Ele é Will escrita por Laís Cahill


Capítulo 8
A gravação e o retorno




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Enquanto descia as escadas do sótão, Dipper pensou que talvez tivesse sido um pouco mole demais com Bill. Não com as palavras, ele achava que tinha deixado tudo bem claro, mas... como poderia garantir que o demônio não voltaria a construir um portal durante a noite? Era claro que o subterrâneo já não era mais uma alternativa, pois a senha tinha sido alterada, mas não havia nada que impedisse Bill de continuar os seus projetos fora da cabana e Dipper não queria perder o seu sono por causa disso. Não que ele tivesse o costume de dormir muito, de qualquer maneira, mas como diz o ditado: Mantenha seus amigos por perto, e os inimigos mais perto ainda.

Todo esse papo sobre o passado de Bill tinha lhe dado fome. Ele se dirigiu à cozinha para ver se tinha alguma coisa, e no caminho acabou ouvindo a conversa entre Soos e Melody na sala. Tentou não prestar atenção, afinal, pareciam meio sérios e estar falando sobre algo particular, mas um nome lhe chamou a atenção.

— ... eles falaram que vão chegar logo, não é? Mas agora o Will está ocupando o quarto em que eles geralmente ficam...

Dipper esqueceu completamente da fome e aguçou os ouvidos. Estavam falando dos tios avôs dele?

— Não tem problema. — Ele ouviu a voz de Soos responder. — Qualquer coisa é só trazer um colchão aqui pra sala que nem a gente tinha pensado antes e pronto.

Uma ideia acendeu na mente de Dipper e ele apareceu na sala imediatamente.

— Ei, gente. — Exibiu um sorriso nervoso ao ser encarado pelos dois. — Eu acabei ouvindo a conversa de vocês e, tipo... não tem problema pra mim e pra Mabel se o Will for dormir no nosso quarto.

Eles se entreolharam. O garoto deu de ombros.

— Quer dizer, vai ser até legal a gente ficar no mesmo quarto.

A mentira era óbvia porque, ao invés de sorrir, ele estava nervoso. Apesar disso, Melody pareceu feliz.

— Legal, Dipper! É bom que agora que está resolvido, podemos começar a falar sobre o que realmente importa. — Ela pegou um monte de figurinhas atadas por um elástico e colocou em cima da mesa, animada, e sorriu para Soos. — Você não vai acreditar no que eu consegui hoje.

Dipper riu da animação da garota. Ter Bill no seu próprio quarto seria ótimo. Desta forma, além de liberar um espaço para Stan e Ford, seria bem mais difícil de Bill sair do quarto sem ser notado. Em seguida, ficou pensativo.

— Espera, você disse que Stan e Ford vão chegar logo, né? — A mulher consentiu. — Exatamente quando?

— Ford disse nesta carta que esperam chegar depois de amanhã. Pode dar uma olhada, se quiser.

Ela estendeu o papel para Dipper, que olhou para a letra que estava tão acostumado a ler nos diários. Sem dúvida era a de Ford. Quando ele voltasse e começasse a usar o laboratório, queria ver Bill ter coragem de entrar lá.

— Caramba, figurinha platinada?

— É hoje que a gente completa isso aí.

Dipper já não estava prestando atenção.

— Valeu, pessoal! — ele disse, acenando enquanto corria para as escadas.

 

 

 

Deitado com as costas apoiadas num grande baú que havia no quarto de Dipper e Mabel, Bill girava os lados de seu cubo mágico aleatoriamente. Estava surpreso que ainda não tinha morrido de tédio. Ontem fora expulso de seu quarto, com a desculpa de que precisavam liberar lugar para Stan e Ford dormirem. Como se não bastasse terem acabado com os seus poderes, o seu corpo físico e tentado o aniquilar, agora esses dois também estavam roubando seu quarto. Mas, claro, ele tinha que ficar quieto e fingir que mudar de quarto não era nada demais.

