GirlFriend escrita por belith


Capítulo 3
3ª sentença: A princesa que virou plebeia.


Notas iniciais do capítulo

Atualização rápida, pois, só estou fazendo a correção dos capítulos. Então, fica mais fácil para postar.
Agradeço às pessoas que favoritaram e as que estão acompanhando o trabalho, é muito gratificante :)

Enfim, desejo uma boa leitura.



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#ND,

Terça-feira – 7h29min – sala do 3°ano

Como esperado, ela não veio hoje. Lucy. Não é como se o incidente de ontem à tarde não fosse “grave”. Mesmo assim, faltar hoje é inadequado. Faltam poucos dias para os testes e ninguém da sala — a não ser Lisanna, Gray e eu — sabe do que aconteceu, assim sendo, faltar foi uma decisão equivocada.

Obviamente, levando em consideração sua relação nem tão amigável com Lisanna, compreendo que poderia sentir-se desconfortável com o pensamento de que a mesma a tivesse visto estando ao meu lado. Não. Na verdade acredito que o único fato que a esteja incomodando seja por eu tê-la vista ontem. Lucy, tem tantas coisas que gostaria de te perguntar. Uma menina tão jovem... com tamanha responsabilidade. Mãe. Lucy, se apresse e retorne para nós! Não. Apresse-se e volte para mim.

— Natsu, a Lucy não vem hoje? — Erza.

— Hum? Eu não sei te dizer, afinal, não tenho o telefone dela ou qualquer coisa, mas...

— Mas?

— É só um palpite. Acho que vai ficar um tempo sem aparecer por aqui.

— Entendo. Bom, de qualquer forma, quando voltar... bem, eu e Jellal temos uma notícia para dar a todos. Então, espero que Lucy volte logo. — Sorriu saindo.

Jellal e Erza estão juntos há tempo, soube que pensam em morar juntos, ainda que jovens, planejam um futuro juntos, constituir família, um lar., eu meio que... sempre admirei esse estilo. Digo, ainda vivemos em uma sociedade que considera errado fazer sexo antes de um compromisso sério (noivado/casamento), mesmo que seja realmente difícil resistir, ainda mais quando a sociedade valoriza, em excesso, o prazer carnal —com influência midiática para aumentar o capital que a pornografia gera—, ilustra a mulher como símbolo sexual.

As mulheres, por sua vez, propositalmente ou não, fazem bom uso desse aparato econômico e de mídia, estando sempre bem maquiadas e investido e exibindo seus corpos esculturais, fazendo dos homens, eternos escravos sexuais. Embora eu não tenha feito com Lisanna e a mesma reclame disso. É só que... eu realmente acho que não estou certo sobre meus sentimentos. Se a amo, é obvio que não hesitaria em fazer amor, no entanto, sempre sinto esse receio e uma vez que irmos até o fim, seus sentimentos só irão aumentar, não é? Isso é ruim. Tive péssimas experiências no passado e não quero repetir isso.

Hoje, se tivesse que escolher um modelo de namorada, certamente, seria alguém como... a Juvia. — Fitei a albina do outro lado que ajudava Gray com algo — Uma aluna modelo, notas altas, mesmo que a situação financeira não seja do meu interesse, Juvia é filha de uma família rica e isso a torna educada, digo, você tem certeza de que é o tipo de garota que sabe lidar com todos os tipos de situações e isso lhe dá confiança, ainda mais quando se está habituada a lidar com pessoas da alta sociedade, Juvia inclusive, já organizou uma das festas dos Lockser, foi incrível. Gostaria de saber se aqueles dois já estão transando... afinal, pelo que me lembro, Gray era do tipo cafajeste e nenhuma mulher escapava dele, sem falar que... bem, a Juvia é muito atraente.

— Sinto que estou meio melancólico...

 

2 dias depois

— Isso é mesmo estranho, Natsu! — Levy resmunga irritada ao entrar na sala.

— Levy?

— Pessoal, isso já é demais! Por que Lu-chan não está vindo às aulas? Ela estava muito empenhada com os exames e o vestibular, mas faltar assim é muito imprudente da parte dela! Nós temos que fazer alguma coisa a respeito, Natsu.

