Pov's Tony

Paraíso, é assim que eu classifico essa semana exclusiva com Peter. Eu amava aquele moleque insuportavelmente fofo. Peter me fazia as vezes ficar tão meloso que mesmo me segurando para não entrar no box do chuveiro, eu ficava sentado na banheira enquanto ele tomava banho para não ficar longe dele, assim como as vezes ele ia apenas utilizar o banheiro para suas necessidades e eu ficava na porta. Eu sei que tenho que dar liberdade para ele, mas naqueles dias que eu o tinha em casa, eu o queria exclusivamente para mim. Não faço nem ideia de como foi que eu não acabei dando uma má resposta na tia dele quando ela ficava perto dele.

Eu tinha ciumes de qualquer pessoa perto dele, até mesmo dela. Estava sofrendo já com a ideia de que quando aquela semana terminasse eu teria de dividi-lo com todas as outras pessoas de novo. Peter tinha que ser só meu.

Eu estava amando dormir ao lado dele, ficar de pijama, comer besteiras, acho que devo ter engordado uns cinco quilos naquela semana porque comíamos o tempo todo. A maior parte do tempo eu estava fazendo ele comer porque acho lindinho como ele fica parecido com um Hamster comendo de boca cheia.

Para ser sincero, eu não faço de como eu estava mantendo meu controle porque tudo nele me fazia querer fazer amor com ele. Amor, não transar como se ele fosse uma vadia qualquer. O cheiro, seus trejeitos, suas caretas fofas que deveriam ficar uma delicia enquanto eu o tomasse para mim, o seu jeito de andar que eu não sabia se era pra me provocar, mas que parecia que ele andava rebolando, a sua forma de me chamar de amor, o jeito de me olhar, sua pele macia, suas mãos geladas, o modo fofo de dormir meio se encolhendo e que cabe perfeitamente na curva do meu corpo enquanto dormimos abraçado.

Tinhamos pouco tempo juntos, eu sei, mas eu estava subindo pelas paredes. Ter Peter sempre por perto me deixava em um estado que ele claramente havia percebido, eu estava quase o tempo todo excitado e chegava a doer, principalmente o abraçando para dormirmos, mas eu estava me controlando. Estávamos num clima tão gostoso que eu tinha medo de que eu tinha medo de tentar e estragar tudo.

Peter as vezes mostrava que queria, assim como na semana anterior que eu tive de afastá-lo de mim por ele se sentir não desejado, se é que essa expressão existe. Mas mal sabia ele que por mim todos os cantos da casa já estaria com nossos fluidos porque eu faria amor com ele na casa inteira, em todos os meus carros e até em publico. Estava doido para marcar seu corpo com meu beijos, com chupões como eu fazia com seu pescoço e ele fazia com o meu. Eu queria, ele queria, mas eu iria esperar. Nunca o forçaria ou tentaria, queria que ele me desse sinais mais ativos que me pedir pra fazer amor. Queria que ele me mostrasse que queria de forma ativa.

Os beijos que Peter me deu quando o peguei mexendo no celular mostraram exatamente o que eu queria e foram tão intensos que me fizeram deixar de lado o fato de ele estar mexendo no celular e sorrindo ao conversar com outra pessoa, mas não era o momento ainda e por isso eu corri para o banheiro e tranquei a porta na primeira vez aquela semana. eu estava segurando para não fazer isso há dias, mas acabei fazendo por causa daqueles beijos. Peter era o meu garoto, eu amava pegá-lo de jeito, beijá-lo, mas eu adorava ainda quando ele tomava a atitude. Me toquei pensando em como seu corpo era bonito, em como sua bundinha era redonda e me enchia de vontade, em como seu cheiro me arrepiava, em como seu beijo era bom e sua boca era macia, em como sua pele se arrepiava em minhas mãos quando eu o apertava em mim. O modo como ele gemia meu nome quando eu o beijava com força, quando eu beijava seu pescoço.

Eu estava tentando ter um namoro fofinho e romântico, e estava conseguindo, mas eu queria muito. Claro que depois que trassássemos eu continuaria com o romance, mas seria um nível a mais. Peter merecia algo puro e eu me sentia culpado por deseja-lo tanto debaixo de mim e gemendo meu nome. Sem contar que eu tinha medo de que ele não gostasse, aliás não é todo mundo que gosta de sexo anal, e se ele não gostasse como passivo, poderíamos gostar comigo sendo o passivo, mas eu tinha medo.

