Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

&&&&&&&& PENÚLTIMO CAPÍTULO &&&&&&&&

@LEIAM AS NOTAS.

Sim gente, esse é o penúltimo capítulo da história, SEM CONTAR O EPÍLOGO, por isso demorei tanto para traze-lo. Eu estava doida pra acabar com essa fic, por que ela será oficialmente a primeira hsitória que termino, (com exeção dos contos de um só capitulo, mas não é como se fosse tão difícil de terminar kk) mas também não estava nem um pouco afim de termina-la por que eu ainda tenho ideias e ideias pra acrescentar.

Mas eu descidi que não gosto tanto da ideia da história e nem tenho um retorno tão bom, para ficar adiando e adiando o fim, por tanto vou guardar as ideias para minhas futuras fics.

Aliás... Já comecei a escrever uma nova, mas ainda estooou em dúvida se devo ou não postá-la. No final da fic irei colocar a sinopse de dela e peço que digam se gostariam ou não de lê-la.



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 Semanas se passavam e William e eu não nos falávamos mais do que o extremo necessário. O casamento estava cada vez mais próximo e eu estava gostando de sentar com minha mãe, tia Flora e Lou para decidir as coisas sobre o evento. Eu não queria me casar, óbvio que não queria. Mas aquilo tudo estava me distraindo, me fazendo não pensar em Will, e eu também gosto da sensação de estar no controle.

 As duas mais velhas estavam abaladas, é claro, por causa da minha briga com o Jeksforld, minha mãe tentou conversar comigo, mas eu disse que para o bem da amizade das duas que era melhor elas não se intrometerem e pela primeira vez na vida minha mãe me ouviu se questionar.

 Minha máscara profissional está no máximo, todas as reuniões que tiveram de ser remarcadas estou realizando nesses últimos dias. É impossível me ver livre, tenho chegado todo dia as 8 e saído as 9 da noite, parando só para almoçar e três vezes na semana encontro as mulheres para decidir sobre o casamento. Tenho ficado muito cansada, mas isso não está me importando no momento.

 - Quem vai carregar as alianças?

 - Hum... não sei.- murmuro pensativa, mas logo lembro de alguém.- Eu poda pedir ao Theo...

 - O Theo? Meu sobrinho?- Tia Flora me olha confusa e eu confirmo com a cabeça.- Não me lembro de ter te apresentado ele.

 - Não apresentou, a mãe dele o deixou na casa de Will quando eu estava lá, ele foi no parque com a gente. Acha que ele aceitaria?- pergunto.- Ele é um amorsinho.

 - O Theo? Um amor? Impressionante.- ela ri, mas diz pra eu tentar falar com ele.- Só não posso dizer que ele vai aceitar, aquele garoto é a cópia idêntica do William, um rabugento abusado.

 Nós quatro rimos muito. Minha mãe se levanta e vai até a cozinha pegar um lanche pra gente, tia Flora vai junto para ajuda-la. Louise procura por vários sites modelos de bolos, vamos fazer algo totalmente diferente, mas é sempre bom pegar inspirações. Aproveito a distração para ligar para o garoto e resolver logo mais um problema, felizmente ele tinha colocado o número no meu celular e eu não teria de pedir a William.

 - Shiii...- ele atende o celular mas briga com alguém no fundo que não fica quieto.- Alô?

 - Theo?

 - Mar? Sabia que uma hora você me ligaria.- ele diz e eu rio.

 - Sinto muito garoto, mas o meu pedido é um pouco diferente do que você espera.

 - Pode pedir o que quiser princesa. - tenho vontade de gargalhar, ele é tão William.

 - Preciso de alguém para carregar as alianças.

 - Ainda vai se casar com aquele mala? To dizendo, eu sou muito melhor que ele.

 - É claro que é, mas não quero ser presa.- brinco e ele ri.

 - Tudo bem.- ele solta um suspiro.- Mas só vou fazer isso porque quero finalmente ter uma prima legal.

 - Muito obrigado querido.- suspiro aliviada, tinha sido bem mais fácil do que imaginava que seria. Converso um pouco com o garoto antes de finalmente desligar, eu gostava de Theo, ele é um garoto legal.- Consegui!

