Uma história de Amor. escrita por Gabs


Capítulo 4
2016 - Festas de Fim de Ano




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Como sempre, não foi difícil achá-la. Rose dançava com algumas amigas do seu time no meio da pista. Vários homens as olhavam com desejo. Ele sentiu o impulso de ir até ela e beijá-la, mostrando para todos que Rose Weasley estava acompanhada. Mas não o fez, sabia que ela iria detestar aquilo. Novamente se viu ali no bar daquela boate, admirando Rose a distância sem saber como ir até ela. Era um sentimento antigo, mas recente. Nos últimos meses os dois haviam se encontrado bastante, no entanto, nunca havia tantas pessoas ao redor.

Rose adorava dançar, sentir a música, geralmente quando ia naquelas festas com suas amigas a intenção era somente dançar, então só ficava concentrada nisso. Nunca via se alguém interessante estava olhando para ela, nem mesmo dançava para alguém especifico. Mas naquela noite era diferente, ela estava esperando Scorpius. Seus olhos discretamente, volta e meia, dirigiam-se a entrada ou ao bar. Sorriu quando o viu sentado no bar olhando na direção dela. Viu que ele não sabia se devia ir até ela. Por um momento parou de dançar o encarnado, esperando que ele percebesse que ela o tinha visto. Quando o olhar dos dois se cruzaram, instantaneamente os dois sorriram. Uma música sensual começou a tocar e ela dançou para ele, olhando nos olhos dele.

Assim que a música terminou ela foi até o bar. Ficou em pé ao lado dele. Pediu uma água. Ele pediu duas tequilas. Colocou uma frente dela e virou a outra dose. Olhou para a dose na frente dela e para ela e a encarou desafiando. Ela virou o copo sorrindo. Os dois não falaram nada, mas sabiam que estavam usando todo autocontrole para não se agarrarem ali no bar. Mas, ela agradeceu silenciosamente quando as mãos ágeis de Scorpius pousaram sobre a coxa.

—Você dança muito bem!

Disse um moreno chamando a atenção da ruiva do seu lado. Scorpius engoliu o ciúme em seco, mas deu um beliscão nas pernas de Rose.

—Obrigada.

Respondeu ela segurando um grito.

—Quer dançar comigo?

Investiu o moreno.

—Não.

Ela virou-se em direção ao loiro com um sorriso no rosto.

—Ciúmes?

Scorpius não respondeu. Ele estava a um passo de perder o controle. De jogar Rose sobre aquele bar e leva-la a loucura, gemendo o nome dele, para que todos soubessem que ele a tinha.

Rose entendeu. Inclinou-se no balcão pedindo duas doses de tequila. Colocou uma dose na frente dele e virou a outra. Scorpius virou a dose. Rose piscou para o barman, mandou ele colocar na conta e saiu puxando Scorpius pela gravata. Os dois aparataram perto do apartamento de Scorpius.

Entraram no apartamento já se beijando. As mãos passeavam por todo corpo de Rose, assim como seus lábios. De forma grosseira ela o jogou no sofá e o beijou profundamente, como queria fazer desde o momento que o viu sentado no bar. Ela não viu, mas com a varinha ele colocou uma música, a mesma música que na festa ela dançara para ele.

Scorpius e Rose levantaram-se do sofá e dançavam a música juntos, ou pelo menos iniciaram a dança. Quando aquela música acabava outra começou. Rose, no entanto, esteja deitada sentando em cima de Scorpius somente de calcinha, seu vestido estava jogado em algum canto da sala. Scorpius estava somente de cueca e gravata. Tomando o controle da situação colocou Rose no colo e sem deixar de beijá-la foi para o quarto, retirou a gravata do pescoço e amarrou as mãos dela. Os dois sorriram maliciosamente um para o outro...

...

Scorpius e Rose respiravam fora do ritmo. Deitados um do lado do outro. Exaustos. Suados. Cansados. Mas nada tirava o sorriso de satisfação dos dois. Scorpius virou-se para Rose, pensava em tudo que tinha acontecido naquela noite.

