Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

OLÁ QUERIDOS! COMO VOCÊS ESTÃO?? ❤ ESPERO QUE BEM!
Obrigada por todos os comentários e favoritos que estão deixando na história, eu estou amando!! ❤ Nós nos vemos lá embaixo, okay amores??



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Minerva estava passando as recomendações a respeito de Hogsmeade para os alunos do terceiro ano, que não conseguiam conter a empolgação pela primeira visita ao povoado. James estava cansado e impaciente ao lado dos amigos, procurando por uma cabeleira ruiva que vinha tirando seu sono há alguns anos.

Isso mesmo, anos.

Parecia patético que justo ele, um dos jogadores mais populares do time, tivesse que se esforçar tanto para sair com uma garota, mas era justamente o que acontecia quando se tratava de Lily Evans, a dona da cabeleira ruiva que ele tentava localizar no meio da multidão com tanta dificuldade.

Não duvidava que ela tivesse feito tudo aquilo apenas para deixá-lo esperando feito um idiota. E ele esperaria mesmo, porque no fundo queria entendê-la. Ela era fascinante, além de ser a garota mais maluca que já havia conhecido, e se houvesse uma chance lutaria por ela.

—Acham que ela não vem? –Peter perguntou, visivelmente nervoso.

—Relaxa, ela vem sim. –Sirius disse confiante.

—Como pode ter tanta certeza? Evans não é burra, com certeza já entendeu o que estamos fazendo.

—E agora me odeia por causa da Mitchell. –James completou Remus.

—Lily não perderia a chance de torturá-lo, Prongs. Agora sorria ou essa sua careta vai espantá-la, já não basta o seu cabelo apontando para todos os lados.

—Calem a boca, ela está vindo aí. –Pettigrew alertou aos amigos, batendo no braço de Black.

Todos a observaram quando ela caminhava até eles. O ruivo ondulado de seus cabelos destacava-se devido a roupa clara que usava, o batom rosa chamava por James e ele tinha certeza de que se ele se descuidasse por um segundo se quer a beijaria – e provavelmente a irritaria tanto que ela nunca mais falaria com ele. Precisava tomar cuidado.

—Lily, você está... uau! –Potter elogiou, nenhuma palavra seria boa o suficiente para descrever a beleza dela.

—Está linda. –Lupin disse, sorrindo.

—Quem diria, Evans que depois de hoje você entraria para o top 5 das mais gatas de Hogwarts. –Black deu um sorriso de canto e todos, exceto Peter, reviraram os olhos.

—O-oi. –Foi tudo o que ele disse, com os olhos fixos e arregalados nela.

—Obrigada. –Lily riu. –Então, vamos?

—Espere aí, gatinha. –Padfoot chamou e ela o olhou com atenção. Prongs apenas observava aonde o plano do melhor amigo o levaria, embora não estivesse pronto para ver sua garota escolhendo um de seus melhores amigos ao invés dele apenas cruzou os braços e esperou. –Não está achando que vai sair sem escolher com qual de nós três quer sair, não é? Sabemos que aceitou todos os convites menos o do Potter, como sempre, mas ele não guardou ressentimentos, se quiser pode escolhê-lo também.

—Escolher? Não vou escolher.

—O quê? –Questionou enquanto Remus começava a gargalhar. Havia imaginado que isso poderia acontecer. Como havia dito, a garota não era boba para cair nos planos do amigo mulherengo.

—Vocês me convidaram e eu aceitei, vamos nós três juntos. –E deu de ombros.

—Está brincando comigo, não é?

—Não, estou falando sério.

—Eu não sei se sabe, mas a convidamos para um encontro e geralmente as pessoas não convidam outros para isso.

—Não, eles me convidaram para ir a Hogsmeade e você para beber cerveja amanteigada e eu aceitei. –Ela deu de ombros. –Vamos ou não?

—Você é inacreditável, Evans. –Sirius disse bufando, mas começando a andar.

Remus e Peter o seguiram. O primeiro com um sorriso no rosto e o segundo parecia um tanto mais tranquilo por ter os amigos por perto. James apenas observou enquanto eles partiam e deu as costas voltando para o castelo. Não havia nada para fazer em Hogsmeade sem os seus amigos.

Lily o observou e então bufou irritada. Sabia que se sentiria muito mal se levasse todos os amigos dele e o deixasse sozinho trancado no quarto, embora fosse exatamente o que ele merecia por fazê-la passar por aquilo.

