Apostas - Capítulo 1

O dia havia começado estranho, todos nós da matilha fomos chamados para ir a casa de Sam, disseram ser algo importante.

Sam pediu para que nós nos reuníssemos e fossemos todos juntos, alegando que teria que resolver algumas coisas antes de ir para lá também.

Eu entrei primeiro junto a Paul, o restante da matilha atrás de nós.

Fui surpreendido por um furacão de cabelos platinados que passou por mim e pulou em cima de Paul.

— Ei! Porque não me disse que vinha?! - Perguntou abraçando-a, se aproveitando da diferença de tamanho ele a levantou do chão.

— Não sabia que ia vir, fui pega de surpresa. - Respondeu minimamente sorrindo.

— Gente, essa é a Mahina. - Disse Emily aparecendo logo após Paul a colocar no chão.

A observei rápido de maneira discreta. 

Além do cabelo acizentado, não aparenta nada de especial.

Emily se aproximou mais, dando um rápido selinho em Sam e voltando para a cozinha puxando garota pelo pulso.

Ela me olhou uma última vez antes de sumir junto a Emily, seus olhos azuis se prenderam aos meus momentaneamente, senti-me estranho. 

Disfarcei e voltei a prestar atenção na conversa aleatória atrás de mim.

Fomos para a cozinha e nos sentamos na grande mesa que ali fica.

 Sam reformou a casa inteira agora que está a um passo de se casar com Emily, e como a maioria das nossas reuniões acontecem aqui, ele colocou uma mesa enorme na cozinha. 

Emily, Paul e a menina que a apelidei mentalmente de "estranha" estavam conversando animadamente enquanto Emily mexia em alguma coisa no fogão.

A porta sendo fechada repentinamente fez-me correr os olhos pela cozinha. 

A batida fez com que Sam fizesse uma careta. 

— Não tem geladeira em casa não merda?! - Resmungou enquanto se levantava e caminhava para a sala novamente.

Não me assustei, são os líderes, aqueles que carregam mais experiência e sabedoria que nós, mas um homem estranho também estava junto deles.

O Velho Quil, Harry e meu pai, mais conhecido como Billi. Saudaram a todos nós com um cumlrimenro silencioso. 

O homem que os acompanha é alto e tem uma cara séria nada agradável. 

Ele e a garota trocaram olhares onde pude perceber a tentativa de intimida-la vinda dele. 

 Levantei e arrastei minha cadeira para o outro lado liberando espaço para meu pai e sua cadeira de rodas na mesa junto a nós.

Logo assim que íamos começar e descobrir o que era tão importante a ponto de precisar reunir todos repentinamente, a menina caminhou em direção a saída, porém o homem a segurou pelo pulso antes que saísse fazendo-a voltar. 

Emily reparou a tensão entre os dois se mexeu e foi para o lado da garota, não precisa ser um detalhista para ver que a garota só relaxou a postura quando Emily se juntou a ela. 

— Essa é Mahina e esse é Isaac, ele é o alfa de uma matilha distante daqui e é encarregado de nos manter sempre informados de tudo, bem porém estávamos passando por um momento de muitos desentendemos e ele tomou uma decisão de muita importância. - Disse Quill olhando para cada um de nós, seu olhar é sério e sua voz firme.

— E aonde quer chegar? - Perguntou Paul levando uma cotovelada de Seth que estava ao seu lado.

—Seguindo uma tradição antiga, demonstrando uma aliança e prova de confiança, ele irá deixar sua filha aqui e ela se juntará a nossa matilha, uma união entre ambas matilhas como um tratado de paz. - Meu pai que respondeu.

Seu olhar pairou sobre todos nós.

Eu entendi direito? O cara vem lá do quinto dos infernos, só para entregar a filha dele a outra matilha como se ela fosse um tratado de paz? É bem difícil acreditar nisso, mas a cara da garota já está deixando bem evidente que isso é real e ela não concorda nem um pouco com isso.

