Crescendo - Shirbert escrita por Sabrina


Capítulo 22
A casa


Notas iniciais do capítulo

Não revisei esse capítulo. Simplesmente acabei de escrevê-lo, durante uma aula online de teoria da literatura. Anne teria vergonha de mim por me desconcentrar desta forma!
O fato é que estou lendo os livros. Estou prestes a terminar o quarto volume e ir para A Casa dos Sonhos, e finalmente cheguei a conclusão de que esta fanfic é sobre a série. Muitos personagens dos livros morreram, mas aqui continuam vivos. Agora, liberta desse peso que me consumia, de saber que a história não se prende a do livro, mas sim a série, me sinto livre para continuar escrevendo. Agradeço a cada comentário, a cada recomendação que recebi.
Aqui está um presente para você, meu leitor (a).



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— O que você acha? – indagou Gilbert.

Anne não abriu a boca. Fitava a casa, embasbacada. Pela primeira vez na vida, Anne não tinha palavras. A casa era grande, branca com detalhes azuis. Era uma casa muito bonita, mas não era isso que deixara Anne assim. Era o gramado entorno dela, as macieiras, o banco antiquado de ferro ao lado de uma das árvores, protegido por sua sombra, e o principal de tudo: um riacho, largo e límpido, cheio de pedras e peixinhos minúsculos.

— Anne? – insistiu o noivo. – Está me assustando.

— Oh, Gilbert! É perfeita! Não veremos mais nenhuma casa, esqueça todas as outras. Esta é a nossa casa.

— Mas é só a primeira que vimos... Ainda temos que visitar mais cinco hoje.

— Não consigo me imaginar morando com você em nenhuma outra casa que não seja esta! Você não vê, Gilbert? Olhe bem para ela!

Gilbert olhou. Era diferente da casa dele, até mesmo da casa dela. Não era, absolutamente, uma casa de campo. Era uma charmosa e aconchegante casa grande, cercada por um quintal bonito, com muito verde. Havia até um espaço para plantações, onde poderiam fazer uma horta, quem sabe. E muitas flores bonitas, coisa que Anne gostava. Mas não havia pasto, apesar do pequeno celeiro. Não havia muita coisa no que trabalhar.

Foi então que ele se deu conta: não trabalharia mais com esse tipo de coisa. Seu trabalho agora era outro. Ele agora era um médico, e não tinha que se preocupar com pastos e vacas. Quem sabe cavalos?

— Parece realmente perfeita – concordou ele. – Que tal vermos por dentro?

— Ah, Gilbert! – Anne o abraçou apertado, e então correu até a porta. – O melhor de tudo é que ainda seremos residentes de Avonlea! E portanto, não deve demorar muito para uma visita. É claro que a casa de Diana é mais perto do que Green Gables ou a sua casa, Gilbert, mas ainda sim, posso ir caminhando até lá! São só algumas... duas horas de viagem?

Quando Gilbert chegou perto o suficiente para responder, ela já tinha sumido novamente, e se perdia pelos corredores.

— Podemos ter uma biblioteca neste cômodo! Não seria formidável, meu amor? Sempre quis ter minha própria biblioteca!  E essa cozinha... Marilla, irá aprovar, com toda a certeza! Oh, olhe essa varanda! Aqui podemos colocar cadeiras de balanço, ou mesmo um sofá. Acho tão sofisticado ter um sofá na varanda!

Gilbert não prestou muita atenção no que ela dizia. Ele também estava fascinado pela casa, perdido em seus próprios pensamentos. Parou no centro da casa, e fitou o teto. Isso está mesmo acontecendo?, pensou.


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