—No que você está pensando.

Perguntou Rose. O loiro estava olhando para ela de uma forma diferente.

—Nada demais.

Desconversou. Toda a vodca, uísque e tequila que havia bebido naquela noite estava começando a bater. Na verdade, já tinha batido desde que ele fora deixar Cecile em casa, mas só agora ele estava realmente percebendo. Porque havia duas Roses na cama com ele.

—Diga. Fiquei curiosa agora.

—Estou muito bêbado.

E de fato a voz dele já estava arrastada.

—Não me faça jogar sujo.

Ela disse colando o corpo nu dela ao dela. Scorpius a beijou.

—Conheci a mulher perfeita para mim hoje... -Ele começou a dizer.

—O quê?

De todas as coisas que ela pensou que ele falaria aquela não era uma delas. E sentiu seu coração murchando.

— Conheci a mulher perfeita para mim hoje. – Repetiu – o tipo de garota por quem eu me apaixono sabe? Um pouco monótona, comedida exatamente como eu! E, eu estava lá com essa mulher perfeita. E eu pensei em você. Então percebi que ela é perfeita para o Scorpius antes de você. Depois de você não tem como existir qualquer outra. Estou querendo dizer... que eu estou perdidamente e loucamente apaixonado por você.

Antes que Rose pudesse dizer qualquer coisa Scorpius dormiu. Inicialmente ela ficou com um sorriso que mostrava todos seus dentes. Ele também estava apaixonado por ela. Com um passar do tempo, ela foi tomada por um pânico. A tal mulher era perfeita para ele. E as coisas que a tornavam perfeita era justamente algo que Rose nunca poderia ser. Isso a perturbou, porque desde o início sempre soube que Scorpius era completamente diferente dela, e sempre teve medo que fosse justamente essas diferenças que iam separá-los.

...

Na manhã seguinte Scorpius acordou um pouco atordoado. Aos poucos lembrou-se da noite anterior. De Cecile. De Rose. Da noite com Rose. De contar para Rose que conheceu Cecile, mas que não parou de pensar nela. Assim que se recortou-se desse momento levantou-se assustado. Forçando a mente, para lembrar algo mais, para tentar lembrar da resposta de Rose. Mas não lembrou. Olhou para o lado e a ruiva ainda dormia ao seu lado. Isso tinha que ser um bom sinal.

Mas antes que conseguisse qualquer resposta concreta Liz e Michele chamavam Scorpius na sala. Naquele momento ele se arrependeu de ter dado uma chave para Liz. Rose o olhou assustada.

..

Rose não queria ouvir a conversa de Scorpius com suas amigas, mas assim que escutou o nome “Cecile” não conseguiu evitar se esgueirar até a porta.

—Eu sou ou não a melhor pessoa que já conheceu?

Liz comentou animada.

—Agora a melhor pessoa que ele conheceu foi a Cecile. Admita Scorpius, ela foi feita sob medida para você. Odeia multidões, festas, adora esses esportes trouxas, ama ler, tímida, divertida, simpática, além de incrivelmente linda.

Michele comentou.

—Meninas...

Scorpius olhou desesperado para elas. Liz entendeu primeiro – ele estava com alguém.  Sem falar nada perguntou se era Cecile. Ele negou. Michele perguntou se era Rose. Ele não disse nada. Mas não precisou elas haviam entendido.

—Tá bom, não vamos criar expectativas sobre Cecile. Mas devia dar uma chance para ela.

Liz o aconselhou antes de ir embora.

...

—Desculpe por isso.

Ele queria voltar para onde tinham parado, mas viu pela expressão de Rose que o clima tinha acabado.

—Então Cecile é o nome da mulher perfeita?

Perguntou Rose fingindo que aquilo não partia seu coração.

—Eu te falei isso?

—Não lembra da noite passada?

