava morrendo de preocupação?! Eu estava tendo uma crise de nervos lá embaixo enquanto você estava aqui zombando de nós! Por que você não me contou? Poderíamos ter feito isso juntos!

Steven riu e segurou os pulsos dela, a afastando de si. Jackie respirou fundo tentando acalmar seu coração. Steven deslizou as mãos até que suas palmas se tocaram, Jackie então sentiu algo sendo empurrado contra sua palma, algo pequeno, redondo e vazado no meio. Seus olhos se arregalaram.

—Veja, eu percebi certas coisas, Jackie. Estamos juntos há alguns anos e eu percebi que mesmo que você me faça perder a paciência muitas vezes e que a maior parte do dia eu passe ignorando seu falatório, eu não sei viver afastado de você. Passamos por muitos momentos juntos, momentos bons e ruins, mas conseguimos superá-los. Eu não sou bom com isso e definitivamente não farei isso a maneira que você sonhou, então eu…

Jackie arfou percebendo exatamente o que ele estava preste a fazer.

—E antes que diga alguma uma coisa, preste bastante atenção. - ele ordenou, mas de qualquer jeito ela não falaria nada, sua mente parecia uma tela em branco. - Eu sou vou falar isso uma vez, não me peça para repetir porque você sabe muito bem que eu não farei isso. Então escute bem e fique de boca calada, ok? - Jackie assentiu enquanto umidecia os lábios e sentia as lágrimas pinicarem seus olhos. - Certo. Você é a mulher mais determinada e geniosa que eu conheço, você me faz perder a cabeça, mas eu encaro isso como uma coisa boa, porque eu adoro perder a cabeça com você. Jackie, eu disse que nunca falaríamos sobre isso em solo americano, mas já que estamos no Canadá…

—EU ACEITO!

—Jackie…

—Eu aceito!

—Jackie! Cala a boca e me deixa fazer isso certo! - Steven gritou fazendo sua atual noiva se calar. Ele então respirou fundo e indagou. - Jackie, você quer casar comigo?

Ela não gritou novamente, apenas assentiu lentamente e o abraçou com força. Steven a envolveu em seus braços e ela pode sentir seus corações baterem descompassados. Ele estava tão nervoso quanto ela.

—Eu te amo, Steven. - Jackie sussurrou sorrindo.

—Eu sei, boneca. - ele afirmou e a beijou intensamente.

Jackie riu sentindo os lábios dele se curvarem em um sorriso. Jackie se afastou dele e ergueu a mão, o lindo anel de diamante brilhava com as luzes da cidade. Ela o encarou com o olhar analítico e sentiu o peso da pedra tentando calcular seu volume.

—E antes que você diga algo, não tem muitos quilates, porém é maior do que qualquer coisa que o Forman possa comprar para Donna. - ele falou. Jackie sorriu satisfeita e estendeu o anel para ele.

—Coloca.

—Você tem duas mãos, você pode fazer isso.

Jackie revirou os olhos.

—Steven, seja romântico pelo menos uma vez em sua vida. Eu não vou colocar meu anel de noivado.

—Jackie, eu organizei essa viagem para te propor, se isso não foi algo, eu não sei o que foi. - ele retrucou mantendo a pose de durão. Ela arqueou as sobrancelhas.

—Como assim? Você não organizou essa viagem, eu que insiste que fossemos para algum lugar para comemorar meu aniversário. Você nem queria sair de Point Place. - ela disse cruzando os braços, porém Steven apenas a encarou com seu olhar e o sorriso malicioso.

—Você não é a única que consegue manipular essa relação. - ele falou. - Eu pedi que a sra. Forman sugerisse a viagem, eu sabia que você escolheria qualquer lugar menos Las Vegas, então deixei algumas revistas de viagem para Los Angeles espalhadas pelo apartamento.

Jackie abriu a boca um tanto surpresa com a revelação.

—Ok, você me influenciou a ir decidir ir para Califórnia, mas como sabia que iríamos parar aqui?  

—Para chegar a Califórnia precisaríamos passar Las Vegas, então quando fomos comprar as passagens, assegurei que tivesse uma parada aqui. - ele contou.