Ao final do banho que tomei depois de me masturbar dizendo o nome dele. Arrumei meu cabelo no espelho e realinhei meu cavanhaque e depois de passar a toalha na cintura eu rumei para o quarto. Adorava a cara de Peter quando me via sem roupa, mesmo que fosse rápido. Eu via desejo em seu rosto. Percebia que muitas vezes certas partes de seu corpo também gostava da visão.

Meu queixo foi lá no chão quando eu me deparei com a visão de Peter com um dos blusões que eu achava uma delícia nele e com e para terminar de foder o meu psicológico, sua bundinha estava de fora, as pernas cruzadas e nos pés umas meias de gatinho. A forma como Peter as vezes parecia andrógeno me deixava duro também, tinham alguns pijamas dele na casa da tia que eram da Hello Kitty, as meias, ele tinha algumas que eram literalmente femininas, e ao mesmo tempo ele era tão decidido.

Não falei nada, apenas caminhei até a cama e sentei ao seu lado. Os olhos dele encontraram os meus. Passei minha mão de sua cabeça até chegar em sua bunda, como se ele fosse um gato. Eu gemi de prazer por finalmente sentir o quando era macia e deliciosa ao toque. Eu tinha sentido por cima da roupa, mas era diferente. 

— Gosta do que vê ? - questionou ele com uma inocência que não condizia em nada com a situação.

Não me pergunte como foi isso porque a situação não me deixou pensar direito, mas me deitei ao seu lado e o puxei para mim. Enquanto minha língua invadia sua boa, minhas mãos agarraram suas nádegas com força e eu o deitei em cima de mim.

— Seu corpo é o próprio pecado ! - falei mordendo sua boca enquanto minhas mãos iam subindo a blusa em seu corpo - Tão macio !

Peter se afastou de mim o suficiente para poder tirar a blusa quando a deixei na altura de seu peito, ele ia se deitar de novo, mas eu fiz questão de segurá-lo para encarar sua figura. Peter já tinha os cabelos bagunçados porque eu fiz questão de puxar seu cabelo enquanto beijava seu pescoço, o pescoço por falar nele, todo marcado, a respiração ofegante, os lábios inchados.

— Tão lindo, meu amor ! - falei passando meus dedos em seu peito, haviam os músculos ali, mas num geral ele era tão magro e tão adolescente que parecia um crime estar ali com ele mesmo com seus 18 anos - Minha vida é você ! 

Puxei Peter para os meus braços e voltamos a nos beijar, mas logo troquei as posições. Eu tocava seu corpo com intimidade, conhecendo cada pedacinho, com carinho, com desejo, mas sem focar apenas em prazer. Meus dedos tremiam assim como corpo dele. Meus lábios encontraram seus mamilos rosados e pela primeira vez eu os sentia de encontro a minha língua. Logo ficando tesos com o contato.

— Ah meu deus ... - Peter gemia baixo, respirava ofegante.

— Amo o cheiro do seu corpo ! - falei antes de chupar seu peito, as mãos geladas de Peter se emaranharam em meus cabelos enquanto eu descia minha mão até alcançar seu pau, esse duro já. Era a primeira vez que eu o tocava ali, que percebi o quanto ele era grande - Posso ver que você está gostando !

— Amor, eu esperei tanto por isso ! - disse ele com uma voz de manha que céus, me deu tanto tesão.

— Eu quero te lamber inteirinho ! - falei e minha boca estava se enchendo de água de vontade de sentir o gosto de seu pau em minha boca, e era por isso que eu estava descendo meus lábios por sua barriga, em leves chupões enquanto o masturbava devagar. Suas pernas se esfregando na cama com a tortura.

— Peter eu acho que vou ... - uma voz se fez ouvir junto com um copo que caiu no chão - Ah meu Deus, eu ...

— Tia May ! - disse Peter.

— Desculpa ! - disse ela parada a porta.

— May, sai daqui ! - falei com grosseria, mas isso serviu para tirá-la do choque - Vai ver o que ela quer ! - falei me afastando de Peter.

— Me desculpa, eu esqueci a porta aberta ! - disse ele e eu vi em seu rosto que ele não queria que eu me afastasse, mas era o mais sensato a fazer.

Eu tinha que pensar em um jeito de colocar fogo naquela mulher.