Dangerous escrita por Machene


Capítulo 1
Cap. 1


Notas iniciais do capítulo

Buenas tardes, minha gente! Então, por onde eu começo... Sei que ainda estou devendo várias fanfics, portanto vou parar de colocar prazos para finalizar as antigas e de publicar fanfics novas antes de tê-las terminado, já que isso não ajuda. Aliás, eu preparei uma fanfic boa de Fairy Tail, que estava planejando lançar no Halloween. Infelizmente, não deu certo, mas estou trazendo ela completa agora.

E aviso que também planejo produzir outra de Natal, ou talvez reformular uma fic antiga que não publiquei, ou publiquei a muito tempo... Não sei. Como disse antes, não vou prometer coisa alguma, excerto que tentarei colocar as coisas em dia, agora que tenho mais tempo livre e minha criatividade melhorou. Sendo assim, boa leitura!



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Cap. 1

Reino Fiore: uma terra neutra com 17 milhões de habitantes. Um mundo de magia. Aqui, a magia é comercializada no dia a dia, faz parte da rotina de todos. Há aqueles que vivem da magia. Esses nós chamamos de magos. Os magos pertencem a guildas, que, por sua vez, ganham por seus serviços. Existem várias guildas no reino, porém, na cidade de Magnolia, existem duas especiais: Fairy Tail e Spriggan Tail.

Por várias gerações, essas consideradas famílias têm lutado entre si pela preferência de seus clientes pagantes, mesmo que de forma comedida. Contudo, nunca antes as rivais precisaram competir para completar a mesma missão... Ou se ajudarem para sobreviver a uma. E é justamente o que está prestes a acontecer...

...

{24 de outubro, Fairy Tail}

— Ei gente, deem uma olhada! – uma agradável voz feminina ecoa, atraindo olhares para si – Eu encontrei isto pregado na porta de entrada! – a moça loira informa, sacudindo um papel na mão esquerda levantada para o alto.

— O que é? – questiona a ruiva que se aproxima dela, bem como outras mulheres – Alguma propaganda? Ou... Não pode ser! – ela congela de súbito – Um aviso de despejo?!

— Erza, por que teria um “aviso de despejo” pregado na porta da guilda? – uma de suas amigas ergue a sobrancelha direita, pondo a mão na cintura enquanto acha graça – A situação poderia existir se fosse com aqueles caras da Spriggan Tail. Certo Levy?

— Lucy tem razão. – confirma uma das baixinhas do grupo – As pessoas da cidade só não devem ter expulsado eles daqui ainda por sempre conseguirem deter bandidos.

— Atenção pessoal, se concentrem! – a primeira garota faz uma careta – Não é nada disso. É uma missão misteriosa. Diz que uma vila está sendo assombrada pelas almas de duas crianças. Elas já foram avistadas em outras regiões, e por onde passam provocam o caos. Muita gente tem se sentido assustada ou confusa, angustiada por lembranças tristes, e algumas pessoas até tentaram se matar.

— Pelo Criador! Mestra Mavis, jogue isso fora! – pede a voluptuosa mulher ao lado, fazendo seu leque balançar perto dos óculos – Eu detesto fantasmas! São inconvenientes e destruidores natos! Aliás, por que não pregaram isso na porta das fadas feias? Todos se entenderiam muito bem, mesmo apenas gesticulando.

— Evergreen, acho que está sendo precipitada. – analisa uma veterana das fadas, com seu sorriso contagiante – Não conhecemos todos os membros da Spriggan Tail. Eles até receberam integrantes novos recentemente, como nós.

— Além disso, as estátuas no seu quarto são tão assustadoras quanto um fantasma. – menciona a irmã mais nova da anterior, fazendo algumas rirem.

— Lisanna Strauss, não ouse insultar minhas esculturas, ou vai virar uma!

— Está bem, está bem, tenham calma! – pede a mais nova da guilda, segurando sua parceira, uma gata branca, nos braços – Vamos escutar Mira-san e nos entender, certo?!

— Você é muito fofa Wendy, mas não acho que décadas de briga possam se resolver tão fácil. – Lucy passa a mão na cabeça da menina – Certo Charle?!

— Tenho a impressão de que ela estava falando das outras. – comenta a felina.

— Bom, Juvia não tem medo de fantasmas. – informa a própria Juvia – A missão tem recompensa? Quem deixou o papel na porta?