— Com mais um membro poderemos cuidar de terras maiores além de que Mahina é muito habilidosa. - Respondeu Quill.  

Eu estou processando cada mínima informação: Pai louco, garota estranha que aceita isso. 

Um membro novo, então talvez a Leah se sinta mais confortável com um outro membro feminino? 

Um novo mapeamento foi montado, e com isso, antes trabalhávamos em dupla eu e Seth, ela se juntará a nós e virou nossa responsabilidade mostrar tudo para ela, as terras, contar sobre os "frios" e a pedido do pai mostrar a cidade também, sem dúvidas estamos ferrados.

Tenho certeza que eles só aceitaram isso porque sem dúvidas tem algo maior por trás, mas parando para pensar, esse pai é bem louco de deixar a menina que aparenta no máximo uns 18 anos sozinha em outra cidade em uma matilha completamente desconhecida formada praticamente por homens, não somos capazes de fazer algo maldoso a ela mas, e se fossem outras pessoas? 

Com o fim da nossa reunião, saíram todos restando apenas Emily, a garota, Seth, Sam e eu.

A garota sussurrou algo para Emily que de cara se assustou chegando até a arregalar os olhos um pouco mas logo riu.

—Não se preocupe, eles não são maus né Jake? - Disse Emily e me deu uma piscadinha, revirei os olhos com sua brincadeira, mas sorri em resposta.

Deixamos Sam e Emily sozinhos e fomos então pelo menos mostrar um pouco da reserva para ela.

— Você não é de falar muito não é? - Perguntou Seth que andava do meu lado.

— Não... Desculpe! - Disse e soltou um breve sorriso. - Como se chamam? 

— Sou Seth e esse é o Jacob. - Respondeu o mais novo sorrindo também.

Há um interesse da parte do Seth ou eu estou apenas alucinando?

Mas minha cabeça no momento está na festa que vai acontecer em breve , talvez seja uma boa oportunidade de ver Bella de novo.

***

A festa estava até que animada, sentamos em uma mesa todos os homens da matilha.

Sam estava observando Emily e a tal de Mahina dançarem.

A observei buscando detalhes.

Os cabelos compridos acinzentados parecem "voar" a cada movimento em meio a dança, definitivamente, ela é bonita. 

—A menina mal chegou e Jake já tá babando nela! - Respondeu Sam percebendo para onde eu estava olhando.

— Quem garante que é para ela que estou olhando? - Perguntei sério.

Sam me fuzilou com o olhar.

— Que tal uma aposta? - Perguntou Paul após beber completamente o líquido do copo que estava a sua frente.

— Que tipo? - Perguntei.

— Quem não pegar ninguém vira seis doses de tequila! - Respondeu sério.

Claramente o álcool já está fazendo efeito.

—Mas não vale pegar qualquer uma, tem que ser no mínimo bonita. - Respondeu Seth brincando.

— Sam é o juiz. - Respondeu Collin.

— Vocês tem até as duas da manhã. - Respondeu Sam.

— Bom, são exatas onze horas da noite. -Respondi.

—3..2..1..- Paul fez uma contagem regressiva e deu um leve tapa na mesa, os meninos se levantaram e saíram cada um em uma direção.

— E você não vai? - Perguntou Sam.

— Tenho tempo. - Respondi bebendo o restante do meu copo de cerveja.

— Vou dar uma volta. - Respondeu Sam indo em direção as meninas e passando um braço pelo ombro de Emily.

— São parentes? - Perguntei vendo Paul trocar de cadeira ficando do meu lado.

— Primos. - Respondeu seguindo o meu olhar.

Já faz algumas semanas desde a chegada de Mahina, e tenho que admitir que ela é realmente habilidosa.

Ela parece ter um controle incrível sobre seu lado animal, porque mesmo quando está morrendo de raiva graças às implicâncias da Leah ela se mantém firme.

