Círculo dos Elfos! escrita por Raffi Souza, ondinha


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam ♥



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Cap 2

—Então o conselho chegou a um acordo? O principezinho vai ser condenado? Ou ele é melhor que nos -falava um dos companheiros de cela de Frey, ele ao contrário dos outros que estava ali não era totalmente um elfo, era um dos poucos mestiços que existiam naquele lugar.

—calado Alberico, ele vai ser julgado pela Corte Eterna, afinal o queridinho ai do reino é filho de um rei, então o conselho que deve julgar ele -fala o carcereiro rindo para eles, todos sabiam que a sentença do Conselho Eterno geralmente era apenas morte ou ser enviado ao círculo ártico, o lugar onde não existia absolutamente nada a não ser gelo e os seres das trevas.

—Alguém está realmente lascado.

Porém o elfo que deveria estar apresentando medo, ou qualquer sentimento relacionado a isso, encontrava-se sentado no chão tentando meditar, e parecia que está o oposto disso, ele era a calma em pessoa, mas um fato que eles não sabiam é que mesmo as celas deles sendo construídas pelos anões com um tipo de pedra sintética que impediam a magia natural dos elfos, Frey Maclaster não precisava dessa magia, ele possuía a magia dos deuses antigos, e era esta mesma que ele estava tentando usar, buscando a centelha de magia no fundo de sua alma, até que ele sentiu aquela sensação estranha na boca do estomago, ao mesmo tempo era uma sensação de queimação e tão boa, ele se viu cercado por um lugar com vários esqueletos e uma garota sentada em uma pilha deles, ela era uma das deusas antigas, porem nem ela mesma lembrava seu nome direito.

“-Frey meu filho, enfim você deu notícias, o que irão fazer com você? - ela falava enquanto observava os ossos que pareciam surgir de vez em quando ao seu redor

—Eu serei julgado pela Corte Eterna minha deusa... creio que esse é meu adeus e até logo...-o elfo falava sorrindo, mas o sorrio era de tristeza, afinal ele poderia estar ali de novo, mas dessa vez no mundo dos mortos.

—Então eu irei até os outros deuses e pedirei que intervenham no seu julgamento, e que Ma’at nos abençoe nos tempos que estão para vir, agora vá”

O elfo retornou aos poucos da sua meditação, parecia que tinha sido alguns segundos mas tinha sido quase meia hora, os prisioneiros estavam todos calados agora, olhando para o corredor das selas, alguém havia entrado naquele setor evitado por todos que moravam na cidade, afinal quem iria querer entra no lugar que foi feito para te deixar vulnerável?

—Frey... você tem visita, levante-se e coloque as mãos através das grades -o guarda fala com a voz seca, e com uma boa pontada de nojo nela.

—Quem veio me visitar? -o elfo fala enquanto obedece a ordem, e logo sentindo as mãos serem atadas com as nojentas correias de couro -eu não sei ninguém que me visitaria.

—Você vai ver assim que for para sala de visitas -o guarda ordena para que ele saia e o conduz a sala, quando chega lá encontra um ser sentado à frente da mesa que existia ali -as ordens durante a visita de um prisioneiro élfico é que ele permaneça com as tirar de couro animal em seus pulso e esteja acompanhado de um guarda

—Sim, estou de acordo com as ordens élficas, e prometo as obedecer -o visitando falava com a voz calma analisando o guarda -podemos começar?

—Acho que deveria ter uma apresentação adequada, me chamo Frey Maclaster, príncipe do reino dos elfos de luz, e atual condenado por alta traição -o elfo fala oferecendo a mão, mas antes que a estique completamente o guarda o impede -esqueci esse detalhe, sem toques na sala de visita.

—Eu sou Treimy, filha de Paralda, a senhora do ar, e venho com a missão diplomática de ouvir os detalhes de sua acusação para que assim possa pedir um advogado de acordo os motivos, venho representar todas as raças existente e também as que são civilizadas -a sílfide fala olhando nos olhos do elfo, esperando o mesmo a contestar -estou aberta a dialogo agora.

—Vocês filhos do ar sempre falam tão formais com as pessoas? Mas a minha história já deve ser de conhecimento geral, estou preso sobre a acusação de matar minha própria irmã e também de cultuar os deuses antigos.

—Para a primeira questão sim, sempre falamos dessa forma, e sobre a segunda parte eu gostaria de ouvir a sua versão dos fatos -ela fala pegando um pequeno caderninho e uma pluma começando a escrever de maneira rápida, mas com a escrita perfeita -me diga primeiro você é culpado pela morte de sua irmã?

—Não, minha irmã e eu éramos próximos, como é de se esperar de gêmeos -o elfo fala com tristeza na voz, abaixando a cabeça.

—Certo, sobre o culto aos deuses antigos me diga o que você fez...

—Creio que até o ato de falar sobre o culto a eles é um crime ao local em que se encontra, não é mesmo Andrés? -o elfo fala se virando ao guarda que estava tenso ao ouvir sobre isso.

—Sim, o Rei decretou que quem falar sobre essa prática deveria ser morto imediatamente, e o local queimado até não restar absolutamente nada dele -o guarda fala tentando esconder o tremor na voz.

—Certo, então creio que tenho o suficiente, agora se me dão licença irei enviar o que colhi de informações e trazer o advogado correto para ti -ela fala se levantando com leveza e indo até  a porta, chegando lá se vira para os dois -creio que iremos nos encontrar novamente Frey Maclaster.


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Notas finais do capítulo

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