Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, tudo bom?
Vocês viram? A rede mundial de computadores faz 30 anos hoje. Legal né? Talvez não, mas eu sou uma dessas loucas que gosta de informações soltas, acho divertido.

E gente, por favor deem uma olhada nas minhas outras histórias. Entre o amor e a morte é uma história bem legal, minha e de minha amiga, estávamos paradas por um tempo, mas vamos voltar com tudo. Tem também Músicas de vida, que eu especialmente amo, e são algumas one-shots baseadas em músicas( alías... aceito indicações de músicas.)



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 - Tem certeza que não quer que eu passe a noite aqui Mar?- Loise pergunta enquanto saia pela porta. Acho que ela estava com medo de eu me tacar do prédio ou algo assim. 

 

 - Obrigada Lou, mas sim, só vou tomar um banho e me deitar.

 

 - Ok então, e nada de ficar se lamentando, como você sempre diz: somos boas de mais para ficar chorando por homens. 

 

 - É verdade.- lhe dou um sorrisinho.- e eu sempre estou mega certa.- ela ri e me abraça, em seguida sai.

 

 Faço o que falei que faria, vou ao banheiro e tomo um banho, em seguida me deito em minha cama confortável, coloco uma música calma e não demora muito pra eu pegar no sono.

 

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 - Não é culpa minha, Margô.- meu sono se transforma num sonho, ou melhor um pesadelo.- Eu amo ela.

 

 - Você também disse que me amava!

 

 - Eu me enganei, ok? Pessoas erram, eu não devia ter largado ela, eu a amava,.

 

 - E você só percebeu agora? Ela te traiu e você quer voltar com ela?

 

 - Ela é perfeita, como eu disse: pessoas erram.- ele joga na minha cara.- E ela é humilde, diferente de você que se acha a boazona com toda a sua grana, chega a ser humilhante pra mim!

 

 -Eu? Eu nunca esfreguei na sua cara que eu tenho dinheiro, você é que descobriu, lembra? Quando tava olhando as minhas redes sociais fundo a fundo pra ter certeza que eu não estava te traindo quando disse que estava ajudando um abrigo de animas, e olha só! Eu não estava te traindo!

 

 - Quer saber Margo? Cansei, você fica se pondo nesse pedestal, mas nem é isso tudo, nem bonita de verdade você é.- ele diz e a água que se acumulava em meus olhos. - Espero que um dia acorde pra vida, ou ninguém vai te querer.

 

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 Me remexo na cama. Não podia ser, aquele maldito dia não pode estar voltando a me assombrar. Não, não, não. Mas antes que eu possa me preocupar de verdade o sonho muda.

 

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  - Vem Meg!- Willaim me puxava pela mão.- Precisamos ganhar.

 

 - Devagar!- corríamos a todo vapor, atrás de nós Frankie e Louise também corriam. Chegamos a uma pedra alta, lá em baixo estava o mar, parecia tão longe e tão bravo.- Não!- travo no lugar e solto sua mão.- Não, não, não Will. Não quero pular!

 

 - Mas meg...

 

 - Não, eu estou com medo, eu não sei nadar.-ele pega minha mão novamente.

 

 - Confia em mim, eu prometo que não vou te soltar.- ele diz. Olho para baixo ainda em dúvida.- Não, não olha lá pra baixo, olha pra mim, vamos pular e lá em baixo você se segura em mim, ok?

 

 - Tudo bem.- desvio o olho.

 

 - Um, dois, três...- e pulamos, sinto a água gelada em minha pele em segundos. Nada em baixo dos meus pés, entro em desespero.- Ei calma, estou aqui.- William passa a mão pela minha cintura e me puxa para si.- Viu? Nada a ter medo.- E junto dele eu me senti segura.

 

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 Não sinto mais aquela aflição como no outro sonho, consigo finalmente relaxar.

 

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 - Bom dia senhor Jeksforld.- minha secretária está de olho no computador.- Você tem visita, e aliás, parabéns pelo noivado.

 

 - Obrigado.- murmuro contrariado e entro na sala. Sentada na minha cadeira estava a loira que tanto me infernizava, ela degustava uma de minhas bebidas caras.- Tire suas mãos dai.- a loira de ombros e continua bebendo o líquido do copo. Pego a garrafa e guardo.- Por que está aqui?

 

 - Você já sabe por que estou aqui.- ela suspira e arruma uma caneta já perfeitamente posicionada. Reviro os olhos ao lembrar que ela adquire uma obsessão extrema por perfeição quando está nervosa.

 

 - Encontrou algo útil?- pergunto e ela nega.

 

 - Sete advogados diferentes e nenhum conseguiu encontrar um furo se quer nesta merda de contrato.- beberica mais um pouco da bebida enquanto seu olhar é fixo em dos quadros na parede. Ela tinha pintado, é claro, até meu pai tem quadros dela em sua sala.

 

 - Não ha nenhuma outra alternativa?

 

 - Bem, há.- ela me encara. - Podemos recusar, não passaríamos fome é claro, mas duvido que um de nós dois sobreviveria sem esse vida de luxo.- concordo com ela, a última vez que eu almocei em casa foi a dois meses.- E se negássemos seria só mais uma arma nas mãos deles. 

 

 - E se fugíssemos?- pergunto, uma ideia idiota, mas é alguma coisa.

 

 - Fugir de bilionários? Só tente.- bufo.- Além disso, teríamos de conviver um com outro por messes pelo menos e não tem como fugir com muito dinheiro, ficaria cada vez mais fácil de nos encontrar.