— Aqui não diz. – Mavis continua, olhando frente e verso da folha – É uma missão estranha para um mago ou uma maga, mesmo algumas pessoas pensando que podemos resolver qualquer coisa com magia. Pode ser um trote, mas não custa verificar. Sobretudo porque, se completarmos o serviço, vamos receber um “tesouro único e inestimável”. É o que anuncia... Eu quero ir. Então, quem vai comigo? – as moças se entreolham, tendo dúvida e receio, até algumas erguerem uma mão – Lucy, Erza, Levy e Juvia. Maravilha. Então, na minha ausência, Mirajane fica no comando. Voltaremos em breve.

...

{24 de outubro, Spriggan Tail}

— Ei, Zeref! – pronuncia-se uma voz masculina, fazendo o mago negro se voltar para ele – Você viu o Natsu? Eu quero saber se ele fez esta brincadeira.

— Que “brincadeira”? – o jovem, sentado em uma cadeira da mesa mais distante da entrada da guilda, pega o papel na mão do mago do gelo e lê seu conteúdo – Uma missão com feiticeiros? Ora Gray, parece um pedido normal para mim.

— Sério? Por que não continua lendo? – Zeref obedece e dá mais uma olhada, então seu semblante começa a mudar de tranquilo para desconfiado.

— Quer dizer que esse casal, seja lá quem eles forem, aparece e some rapidamente, além de causar o fim de vários relacionamentos? Bem... É no mínimo intrigante.

— O que é “intrigante”? – questiona o homem, com cicatriz no olho, que se aproxima.

— Jellal, bem na hora! Aqui. – Gray toma a folha das mãos do amigo e apresenta ao mago celestial – Dá uma olhada e diz se não acha isso estranho.

— É uma missão? – Jellal ergue uma sobrancelha, ficando mais confuso a medida que lê o conteúdo – Então, alguém está nos pedindo para prender feiticeiros que seduzem pessoas bonitas?! Apesar de achar estranha a descrição, não vejo qual o problema.

— O que tem de estranho em um... – de repente, outro parceiro da guilda se junta ao grupo, olhando o assunto do material pelas costas de quem o segura – “Belo casal jovem com olhos vazios”? O motivo dos outros correrem atrás é autoexplicativo.

— Não foi essa parte que estranhei, Bickslow. Embora os “olhos vazios” sejam meio preocupantes... Aqui também diz que esses “feiticeiros” parecem ter o poder de manipular os pensamentos e sentimentos das pessoas. E isto está causando pânico nos moradores da vila onde eles têm aparecido recentemente. Alguns entraram em depressão.

— Já ouvi algo do tipo. – comenta o loiro que chegou junto de Bickslow, cruzando os braços – Alguns sujeitos relataram aparições de estrangeiros misteriosos em aldeias, vilarejos e cidades. Os boatos variam entre “fantasmas”, “crianças” ou “monstros”. Então, ninguém sabe dizer quem são; apenas que podem fazer feitiçarias.

— Bom, se Laxus está dizendo, então nós concluímos que isso não é um trote do meu irmão, como você pensava, Gray. – o mago negro sorri diante a careta do rapaz.

— Essa missão é coisa de homem! – alguém brada de repente, assustando alguns.

— Bem, Elfman sempre diz isso, mas agora ele está certo. – afirma um gato negro, voando ao lado de outro membro da guilda, que sorri empolgadamente.

— EI, NATSU, TEMOS UMA MISSÃO! – ele grita, aproximando a mão direita do rosto, e o convocado surge do nada, atropelando a multidão junto de mais um felino alado.

— Uma missão? Beleza, vamos lá! Eu vou pegar minhas coisas!

— Espera aí, cabeça de fósforo! – o mago que o chamou segura sua cabeça, evitando seu retiro – Você nem sabe qual é o serviço. E nós temos que decidir quem vai.

— Bom Gajeel, imagino que queira participar. – diz um homem idoso e baixinho.

— Oh, velhote! De onde você veio? Ah, deixa para lá! E a reunião com o Conselho?

— Se quer mesmo saber, Natsu, eu consegui evitar que o Conselho Mágico acabasse com a nossa guilda. De novo... – o senhor pega fôlego, e de repente cresce a um tamanho assustador – MAS SE VOCÊS, IDIOTAS, NÃO PARAREM DE DESTRUIR TUDO, EU MESMO VOU CORTAR SUAS CABEÇAS E DAR DE PRESENTE PARA O REI! FUI CLARO? – todos os membros trêmulos concordam rapidamente, o que faz ele voltar ao normal – Ótimo. Então, estavam falando sobre uma missão?