E as implicâncias se dão quase sempre pelo fato de Mahina ter se mostrado a mais rápida entre todos nós além de muito inteligente, mostrando-nos diversas estratégias para casos de ataques.

—Vai lá logo. - Disse Paul me observando.

—Vou tomar um fora sinistro. - Respondi rindo.

— Talvez não... Ela tá vindo. - Respondeu sorridente.

Olhei pelo canto do olho, ela está vindo na nossa direção junto com uma amiga.

A amiga cochichou algo para Paul que se levantou e a seguiu, me dando uma última olhada com um sorriso gozador.

— Me acompanha nesta dança jovem rapaz? - Perguntou rindo.

— Claro senhorita. - Respondi me levantando.

A música eletrônica está alta, a luzes diminuíram a intensidade está meio escuro. 

Um copo está em sua mão, a bebida quase entorna de acordo com seus movimentos. Assumo que tomei um susto quando ela se virou e jogou os braços em volta do meu pescoço, ficando na ponta dos pés para tal ato, e talvez o salto tenha ajudado um pouco.

— Acho que você bebeu demais. - Murmurei colocando ambas mãos em seus braços afastando-a levemente para olhar em seus olhos. 

— Ainda tenho total consciência do que estou fazendo. - Respondeu baixo aproximando-se novamente. 

— E o que seria? - Perguntei abraçando sua cintura. 

— Talvez isso... - Murmurou antes de me puxar pela nuca para um beijo.

Aproximei-me mais. 

Seus lábios têm gosto de morango misturado com cerveja.

Um beijo calmo, doce, ela é delicada. 

Nós nos separamos brevemente, sinto o olhar de algumas pessoas sobre nós, nao preciso pensar muito para adivinhar quem. 

— Pelo menos conseguimos cinco minutos de fama. - Respondi com nossos rostos ainda muito próximos, ela soltou um riso baixo.

— Eles vão nos enxer a semana inteira. - Respondeu me puxando para mais um beijo.

—Eu aguento. - Respondi quase em um sussurro, baixo o suficiente para que ela ouvisse mas passasse despercebido por todos os outros.

— Acho que você ganhou a aposta. - Respondeu rindo e se separando um pouco de mim para beber o líquido azul do copo.

— Você sabia? - Perguntei pegando o copo de sua mão e bebendo um pouco.

— Tive certeza na hora que cada um foi para um lado. - Respondeu rindo.

— Me senti ofendido. - Respondi fazendo com que ela risse mais um pouco tombando suas costas um pouco para trás sendo segurada por minha mão que está em sua cintura.

— Não se sinta. Nós também temos nossos jogos. - Respondeu me fazendo soltar um riso baixo.

— Vocês também? - Perguntei rindo .

— Emily me deve um bolo de chocolate. - Afirmou sorrindo. 

Durante nossas voltas pela reserva para vigiar o lugar, ela nem se quer pensa em nada, é como se sua mente fosse um livro em branco, ao mesmo tempo que isso é meio pertubador também é interessante e curioso.

— Faturou mais do que eu. - Respondi quando ela se separou do abraço e começou a andar por entre as pessoas até chegar a um canto com um balcão e vários bancos altos me sentei em um e ela ficou entre minhas pernas com os cotovelos sobre o balcão, consequente me fazendo ter uma visão sua de perfil.

— E você ganhou o que?- Perguntou olhando fixamente para as pessoas dançando.

— Bom, garanti mais um dia de vida para o meu fígado. - Respondi a fazendo soltar uma gargalhada espontânea. 

— Entendo... Não esquece de me contar quem perdeu. - Sussurrou bebendo o restante do líquido do copo e o deixando sobre o balcão.

***

— Sinceramente, você podia ter avisado alguém que iria sumir assim do nada, Emily tá louca te procurando! - Resmunguei quando finalmente encontrei a criaturinha de cabelos acinzentados sentada em um tronco de uma árvore alta observando as águas se movimentarem.