—Potter? –Gritou e ele se virou, olhando para ela. –Quer vir com a gente?

—O quê? –Estranhou. O que ela quer de mim? Se perguntou.

—Você ouviu, vem logo.

Mesmo desconfiado, ele não perderia a chance de passar mais tempo com a ruiva, então parou de questionar e foi até ela com um pequeno sorriso nos lábios. Observando-os Remus teve uma certeza: Lily gostava de James, só era orgulhosa demais para admitir.

—Pode ir tirando esse sorriso do rosto porque se fizer mais um desses joguinhos comigo te deixo para trás. –Ela avisou e o castanho levantou as mãos em sinal de rendição.

—Não tenho culpa se fiquei curioso. Também não precisava aceitar sair com todos eles, Evans, foi torturante.

—Você mereceu.

—Então, aonde vamos? –Peter perguntou.

—O que acham do Três Vassouras? –Remus sugeriu e todos concordaram, indo direto para o pub.

Os cinco se sentaram em uma mesa mais afastada e voltaram ao assunto enquanto esperavam por Madame Rosemerta, que estava ocupada com todos aqueles adolescentes que sempre lotavam o lugar no fim de semana.

—Então de quem foi a ideia? –A ruiva perguntou. –Sua, Potter?

—Acredite, gostei tanto quanto você.

—Foi minha. –Sirius riu. –Em algum momento vai ter que escolher, querida Evans. –E ele piscou.

—Como eu já disse ao insuportável aqui, não é como se eu fosse namorar um de vocês, então não preciso escolher nada.

—Não namora porque não quer. –James murmurou baixinho, mas ela ouviu.

—Por que não falamos sobre outra coisa? O que acham? –Sugeriu, mas nenhum deles se manifestou. –E então, quando é o primeiro jogo de vocês?

—Não deve demorar. Primeiro temos que fazer os testes para ver quem vai substituir os jogadores que se formaram.

—E com o Prongs como capitão eu tenho certeza de que ganharemos a taça esse ano também. –Peter disse sorrindo para o amigo.

—Olá garotos. –Madame Rosmerta se aproximou. –Me desculpem pela demora, a cada ano este lugar parece ficar mais cheio, vou acabar enlouquecendo.

—Tenho certeza de que estão aqui por você, Rosmerta. –Sirius disse com o seu melhor sorriso para a mulher, que riu.

—Só se for pra me enlouquecer, Black. –Respondeu. –E então, o que vão querer, meninos?

—Cerveja amanteigada, por favor. –Remus pediu.

—Pode trazer uma pra mim também. –Lily sorriu.

—É, nós também. –Sirius disse e os outros dois concordaram.

O pedido não demorou a chegar. Logo a mulher estava de volta, irritada porque haviam quebrado algo na cozinha e ela precisava concertar antes que a bagunça ficasse ainda maior.

—Não acredito que dá em cima até da Madame Rosmerta.

—Por que não daria? Tem que admitir que ela é gostosa. –Sirius deu de ombros.

—Ela deve ter o dobro da sua idade. –Remus disse.

—Quanto mais experiente melhor. –Retrucou, sem perder a pose. –E quando ela cair nos meus encantos você vai ficar bastante arrependida por ter desperdiçado a chance de escolher um encontro comigo ao invés desses babacas.

—Buscamos coisas diferentes, Black. –A ruiva disse bebendo um pouco da cerveja, saboreando toda aquela doçura sem nem ao menos reparar que havia ficado com uma linha branca e fina sobre os lábios.

—E o que você busca? Porque para nós já está claro de que não é nada que o Potter pode oferecer. –Rebateu. –Ele só não quer aceitar.

—Cala a boca, Padfoot. –James o repreendeu, admirando o quão adorável ela estava por mais um minuto.

—Evans... –Peter chamou, indicando os lábios dela. A garota não se abateu, apenas sorriu, bebendo mais um pouco, mas dessa vez limpando o que havia ficado ali logo em seguida. Potter poderia tê-lo estuporado por tê-la alertado.

—E então, quando começam as reuniões do Clube do Slugh? –Remus mudou de assunto, recebendo um sorriso agradecido da ruiva.

—Semana que vem. Alguém tem um plano para que ele me expulse antes que eu seja obrigada a comparecer?

—Não quer ir? –Wormtail perguntou, surpreso. –É quase como se ele estivesse gritando para toda a escola o quanto você é genial te convidando para fazer parte.

—Não penso dessa forma, se ele estivesse reunindo os melhores Remus estaria lá.