— E o que ele pode fazer? Não diga besteiras, Levy. — Lisanna — Além disso, ela também não tem ido trabalhar e estou a substituindo a pedido da Mira-nee.

 — Desculpe, Lisanna. —Juvia se aproximou e tocou seu ombro — Mas se não percebe, esse é mais um motivo para ficarmos preocupados. Mesmo não sabendo muito sobre ela, Lucy-san é nossa amiga e nos preocupamos.

— Como se eu ligasse para algo assim! — Defendeu-se.

— Se não liga, por favor, não perca seu tempo participando de uma conversa a qual não fora convidada e nos deixe cuidar disso, alguém que não está preocupado apenas vai atrapalhar. — Rebateu a albina estreitando os olhos, fazendo Lisanna recuar.

— Vocês são ridículos. — Rosnou saindo e nos deixando a sós.

— Então, o que vamos fazer? Alguém tem alguma ideia? — Levy.

— Acho que poderíamos pedir o endereço dela para Mirajane ou na diretoria do colégio mesmo. O que acham? — Gray.

Estávamos todos perdidos em nossos próprios pensamentos, de alguma forma, isso é nostálgico, quando foi a última vez que tivemos oportunidade de estar juntos e trabalhando por algo ou alguém? Nesse momento senti dentro do meu coração ALGO parecido com, “graças a Kamisama que tenho amigos tão especiais”. Não sei o que seria de mim sem qualquer um deles, amigos que muitas das vezes são mais presentes que a própria família, assim, tornando-se a própria.

#LH,

Uma menina que se força a ser mulher aos dezesseis anos de idade, uma vida de princesa que acaba após uma única noite. Pensei que tivesse amadurecido, mas no fim, ainda sou a mesma garota mimada de sempre... fugindo dos problemas como se assim pudessem ser resolvidos sozinhos, mas sei que isso nunca vai acontecer. Talvez eu já soubesse que seria impossível concluir o terceiro ano sem que alguém descobrisse minha história, no entanto, não pensei que aconteceria tão rápido.

Então, esse é o fim? Quando pensei que tudo estava bem e que poderia sorrir... mais uma vez, a realidade fora jogada em minha cara com toda agressividade possível. Estava claro que uma mulher como eu não pode mais brincar de ser uma colegial do ensino médio, fingindo ter sonhos que quer correr atrás, tudo isso, desde o início, estava fadado ao fracasso.

Quando entrei na sala, ao longe pude avistar a rodinha de amigos que se formava em torno dele, Natsu Dragneel. Eu não sei explicar muito bem, mas quando te vi... senti tudo ruir, foi como se o chão debaixo dos meus pés tivesse se quebrado e tudo estivesse desmoronando pouco a pouco. Estranho. Que sentimento é esse? Você... é só um garoto jovem que tem tudo para dar certo em sua vida, então... por que sinto como se... de alguma forma... estivesse presa a você?

— Lucy! —Natsu gritou, levantando, quando adentrei a sala. Isso é mal, mesmo estando decidida, mesmo tentando... por que me sinto tão feliz ouvindo sua voz? — Lucy! Lucy! — Correu em minha direção sendo seguido por Levy e Juvia.

— Bom dia. — Sorri para esconder o pânico, por que todos estão preocupados? Eu não compreendo. Por que não estão irritados ou me ignorando... eu não entendo.

— RÁPIDO, VEM COMIGO, LUCY! — Fui puxada pelo mesmo para fora da sala de aula, deixando todos para trás. O rosado corria rápido e estava difícil acompanhar, o que significa isso? Natsu...

— PARA! — Puxei minha mão, parando perto da escada. — O que pensa que está fazendo? A aula já vai começar. — Comecei a caminhar rumo à sala, mas fui, mais uma vez, puxada pelo rosado, parando em seus braços. Quando dei por mim, percebi que Natsu estava me abraçando... forte. — N-Natsu?

— Graças a kamisama, você está bem, Lucy. — Choramingou me apertando mais em seus braços. — Por favor, não faça mais isso, Lucy.