—A tempestade?

—Golpe de sorte, mas de qualquer maneira eu daria um jeito de ficarmos na cidade.

—E os outros?

—Eu sabia que eles nos seguiriam quando soubessem da viagem, então pensei que seria ótimo dar uma bela queimadura neles enquanto preparava isso tudo. - Steven contou sem tirar o sorriso do rosto. Jackie torceu a boca, então o socou no ombro com força e o puxou pela gola da camisa para um beijo delicado. - O que foi isso? Pensei que ficaria feliz por eu finalmente ter feito um grande gesto de amor.

—E eu estou. Estou muito feliz que você tenha feito isso tudo por mim. Mas também estou irritada por ter me deixado assustada. Eu não posso me estressar, Steven. Não na minha atual situação.  

Steven franziu a testa a olhando confuso. Jackie sorriu com arrogância e estendeu a palma aberta com o anel para ele. Era um acordo silencioso. Ele colocava o anel e ela contaria qual sua “atual situação”. Jackie sorriu minimamente ao sentiu o metal dourado deslizar pelo seu dedo e sua mão se tornar mais pesada.

—Aí meu Deus! Olha como ele brilha, Steven!

—Jacks, não me faça me arrepender de ter lhe proposto. - ele pediu colocando os braços ao redor da cintura dela.

—Oh baby, até parece que você não me conhece.

—Pronto! Já me arrependi. - Steven resmungou jogando a cabeça para trás. Jackie riu entrelaçando as mãos atrás da cabeça dele.

—Eu tenho que te contar algo. Você não é o único a esconder um segredo. - ela disse ganhando a total atenção dele. - Não importa quando vai ser o nosso casamento, daqui há duas semanas ou dois, no inverno ou no verão, o que importa, só quero que seja em um lugar que nós caiba. - Steven a encarou ainda confuso. Jackie riu. - Porque não vai ser apenas nós dois no altar. Ou em casa. Ou durante os próximos anos.

—Você bebeu? Porque eu não tenho a menor ideia sobre o que você está falando.

—Oh Deus! - Jackie gemeu batendo na nuca dele com força. - Eu estou grávida, seu idiota.

—Oh… o quê?!

—Nós vamos ter um bebê. Um mini Burkhart-Hyde. Nosso filho ou filha. Um crian… - Jackie foi interrompida pela boca de Steven sobre a sua. Um beijo que diferente dos outros eram mais necessitado, mais grato. Ela retribui com o mesmo clamor e desejo, querendo transmitir toda aquela emoção que ela sentia naquele momento.

—Eu te amo. - ele sussurrou baixinho e ela sorriu.

—Eu sei.

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—Steven, se você armou isso tudo. Como você previu que Michael iria perder Fez no jogo de poker?

—Porque é algo que Kelso faria.

—E quando você diz que armou tudo, o quão tudo você quer dizer?

Steven riu daquela maneira meio convencida.

—Tudo.

—Nosso encontro com Delko?

—Um amigo que fiz quando vim aqui pela primeira vez.

—Nosso almoço?

—Foi fácil convencer a dona do restaurante me ajudar com esse ato de “amor verdadeiro”.

—Não seja irônico. Foi fofo. Eu sabia que você sabia que aquela era minha música favorita.

—Claro que eu sabia. Você não parou de cantarolar ela por meses.

—E o passeio de carro! Oh Steven, de todos esse foi o melhor presente… quer dizer, tirando meu anel de noivado. Mal posso esperar para contar a todos sobre isso.

—E eu mal posso esperar para ver a cara daqueles panacas quando perceberem que eu fiz isso tudo.

—Eu também! Mas isso me faz pensar, o que será que eles estão fazendo agora?

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—Eu quero sair daqui! Eu sou policial!

—Eu quero a minha mãe!

—Eu tenho direitos!

—Eu quero morrer!

—Eu odeio vocês!

 


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Notas finais do capítulo

E fim...
Espero que tenham gostado dessa história e desculpa a demora a postar.
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Love u b.



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