—Já conversamos sobre isso. –O garoto disse, as bochechas corando um pouco.

—Eu sei, mas ainda não entendo como ele pode tê-lo deixado de fora. –Ela retrucou, inconformada. –Tem algo errado.

—Deixa isso pra lá, ruiva. –Potter falou, reparando no nervosismo do amigo ao seu lado. Evans era inteligente, se ela resolvesse investigar com certeza descobriria o motivo do grifinório ter sido deixado de fora. –Com certeza é porque ele não consegue dizer não para os planos do Sirius.

—Se não me engano da última vez que nos ferramos o plano era seu. –Padfoot rebateu.

—Dessa vez não conta. –Respondeu e todos riram.

—Quem sabe eu me junte a vocês na próxima e ele me expulse então. –Evans murmurou e os quatro gargalharam. –O que foi?

—Acho que não aguentaria.

—Por ser uma garota? –A ruiva arqueou as sobrancelhas para o garoto dos cabelos rebeldes pelo comentário. Dependendo da resposta ela tinha certeza de que iria embora.

—Não. –Respondeu, respirando fundo para conter a risada.

—Por que, então?

—Porque você não vai gostar nada do que estamos planejando para a próxima vez.

—É tão ruim assim? –Questionou, se sentindo bem mais calma, porém extremamente curiosa.

—Depois das recentes descobertas da noite passada eu juro que não irei tentar trazê-los a razão nenhuma vez. Estou de acordo com todo o plano. –Foi a vez de Lupin cruzar os braços, se lembrando do que Sirius disse a respeito de Malfoy, o alvo escolhido por eles.

—Sério? Não vamos precisar ouvir seu discurso de duas horas sobre o quão irresponsável estamos sendo e o quão errado é fazer esse tipo de coisa?

—Pois é, Padfoot, dessa vez as coisas são diferentes. –Respondeu, observando o casal sentado um pouco mais a frente. Narcisa com um sorriso enorme, falando empolgada sobre algo enquanto Lucius apenas concordava, claramente com os pensamentos em outro lugar.

—Juro que não entendo como você acaba no meio dessas coisas, Lupin. –A ruiva riu.

—É que ele não consegue dizer não para esses olhinhos. –James contou, se aproximando do amigo e piscando exageradamente os olhos azuis por baixo dos óculos.

—Está me confundindo com o Peter. –Ele falou, empurrando a cabeça dele.

—Pensei que ele não conseguia dizer não aos planos do Sirius. –Lily lembrou.

—Como bem sabe, não há ninguém tão insistente quanto o Prongs. Na maioria das vezes eu aceito pra ele calar a boca. –As risadas aumentaram, enchendo o lugar.

Mas a risada de Lily cessou quando seus olhos encontraram com o olhar decepcionado de Snape e James percebeu aquilo, parando de rir também. Ela sentia falta do amigo, mas já havia relevado comentários preconceituosos demais e aquela havia sido a gota d'água.

—O que acham de ir até a Dedos de Mel? –Potter perguntou, fazendo-a desviar o olhar para ele.

—Acho ótimo. –Evans disse se levantando.

Saíram da loja e a garota continuou em silêncio, imersa em seus pensamentos, na maneira como Snape a olhou. Como se ela fosse uma traidora, que só precisasse de uma desculpa para deixá-lo e correr para o Potter, o que não era verdade.

—Não deveria se sentir mal, sabia? –James disse evitando olhar para ela, colocando as mãos nos bolsos da jaqueta. Ela então percebeu que enquanto os outros três andavam debatendo qual era o melhor produto da loja, ela havia ficado para trás com o artilheiro e capitão do time de Quadribol de sua casa.

—É, eu sei, mas não consigo evitar.

—Lene disse que ele mora perto da sua casa, é verdade?

—É, foi assim que nos conhecemos.

—E você gosta dele? –Perguntou, tomando coragem para olhar nos olhos verdes dela.

—Eu sei que vocês não se dão bem, mas ele era o meu melhor amigo e sinceramente, ele ser da Sonserina não influenciava nem um pouco na nossa amizade. Pelo menos não pra mim. –Ela completou baixinho.

—Não foi isso o que eu perguntei, Evans. –Disse com um pequeno sorriso.

—Nunca vai parar de me perguntar sobre a minha vida amorosa? –Lily sorriu e arqueou as sobrancelhas.

—Não, você nunca me dá respostas.

—Não sei porque se interessa tanto, ela é quase inexistente se quer saber.