— N-Natsu?

— Eu estava preocupado. — Afastou-se — Nada do que vi aquele dia foi comentado, Lucy. Eu sei que foi um choque, mas é a sua vida e eu não tenho direito de interferir, por isso, decidi esperar e deixar que faça sua escolha. Mesmo que você diga que não vai falar nada sobre e me peça para manter segredo eu vou aceitar de bom grado. No entanto, tem uma coisa que precisa saber.

— ...

— Amigos são muito importantes. Mesmo que nosso tempo juntos não tenha sido longo e que você seja meio distante e tente, a todo custo, se aproximar, mesmo tendo seus segredos e não querendo compartilhar... nada disso vai mudar o fato de que nos preocupamos com você. Não quero passar uma ideia errada, Lucy, então me deixe dizer de uma vez. — Aproximou-se e disse olhando em meus olhos — O julgamento não nos cabe. Só queremos ajudar. — afastou-se — Isso é tudo que queria te dizer, mas parece que você não me quer por perto, sim? O que é uma pena, pois não tenho a menor intenção de me afastar de você, muito pelo contrário. — Sorriu saindo.

.

.

— NATSU! —Gritei antes que o mesmo sumisse do meu campo de visão. — NO INTERVALO. Eu... quero contar tudo a vocês, por isso, por favor...

— Eu estarei ao seu lado, Lucy. — Sorriu saindo.

Nem mesmo eu compreendo esse sentimento. É tão quente, sinto como se fosse derreter. Quando retornei à sala, todos estavam à minha espera, não pude dizer muita coisa, já que o professor tinha entrado, mas pude avisar que lhes contaria tudo. Essa foi minha decisão.

 

Intervalo – Refeitório Fairy Tail

— Lucy, por favor, nos conte o que aconteceu. — Erza pediu com olhar preocupado. Como pensei, Lisanna não está aqui. Bom, não que isso me preocupe, mas... ela tem ideias bastante equivocadas a meu respeito, então seria interessante que estivesse aqui.

— Antes de qualquer coisa — me curvei — obrigada por sua preocupação e me desculpem também.

— Lu-chan, você não precisa se desculpar por nada, por favor, nós somos amigos. Agora, rápido, nos conte o que aconteceu.

— Obrigada, Levy-chan. — Sorri — Bom, é uma história longa, mas acho que posso resumir. Meu nome é Lucy Heartfilia. — Nesse momento, todos ficaram em silêncio, sim, eu nunca lhes disse meu sobrenome, então, imagino que isso deva ser um choque, visto que a herdeira dessa família nunca fora vista, tão pouco seu nome era conhecido. — E fui expulsa de casa aos dezesseis anos de idade. — Sorri — Sim, a única herdeira da família foi expulsa de casa. Como devem saber, minha mãe faleceu quando eu era pequena e desde então vivi com meu pai. Por conta do nosso status perante a sociedade, vivi uma vida rigidamente disciplinada. Estudei em casa; não pude sair, muito menos ter amigos. Então, quando completei dezesseis anos pedi ao meu pai de presente um passeio pela cidade. Era meu sonho conhecer a cidade e então, depois de muito insistir, meu pai permitiu. — Sorri nervosa, ah, droga. Quanto tempo faz desde a última vez que contei isso para alguém? Nem mesmo me lembro, é tão frustrante que não consigo suportar. Minha garganta dói.

— Está tudo bem, Lucy. — Ouvi sua voz ao meu lado. Era ele... Natsu.