— Sim, mestre Makarov. – Zeref prossegue – Alguém nos pediu para prender dois feiticeiros. Talvez... Ainda íamos checar quem vai aceitar o trabalho. Parece perigoso.

— Muito bem, então eu escolho por vocês. Natsu e Happy podem ir, – o explosivo jovem comemora, batendo na pata do bichano azul – assim como Gajeel e Pantherlily, – Gajeel e o gato negro se entreolham, sorridentes – mas, para evitar problemas, quero que Jellal e Zeref vão junto. Gray pode ir também. E se eu souber que destruíram outra cidade, vocês serão enterrados vivos. Isto vale principalmente para os irmãos Dragneel. Fui claro? – Makarov estreita os olhos, e todos concordam.

...

{24 de outubro, Monte Hakobe}

Assim, os grupos eleitos da Fairy Tail e da Spriggan Tail se dirigem para longe da cidade, usando carruagens mágicas que percorrem a imensa área montanhosa em direção ao norte. Infelizmente para dois dos integrantes da guilda masculina, a viagem não corre tranquilamente, graças aos enjoos... Enfim, ao chegarem às coordenadas indicadas nos papéis recebidos, os transportes param em lados opostos do terreno inóspito. A neblina dificulta a visão do ambiente, então todos descem para sondar.

Enquanto as equipes andam, sem darem-se conta da presença uma da outra, Levy e Gray, cada um de seu lado, se desequilibram e quase caem em um enorme buraco. Porém, ambos são salvos, respectivamente, por Erza e Natsu, que os puxam para trás. É quando a névoa se dissipa, graças ao vento, e os aventureiros têm uma incrível surpresa.

— Ei, cadê a vila? – Gajeel é o primeiro a perguntar, chocado como os outros ao ver apenas uma enorme cratera onde devia existir casas e qualquer sinal de vida.

— Você leu as coordenadas direito, Jellal? – Gray questiona, fazendo Jellal encarar o papel em mãos novamente, virando-o em várias direções.

— Eu tenho certeza que sim. Devia haver uma vila aqui, a menos que... Isto seja uma pegadinha, ou... – os homens tensos olham para o imenso buraco novamente.

— Não tem como duas pessoas sumirem com uma vila inteira. – o mago do fogo fala sem convicção, logo voltando-se aos amigos – Tem?

— Bom, nós já vimos várias coisas estranhas e surpreendentes nesta vida. – Zeref diz um tanto conformado, mesmo surpreso – Mesmo assim... Como é possível?

— Ah, eles são monstros mesmo! – Happy fala em pânico, voando de um lado para o outro com as patas nas bochechas – E agora todas as pessoas da vila são fantasmas!

— Fique calmo! – ordena Pantherlily do chão, cruzando os braços – Ainda não temos certeza de que foi isso mesmo a acontecer. A vila pode nunca ter existido.

— Mas se era uma pegadinha, por que tem tantos boatos sobre esses feiticeiros?

— Ora Jellal, podem ter começado por causa das mesmas pessoas que nos fizeram perder tempo, vindo até aqui! – o mago do gelo esbraveja – Eu sabia!

— Esperem aí! – Natsu levanta a mão direita para o grupo, farejando o ar – Sinto um cheiro diferente. Tem mais alguém aqui.

Os rapazes entram em modo de defesa instantaneamente, seguindo o Dragneel mais novo conforme ele caminha na direção do aroma estranho. Enquanto isso, a neblina volta a se formar por algum tempo, e depois de alguns minutos rodeando a cratera, eles param. Em um reflexo rápido, o mago do fogo incendeia a mão e ameaça socar alguma coisa, até ser interrompido por uma espada vinda de algum lugar. A lâmina para em seu pescoço, e quem a empunha sofre a ameaça de receber um congelamento imediato do mago do gelo.

De repente, a palavra “ar” é proferida por alguém, e runas mágicas fazem toda a névoa ser soprada para longe definitivamente. Neste momento, todos podem ver Gray a poucos centímetros das costas de Erza, que aponta sua espada para Natsu. É quando este olha para frente, percebendo que estava prestes a acertar o rosto de Lucy. Aos poucos, ele abaixa o punho, fazendo a moça suspirar aliviada e baixar as duas mãos frente ao corpo.

A ruiva faz o mesmo, guardando sua arma, e retorna para o lado das amigas.

— Quem são vocês? – ela indaga, logo notando uma marca no braço direito do jovem que quase decapitara, algo semelhante a uma coroa – Spriggan Tail?!