Quem devia estar feliz com tudo isso era Dipper. De fato, aquele garoto exibia um sorriso no rosto ao invés da carranca habitual enquanto mudavam os pertences de Bill para o próprio quarto, e com certeza não era porque gostava de sua companhia. Claro que ele estava satisfeito em tirar o pouco de privacidade que restava para Bill e impedi-lo de fazer qualquer coisa sem ser visto. Exceto fazer as necessidades, mas não porque respeitava a privacidade alheia e sim por causa de seu medo irracional de nudez.

Se o objetivo era atrapalhá-lo de todas as maneiras possíveis, por que Dipper simplesmente não contava logo qual era a identidade de Bill e botava um ponto final nisso? Seria menos irritante. Bill ainda tinha certeza de que aquele garoto ia tentar chantageá-lo. Se não quisesse tirar vantagem, então qual era o motivo de mantê-lo ali na cabana? Ou isso, ou o garoto era muito burro.

De jeito nenhum, contudo, Bill iria permitir que esse tipo de coisa acabasse com os seus planos. Na verdade, chegara ao ponto em que ele estava pouco se ferrando para se vingar dos Pines. Porque, se não voltasse ao campo da mente, então qual era o sentido disso tudo? Não podia ficar ali, simplesmente morando à custa dos outros naquela casa para sempre, não era uma opção. Ele não gostava muito da sua dimensão, isso era verdade. Era um lugar de mentes chatas, mundo chato e sonhos chatos, mas parecia melhor do que viver na terceira dimensão como um humano.

Naquele momento, Dipper entrou no quarto e Bill o ignorou, voltando sua atenção ao cubo mágico. Agora estava tentando fazer um dos lados parecer um triângulo, mas isso era difícil devido à forma do cubo. Do jeito que estava, parecia mais um dedo do meio ou uma genitália. Enquanto isso Dipper ficou o observando, sentado em sua cama. Havia um pacote de Doritos vazio na cômoda.

— Hã, Will, você ainda não desceu pra almoçar? — ele perguntou.

— Não tô com fome.

Finalmente, Bill desistiu do triângulo e partiu para outro desafio. Desta vez tentava formar o cubo com o centro de cada lado de cor diferente. Dipper suspirou e se levantou.

— Quer que eu monte logo o cubo pra você? Tem uma fórmula pra isso, eu vi na internet.

— E quem disse que eu quero resolver ele? — Bill retrucou, ainda sem olhar para o outro.

Padrões e normas não eram exatamente as coisas de que o demônio mais gostava. Apesar disso, ele tinha mesmo quebrado a cabeça até deixar todos os lados da mesma cor um tempo atrás.

— Hã, tudo bem.

Bill achou que o garoto enfim iria deixá-lo em paz. Até parece.

— Faz quanto tempo que você não toma banho?

— E faz quanto tempo que você é minha babá? — Bill falou ao se levantar e sentar no baú, olhando para Dipper.

— Olha, não tô falando isso pra te irritar. — O garoto levou uma mão à testa, impaciente. — Você sabe que hoje vai ter que fazer isso de qualquer forma, né? Por causa do anúncio na TV e tal.

— Anúncio na TV?

Dipper confirmou com a cabeça e olhou de um lado para o outro, como se aquilo fosse óbvio.

— É. Não me diga que você esqueceu? Pra procurar os seus “pais”.

— Bom, tanto faz. — Bill deu de ombros.

O outro revirou os olhos.

— Você tem que estar lá às seis horas, então tem que estar pronto às cinco e meia — avisou antes de virar de costas para sair do quarto.

O demônio controlou o impulso de imitar Dipper com deboche como uma criança de cinco anos, mas no fundo sabia que o outro tinha razão. Se quisesse manter as aparências, era bom tentar agir como uma pessoa normal.

 

 

 

Algumas horas mais tarde, Bill conversava com Mabel na loja de presentes, sentado em cima da mesa do caixa enquanto ela deitava preguiçosamente na cadeira. Como um grupo de visitantes tinha seguido Soos para ver as atrações, não havia mais ninguém ali.