— Naquela noite, a cidade estava muito movimentada e... eu era só uma menina rica que não conhecia o mundo do lado de fora, procurando com olhos curiosos pelas novidades do mundo desconhecido que estava sendo desvendado aos poucos. Bom... — respirei fundo — foi nessa noite que tudo virou do avesso. Enquanto concertava minha sandália, um homem se aproximou e me ameaçou com uma faça. Eu entrei em desespero, afinal de contas, o que deveria fazer? Ele estava com uma faca. Nós andamos uns dois ou três quarteirões até chegar a um terreno meio vazio, era uma construção abandonada... e lá... eu fui estuprada por aquele homem até que ele não aguentasse mais. — Todos ficaram em silêncio observando-me — Ele foi embora e me deixou jogada, aos trapos. Demorou um tempo até que conseguisse me mover direito e... eu liguei para um dos meus seguranças ir me buscar de carro. Quando cheguei em casa, disse que havia sido espancada num roubo e consegui esconder meu celular, mas os resultados disso não poderiam ser escondidos por muito tempo, não é mesmo? E assim foi. Durante um jantar eu passei mal e vomitei na frente do meu pai, ele achou estranho e começou a me questionar sobre... pouco tempo depois disso o resultado do exame mostrou o que eu esperada: grávida.

— Lu-chan...

— Deixa ela terminar, Levy. — Natsu pediu segurando a mão da pequena que vinha em minha direção.

— Meu pai pediu um aborto. Claro, eu só tinha dezesseis anos, um futuro promissor, além disso, seria uma criança “indesejada”, visto que era fruto de um estupro, não? Bom, eu sei que sim, mas... como poderia tirar a vida de um inocente? A criança que crescia aqui dentro — alisei minha barriga — não tinha culpa de nada, então não caberia ao meu pai, nem mesmo a mim, decidir se deveria morrer.

— Lucy... — Erza segurava suas lágrimas e Jellal a abraçava.

— O que aconteceu depois disso? — Juvia mantinha o olhar sério enquanto Gray não conseguia disfarçar seu nervosismo. De certa forma, isso me acalma um pouco, só mostra que cada pessoa reagirá à sua maneira.

— Ele me expulsou de casa. — Sorri — Afinal, não aceitei abortar, muito menos viver trancafiada dentro da nossa casa pelo resto da minha vida, muito menos, um casamento arranjado para cobrir esse acidente que ele julgava um “erro”. Uma vida nunca poderá ser um erro. Muito pelo contrário, é uma benção que nos é permitida. Independente dos motivos que me levaram a engravidar, mesmo que tenha sido um estupro, eu jamais tiraria a vida daquele pequeno ser que crescia dentro de mim. Depois disso, fui deserdada e expulsa de casa. Mesmo assim, meu pai depositou uma quantia equivalente ao que receberia de herança, mas só usei esse dinheiro para comprar um apartamento que é onde moro hoje, desde então, trabalho e vivo do dinheiro que ganhei com o meu próprio esforço. Ah! Quase esqueci da parte mais importante — Sorri pegando o celular no bolso — essa é minha filha, Layla. — Mostrei a foto da pequena para os mesmos. — eu jamais me perdoaria se tivesse tirado sua chance de viver.

— Meu caralho, ela é linda demais! — Gray gritou corando.

— Gray-sama, tenha modos, é a filha da Lucy-san.

— D-Desculpe, Lucy. — Resmungou baixo.

— Nossa, ela é idêntica a você, Lucy. Até o cabelo longo e loiro. Que linda. — Admirava com Jellal.

— Peço desculpas por nunca ter dito nada a vocês, mas... eu não tinha como entrar nesse assunto. Então, achei que... seria melhor falar de uma vez, sim? Mesmo que decidam não falar comigo ou até mesmo espalhar para todo o colégio, isso não importa mais, essa sou eu e não posso negar minha história.

— A princesa que virou plebeia. — Ouvi Natsu sussurrar atrás de mim.

— Natsu?

— Lucy, do que está falando? — Levantou e segurou minha mão. — Nós jamais iríamos fazer algo assim. Eu já te disse, não é? Amigos. Entenda de uma vez, nós somos seus amigos. — Sorriu — Tente confiar um pouco mais na gente!

— Isso mesmo, isso mesmo, Lu-chan! Por que iríamos parar de falar com você? Muito pelo contrário, eu estou tão emocionada que não sei se devo chorar ou aplaudir! VOCÊ É UMA GUERREIRA.

— Levy-chan...

— Francamente, cara! — Gajeel resmungou. — Você só tem que ficar quieta e deixar a gente cuidar das coisas. É para isso que os amigos servem, loirinha. — Deu um peteleco na minha testa.