—Minhas lembranças após a gente ter transado estão um pouco nebulosas.

Rose encarou os olhos cinzentos de Scorpius. Ele não lembrava que havia se declarado para ela.

—Você só disse que tinha conhecido a mulher perfeita ontem.

—Merda. Eu não quis dizer isso. Não me expliquei direito.

Ela congelou. Se ele explicasse ia se declarar para ela novamente. Rose havia decidido não ficar paranoica com o futuro, mas todo a preocupação que ela teve na noite anterior havia voltado, mil vezes pior.

—Tudo bem. Nós não temos nada Scorpius. Não me importo.

Scorpius podia escutar seu coração se partindo. Ela não se importava? Eles não tinham nada?

—É isso que acha? Que não temos nada?

Rose respirou fundo. Estava usando todo seu autocontrole para não começa chorar e a pirar com tudo que estava acontecendo. A expressão no rosto de Scorpius ela de profunda mágoa e aquilo lhe fazia sentir um ser humano horrível.

—Não disse isso.

—E o que quis dizer?

—Podemos conversar sobre isso depois? Estou atrasada para um compromisso familiar e...

Scorpius, no entanto, não terminou de escutar as desculpas de Rose. Sabia que ela estava mentindo. Fechou a porta do quarto com toda a fúria que sentia naquele momento. Quando voltou ela não estava mais lá. O loiro passou o dia inteiro tentando entender o que tinha acontecido com Rose. À noite, antes de dormir, já tinha uma ideia formulada... ele havia se declarado. Ela havia ficado com medo.

Rose foi para casa de Judith. A amiga tinha sumido cedo da festa junto com Hugo. Felizmente Hugo já não estava mais lá quando ela chegou. Pois assim que abraçou a amiga todo seu autocontrole foi embora. Contou tudo para Judith.

—-Você não pode fazer isso Rose. Não poder achar que vão terminar por ser completamente diferentes.

—Não é só isso. Não estou preparada para isso Jud. Não estou. Você mesmo disse que nunca me viu assim com nenhum outro cara. Eu nunca me senti assim. E só estamos saindo há alguns meses. Se eu ficar mais tempo com ele. Nós... eu não sei se me recuperaria caso terminássemos.

—E se vocês não terminarem?

—É claro que vamos terminar! Ele me disse, as amigas dele disseram, ele quer uma mulher tranquila, que fique em casa numa sexta feira a noite assistindo com ele, que passe o sábado jogando xadrez bruxo... Eu não sou assim. Uma hora ele vai cansar. E vai ter deixado escapar essa mulher perfeita porque está iludido comigo! Então ele vai ser infeliz pro resto da vida e a culpa vai ser minha.

—Você está surtando Rose. Apenas se acalme. Não tome nenhuma atitude precipitada. Não tem como saber nada disso. A única coisa que você sabe é que estão apaixonados um pelo outro.

...

VÉSPERA DE ANO NOVO

Scorpius tentou falar com Rose diversas vezes após o Natal, mas ela sempre o ignorou. Na véspera de ano novo ele foi até a casa dela. A ruiva esperava Jud, então ficou surpresa quando Scorpius entrou no apartamento.

—Precisamos conversar.

—Scorpius, agora não é um bom momento.

Falou tentando controlar a voz. Havia esquecido como a presença dele mexia com ela.

—E quando será? Pois você está me evitando.

—Só ando ocupada.

Mentiu ela descaradamente.

—O que eu disse para você naquela noite?

Perguntou ele direto ao assunto. Rose ficou calada.

—Tudo bem. Vou fazer outra pergunta. Eu disse que estava apaixonado por você? 

Rose novamente o ignorou. Não estava pronta para ter aquela conversa com ele. Por isso estava fugindo dele.

—Foi isso? Eu disse que estava apaixonado por você. E você se assustou. O que te assustou Rose? Que também está apaixonada? Ou que não sente nada por mim.?