—Quase? –Repetiu, interessado. Seus amigos perceberam o que estava acontecendo ali, mas decidiram deixá-los em paz.

—Não é tão agitada quanto a sua, tenho certeza. –Ela respondeu com uma careta ao se lembrar.

—O que quer dizer?

—Eu sei sobre você e a Mitchell e eu fico muito feliz por vocês, mas por favor, não acho certo que esteja ficando sério com ela e ainda me convide para sair. –As bochechas dela adquirindo o familiar tom avermelhado que ele conhecia bem.

—O quê? –Perguntou, contendo o sorriso. Ela ficava linda quando estava brava.

—Quero dizer, que tipo de garota acha que eu sou? Acha mesmo que eu aceitaria sair com você depois de saber que vocês...?

—Nós não temos nada. –Isso só pareceu piorar as coisas.

—Então sinceramente, você é pior do que eu pensei. Como pôde fazer isso com a garota? Pensei que fosse diferente do Black, mas pelo visto eu estava errada. –E ela bufou, apressando o passo. Mas ele era mais rápido, e não demorou para que estivesse na frente dela, andando de costas. –Quer sair da minha frente, Potter?

—Depois de saber que nós o quê? –Questionou.

—Ah, você sabe muito bem do que estou falando.

—Não sei não.

—Eu vi vocês juntos aquele dia, e teve aquele encontro que marcaram na torre de astronomia...

—Um beijo e um encontro marcado na torre de astronomia não significa que temos algo. –Deu de ombros.

—Então ela é o quê? Sua diversão fixa? Usa o mesmo termo que a Lene usa para descrever o Black?

—Marlene chama o Sirius de "diversão fixa"? –James riu e isso só a irritou mais. Lily o empurrou, passando pelos outros e entrou na loja de doces sozinha.

—Cara, por que você sempre tem que testar a paciência dela? Sabe que ela não tem nenhuma. –Peter perguntou olhando para a porta em que ela havia acabado de passar, mas ele não se abateu.

—Merlin, ela é a futura senhora Potter perfeita. –Sorriu.

—Também não acho que seja uma boa ideia chamá-la assim. –Remus aconselhou alto o suficiente para ele ouvisse.

Não demorou para que ele a avistasse no meio da multidão próxima ás penas de algodão doce. Com alguma dificuldade chegou até ela, que havia felizmente sido parada por Dorcas.

—Lily, pensei que tivesse ficado no castelo! –A castanha sorriu.

—Pois é, decidi vir depois da Lene tirar todas as minhas roupas e escolher uma pra mim. –E deu de ombros.

—Mas a Lene está com aquele garoto, você veio sozinha? –Estranhou.

—Não, ela veio comigo. –James disse parando atrás da ruiva. O sorriso de Dorcas vacilou, se transformando em um sorriso triste.

—Com eles, vim com os quatro. –Lily esclareceu. Sabia o quanto ela gostava do Potter e também como ficava péssima quanto ao fato de ele nunca olhar para ela.

—Ah... Te vejo mais tarde Lily. –E a menina sumiu no meio da multidão.

Evans cruzou seus braços e se virou, fuzilando-o com o olhar, mas ele também não parecia mais tão feliz.

—Por que age como se sair comigo fosse a pior coisa de todas? –Questionou.

—Por onde eu começo? –Ela deu as costas. Ele pegou alguns sapos de chocolate e penas de algodão-doce e continuou seguindo-a pelas prateleiras, até que ela saiu da loja. Ele pagou pelas guloseimas e saiu atrás dela.

Antes que perguntasse seus amigos em que direção ela havia ido eles já apontaram. Não precisou correr, ela estava parada sozinha olhando a vitrine da Loja de Penas Escriba.

—Eu estou falando sério, Evans, adoraria saber seus motivos. Se me apresentasse alguns talvez eu finalmente a deixasse em paz. –Disse parando ao lado dela.

—Você está transando com outra garota, droga! –Gritou. Algumas pessoas dirigiram o olhar a eles, fazendo com que o tom de suas bochechas mudasse de vermelho de raiva para de vergonha.

—Não estou não. –James disse firme, sorrindo com o seu constrangimento.

—E além de tudo é um mentiroso. Sirius me disse, eu não acredito em você.

—Sirius te disse? –Ele arqueou as sobrancelhas.

—Não adianta me olhar assim, Remus confirmou e nele eu confio. –Disse convencida.

—Pois não deveria.