— Cuidar de tudo? — Questionei encarando o moreno que trocou um rápido sorriso com Natsu.

— Ioxe! Estou pegando fogo! Juvia, estou contanto com você. Depois da aula teremos uma reunião. Por favor, organize tudo! — Sorriu.

— Espera um pouco, o que vocês vão fazer? Como assim, “organizar”?

— Uma pessoa que escondeu algo tão grande de todos nós, não tem o direito de fazer perguntas. — Juvia levantou e se aproximou — Da próxima vez que fizer algo parecido e ainda por cima correr o risco de se prejudicar, eu vou me certificar de não deixa-la andar por um bom tempo. — Ameaçou me abraçando — Por favor, nos deixe ajuda-la a carregar esse fardo, Lucy-san.

Foram palavras tão simples, palavras soltas ao vento... mas ditas de maneira tão doce e serena que em minha cabeça só pode passar uma coisa “por que não os disse tudo antes?” Amigos. Seria eu, digna de possuir tamanho tesouro? Eu não sei. Mas se a resposta for sim, eu quero me agarrar a essa possibilidade e me permitir sonhar uma vida que eu jamais considerei conquistar.

— A propósito, Erza. Você disse que ia nos dar uma notícia, não disse? O que era? — Natsu nos trouxe de volta a realidade.

— S-Sim, isso mesmo. — Erza se consertou e segurou a mão de Jellal – Nós queremos dar uma notícia. Bem, na verdade, estou um pouco assustada com a relação dos fatos.

— Relação dos fatos? — Gray perguntou primeiro.

— Sim, isso mesmo. — Jellal tomou a frente vendo o quão vermelha Erza estava, mas diferente do que pensei, isso não era vergonha e sim nervosismo. Parece algo sério. Eu e Juvia nos sentamos — Isso foi repentino, mas... queremos contar isso para vocês. Nós — apertou a mão da ruiva — estamos grávidos.

— Jellal, homem não pode engravidar, você é idiota? — Natsu resmungou o encarando sem entender.

— Natsu! — Levy o chamou atenção.

— Não, Natsu. Eu quis dizer que minha namorada está grávida, Erza.

— O QUÊ? — Natsu, Gray e Gajeel berraram, francamente, homens são tão lerdos.

— Decidimos comprar um apartamento no final do trimestre e começarmos a morar juntos. Quando terminarmos o médio eu vou trabalhar e fazer faculdade, enquanto Erza continuará seu estágio e logo será contratada. Nós queríamos contar tudo isso a vocês e pedir que nos apoiem. É um momento muito importante de nossas vidas. — Sorriu sem graça.

— Francamente, vocês já decidiram tudo. Eu não sabia do apartamento. — Resmungou Juvia.

— Espera um pouco, você já sabia, Juvia? — Gajeel perguntou.

— Claro, Juvia foi comigo fazer o exame de gravides. Afinal, somos melhores amigas! — A ruiva saltou nos braços da albina que a segurou firme. — Mas não fiquem nisso, ela soube primeiro que Jellal.

— Eh... — Natsu resmungou levantando — parece que teremos muito o que fazer hoje, não é mesmo? — Sorriu — Certo, então, hoje iremos à casa da Lucy e lá mostraremos nossa rotina da próxima semana.

— E-Espera um pouco! — Tentei pará-lo.

— Está tudo bem, Lucy. Nós vamos cuidar de você. Além disso, queremos conhecer a Layla-chan. Não seja egoísta e divida ela conosco também!

— Natsu... — desviei os olhos dos dele, encarando os mesmos que sorriam bobos — Pessoal... obrigada! — Sorri sentindo minhas lágrimas se formando.

Eu havia decidido confiar e contar, apenas, comigo mesma; mas você me mostrou que estava errada, obrigada, Natsu. Obrigada por me mostrar um mundo colorido com o qual eu nem mesmo era capaz de sonhar. Obrigada!

continua no próximo capítulo>>>


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Notas finais do capítulo

E é isso, próximo capítulo chega em breve.
Até a próxima, amigos. Abraço o/



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