— O quê? Eles são as fadas feias? – Levy solta sem querer, tapando a boca a seguir.

— Ah, vocês só podem ser as fadinhas da Fairy Tail. Então é assim que nos chamam pelas costas? – o mago do gelo cruza os braços, e ao observa-lo melhor, Juvia entra em choque, unindo as mãos enquanto seus olhos brilham.

— Na verdade, esse é um apelido usado por outras pessoas para se referir a vocês. – declara a aflita loira maior das fadas – Parece que os visitantes de Magnolia escutaram e isso pegou em outras regiões também, mas não tivemos nada a ver com o caso!

— Como vamos saber se estão falando a verdade? Você parece tão mentirosa quanto gorda! – o gato azul declara, voando na frente da jovem, que se irrita instantaneamente.

— O que você disse, gato abusado? – ela pausa – Espere aí... VOCÊ É UM GATO?!

Aye, claro que eu sou, feiosa! Pensou que fosse um peixe?

— Isso seria tão estranho quanto! Você é, além de tudo, azul, e até fala!

— É porque o Happy é um exceed, como o Lily. – o mago do fogo arqueia uma das sobrancelhas, apontando para o felino negro – Sua estranha.

— Eu não sou “estranha”! Sei muito bem o que é um exceed, porque nós temos uma na nossa guilda! Mesmo assim, tenho o direito de me assustar com criaturas feias!

— Quem começou os boatos não sabia de nada. Quem é feio aqui? – a maga da água pergunta retoricamente, no que suas amigas a fitam e logo notam seu fascínio pelo alvo.

— Tudo bem... Então... – Mavis revira os olhos e limpa a garganta, tocando seu peito ao sorrir – Eu sou a mestra da guilda, Mavis. Mas acho que já devem saber disto.

— O quê? É sério? Não tinha nem ideia! – Natsu informa com surpresa – Gajeel?

— O mesmo vale para mim. Você não é meio tampinha para ser mestra de guilda? – em questão de segundos, a alegria confiante da pequena é substituída por uma expressão de choro prévio, e quando ela baixa a cabeça, Levy e Lucy tentam conforta-la de pronto.

— Por favor, ignorem esses dois. – o sorridente Zeref toma à frente – Nossas guildas têm sido rivais por muito tempo, mas não vejo razão para entrarmos em conflito agora.

— Neste caso... – Erza empurra a espada na bainha com o polegar, fitando o grupo rival com uma careta assustadora – O que estão fazendo aqui?

— Estamos em missão. – é a vez de Jellal ir para a dianteira, tentando ignorar seus parceiros medrosos se escondendo atrás de si – Nós viemos caçar alguns feiticeiros que... – durante a explicação dele, o rosto da guerreira fica escarlate, como seus cabelos, e ao paralisar, ela não escuta mais nada; só observa o galante ser diante dos seus olhos.

— Ah, então nós recebemos a mesma missão! – é a vez da maga das runas falar, se adiantando para mostrar o papel recebido – Viram? Aqui diz que devíamos caçar alguns fantasmas, ou sei lá. Não entendemos direito o que esse casal devia ser. De qualquer jeito, não tem vila alguma aqui, apesar das coordenadas que li estarem certas.

— É porque tudo não passou de uma pegadinha. Não entendeu ainda, camarão?

— Do que você me chamou, seu ouriço metalizado? – antes que Gajeel responda, as risadas dos próprios amigos aumentam seu nível de irritação, e em questão de segundos, ele os atinge com seu braço de ferro, causando uma briga entre fogo e gelo.

— O que são eles? – a temerosa Lucy questiona, se afastando da confusão.

— Bom... – o Dragneel mais velho coça a parte de trás da cabeça – O meu irmão foi treinado por um dragão quando criança, e virou um Dragon Slayer do fogo. Gajeel Redfox teve um treinamento parecido, e se tornou um Dragon Slayer do metal, podendo controlar do ferro ao aço. Gray Fullbuster é um mago do gelo...

— “Gelo”? – Juvia volta a se atiçar, admirando a briga – Ele é perfeito para a Juvia!

— Ah... Essa doidinha aqui é a Juvia Loxar. – a loira maior continua – Ela é chamada de “mulher chuva” porque controla a água, e provoca tempestades quando está triste ou irritada. Daí, gelo e água... Entendem? Mas desculpe interromper. O que dizia?

— Oh, claro. Então... É, eu sou Zeref Dragneel. Este aqui é o Jellal Fernandes.

— É um prazer conhece-las. – cumprimenta o homem da cicatriz no olho direito.