 - Que ótimo.- Louise sorri, mas sem tirar os olhos do computador. De repente sua expressão muda e vejo a confusão em seus olhos. Espero, ela parece ler alguma coisa com muita atenção, ela então ergue a cabeça, me olhando com descrença, é óbvio que não demoro pra perceber que ela leu algo sobre mim.

 - O que tem aí?

 - Olha... acho que você não vai gostar muito do que vai ler...- ela diz com cautela. Reviro os olhos, colocavam tanta coisa na Internet sobre mim que nem me impressionava mais, me sento ao seu lado e começo a ler. Mas dessa vez meus olhos se prendem e eu fico chocada com o que leio, sem conseguir parar. Leio e releio tantas vezes que quase decoro a matéria.

 O barulho de copos se quebrando me faz voltar um pouco para a realidade. Minha mãe e tia Flora aparecem correndo na sala, numa velocidade da qual não deveriam usufruir. Elas liga a Tv imediatamente no canal jornalístico, nem se lembram de sentar, ficam ali, encarando a Tv, boquiabertas.

 " PASSADO REVELADO! " era o que dizia a manchete chamativa em baixo dos repórteres.

 " ... o passado de uma das mulheres mais influentes na economia britânica foi revelado."

 " Margo Jane é um ícone na linhas econômicas, desde pequena considerada um gênio empresarial. Junto de seu noivo e sócio William Jeksforld, conseguiu tornar o que conhecemos como Império J&J , em uma das multinacionais mais importantes do mundo. Porém, por trás de toda sua muralha de ferro, existe um passado sombrio..."

 " Por meio de linhas anônimas, descobrimos que em... ela ganhou um processo judicial contra Carl Stenphe. O mesmo foi preso e acusado, entre outras, de praticar relacionamento abusivo e agressão contra a jovem, que, de acordo com a pesquisa, estava grávida de algumas semanas e teve um aborto instantâneo, após ser agredida pelo ex."

 Não ouço mais nada, minha mente simplesmente para, as três falam comigo desesperadas, mas não sou capaz e reagir. O mundo parece tão longe...mas não como visto do topo de uma montanha, e sim, visto de uma jaula de vidro, é possível estender a mão, mas ela apenas tocará o vidro, é possível gritar, mas isso só irá ensurdecer-me, já que meus gritos ecoarão no vidro e voltarão pra mim como em um soco. Me sinto exposta, como se o mundo todo me observasse através do vidro e eu estivesse nua.

 Lentamente me levanto e saio da sala, elas tentam me fazer voltar, mas começo a correr, Lou também corre, porém sou mais rápida e entro no carro. Não consigo sentir raiva, de ninguém e de nada, só consigo ouvir um zumbido em minha cabeça que diz... "Ninguém vai querer alguém como você. "

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 - Ei, olha o que achei em um quarto de velharia da mansão Jane.- Frank se joga na poltrona ao meu lado com uma caixa azul meio desbotada em mãos. Olho para ele meio entediado, tentando achar graça na caixa velha. Já estávamos melhores, não adiantava de nada ficar com raiva do cara.

 - Um caixa azul que parece que foi tirada da idade média de tão acabada?

 - Nop, to pouco me fudendo pra caixa.- ele ri e a abre, dentro está cheio de coisas.

 - Ei, eu me lembro disso.- pego uma pasta branca na mão, ela está cheia de papéis enfeitados, abro-a e pego alguns na mão.- É de quando eu e a Margo fizemos merda e proibiram a gente de usar qualquer tipo de aparelho eletrônico, então a gente decidiu se falar por carta. Mas por que está me mostrando isso?

 - Eu tava fuçando pelo quarto pra ver se encontrava alguma coisa interessante e achei isso daí, pensei que seria bom que vocês ficassem com isso. Você pega o que é seu aí e faz o que quiser.- ele da de ombros.- Quem sabe se queimar alguma coisa não se sente melhor?

 - Não sei não...

 - Enfim, faça o que quiser com as tralhas. - o telefone dele toca.- É o meu chefe, tenho que atender.

 Meu amigo entra no apartamento, o filme está quase pronto e Frank tem trabalhado igual louco, então não ligo dessas distrações, sou chefe de uma empresa gigante. Além disso, ele ta se esforçando pra ficar ao meu lado, mesmo sabendo que a pessoa em questão é a irmã dele. Para me distrair pego um dos papéis coloridos e começo a ler.