É um dos lugares mais afastados da reserva, é uma espécie de penhasco que nos permite ter uma visão privilegiada das águas se chocando brutalmente contra rochas mais em baixo.

Alguns contam lendas de que esse lugar é assombrado devido a algumas pessoas que tentaram suicídio aqui a anos atrás.

— Foi mal. Diz pra ela que to bem. - Respondeu minimamente sem nem me olhar.

— Bem você não está, o que foi? - Perguntei.

— Nada, só quis um pouco de sossego. - Respondeu dando de ombros.

Suspirei.

Por sorte a árvore não é alta, estou exausto depois de andar toda a reserva.

— Fala. - Pedi me sentando ao seu lado.

— Não é nada. - Respondeu agora grossa.

— Te conheço bem o suficiente para saber que tem algo errado.

E realmente é verdade, depois de meses convivendo juntos todos os dias eu me acostumei com a presença dela.

Talvez tenha acontecido muito mais do que me acostumado. 

Infelizmente não aconteceu mais nada entre nós desde a festa, no final da mesma ela apenas disse que foi uma "troca de favores" o que teoricamente foi mesmo. 

Um suspiro alto saiu de seus lábios depois de um certo tempo.

— Isabella vai se casar pelo o que fiquei sabendo. - Disse mudando o assunto, um nó se formou em meu estômago.

— É, vai sim. - Respondi minimamente.

Ela me olhou rapidamente, fez um pouco de força com as pernas para se firmar na árvore enquanto usava suas mãos para prender seu cabelo em um coque no alto da cabeça, alguns fios ficaram avulsos sobre seu rosto revelando o olho que tem uma enorme cicatriz que começa pouca cima da bochecha e se estende até sobre a sobrancelha.

Ela parece estar sempre se escondendo, é difícil vê-la revelar sobre si mesma. 

— Como se sente a respeito disso? 

— O que aconteceu com seu olho?

— Você mudou de assunto. - Disse balançando as pernas. 

— Não sou o único pelo visto. - Respondi a fazendo sorrir.

— Ok, venceu. Um dos ritos de passagem para ser totalmente aceito na alcatéia era enfrentar um dos membros, um tipo de ato de coragem. Eu calculei mal um golpe e meu rival acertou meu olho. 

— Seu pai mantém todos esses costumes antigos?

  - Sim. E bom, cá estou. - Disse com um riso irônico. 

— Te incomoda? - Perguntei sobre o olho. 

— Não mais. - Respondeu minimamente. - Sua vez.

— Ok. - Suspirei. - É complicado, complicado e muito complicado. 

— Dói? 

— Um pouco. Ela queria que eu fosse, mas não sei se vale a pena me submeter a esse tipo de humilhação. Já passei por coisa demais. - Respondi sincero.

É fácil conversar com ela, é estranhamente fácil e confortável. 

— Não sei como suporta. - Respondeu me fazendo olhar para ela levantando uma de sombrancelhas. 

Ela mantém uma feição séria, observa atentamente a água se chocar contra as rochas.

— Porquê? 

— Ver ela assim, depois de tudo e ainda assim a protege. - Respondeu me olhando rapidamente.

— Nada que eu disser vai fazer ela mudar de ideia, então não adianta eu ficar me diminuindo por isso. Creio que isso seja apenas uma grande admiração, com o tempo passa.  

— Parece confiante. - Respondeu com um sorriso de canto.

— Eu preciso que passe. - Confessei.

Ela suspirou alto.

Não sei dizer o que realmente sinto.

Depois de tantas humilhações atrás de seu amor, creio que finalmente os conselhos de meu pai entraram em minha cabeça.

" O amor é suave, ele não te corrói". 

Acho que me conformei em ser apenas um "melhor amigo".

 Mas ter que ir vê-la casando com aquele demônio é demais pra mim.

Estranho chamá-lo de "demônio", no fim das contas, não somos tão diferentes assim. 

