Todo mundo odeia poesias escrita por Charles De Lorme


Capítulo 8
Flores de dezembro


Notas iniciais do capítulo

Oh, my sweet lord ♥



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Flores de dezembro.

Essa noite eu sonhei com ela de novo, eu amo a forma como você faz os meus sonhos andarem, da forma que anda dentro da minha cabeça. Vou colher as flores mais bonitas de dezembro, entregar com todo amor que eu tenho, te abraçar e pensar em momentos lindos pelo qual me lembro.

 

 

Você partiu meu coração, nunca mais vou amar alguém como um dia te amei, vendo a chuva que cai no meu rosto, relembrando momentos de briga com todo desgosto, até as flores murcharem, e as raízes dos meus sentimentos acabarem enquanto espero um dos ônibus me atropelarem, oh flores de dezembro são mais doloridas do que eu achava.

 

 

O cheiro delas é como o perfume do seus pescoço que beijei faz um tempo, a beleza refletida nos seus cabelos, todos os fios que caíram em meus pensamentos enquanto você dormia eu os alisava tão lento. Ah, como as flores de dezembro.

 

 

A chuva começa a fortalecer, não sei se essa carta eu vou poder te esconder, ou então em um momento de tristeza você vai perceber, qual a notícia acabou de receber. Foi no mês de dezembro, ele se encontrava sem seus membros.

 

 

Eu fui assistir um filme de romance e só pensava em você, enquanto meus momentos de felicidade passavam a morrer, as canções de Orfeu no submundo começaram a retroceder, eu olhei para trás e não pude te ver, agora Hades me espera para me fazer sofrer, pela eternidade o seu sorriso que um dia me fez enlouquecer.

 

 

Pobres pessoas que passam, eles viram seus corpo na estrada...

 

 

Pobre pessoa que caí, nos trilhos do trem que passa...

 

 

Eu cansei de me esconder atrás dessa máscara, esse sorriso falso está prestes a quebrar, e o meu sonho finalmente realizar, sentado à frente da linha amarela pensando no erro que foi te amar, você me deu as costas, e eu te dei o mundo, eu te dei o poço, e você me deu o fundo.

 

 

Senti sua parte quente chegar, cabelos voando ao me beijar, malditas lembranças que saem, em momentos tão melancólicos e frios, e frios. O frio, o frio... Oh flores de dezembro, me perdoem por não poder entrega-las, eu não queria contar, a ela meu verdadeiro plano, minha morte acompanhar, na estação chegando, oh flores de dezembro, que suas pétalas e cinzas possam voar, livres por um vento conhecido trazido pelo mar, ela vai lembrar do vermelho quando se lembrar.

 

 

Oh, flores de dezembro, ele tinha visto um filme tão lindo no cinema, eu não estava com ele e isso te trouxe tristeza extrema, seu corpo estava esmagado, só sua cabeça e olhos observando o cabelo lindo dela, enquanto ela chorava, ajoelhada e cheirava o sangue e as flores que nela voava.

Hoje o dia fora normal, cheguei do colégio e bebi um café, ouvi Elvis e Beatles até minha mente se dá onde quer, dormi no colchão confortável. Acordei e fui ver um lindo filme, comi umas batatas e bebi um suco, passei uma escova no meu cabelo pra trás, vi as flores crescendo nos campos do jardim, nessa viajem que eu tenho que não quero assim, ela chega falando pra mim, de um homem com flores que ganhou Hades e seu triste fim, esmagado pelo trem que chegou e o dilacerou, mas que pobre juíz. Tudo o que ele precisava era amor, um que nem Perséfone pode te dar, embora a notícia tenha sido triste, do modo do mundo de ir, na hora de dormir sinceramente eu tive que rir, pobre homem que não vai poder seguir... Oh, flores de dezembro, que sua alfazema se baseia na tranquila paz, que infelizmente ele encontrou.


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Notas finais do capítulo

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