  "Miss Gostosura,

 Ficar sem falar com você está sendo mais difícil do que pensei. Mas não vá se acostumando! Não vou dizer isso em voz alta nunca! Frank está insuportável, fica esfregando na minha cara a cada 5 minutos que não posso mexer no celular e ele sim, só não dou um socão porque quero meu celular de volta... Ah e sim, nunca vou esquecer daquele dia, você vai ser pra sempre a miss gostosura"

 Ela começa em uma das cartas, não me contenho e acabo rindo, me lembrando da origem do apelido. O colégio fazia todo ano um concurso de miss, só para descontrair um pouco, e os meus amigos trocaram os envelopes e em vez de ler o envelope que tinha " A miss estudantil do ano é Clarice" ele leu o envelope zueiro que tinha escrito: " E a miss gostosura do ano é William Jeksforld." Ninguém entendeu nada na hora, inclusive eu, mas acabou todo mundo caindo na gargalhada, até o diretor. Acabou que colaram em um trofelzinho um adesivo dizendo que sou a miss gostosura do ano e tudo mais. Pego outra carta.

  "Chatona de cada dia,

 É sério que vai sair com o mauricinho do Francis? Sério? Deixa eu adivinhar...ele vai passar ai na sua casa com o carrão( o meu é bem mais foda, aliás), bajular sua mãe e falar com seu pai como se fosse muito importante. Ah! E ele vai estar com um "buque de flores para uma flor ainda mais bela"! E vocês vão para um restaurante caríssimo, daqueles bem chatos. KAKAKKAKAKA. Por favor, todos sabemos que esse não é seu tipo. Desmarca com esse chatão aí e vamos numa festa."

 Não me lembrava desse ciúme que eu tentava disfarçar, no ensino médio os convites para sair com ela eram quase semanais, e eu estava ficando louco com isso. Da próxima carta cai uma foto, nela estamos os dois no Texas, usando roupas de cowboys e com armas falsas na mão, de frente um para o outro como em filme do faroeste. É de quando resolvemos fazer um mochilão indo para lugares aleatórios do mundo. Cai uma próxima, faz parte também da viagem, olhos melhor são várias fotos da viagem. Em uma estamos no Havaí, num navio e encenamos a cena do Titanic.

 Rio de uma em Paris, ela está em uma sacada e eu no jardim de joelhos, como em Romeu e Julieta, mas Margo manda o dedo do meio pra mim lá de cima. Tem uma em Tóquio que tiramos de cabeça pra baixo pra fazer piada. Outra em Veneza, onde eu caio de uma das gôndolas. Tem uma de nós dois vestidos como mafiosos em um casino de Vegas. Uma de Margo de roupa curtíssima em Dubai, para provocar os árabes que não permitem que as mulheres saiam sem aquelas coisas lá que nunca lembro o nome. Vem uma minha vestido de ninja e comendo um hambúrguer também.

 Encaro aquilo tudo por algum tempo sem saber o que fazer. Mas já é tarde demais pra esquecer, pra deixar tudo pra trás. Eu a amo mais que tudo e preciso por um fim nisso tudo, seja lá qual ele for.

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  Rodo por horas na cidade, sem para em ugar nenhum, sem destino nenhum, só andando por aí, consigo acabar com minha gasolina, que estava num nível bom até. Resolvo parar num posto assim que vejo um, antes que meu carro empaque. Enquanto  tanque enche percebo que estou com fome, muita fome, não comi nada o dia inteiro, então entro na lojinha de conveniências do lugar e compro alguns salgadinhos e uma Coca-Cola.

 Saio da loja despreocupada, andando devagar e totalmente distraída, mas um carro conhecido me faz acordar pra vida. William está com seu carro a poucos metros do meu, abastecendo-o. Ando mais rápido, tentando evitar que ele me veja, mas ele vê.

 - Margo!- ele me chama, mas entro no carro muito mais rápido e piso no acelerador e quando viro na esquina suspiro aliviada. Mas não por muito tempo, já que vejo o carro dele atrás do meu. Acelero e vou indo em zigue zague entre os carros, tentando despistar ele mas ele vem atrás, minha velocidade só vai aumentando. 100, 110, 120, 150...A chuva diária de Londres começa, me fazendo desviar a rota e sair da cidade porque meus pneus começavam a deslizar levemente no asfalto.

