Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Não me matem por favooor!!!!

Estava ficando louca com o monte de coisa que tinha que fazer, então, aproveitei que meus avós vieram me visitar e dediquei todo meu tempo livre para eles.

Sei que estou muuuuito atrasada, mas eu realamente estava precisando de descançar.

Este capítulo está muito curto eu sei, mas ele assim como os outro é meg importante. Me desculpem e espero que gostem!



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 Ligo a luz do escritório e me jogo na cadeira de forma confortável, estou exausto, acabo de finalmente resolver um grande problema com um funcionário idiota que não faz seu trabalho direito. Paço a mão no rosto em um reflexo, minha cabeça estava explodindo. Estico a mão e pego uma garrafa de bebida, colocando um pouco no meu copo. Bebo tudo numa golada só e pego um pouco mais. Percebo então algo depositado sobre minha mesa, algo que não devia estar ali.

 

 Olho torto para aquele objeto, eu não lia revistas, muito menos as de fofoca. Devia ter sido colocada ali por engano, pego-a para guardar em um lugar fácil de lembrar para devolver. Mas algo na capa me chama atenção. " Noivado J&J. Duvidoso?" diz o título no canto da capa. Estranhando abro na página que indicava. A primeira foto era de Margo com Diego, no ensino médio, quando eles ganharam um concurso juntos e ao lado tinha uma foto muito recente onde os dois se abraçavam.

 

 A raiva subiu por mim, aquela foto havia sido tirada a alguns dias, eu lembrava daquela roupa que ela estava usando. De uns tempos para cá passei a lembrar de todas as roupas que ela usava, era impossível não lembrar, ela mesma não saía da minha cabeça. 

 

 Aquela foto alterou todos os meus nervos, a dor de cabeça só piorou minha irritação. Achei que finalmente havia conseguido conquistar ela, conseguir sua confiança. Achei que finalmente havia chegado no fundo do  precipício que é seu coração. Mas aquele filho da puta desgraçado voltou e não vai deixar barato. Com fúria agarro a garrafa cheia da bebida caríssima e arremesso com toda minha força na porta de madeira da sala. Vejo a garrafa colidir com o pedaço de madeira e se estilhaçar por inteiro com uma imensa satisfação. 

 

 Seguranças abrem a porta com força e armas em mão, eles olham para todo o local em busca do perigo e quando nada encontram abaixam as armas confusos. Me levanto bruscamente fazendo algumas coisas caírem no chão, pego minha chave do carro e meu celular .

 

 - Mandem alguém vir limpar essa bagunça.-digo de forma grosseira, nem ligando se eles estavam gostando ou não. Saio pisando forte pelos corredores, os funcionários param pra observar chocados, penso em ir até o escritório de Margo, mas ela aparece no corredor tão furiosa quanto eu. Ela me encara como se fosse mandar minha alma para o inferno. Paramos os dois um de frente para o outro, ela usava um salto maior, estava pouco mais baixa do que eu. 

 

 - Jane.- digo entredentes.

 

 - Jeksforld.- ela faz o mesmo.

 

 Tudo está no maior clima de tensão, as pessoas não falam nada, não têm essa audácia, só observam em total silencio. Não abro a boca, ela não abre a boca. Nenhum de nós pronuncia algo mais, apenas nos viramos e saímos cada um para um lado, eu para o elevador e ela para sua sala. Quando passo pelas pessoas elas desviam, com medo de que se algo dissessem as consequências não serem boas. 

 

 Pego meu carro na garagem e ligo a som estourando os ouvidos num banda de Rock qualquer. Estava pouco me fudendo para o resto do mundo,por tanto dirijo como se fosse o único na rua. Pessoas buzinam, mas são totalmente ignoradas, porque estou me segurando para não fazer nada com raiva, pois dali sairia muita merda. A imagem da garota fragilizada na poltrona de minha varanda me toma e eu me encho de dúvida, ela estaria apenas fingindo? Mas por que? Queria me destruir? Não. Ela não faria algo assim.

 

 Ou faria?

 

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 - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH- grito o mais alto que consigo. A raiva era tanta que eu tinha que me segurar para não roubar uma arma e atirar até não dar mais naquele vidro a prova de balas. Até conseguir despedaça-lo por inteiro.

 

 Como consegui ser tão trouxa? Eu confiei nele! Que burrice! Como eu sou idiota! AAARGH! Esse meu coração derretido fez essa merda e agora como irei concerta-la? Quando finalmente fecho uma ferida outra se abre. E por que? 

 

 Louise tentara falar comigo trocentas vezes hoje, mas depois que entrei não abri mais a porta para nada. Me sentei de pernas cruzadas em frente ao grande vidro com uma garrafa de vinho e estou aqui, até agora, sem fazer nada além de ficar encarando a paisagem, sem me mexer mais do que o necessário.

 

 - Margo abre a porta, por favor.- ouço a voz suplicante do meu irmão- Abre pra mim, Mar.

 

 Mas eu não podia, confiei em muita gente, e até agora só me machucaram. Ignoro as batidas na porta e as súplicas de Frank e continuo encarando o nada. É tudo o que consigo fazer nesse momento e permaneço assim por um longo tempo.

 

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 - Você devia parar de se intrometer na minha vida!- Grita comigo irritado.

 

 - Eu só queria passar um tempo com o meu amigo.

 

 Estávamos no pátio do colégio e vários alunos olhavam pra nossa discussão. Mas nenhum de nós dois estava ligando. Eu havia ido a casa dos Jeksforld para ver e Will e para sairmos um pouco, não fazíamos nada juntos a semanas. A governanta havia me dito que ele ainda não havia chego, então fui pro quarto dele e me joguei na cama, liguei o som com sua playlist variada no volume baixo e peguei um livro para ler. 

 

 Eu estava tão entretida com o livro que nem percebi o garoto entrar acompanhado de uma garota, pelo jeito quase sua namorada. E ela não gostou nem um pouco de me ver ali, a vontade, e fez um escândalo desnecessário. Ela terminou com Will no dia e o esmo ficou com muita raiva. 

 

 - O mundo não gira em volta do que você quer ou não, então pare de se intrometer na minha vida, não sou nada seu pra você fazer isso!

 

 Aquela frase me machuca de forma como nenhuma outra. Ele percebe a merda que fez, mas já é tarde demais, já havia conseguido atingir lá no fundo.

 

 - Ah, desculpa, eu não queria ter dito isso.- seu rosto parece totalmente arrependido, mas não lhe digo nada, apenas dou meia volta e começo a me retirar.- Ah, Meg, desculpa!- ele me puxa pelo braço, mas me largo.

 

 - Senhorita Jane.- lhe corrijo.- Não somos nada para você me chamar assim.- lhe respondo de forma calma e fria e saio.

 

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Notas finais do capítulo

Prometo fazer de tudo para não me atrasar mais. Estamos na reta final da história, só mais alguns poucos capítulos.
Beijos.



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