—Nós nunca daríamos certo, Scorpius. Você é você. E eu sou eu. Não damos certo. Não gostamos das mesmas coisas. Eu gosto de me divertir e de...

—Está dizendo que eu sou um grande chato é isso?

—Não! Estou falando que temos visões diferentes das coisas. Que estamos nos enganando. Isso que você sente é passageiro. Logo mais vai me esquecer. Vai percebe que odeia meu estilo de vida e vai se cansar de me acompanhar porque você odeia tudo isso.

—Você não sabe disso. Está desistindo antes mesmos de tentarmos! Entendo que tenha se magoado com Gustav, mas acho que está na hora de ficar comparando nossa relação com a que teve com ele. Não é porque ele te machucou que eu faria o mesmo.

—Não estou comparando. Não temos uma relação. Além disso, Gustav e eu temos os mesmos interesses e...

—Já que tem os mesmos interesses porque não corre atrás do seu queridinho?

Rose assustou-se com o tom raivoso de Scorpius.

—Nós nunca daríamos certo. Devia investir em Cecile, ela parece ser legal, e perfeita. Uma relação muito mais propensa a dar certo do que qualquer relação que a gente poderia ter.

—Então o problema é que eu associei Cecile a mulher perfeita pra mim e não você? Esse é o grande X da questão?

—Não. Se trata de você não perder a oportunidade de ter algo duradouro por alguém passageiro como eu.

— Cecile de fato poderia ser perfeita para mim, mas não é por ela que eu estou apaixonado, é por você. E, a única coisa que impede que a gente seja algo duradouro é o seu medo de se jogar em uma relação. Estou aqui te pedindo para nos dar uma chance Rose, porque eu sei que também gosta de mim.

—Você devia ir, Scorpius.

...

—Ro, eu vi o Scorpius saindo daqui. Vocês se acer...

Mas Jud não precisou terminar a perguntar, as lagrimas nos olhos de Rose já eram a resposta.

HORAS MAIS TARDE.

—Sou uma idiota não sou?

Rose perguntou quando finalmente percebeu a burrada que tinha feito.

—Sim. Mas para sua sorte eu sou uma ótima amiga. Sei onde ele vai passar a virada de ano.

—Como sabe?

—Porque meu plano era levar você lá. Vocês se veriam. E iam se resolver.

...

Scorpius estava magoado, não queria ver ninguém, não queria saber de ninguém, só queria ficar em casa chorando por ter sido idiota o bastante por ter se apaixonado por Rose Weasley. Mas Zabine estava querendo se tornar o maior organizador de festas de Londres e contava com a presença de Scorpius já sua inauguração.

Assim como no natal seus amigos haviam chamado Cecile. E tal como anteriormente no momento em que os dois começaram a conversar foram deixados sozinhos.

—Eles são super discretos.

Comentou Cecile fazendo-o rir, enquanto iam em direção ao bar.

...

—Você parece meio triste hoje. Não que seja da minha conta, mas aconteceu alguma coisa?

Ela perguntou realmente preocupada.

—Coração partido.

Esclareceu Scorpius virando a vodca em seu copo. Cecile ficou receosa. Liz havia dito que ele era solteiro.

—Liz não me disse que namorava.

—Eu... -pensou em palavras que pudessem explicar para Cecile sua relação com Rose - É complicado – Disse por fim.

—Que tal se fizermos assim. Eu conto a verdade sobre porque voltei da Austrália e você me conta porque é complicado.

—Pensei que tinha voltado porque recebeu uma boa oportunidade de emprego...

—Essa é a versão oficial dos fatos. Estou falando da verdade.

—Fechado!

Os dois pegaram uma garrafa de vodca no bar e foram para a varanda. Quando Rose chegou com Judith na festa, os dois já estavam na varanda.

—Quem é aquela?

Judith perguntou curiosa.

—Deve ser a Cecile.

...

—Você mentiu para mim.

A história verdadeira era que ela tinha saído de um relacionamento abusivo. Cecile deu de ombros sorrindo.