— Vamos embora antes que Emily mate nós dois. - Respondi descendo da árvore com um pulo.

— Me segura! - Disse e pulou, a segurei pela cintura antes que ela encontrasse o chão, uma gargalhada gostosa escapou de seus lábios.

O coque do seu cabelo se desfez fazendo com que algumas mechas acabassem batendo contra meu rosto fazendo leves cócegas no lugar.

— Se continuar assim ficará tão forte quanto eu. - Disse dando leves tapinhas em meu braço quando a coloquei no chão.

— Não seja convencida, ainda sou mais forte. - Respondi a observando passar na minha frente.

— Mais ainda sou mais rápida. - Respondeu antes de se metamorfosar em um lobo de porte médio com pêlo preto. 

Pulei e me transformei, pra mim ainda é estranho assumir a forma do lobo, mesmo que eu já tenha me acostumado com todas as sensações ainda é esquisito. 

Mahina começou a correr, ela é rápida, desvia facilmente dos obstáculos como árvores e grandes pedras.

Ela chegou primeiro parando alguns metros perto da casa de Emily, cheguei poucos segundos depois.

Ela voltou a forma humana e se contorceu fazendo suas costas estalarem em um barulho estranho.

— Ganhou por poucos segundos. -Respondi vendo ela retomar o fôlego.

— Uma vitória é sempre uma vitória. - Respondeu começando a andar em direção a casa.

— Isso soou de uma maneira grossa. - Respondi a fazendo rir.

— É pra combinar com minha personalidade. - Respondeu rindo.

— Não te acho grossa. - Respondi abrindo a porta.

— Mahina sua peste onde você estava? - Perguntou Emily aparecendo na porta.

— Tava observando o mar, perdi a noção do tempo. - Disse sorrindo. 

— Vem cá, temos que conversar. - Respondeu a puxando para dentro de casa.

Emily não tinha uma feição muito agradável, e parecia bem zangada, ignorando completamente minha presença.

Os meninos estavam na mesa conversando animadamente, pararam e me olharam, entrei e fechei a porta, fui caminhando devagar até eles e puxei uma cadeira a virando, sentando com meu peito encostado contra o encosto.

— Aquele velho doido veio atrás dela e a Bella acabou de sair daqui, estava te procurando também. - Respondeu Sam bebendo um pouco do refrigerante do copo.

Um fato, Emily nunca nos deixa beber algo alcoólico durante o dia em sua casa.

— O que ela queria? - Perguntei pegando um copo.

— Sei lá. Problema de vocês. - Respondeu Sam passando o litro de refrigerante para mim.

Uma conversa estranha sobre eu passar muito tempo com Mahina começou fazendo-me sentir incomodado. 

***

Hoje é aniversário de Mahina, e como grande maioria do pessoal foi para o casamento, eu resolvi ficar com ela.

Mahina chegou a alguns meses, uns 3 ou 4? Acho que me perdi no tempo...

Ela e Leah agora até que se dão bem, bom, pelo menos elas se suportam.

Os meninos gostam dela e ela aparenta ter se adaptado ao lugar. 

Desde que o pai dela a deixou aqui nunca mais se ouviu falar nada a respeito dele e ela também parece não se importar. 

Ficamos vendo filme a tarde toda e comendo algumas das besteiras.

Mahina se deitou no sofá com as costas no acento e as pernas jogadas sobre o encosto ficando de cabeça para baixo para assistir ao filme que estava passando.

Me deitei com minha cabeça sobre sua barriga e fiquei assistindo o filme junto a ela.

Meu lado anti-social agradeceu eternamente por ela também preferir isso ao invés de ir ao casamento, me pergunto o porquê de Bella a ter chamado sendo que nem se conhecem direito.

De certa forma, senti meu coração doer ao imaginar como está sendo lá, mas sinto-me leve e tranquilo.

Acabei pegando no sono na metade do filme.