Tsuyoku escrita por Mine113


Capítulo 3
Como eu


Notas iniciais do capítulo

Oi dnv o/
Gosto do Pixis gente :v não sei porque



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Mikaela estava em uma sacada conversando com Pixis. Já era noite. Ela parecia um tanto alterada. O garoto não estava com ela.

— Eu já te disse tantas vezes! Ele só me dá dor de cabeça... – Ela andava de um lado para o outro e gesticulava com as mãos, demonstrando seu estresse. – Por que só não manda ele de volta pro esquadrão dele?

— Mikaela, você precisa se acalmar. – Pixis estava com sua pequena garrafa de metal na mão. Vez ou outra, dava um gole.

— Não é a primeira garota que ele leva pra minha casa. Até onde eu sei, ele tem que trabalhar pra mim, não me trazer problemas.

Pixis riu da mulher, que não entendeu o motivo da graça. Ela parou de andar e encostou ao lado dele na parede. Os dois olhavam para algum ponto distinto nas ruas.

— Por que acha que eu escolhi ele pra você?

A mulher continuou em silêncio.

— Eu não fui até uma unidade e simplesmente escolhi um garoto. – Continuou. – Eu escolhi o mais problemático de lá. – Bebeu mais um gole. Mikaela tomou a garrafa de sua mão, o repreendendo. – E daí se ele está te fazendo perder os cabelos? Por que acha que eu sou careca? Ele me lembra muito você quando era mais jovem.

— Então é isso? Tá me pregando uma peça?

— Você já levou muito mais garotos pra minha casa do que ele pra sua.

Mikaela riu.

Saiu da sacada, entrando no escritório de Pixis. Colocou a garrafa do homem em cima do que viu pela frente e pegou suas coisas, já estava tarde, precisava ir embora. O homem a acompanhou.

— Ele tem muito pra aprender com você... e você com ele.

Mikaela sorriu para o homem.

— Você ainda se preocupa comigo.

— Você ainda tem muito o que aprender. – Ele continuava sério, apesar de ela saber o motivo de tanta proteção.

Pixis voltou a pegar a garrafa. Desceram as escadas, e lá embaixo, Kenedy estava à esperando.

Mikaela voltou a pegar a garrafa de Pixis, antes que mais um gole chegasse em sua boca. Foi até Kenedy e empurrou o pequeno objeto contra o peito do garoto. Ainda estava brava com ele.

— Esconda isso. Vou pegar os cavalos.

A mulher saiu. Kenedy mal teve tempo de reconhecer o que estava em suas mãos e Pixis chegou até ele.

— Me devolva isso.

O garoto não sabia a quem obedecer. Pixis tomou a garrafa de suas mãos e bebeu.

— Acredita que ela veio até aqui, só pra reclamar de você?

— Não pensei que ela fosse ficar tão furiosa...

— Não a dê tanta dor de cabeça. Ela já tem muito com o que se preocupar. Você vai precisar ser mais profissional se quiser servir.

O garoto não falou nada.

— Ela era como você.

— O que?

— Mas soube se concertar, e hoje é essa excelente mulher. Saiba aprender com ela.

— Obrigado, Pixis. – O garoto sorriu e apertou a mão do homem. Mikaela chegou com os cavalos na hora do aperto.

— O que é isso? Estão negociando contrabando de álcool? – O garoto riu. – Você ainda vai se matar com tanta bebida Pixis. Deveria moderar.

— O que? Eu nem estou bêbado ainda.

Mikaela e Kenedy se despediram de Pixis e foram para casa. Quando chegaram, Kenedy decidiu falar.

— Mikaela...

— Hm?

— Desculpa. Sei que não gosta do que fiz, mas, sinceramente, na hora eu não pensei em mais nada.

— Tudo bem, Kenedy. Não me dê detalhes, por favor.

— Pixis falou que você era como eu.

— Pixis estava bêbado.

— Não estava não. – Kenedy riu.

— Cala a boca, garoto! – Mikaela o atacou com uma toalha, e ele se rendeu na hora. – Como está indo nos treinamentos?

— Bem. Vamos nos formar em 3 meses.

— Já decidiu pra que tropa vai?

— Ainda não...

— Posso te ajudar com isso se precisar.

— Ok.

No outro dia, Kenedy foi para o treinamento. Teve sua rotina normal e quando deu o horário de um intervalo, sentou em uma mureta com uma garota e ficaram conversando. Até que alguém apareceu por trás, os abraçando.

— Oooi, você é a garota loira que estava com ele alguns dias atrás?

— O que?? – A garota não entendeu.

— Suponho que não. Você estaria com medo de mim agora.

— Mikaela! O que tá fazendo aqui? – Kenedy estava surpreso e um tanto assustado.

— Você se esqueceu? Eu visito unidades de vez em quando. Viu só? Mudei meu uniforme hoje. – Mikaela estava com o mesmo uniforme dos mentores e professores da unidade.

— Quem é você? – A garota perguntou.

— Hm, boa pergunta. Não sei se estou como Estacionária ou Exploração hoje, então pra você, sou só Sulyn.

— Ele te chamou de Mikaela.

A mulher soltou os jovens e foi até a frente deles.

— Droga, Kenedy. Eu queria parecer mais misteriosa.

— Ela é Mikaela Sulyn, é dela que sou estagiário. Lembra?

— Ah sim. É um prazer conhece-la. – A garota apertou a mão de Mikaela.

— Com certeza. – A mulher respondeu. Kenedy revirou os olhos. – Ah, desculpe. Eu deveria ser mais nobre, se tratando de suas garotas?

— Dá um tempo, Mika.

— Aí está. Você apelando para o meu apelido, na expectativa de se livrar de mim.

A garota riu.

— Eu não sou garota dele, Sulyn. Desculpem, mas tenho que ir agora. Tchau. – A garota se retirou.

— Conseguiu.

— Prefiro espanta-las antes que cheguem a minha cama.

— O que faz aqui hoje?

— Só vim pegar alguns relatórios. Me pediram esse favor, e como não tinha nada pra fazer, resolvi aceitar. Fiquei mais animada quando soube que era na sua unidade.

— Entendi. Legal.

— Aproveitei pra dar uma olhada em você, mas já estou de saída. Já pode voltar a ser Romeu, moreno dos olhos de mel.

— Você fala como se eu beijasse toda garota que vejo pela frente. – Kenedy preferiu mudar o assunto. – Tá animada hoje. O que aconteceu?

— Você não esqueceu de comprar meus pães de queijo.


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Notas finais do capítulo

Pão de queijo sz



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