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 Eu ando rápido pela escola, desviando de toda a multidão de alunos, mas Will está a meu encalço, me chamando e pedindo pra eu parar, meus saltos fazem minha perna fraquejar, mas ignoror, não queria olhar na cara daquela babaca.

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 O som do toque do meu celular sai pelo rádio conectado a ele via bluetooth. O nome de William aparece ali. as ignoro e continuo correndo, saímos da cidade, mas também chove alí. O toque volta a cantar, acabo por atender.

 - Pare de me seguir!- digo com raiva. Vejo o 190 no visor.

 - Diminua Margo! Está chovendo!

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 - Pare de me seguir seu babaca e me deixe em paz!

 - Para com isso Meg, por favor!

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 190...200...210...

 - Qual seu problema? DIMINUA PORRA!- ele grita irritado, a chuva está a aumentar  e está cada vez mais difícil de manter o controle das rodas.

 - Qual o meu problema? VOCÊ É O MEU PROBLEMA! EU CONFIEI EM VOCÊ!

 - Não sei do que está falando!

 - É claro que sabe!

 - Margo pelo amor de Deus, diminua isso, meus pneus estão deslizando e os seus também.- 230...250...

 - Pare de me seguir e vá cuidar da sua vida!

 - É exatamente isso que estou tentando fazer! Porque...- mas as rodas finalmente deslizam, e eu perco controle do carro, não consigo ouvir o restante da frase.- Margo? Margo pare de brincadeira! MARGO?- tento girar as rodas, sem pisar no freio, para trazer estabilidade novamente, mas o carro está rápido de mais e começa a ir em direção ao campo, vejo uma pedra a minha frente, é grande e o carro vai bater. Talvez não sobre nada. Talvez seja o fim.

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 Meu salto por fim quebra, e vejo o chão se aproximar lentamente, á um banco de pedra alí, tento por minha mão na frente do meu rosto, mas não tenho sucesso.

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 Tudo se passa lentamente, como um castigo eterno. Vejo meu amor ir em direção à maldita pedra, minha vida estaria despedaçada. Tudo por causa do ciúmes, do orgulho. Tudo por minha causa....

 

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 - Alô?

 - Frank, pelo amor de Deus, me diz que a Maro ta com você. - Peço desesperada.

 - Não Louise, porque? Aconteceu algo? - A voz dele toma um tom preocupado.

 - Sim, passou uma reportagem aqui contando coisas sobre ela que ela não queria e ela deu a louca, saiu voada com a Lamborghini. - Explico. - Nem ela nem o William atendem.

 - O que? Já olhou na casa dela? Onde você está?

 - Estou na mansão Jane. O seu pai e o do Will levaram seguranças até os apartamentos dos dois, mas não acharam eles lá, nem o carro que o Will costuma usar.

 - Estou indo para ai o mais rápido possível.

 Frank desliga o celular e eu volto a me sentar no sofá, tentando incontáveis vezes ligar para o celular de Margo ou William. As senhoras Jane e Jeksforld estão abraçadas e tremendo, parecem estar tentando completar suas forças que estão pela metade.

 Frank demora só cinco minutos para chegar, o que na verdade parece uma eternidade. Ele passa pela porta da sala com passos rápidos, atrás dele vem a cobra da Kay.

 - Dois esportivos sofreram um acidente na rodovia! - Ele anuncia desesperado. Olhamos chocadas para ele e as duas mais velhas começam a chorar desesperadas.

 - Acha que são eles?- pergunto assustada com a ideia da minha melhor amiga estar muito pior. Ele acena em uma confirmação dolorosa, parece estar prestes a desabar também. – Meu Deus.

 - E como você ficou sabendo? Mostre a notícia, podemos descobrir se são mesmo eles. – O senhor Jane entra na sala.

 - Kay acabou de me falar. – Frank explica, ele se vira pra namorada que parece assustada.

 - Aaah...eu não me lembro mais o site.

 - Não tem problema, olhamos o histórico. – digo e o loiro estende a mão para ela lhe entregar o celular. Kay aperta o celular contra o peito, sem parecer saber o que fazer.

 - Aaaah... acabou a bateria.

 - Você acabou de usar ele.- digo começando a ficar irritada.

 - Kay, por favor, me dê o celular.