—Eu não disse que era interessante. Só disse que ia contar a verdade.

—Conheci uma garota. Na verdade, a reencontrei. Estudamos juntos em Hogwarts, mas nunca havíamos conversado. Mas nos reencontramos, e conversamos, e nos beijamos. Ela não faz meu tipo. Você faz meu tipo. Ela é louca, sabe? Adora ser o centro das atenções, impulsiva, se ela estivesse aqui estaria ali no meio daquela pista dançando sem se importa com nada, quando ela quer algo ela só faz, nunca pensa nas consequências em nada. Completamente o meu oposto.

—E mesmo assim você está apaixonado por ela.

—Sim! Porém ela colocou na cabeça dela que não damos certo, porque somos muito diferentes e uma hora eu vou enjoar dela. Mas acho que ela só está com medo, porque o ultimo namorado dela era um idiota. E todos ficam dizendo que você é a garota perfeita pra mim...

—Merlim... Liz está para me deixar louca dizendo que você é o homem perfeito para mim.

—Você é legal, e há alguns meses você seria ideal pra mim, mas...

—Mas você está apaixonado por outra. Eu entendo. Você também é legal. E temos muitas coisas em comum, porém não estou pronta. Na verdade, a única coisa que quero nesse momento é ficar em casa, assistindo filmes melosos.

—Exatamente! Eu só quero ficar em casa. Sofrendo por ter levado um pé na bunda.

—Talvez nós possamos fazer isso.

—Como assim?

—Vamos sair daqui juntos. Assim eles vão pensar que queremos ficar a sós. Depois contamos que ficamos juntos, mas que vamos devagar, essas coisas.

—Boa ideia.

..

—O que eles tanto conversam?

Rose estava irritada. Não queria dançar. Não queria beber. Só queria dar um murro bem na cara daquela maldita Cecile. E do maldito Scorpius. Não é porque no meio de uma briga ela tenha mandando ele ir atrás de outra que ele deveria obedecer.

Rose passou a noite quase toda olhando para Scorpius e a “mulher perfeita” conversando na varanda. Na espera que ela saísse um pouco, ou que ele fosse ao bar pegar uma bebida para conversar com ele. Fugir dali com ele. Queria se resolver com ele. Pedir desculpas. Dizer como ela tinha sido idiota. O quanto estava arrependida.

Quando ela os viu saindo juntos daquela festa... Scorpius estava com as mãos entrelaçadas com a de Cecile, e foram muito juntos, muito íntimos se despedir dos amigos. O mundo de Rose caiu naquele instante. Ela tinha conseguido. Tinha estragado a relação com Scorpius.

...

Judith puxou o braço de Rose a aparatou assim que viu a expressão no rosto de Rose. Quando chegaram no apartamento de Jud, a ruiva começou a chorar, gritava, jogou tudo que estava perto dela na parede da sala, almofada, jarro, celular dela, copo... E nos braços de Jud ela dormiu chorando e se amaldiçoando por ter estragado tudo.

...

—Obrigada por me deixar em casa mais uma vez. Espero que der tudo certo com a sua garota.

Cecile disse despedindo-se dele.

—Valeu.

—Scorpius. Se gosta mesmo dela vá atrás dela. Entre o orgulho e o amor, escolha o amor.

...

Scorpius passou o resto da noite ligando para Rose, seguindo os conselhos de Cecile. Quando cansou de ligar foi ao apartamento dela, mas Rose nunca apareceu.

...

Na manhã seguinte Rose acordou mais calma.

—Rose...

Judith tentou começar a conversa.

—Tudo bem, Jud. No fim, tudo que aconteceu foi o certo. Nunca daríamos certo.

—Já disse...

—Jud. Scorpius e eu nunca daríamos certo.

Repetiu novamente de forma incisiva.

E aquele foi o mantra de Rose durante a semana que se seguiu. Scorpius tentou entrar em contato de várias formas, mas ela ignorou todas.


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