 

 - Então só nos resta o cassamento? 

 

 - Pelo jeito sim.- ela diz.- Mas, eu tenho uma solução..

 

 - Qual seria.

 

 - Envenenamento, tem certeza que não quer? Arranjo um que te mata na mesma hora.- ela brinca.

 

 - Não obrigado, prefiro continuar vivo, talvez você seja melhor nessa áreaa, já tem lugar reservado no inferno mesmo.- devolvo e ela ri.

 

 - Mas falando sério, depois de um ano de casamento, poderíamos tentar entrar com o processo de divórcio, se fizermos alguns messes de terapia de casal, podemos provar que isso não nos faz bem e vai ser molezinha convencer o juiz nos dar o passe livre para a quebra de contrato.

 

 - É uma ideia.- penso.- Além disso teremos o adiantamento do comando da empresa.

 

 - Um bônus.- ela bebe o ultimo gole.- vamos fingir que estamos de boas com essa ideia ridícula, se não não vamos conseguir dar por fim.- afirmo com a cabeça.- Bom...ao trabalho.

 

 - Ótimo, assim você tira as mãos da minha bebida.

 

 - Sua? Não se esqueça mi amore, vamos nos casar, o que é seu é meu.- ela pisca me fazendo revirar os olhos, acho que vou ter que encontrar um lugar melhor pras chaves dos meus carros, tenho certeza que ela não vai tirar vantagem só da bebida.- Ah, e William.- ela chama já na porta.

 

 - Isso não significa que vamos ficar de mãozinhas dadas e essas coisinhas na frente das pessoas, ok?

 

 - Por que? Longe delas vai rolar alguma coisa? Sabia que tinha adorado a minha cama.- brinco e é a vez dela revirar os olhos.

 

 - Nem nos seus sonhos.- Merda, o pior é que eu não conseguia parar de ter sonhos eróticos com aquele maldito corpo.

 

 .................

 

 - O que temos pra hoje?- pergunto a Jane já sentada em uma das cadeiras da mesa, ela anotava algumas coisas em seu bloco enquanto eu conferia alguns contratos no Ipad.

 

 - Um acordo milionário, se convencermos eles a se juntarem em uma parceria com a empresa, tchá, milhões de reais de lucros. 

 

 - Ou seja, se não conseguirmos, vamos nos fuder bonito.

 

 - Exatamente, os "chefões" não vou gostar muito.- ela diz em deboche.- Se essa empresa não fosse se tornar nossa, dava uma boa lição naqueles dois.

 

 Nós somos interrompidos pela minha secretária dizendo que os caras chegaram. Digo a ela para deixar eles entrarem e três homens vestidos num terno preto. 

 

 - Bom dia.- Margo os cumprimenta.- Sou Margo Jane.

 

 - William Jeksforld.- eles apertam nossas mãos.

 

 - Sou Edgar Wyspace, esses são Christopher, meu braço direito e Eloans, meu secretário.- o do meio fala.- É um prazer finalmente conhece-los.- diz, mas seu olho está grudado na mulher ao meu lado.

 

 - O prazer é nosso.- Margo sorri e eu concordo com um aceno. Nos sentamos à mesa e eles começaram a fazer uma leve introdução sobre os serviços de sua empresa, estávamos todos concentrados, mas sinto que a concentração de Edgar não está totalmente na reunião.

 

 - Vocês nos deram algumas exigências sobre o acordo, e devemos dizer que concordamos com todas, menos uma.- aponto para um parágrafo destacado em negrito na televisão.

 

 - Infelizmente, a empresa não trabalha com isso.- Jane completa.

 

 - Tudo bem, talvez possamos rever essa exigência.- Christopher diz. Edgar nos pergunta quais seriam os benefícios de um acordo entre as duas empresas e Jane responde de forma indiscutível, ela é muito boa, impossível não negociar com ela. A reunião prossegue, deve ter levado uma hora e pouca para discutirmos todas as pautas e em fim ouvirmos o que queríamos ouvir.

 

 - Vocês me convenceram, vamos firmar o contrato.

 

 Papeladas e mais papeladas são analisadas antes de finalmente terminarmos, e termos um contrato assinado, mais uma conquista nossa. Ao sair os caras se despedem da gente, mas Wyspace se retem em Margo, ele diz alguma coisa pra ela que a faz sorrir e deposita um papel na mão dela, quando me cumprimenta o olho com cara de poucos amigos, mas aperto sua mão. 

 

 - Há, olha só.- Margo me mostra o papel em sua mão como se tivesse acabado de presenciar uma cena inusitada.

 

 - Ele te deu o número dele.- pego minhas coisas.- Significa que ele é mais um que quer transar com você.

 

 - Mais um?- ela me olha com um sorriso maroto.

 

 - Não se finja de santa, sabe que existe uma fila de caras que quer transar com você.

 

 - E você está nela?

 

 - Até parece.

 

 - Ótimo.- ela diz e da de ombros enquanto pega suas coisas também.- Quem sabe eu ligue?- isso me deixa um pouco irritado, mas por que? Não faço a mínima ideia, só sei que não gostei daquele cara dando em cima dela. A olho se afastar e já virando o corredor eu a vejo jogar o papel no lixo, balançando a cabeça em um movimento de negação. É minha vez de sorrir.

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem, pode ser qualquer coisa da história ou sobre qualquer outra coisa, como eu disse, sou a doida das coisas soltas kkk



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