Treat You Better escrita por Sakuu-chan


Capítulo 2
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês! Como disse, será uma historia curta, onde terá mais drama do que romance e nada de hentai, por isso, não esperem isso, não nessa historia.

Espero que vocês gostem tanto o quanto eu gostei de escrever.

Muita gente tem achado que essa historia é baseada na música/ou parece mais com a musica: Convite de Casamento, muitas vezes cantada pela dupla Gian & Giovani, porém, eu tive a ideia de um sonho.

Sim, eu sonhei com o que vai acontecer no 3º ou 4º capítulo e resolvi fazer uma historia, mas para chegar ao apice, eu tive que montar uma historia, e deu nisso, enquanto escrevia, baseava-se na musica do Shawn Mendes, por isso, não tem nada a ver com a música da dupla brasileira.

Aproveitem e até a próxima.



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CAPÍTULO UM

Eu sei que posso te tratar melhor

Do que ele pode

E qualquer garota como você

merece um cavalheiro

Me diga por quê estamos perdendo tempo

No seu choro inútil

Quando, em vez disso, você deveria estar comigo

Eu sei que posso te tratar melhor

Melhor do que ele pode

 

Não estava em seus planos se sentir destruído depois de descobrir que dali dois dias a mulher de sua vida se casaria, com outro, mas ele se sentia. Naruto até tentou animá-lo, chamando-o para sair no dia seguinte, depois de ele sem querer, descobrir sobre o casamento.

Sakura estava se mostrando uma mulher má, desde que terminaram na adolescência, eles haviam cortado qualquer tipo de contato, alias, a Haruno havia feito isso, já que segundo Naruto, ela os proibiu de mencionar o nome dele, trocou de número de celular e o bloqueou todas as suas redes sociais, fazendo-o ter que se humilhar a Naruto para que ele lhe emprestasse as senhas de todas as suas redes sociais para poder ter notícias sobre a mulher de olhos verdes.

Não tinha orgulho quando se tratava daquela mulher e não escondia isso de ninguém, ele era louco por ela. Virou o copo a sua frente e fez careta ao ouvir a música alta. Não conseguia acredita que Naruto o tivesse levado a uma boate. Passou a mão no rosto e olhou em volta, foi quando seus olhos caíram sobre ela.

Sua boca entreabriu e sua mão suou ao vê-la dançando a sua frente, em uma distância considerável, com uma amiga. O vestido colado até a metade da coxa era banco, os sapatos pretos e em sua cabeça uma tiara com um pequeno véu branco. Ela estava linda, o rosto, que antes era infantil, tinha tomado forma e tornando-se mais feminino e adulto, o sorriso continuava o mesmo. Ela continuava perfeita.

Sua vontade naquele momento, era de se levantar e ir em direção a ela, mas sabia que não podia fazer isso, aliás, não poderia fazer isso nunca mais. Seus olhos pousaram na mão direita, mais especificamente no dedo anelar direito, quando ela levou o pequeno copo de shot aos lábios e viu ali o anel, até grande para um artista plástico, brilhar.

Isso fez algo em seu íntimo revirar e não havia sido a bebida a fazer isso, mas o fato que a mulher de sua vida pertenceria a outro dali poucos dias. Isso com certeza, estava o matando por dentro e ele se sentia perdido.

Não estava preparado para perdê-la, mesmo sabendo que quem havia causado tudo isso, tinha sido ele mesmo.

§-§

Já sentia o álcool começar a tomar controle sobre seu corpo, sua risada estava mais solta e seus passos, que antes eram desengonçados por não saber dançar muito bem, começavam a se tornar sincronizados, tinha que concordar com quem dizia que quando se bebia, se aprendia a dançar.

Tomou mais um gole de bebida e dançou, sendo abraçada por Hinata, que ela tinha certeza que estava começando a ficar bêbada, já que a Uzumaki não era fã de danças, muito menos, colada a outras pessoas.

— Vamos fazer uma brincadeira… – Ino apareceu ao seu lado rindo sendo abraçada por Tenten, Temari e Karin, fechando um círculo. – Daqui a pouco o Kimimaro vai anunciar sobre sua despedida de solteira e você vai aproveitar o máximo esse dia, ou melhor, essa noite.

Riu porque Ino, com certeza, já estava alta, por isso, precisava ter responsabilidade, pois, por mais que fosse sua última noite antes de se tornar a senhora Akasuna, ela não poderia exagerar.

— Que tipo de brincadeira? – Perguntou revirando os olhos, pois sabia que se arrependeria disso em breve.

— É o seguinte… – Karin tomou a frente batendo palmas e dando pulinhos de animação. – Vamos vender seus beijos.

Ok. Aquilo não era bem o que ela esperava, mas continuou com a atenção presa na amiga de cabelos ruivos.

— Você andara com uma caixinha pela boate e cada nota depositada valera um beijo, no caso, um selinho. – Tenten falou dando um gole na bebida que estava em suas mãos.

— Você não precisa dar aquele beijão, apenas um encostar de lábios. – Temari soltou dando os ombros diante do seu olhar confuso.

Parou e pensou um pouco, não era algo grandioso, era apenas um encostar de lábios, e ainda ganharia uma graninha por isso, poderia ser divertido. Sorriu e concordou pegando um shot que lhe era servido e bebendo-o rapidamente, para lhe dar mais um pouco de coragem.

Não soube o quanto bebeu enquanto esperava Kimimaro, seu amigo e DJ daquela noite, a chamasse, sentia sua cabeça rodar e a visão levemente turva, quando o mesmo lhe chamou, ela subiu com a ajuda das amigas a plataforma do DJ e riu quando ele anunciou as palavras que fizeram seu estômago se agitar.