 - Não confiem nela! – é a vez do pai de William entrar na sala, ele tem a expressão cheia de raiva. – Um dos seguranças forçou ameaçou o telejornal e eles foram obrigados a nos contar sua fonte de informação, essa vadia ai foi a responsável pelo noticiário de hoje.

  Olhamos chocados para ela. Eu nunca confiei nela, mas pensar que faria uma coisas dessas? Nunca havia se quer passado pela minha cabeça.

 - Entramos em contato com a segurança superior e eles descobriram que ela tem contato com Carl Stephen. – O segurança do magnata diz. – Ela é responsável também por disponibilizar outras informações para revistas e sites de fofocas.

 - Então foi você que enviou aquelas imagens que deixaram o William puto?

 - Que imagens? – Pergunto.

 - Umas em que Margo abraça Diego na rua, foi tirada a poucos dias e isso deixou ele morrendo de ciúmes.

 - Ela estava apenas dando um fora de verdade no Diego, porque queria ficar somente com William. E ele? Saindo de restaurantes com outras mulheres? – Defendo minha amiga com unhas e dentes.

 - Ele só estava planejando a lua de mel deles! William ia fazer uma surpresa para Margo. – Ele devolve, então paro, encaro Frank com cenho franzido. Tinha sido tudo um mal entendido entre eles?

 - Foi você não foi? Fez isso para que eles brigassem?

 - Você está acreditando nisso tudo Frankito? Pensa bem! Nem tem como eles descobrirem tanta coisa nesse período curto. – Ela diz com uma voz esganiçada e quase chorando.

 - Tudo é possível com dinheiro. – O mais velho dos Jane diz.

 - Mas tem razão, não foi uma pesquisa de agora, todos que entram na vida de qualquer integrante da família Jane ou Jeksforld tem sua vida totalmente pesquisada. Pena que Margo fez um trabalho bom o suficiente escondendo o acontecido nos EUA, não achávamos que esse Carl fosse com quem nos preocupar.

 - Isso é crime!

 - Temos a permissão da polícia para isso. Crime é o que vocês cometeram!

 - Por quê? Por que Kay? Eu ia te dar uma vida mais do que maravilhosa! – Ouvir que ele planejava ficar com ela pelo resto da vida me doeu um pouco, mas engoli um pouco o meu ciúme, tenho mais com que me preocupar.

 - Porque eu queria mais. – Ela sorri admitindo. – No início eu apenas um namorado rico que me desse boa vida, mas um dia Carl me ligou, tinha sido liberado mais cedo por bom comportamento, mas ele queria vingança e seu plano era relativamente fácil.  Nos anos de cadeia conseguiu vários contatos importantes. Ele me ajudou a chegar até você e meu trabalho era fazê-lo apaixonar-se por mim. Deu certo.

 - Carl me ajudou à cada passo. O plano dele era matar Margo, então a herança seria toda sua, você não sabe nada sobre administração, então colocaria alguém de confiança que soubesse no comando da empresa. No caso essa pessoa seria eu. Eu aplicaria um golpe no que sobrou do William após a morte de Margo, e ficaria com a Jeksforld. –Ela continua. – Com o poder das duas eu facilmente daria um fim em você e dividiria tudo com Carl. Era um plano perfeito.

 - Desculpe, mas todo esse trabalho seria à toa. Frank, Margo e William assinaram um contrato há anos atrás que certificava que nenhum deles tinha o direito de por alguém no poder das empresas que não fosse um legítimo Jane ou Jeksforld. – Digo-lhe com um prazer imenso, Margo tinha me contado isso há algum tempo. Caso necessário o poder iria para Kate Jane ou Theo Jeksforld, primos.

 - Sinto muito que o que eu te dei não foi o suficiente para você, acho que a cadeia será.- Frank cospe as palavras com raiva e ela parece sentir o peso do que vem pela frente pois seu sorriso some e ela começa a chorar, o segurança a agarra para ela não ter como fugir.

 Dois outros seguranças entram correndo no local, mas não parecem ter noção do que acabou de acontecer, pois ignoram totalmente Kay.

 - Temos notícias de William e Margo!

 


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Notas finais do capítulo

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* Essa última parte era pra ser o próximo capítulo mas já dei a história como concluída e não lembrei que faltava um capítulo, então o coloquei como continuação desse.
Beijos de açucar



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