— Vocês parecem mais bonzinhos que seus outros amigos. – a mestra da Fairy Tail comenta com um bico, cutucando Erza em seguida – Erza. Diga oi. – a ruiva desperta na hora, mas após gaguejar algumas coisas, apenas baixa a cabeça várias vezes, em saudação, e recua para trás de Lucy – É... Pois é, essa aqui é a Erza Scarlet, nossa titânia.

— “Titânia”? – o Fernandes sorri – Oh sim, a famosa rainha das fadas. Bem, você é como dizem, mas devo acrescentar que parece tão fofa quanto brava. – desta vez, a titânia não é a única a enrubescer pelo comentário adorável, o que faz o mago negro rir.

— Bom, meu nome é Lucy Heartfilia. Sou uma maga estelar. E essa é a Levy.

— Levy McGarden, maga das runas. É um prazer. Ah, e a nossa grande mestra, Mavis Vermilion, é usuária de muitas magias diferentes, inclusive magia negra, além de ser uma excelente estrategista! – a jovem se distrai ao ficar corada, dando chance para a McGarden complementar baixinho – Ela é mais velha do que parece.

— Verdade? Bom, eu também uso magia negra. – Zeref informa – E Jellal é um mago celestial. Acho que temos algumas coisas em comum, afinal.

— Sim. – Mavis concorda, olhando para trás dele – Não seria melhor parar eles?

— Seria, mas não conseguimos impedi-los depois que começam a brigar. Por isto o nosso mestre fica constantemente bravo, já que eles quebram as coisas facilmente.

— Entendi... – tanto a Vermilion quanto as outras compartilham do lamento dos dois magos, quando de repente a loirinha sente algo e fica angustiada, virando para a direita – Tem algo errado... Alguém está nos observando.

— Tem certeza? – o Dragneel primogênito chega perto da borda da cratera, como ela.

— Sim, mas... Preciso me concentrar para sentir. – assim que a mestra termina a frase, a Scarlet se afasta do grupo, sem ninguém notar, e vai na direção dos três arruaceiros mais distantes de todos, surrando-os um a um até ficarem quietos – Ah, agora está melhor. E essa energia... – a jovem se interrompe até sentir um arrepio, apontando para a outra ponta do buraco – Ali! São duas pessoas, nos observando! – o grupo olha na direção indicada, e por detrás da neblina, surge um par de sombras sorridentes, que causam inquietude antes de desaparecerem – Devem ser eles, os feiticeiros.

— Vamos atrás deles então. Ei pessoal, parem de...! – Jellal pausa ao olhar para os três amigos machucados, cambaleando na direção dele – Não acredito que se machucaram tanto por causa de uma piada. Será que podem parar com isso enquanto trabalhamos?

— Sim, claro. – Gray afirma, observando Erza passar o polegar na frente da garganta, em sinal ameaçador, por detrás do mago celestial, e treme assim como Natsu e Gajeel – Prometemos que não vamos mais brigar.

Posteriormente, o Fullbuster tem outro motivo para se arrepiar, percebendo o súbito interesse da mulher chuva em sua pessoa, e o desespero dela em tentar curar suas feridas enquanto o grupo se divide para usar as carruagens. Assim, os cinco pares percorrem uma trilha de pedras mais ao oeste durante uma hora, chegando a uma montanha sombria. O clima frio dificulta o caminho tanto quanto o percurso curto e íngreme até o cume.

Por fim, todos alcançam o topo e descem dos transportes; o que é um desafogo para os Dragon Slayers enjoados e os passageiros junto deles, tendo sido obrigados a vê-los vomitando. Para a surpresa geral, um belíssimo palacete, no estilo da arquitetura eclética, está firmado no meio da nevasca, quase que convidando os intrusos a se refugiarem nele. Cautelosamente, as equipes entram juntas, protegendo a retaguarda uma da outra. Porém, antes que os exceeds possam acompanhar, as portas se fecham rapidamente.

— É uma armadilha! – Natsu declara ao ranger os dentes, e neste instante o ambiente escuro é iluminado por luzes de várias cores, emitidas pelos candelabros de cristal no teto.

— Oh sim. – eles ouvem uma voz feminina rir – Com certeza é.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Para quem quiser conferir, aqui tem o link do Mapa de Fiore, que pode ajudar com as localizações dos ambientes ondem se passam os eventos na história: https://vignette.wikia.nocookie.net/fairytail/images/8/82/Mapa_Fiore.jpg/revision/latest?cb=20160111141950&path-prefix=pt-br.



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