— As pessoas compram muitas dessas bolinhas? — ele falou, olhando para dentro de um pote de vidro cheio de globos oculares. — Pra que servem? São tipo bolas de gude?

— Compram bastante, até. Mas são docinhos! — Mabel respondeu, inclinando-se na direção do pote e apontando para as bolinhas. — Os olhos azuis têm gosto de tutti-frutti, os castanhos têm gosto de chocolate e os verdes de menta.

— Wow. Posso pegar um?

— Claro que pode! — A garota riu, abrindo o pote. — Eu e o Soos vivemos pegando.

Bill olhou bem para dentro do vidro, tentando ver a cor dos globos oculares.

— Eu tô vendo um cor de avelã. Que gosto tem?

— Tem gosto de caramelo! Pega esse, é o meu favorito.

Não é à toa que tem poucos dessa cor”, pensou Bill, e então agarrou a bala do fundo do pote. Observou brevemente o doce antes de enfiá-lo na boca, morder e imediatamente se arrepender. Com a mordida, o doce soltou um gosto horrível e Bill se viu obrigado a cuspi-lo no chão.

— Argh, que nojo! Como você gosta disso?

O gosto ainda estava em sua boca, e ele sentia vontade de vomitar.

— Ahhh!! — Mabel começou a rir da cara de nojo do amigo. — Você deve ter pegado a amarela por engano! Essas são de mel! Vamos, pega esta de menta pra tirar o gosto.

Apesar de relutante em provar outra dessas coisas, Bill seguiu o conselho da amiga.

— Esta não é nada mal — ele teve de admitir.

No início, sua relação com Mabel era meramente por necessidade. Afinal, Bill precisava de alguém que gostasse dele naquele lugar e ela parecia ser a pessoa perfeita, apesar de ser grudenta e muitas vezes irritante. Mais tarde, porém, ele passou a gostar da companhia da garota e ser legal com ela pareceu virar uma coisa natural.

Não demorou para Soos voltar com o grupo de turistas e a lojinha ficar cheia de novo. A dupla teve que sair do caixa para dar lugar a Melody, que retomava seu posto. Os visitantes andavam por aí vendo as mercadorias e casualmente comprando uma camiseta de ponto de interrogação ou uma caixinha surpresa.

Mabel se aproximou de Soos, rindo.

— Soos, o Will comeu a bala de mel!

— O quê? Ah não, cara! — Os dois riram juntos. — Você fez alguém provar essa bala de novo?

— Isso foi de propósito? Bando de vira-casacas. — Bill sentiu-se ofendido. Geralmente era ele que enganava os outros.

— Pense pelo lado bom — falou Soos, risonho —, pelo menos você não confundiu com o seu olho perdido, haha! Porque ele também é amarelo, né? Hehe.

Bill encarou o outro com um olhar mortífero.

— Nossa. — Soos teve calafrios. — Mudando de assunto, achei que não iam estar aqui a essa hora. Já são quase cinco horas.

— Ai meu Deus! — Mabel levou as mãos ao rosto. — A gravação na TV! Vamos logo, Will!

Antes que o garoto processasse o que estava acontecendo, ela o levou pelo braço até o andar superior e logo que entrou no quarto começou a remexer as roupas do baú.

— Onde é que eu fui meter as suas roupas?

Bill não estava nem um pouco a fim de entrar na correria da garota.

— Mabel, por que você não encontra minhas roupas e, enquanto isso, eu vou tomando banho?

— Ótimo! Pegue uma toalha.

Sem perceber, ela deu uma toalhada no rosto de Bill ao atirar o objeto. Ele suspirou devagar e se dirigiu ao banheiro. Quando saiu do banho, estava se sentindo estranhamente melhor. Antes, parecia que ele estava sempre cansado e suado, mas agora se sentia novinho em folha. Talvez Bill devesse prestar mais atenção no bem-estar de seu corpo. Quer dizer, por mais que odiasse estar preso naquele corpo, com todas suas limitações, aparentemente dependia desses cuidados para se sentir melhor e poder fazer outras coisas. Talvez fosse até mais eficiente parar e fazer isso do que trabalhar direto.