— Senhoras e senhores! Hoje vamos fazer uma coisa diferente, hoje temos uma noivinha aqui dando adeus à vida de solteira… – As pessoas gritaram fazendo Sakura rir, talvez ela estivesse bêbada. – E para alegrar essa despedida de solteira, ela andará pelo salão com uma caixinha, e a brincadeira será o seguinte: A cada nota depositada dentro dessa caixinha, fale um beijo dessa formosa noiva, e obvio meus amigos, eu serei o primeiro.

Sorriu quando o Kaguya pegou a nota e depositou na caixinha, fez um biquinho em sua direção e ela de forma rápida, grudou os lábios, afastando-se logo em seguida.

— Doce como uma verdadeira cereja, meus amigos. – Kimimaro brincou dando um beijo na têmpora da Haruno, que desceu do palco.

Desde que desceu do palco, andar havia se tornado uma tarefa difícil, pois sempre que dava um passo, uma pessoa aparecia a sua frente, sendo homem ou mulher, depositando a nota dentro da caixinha e roubando-lhe um selinho. Estava feliz, mas tinha uma ligeira impressão que só se sentia assim graças às bebidas consumidas, suas amigas estavam ao seu lado, o tempo todo, rindo e lhe dando mais bebida.

Foi quando ela estacou no lugar, seus olhos verdes pararam na figura a sua frente, lhe encarando intensamente de volta. Sentiu algo remexer em seu estômago e por mais que desejasse que fosse por causa da bebida, ela sabia que não era, pois seu coração batia forte contra a parede de seu peito. Ela o conhecia.

Por mais que tentasse, seus olhos não conseguiam desviar dos dele, que a cada passo se aproximava mais ainda, parando, finalmente, a sua frente.

Ele até tentava, mas não conseguia, ele passou a noite toda, desde que a viu pela primeira vez, monitorando seus passos e atos, percebeu quanto ela tomou a sua oitava dose de tequila, quando ela deu uma cambaleada ao ser empurrada sem querer por outra pessoa, quando ela subiu envergonhada ao palco e logo perdeu essa vergonha sorrindo. Viu quando ela depositou seus lábios sobre os vários que a interceptaram até ela chegar ali, bem a sua frente.

Os olhos que conseguiam ler sua alma estavam ali, lhe encarando, ela havia lhe reconhecido, pois um brilho acendeu aquelas duas esmeraldas verdes, só que não sabia se o brilho era uma coisa boa ou não, mas não percebeu quando tirou a nota do bolso da calça e foi em sua direção.

— Sasuke… – Seu nome saiu baixo nos lábios de Sakura, mas alto o suficiente para ouvi-lo.

Tentou sorrir, mas não conseguiu, de forma inconsciente depositou o dinheiro na caixinha e quase colou os corpos, ele pode perceber quanto ela prendeu a respiração e ainda com os olhos grudados aos seus entortou a cabeça em sinal de confusão.

Ela não deveria ter sentido seu coração acelerar mais e sua pele se arrepiar quando ele tocou-se a bochecha em um carinho delicado, como fazia quando eram dois adolescentes, foi impossível não fechar os olhos quando os lábios quentes dele cobriram o seu em um demorado selinho. Ela não deveria ter sentido sua pele queimar com o mínimo de contato de lábios e muito menos ter entreaberto os lábios quando ele segurou seu rosto ali por mais algum tempo.

Como Sasuke desejava beijá-la, foi impossível se segurar quando seus lábios tocaram os delicados de Sakura, quando viu, quando percebeu, quando sentiu, seu corpo já abraçava o da Haruno e sua boca devorava a da mulher que tanto amava.

Quando os pulmões exigiram oxigênio se afastaram, a testa de Sasuke colou na de Sakura, ambos de olhos fechados, tentando entender o que acontecia ali, ou melhor, eles sabiam o que acontecia ali, e sabia que não deveria.

— Eu senti tanto a sua falta. – As palavras saltaram da boca de Sasuke, fazendo Sakura instantaneamente se afastar, assustada com a proporção de seus sentimentos.

Sakura afastou-se e o encarou, não estava preparada para vê-lo, para beijá-lo e muito menos para ouvir aquelas palavras, sem procurar por suas amigas, apenas se afastou dali, precisava se afastar de Sasuke o mais rápido possível. A vontade de chorar veio com tudo e graças ao álcool consumido, não pode segurar o choro de dez anos.

Não. Aquilo não poderia acontecer. O soluço escapou por entre seus lábios e sua visão embaçou no momento que ela chegou à mesa onde ela e as amigas estavam sentadas há pouco tempo, pegou sua bolsa e jaqueta de qualquer forma e com a caixinha em mãos, foi em direção à saída, precisava sair dali.

Sasuke ficou encarando Sakura sumir entre as pessoas e um peso cair sobre seus ombros, sabia que a Haruno chorava, pois ele se sentia da mesma maneira, Naruto, que estava ao seu lado em silêncio, apenas tocou-lhe o ombro e pediu para não se preocupar, que Hinata cuidaria dela, mas essa informação não diminuiu a dor que sentia no coração.

A imagem assustada de Sakura o quebrou mais do que já estava, saber que ele a havia feito chorar, mais uma vez, o destruiu, assim que voltou a sua banqueta, pegou a garrafa de uísque da mão do garçom e a bebeu, sem dar tempo de arrependimentos, sentindo o líquido queimar tudo. Bebeu até perder a consciência.

Por que beber, era a única coisa que poderia fazer no momento.


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Notas finais do capítulo

Como já disse, os capitulos serão curtos, por isso, aproveitem.

Até mais.



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