—Vai mesmo negar depois de tudo o que eu vi? –Ele abriu a boca, mas ela logo o interrompeu. –E não ouse dizer que um beijo e um encontro na torre de astronomia não significam nada.

—Você caiu nessa direitinho, hein?

—Eu vou te matar. –Evans ameaçou. A expressão divertida no rosto dele a estava tirando do sério.

—Olha, eu não estou negando que nós ficamos. Já ficamos algumas vezes, mas nunca chegamos a isso.

—E por que eu deveria acreditar em você? –Riu irônica.

—Porque eu sou virgem. –Ele deu de ombros.

Lily apenas ficou parada com os olhos arregalados diante da declaração. Já havia visto vários garotos comentando sobre suas conquistas, algumas tão absurdas que ela ficava chocada em como alguém poderia inventar algo como aquilo, mas nunca nenhum garoto havia confessado que nunca havia dormido com ninguém.

—Caramba Evans, só assim pra você parar de gritar comigo. –James riu.

—Está brincando?

—Nunca falei tão sério. –E em seus olhos ela pôde ver que ele falava a verdade.

—Mas isso não é possível.

—E por que não?

Suas bochechas atingiram o tom de vermelho envergonhado novamente quando ela percebeu que havia de fato caído em uma das mentiras de Black e ele riu ainda mais. Não demorou para que ela o acompanhasse nas gargalhadas.

—Está rindo? Por um momento eu achei que fosse me matar.

—Por um momento eu também achei que fosse te matar.

Lado a lado os dois andaram até um pequeno banco que havia naquela rua, onde se sentaram. Potter colocou a sacola com os doces que havia comprado no colo da ruiva e ela sorriu ao constatar que ali dentro haviam apenas os seus favoritos. Ele pegou um sapo de chocolate e enquanto ela se deliciava com as penas de algodão-doce.

—Quando eu voltei para casa nas férias do ano retrasado eu e minha família viajamos para a casa da minha avó. Como minha irmã e eu não nos damos bem e minhas primas convivem mais com ela pelo fato de que estou sempre aqui, eu passei as férias sozinha, até que chegou o aniversário do meu tio e eles fizeram uma festa enorme e convidaram todos os amigos dele. Lá eu conheci um garoto chamado Alfie e nós nos damos muito bem, ele era mais velho e muito inteligente.

—Okay, eu estou arrependido de ter perguntado.

—Ele passava lá todos os dias para me ver e a minha irmã e minhas primas ficaram tão irritadas! Quando voltamos pra casa elas ficaram um tempão sem falar comigo. –Lily gargalhou com a lembrança e James sorriu, mesmo não gostando de saber que tinha alguém em casa esperando por ela estava adorando ouví-la contar sobre a sua vida. –E é a isso que a minha vida amorosa se resume, sem contar o garoto bonitinho que trabalha na floricultura perto da minha casa.

—Então você e esse Alfie...?

— Nós nos divertimos muito e é uma lembrança ótima, mas apenas isso.

—Sério? Sem expectativas ou viagens organizadas para casa da sua avó?

—Eu realmente pensei nisso, mas nunca daria certo comigo aqui a maior parte do tempo.

—Por que não? Logo você vai poder aparatar, sem falar na rede de flu que você pode usar mesmo sendo menor de idade. –Do que estava falando? Por que estava incentivando-a a ficar com outro cara e ainda a ajudando com isso?

—Eu sei, mas... –Ela deu de ombros. –Não era pra ser.

—Você é uma garota muito peculiar, Lily Evans.

—E você? Não vai contar nada?

—Desculpa interromper os pombinhos, mas temos que voltar. –Sirius disse se aproximando dos dois, acompanhado por Remus e Peter.

—Acho que vai ter que ficar para outro dia. –James disse sorrindo e se levantando. A ruiva também ficou de pé, dando um tapa na cabeça de Back e Lupin quando passou por eles.

Padfoot gargalhou e enquanto Moony apenas aceitou o tapa, que em sua opinião era mais que merecido por ter mentido para ela. Os quatro voltaram para Hogwarts comendo o que havia sobrado dos doces. Remus, Sirius e Peter estavam loucos para saber sobre o que haviam conversado.


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Notas finais do capítulo

Lily Evans é a melhor pessoa sim ou não?? hahahaha' ❤ O que acharam do capítulo? Mereço comentários? Recomendações? Dicas? Favoritos? Deixem pra mim ❤❤
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Beijinhos meus amores! Até a próxima!! ❤❤