Enquanto Bill estava se secando, Mabel bateu na porta e lhe disse para abrir uma fresta, então passou as roupas dele por ali. Depois de vestido, o garoto saiu do banheiro e foi se encarar no espelho do quarto. Nisto, Mabel apareceu atrás dele com um sorriso, segurando vários apetrechos de cabelo e cosméticos.

— Ah não, Mabel, de novo não!

— Ah sim! Por favor, Will! — ela suplicou. — Você precisa se arrumar para sair bem na TV!

— Pensei que eu devesse estar com a cara de garoto abandonado que eu sou!

— Deixa de drama, Will.

Sem escolha, Bill sentou em uma cadeira na frente do espelho e deixou Mabel fazer o que quisesse. Até que não era ruim sentir a escova penteando seus cabelos, dava uma sensação de formigamento estranha. A cena toda lhe dava uma sensação enorme de déjà vu.

A lembrança era de alguns dias atrás. Ele tinha acabado de receber o moletom que Mabel havia tricotado especialmente para ele. Depois que ele agradeceu, ela mandou que sentasse na cadeira à frente do espelho.

— Tenho mais uma coisa pra você. Fecha os olhos. Não vale olhar.

— O quê? Mas…

— Shh! É uma surpresa.

Relutante, Bill fechou os olhos. Ninguém nunca tinha feito isso com ele antes. Sentiu alguma coisa ser amarrada em torno de sua cabeça. Como a garota estava demorando, ele aproveitou para dar uma espiada: Era um tapa-olho em formato triangular. Fechou os olhos antes que ela percebesse, eufórico. Isso seria muito útil.

— Pronto! — ela anunciou com orgulho. — Pode olhar!

Assim que Bill abriu os olhos, encarou uma versão muito mais maneira de si mesmo. O tapa-olho combinava tanto que Bill sentiu que nunca mais ia querer tirá-lo.

— E aí? — Mabel sorriu. Em seguida, se curvou para arrumar alguma coisa. — Espera, acho que está meio frouxo.

O acessório acabou se soltando de vez. Antes que Bill pudesse impedir, Mabel já encarava seu olho anormal com espanto. Ficaram alguns segundos fitando um ao outro, ambos sem saber o que fazer. Então Bill enterrou o rosto nas mãos, com os cotovelos apoiados nos joelhos, e rosnou de frustração. Viu-se de novo nas ruas, sem rumo, passando frio, fome e sede. Sentindo-se um lixo.

— Ei, o que foi? Tá tudo bem, sério — Mabel o tranquilizou.

Bill tirou o rosto das mãos, ainda encolhido.

— Você não precisa ficar se escondendo — ela disse.

Silêncio. Bill respirou fundo, escolhendo bem as palavras.

— Antes de vir aqui, eu passava a noite num abrigo. Os outros refugiados faziam piada do meu olho até não poder mais, até que eu achei melhor cobri-lo.

A outra ficou com pena.

— Oh meu Deus, você sofria bullying!

— Isso. Era horrível! — Ao perceber que a estratégia estava dando certo, fez voz de choro e quase se jogou no chão. — Eles sempre falavam comigo como se eu fosse uma aberração. Talvez eu seja, mesmo! Queria poder arrancar o meu olho, quem sabe assim me deixassem em paz!

— Não tem nada de errado com você, Will! Não deixe esses idiotas definirem quem você é.

Mabel abraçou o garoto e afagou seu cabelo. Os dois ficaram ali por alguns minutos, com Bill fingindo chorar. Depois que a encenação acabou, o demônio agradeceu.

— Obrigado, Mabel. Pelo tapa-olho e tudo mais.

— Não foi nada — e acrescentou logo após, preocupada — Só… Só não deixe meu irmão te ver sem o tapa-olho, ok? Ele não lida bem com esse tipo de coisa.

Bill confirmou com a cabeça. Algo lhe dizia que ele não tinha enganado totalmente a garota com esse papo, mas, de qualquer forma, devia muito a ela, e preferia não tocar no assunto.

— Prontinho! — Mabel exclamou, arrancando Bill de seus pensamentos.

No espelho havia um Bill de cabelo penteado e com um rosto menos cansado, pronto para a transmissão televisiva. Ele também exalava um cheiro bom, devido ao perfume que a garota borrifou, e vestia uma roupa respeitável. Bill sorriu.

— Perfeito. Podemos ir?

Ela confirmou animadamente com a cabeça. Bill estava prestes a abrir a porta, mas alguém a abriu pelo outro lado primeiro. Era Dipper, que pareceu subitamente atônito com a cena e encarou Bill de um jeito estranho. Por fim, saiu do transe.

— Ei, Mabel, você passou o meu perfume no Will?

— Você notou? — Ela sorriu.

— É, o quarto inteiro está cheirando a colônia masculina. — Ele riu.

— Acontece. — Mabel deu de ombros. — Ei, a gente precisa sair logo. Te vejo de noite!

Dipper acenou brevemente enquanto os outros dois saíam do quarto.

 

 

 

Tudo aquilo tinha sido uma tremenda perda de tempo. Bill não esperava nada diferente disso, de qualquer forma, mas quando chegaram à estação televisiva de Gravity Falls todos estavam em uma correria antes do jornal das sete que acabou atrasando o processo. Quando Bill, Mabel e Soos chegaram à recepção, já com hora marcada, foram guiados a sentar-se em uma sala de espera. Lá, ficaram plantados durante uns vinte minutos até serem chamados para outra sala em que lhes pediram algumas informações e tiraram uma foto de Bill. Até agora estava achando que seria filmado, mas era até melhor assim.

Bill não sabia responder algumas coisas básicas, como sua idade e nome completo, mas o repórter anotou o nome pelo qual era chamado, Will, e assumiu que ele tinha por volta de dezessete anos. Além disso, anotaram que ele foi encontrado na Cabana do Mistério há uma semana e que ele alegava ter perdido a memória, entre outros. Uma ficha com o caso seria feita para ajudar a apresentadora na hora do jornal.

Cerca de meia hora depois da chegada, os três já partiam de volta. Soos e Mabel esperavam chegar a tempo de ver o jornal ser transmitido ao vivo, enquanto Bill apenas ansiava pela hora em que seria capaz de trabalhar em seu projeto e vazar dali. Sua cabeça parecia mais pesada, girando por causa da viagem de carro e luzes fortes da estação televisiva. Não sabia exatamente como, mas planejava montar um portal fora da cabana desta vez, e que não precisasse de um aparato científico tão grande. Seria difícil, considerando que um portal dimensional não é pouca coisa, mas era sua única esperança.

Descendo do carro na frente da Cabana do Mistério, Bill piscou os olhos com força e deu alguns passos até se estabilizar. Suas pernas estavam um pouco fracas e a sua visão pareceu escurecer por um segundo, o que ele lutou para ignorar. Mabel fechou as portas do carro e os dois seguiram para a porta da frente. Tarde demais, Bill reparou em um jipe enorme estacionado do lado da cabana. Soos já tinha destrancado a porta e Bill se deparou com uma cena aterrorizante.

— Pessoal! E aí, como é que foi? — perguntou um Dipper sorridente, se levantando do meio dos dois piores inimigos de Bill, que assistiam TV.

— Ei, Soos! Como vão os negócios, garoto? — Stanley Pines gritou para seu aprendiz, de sua poltrona.

E, por fim, Stanford Pines levantou de onde estava sentado, também sorridente. O olhar dele e de Bill se encontraram por um momento, já que este estava o encarando. O demônio engoliu em seco.

Mabel e Soos entraram rapidamente para cumprimentar os dois. Bill tentou fazer o mesmo, pondo um pé na frente do outro, mas sua visão fraquejou e ele se estatelou no chão com um baque.


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Notas finais do capítulo

Bill comendo Doritos é fanservice demais.
Comentem o que acharam o/



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