Consequences escrita por espairecidas


Capítulo 3
Fase l - Capítulo ll


Notas iniciais do capítulo

@UzuNHBH: Olá, quem fala é a UzuNHBH.
Quero me desculpar pela demora, @espairecidas se afastou um pouco por causa de problemas pessoais, também ouve um desentendimento, mas já está tudo bem.
Agora existe mais um autor da história, @Josm_Wolf. Ele se ajuntou a nós a pouco tempo, se vcs ficarem com alguma dúvida ou quiserem se comunicar com os autorias da história, podem se comunicar com o @Josm_Wolf também.

Tenham uma boa leitora!


@lowri: Oi gente, sei que vocês podem ter ficado confusos com toda a demora para a postagem dos capítulos, então queria esclarecer tudo a vocês.
Aconteceu que eu tive alguns problemas meus e por fraqueza minha, acabei afetando quem eu não queria de uma forma que nunca iria querer. Eu acabei deixando meus problemas vencerem e magoei pessoas que não tinham nada com isso.
Por favor, eu espero que me entendam e que saibam que eu não fiz de propósito. Sou muito grata a cada um favorito e a todos que comentaram nessa história, e nos ajudaram a continuar por vocês.
Obrigada por tudo.



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Continuava parada esperando ao menos uma resposta.

— De que perfume está falando Hinata?... Melhor dizendo, o que você está insinuando? Você tá louca? — sua face está dura e seu olhar virou-se para mim, frio, fazendo-me arrepiar e minhas pernas bambearem.

— Louca é uma ova. Você me respeita!— não iria deixar com que ele me afetasse. Minha intenção não era discutir; estava cansada e saturada de tanto estresse — Não sente? Cheira a mulher. Isso é perfume de mulher Naruto!

Então ele riu. Gargalhou. A amargura era demonstrada em cada arfar e o sarcasmo em cada ruído soltado.

— Está mesmo desconfiando de mim? — sua voz carregava indignação — Nunca te dei motivos. Eu sempre fui fiel!

— Não se faça de vítima! Apenas te perguntei que perfume é este em sua camisa, se não tem nada a me esconder, por que não me responde logo?

— Não tenho nada a te responder e muito menos a te esconder. Se não acredita em mim, se não confia, por que se casou comigo? Você pede respeito, mas onde está o seu respeito por mim? Você acabou de insinuar que eu te traio! DEPOIS RECLAMA QUANDO CHAMO VOCÊ DE LOUCA.

— Opa, Opa, Opa, pode abaixando a bola. Não tem ninguém gritando aqui. Seus filhos estão dormindo — fiz gestos com a mão para ele abaixar o tom de voz, vi que ele se acalmou um pouco. Suspirei, já cansada daquela discussão — Olha, a comida está pronta, esquente se quiser – falei já subindo para o quarto

— Onde vai?

— Dormir. Sinta-se livre para subir quando tiver vontade. - Dito isso subi para o quarto, onde pude finalmente repousar sobre a macia cama. Suspirei. Estava cada dia mais difícil conversar com ele. Já imaginava que ele me escondia algo, porém me surpreendi ao pensar em traição. Talvez eu tenha errado em insinuar alguma coisa, mas eu não sou nenhuma besta e eu sei identificar de longe um perfume feminino.

Hahaha, o engraçado é que ele nem chegou bêbado hoje, só não sei se isso é bom ou ruim...

Presa em meus devaneios, não percebi quando o sono chegou.

 

×CONSEQUENCES×

 

— Ele não fez isso! Eu vou esfregar a cara dele no asfalto!

— Bem menos, sabemos que não vai fazer isso mesmo. — Ino acalmou a rosada, que estava mais que exaltada, com uma típica cara de tédio — Lembre-se de que estamos em um hospital.

— Ah, certo. — suas bochechas se ruborizaram — Mas, ainda quero arrastar a cabeça daquele idiota no asfalto. Como ele pode fazer isso com você Hina?

— Sinceramente, eu não sei de mais nada Sakura. — fechei meus olhos e soltei outro, de muitos, suspiros presos em minha garganta — Meu casamento está acabando aos poucos e eu não sei mais o que fazer. Será que eu estou fazendo algo de errado?

— Errado? — Ino riu — Se tem alguém errado nessa história, é ele! Hinata, acorda. Você não fez nada menos do que o esperado de alguém em uma situação dessas, amiga. — terminou sendo seguida por um sinal de concordância vindo de Sakura.

— Nós sabemos que ele não tá bem, que a situação dele não é das melhores, mas Hina isso, como eu já te disse, já passou dos limites. Você tem que se impor, exigir explicações— finalizou a rosada.

—Você realmente acha que eu não faço isso? – perguntei meio que indignada – Ino, eu não sei mais oque fazer! Eu já tentei me aproximar, conversar, consolar, e você sabe o'que ganhei quando eu tento alguma coisa? – perguntei. Ino e Sakura me olham tristes – Eu ganho patadas, eu ganho a indiferença – meus olhos já ardiam – Caramba, eu não sei mais oque fazer...eu...

— Então prefere continuar assim? — a loira perguntou me me fazendo refletir sobre todas as possibilidades cabíveis a mim naquele momento. Não consegui pensar em nada; estava muito confusa.

— E-Eu… de verdade… não sei. — minha voz começou a se embargar — Eu realmente não sei. — e pela primeira vez, me permiti desabar em todo esse tempo. E chorei no colo de minhas amigas: Ino e Sakura.

×CONSEQUENCES×

Já é de madrugada, eu estou deitada na minha cama, Hima está dormindo e Boruto provavelmente está assistindo alguma coisa na sala, pois eu conseguia ouvir o barulho da televisão.

Eu pensava na vida e em como as coisas estavam difíceis, pensava em Naruto, nos meus filhos, em mim e acima de tudo, em minha família. Eu tentava de alguma forma elaborar algo para me aproximar de Naruto e tentar ajudá-lo.

Contudo, em meio aos meus pensamentos, sou despertada dos meus devaneios por uma gritaria e estrondos de coisas se quebrando. Pulo da cama, quando identifico a voz de Boruto e Naruto em meio a gritaria. Assustada, saio correndo para o andar de baixo quase tropeçando nos meus próprios pés.

A cena que pude presenciar de longe era uma das mais horrendas que eu já vi. Meu coração palpitou rapidamente ao ver a sala de estar toda desarrumada, e em um canto qualquer dela meu marido e pai dos meus filhos, sufoca nosso filho, filho que ele deveria proteger e ensinar.

Meu menino fazia de tudo para tirar o pai de cima se si.

Meus pés se moveram sozinhos e quando vi, eu estava tentando tirar Naruto de cima do Boruto, estapeando, socando e puxando o mesmo com toda a força que tinha. Mesmo em puro choque, o meu instinto foi proteger meu filho.

Lágrimas grossas já rolavam pelo meu rosto.

— Sai de cima do meu filho. SAI – eu falo gritando, tentando tirar a todo custo ele de cima do nosso filho... Nosso filho... Filho dele. Com muito custo consegui puxá-lo.

Quando virou-se para mim, pude perceber que seus olhos estavam sem vida, opacos e escuros como a meia-noite. Em seu hálito era perceptível o cheiro de álcool. Ele todo exalava a bebida. Quando seu olhar me capturou, pude ver que sua feição perdida mudou-se completamente para uma repleta de ódio.

Ele me segurou violentamente pelos ombros e me jogou no sofá. Boruto vendo isso, se posicionou na frente do pai dando um chute no meio das pernas dele, o mesmo caiu de joelhos no chão gemendo de dor.

— Boruto vá para o quarto - pedi gritando para meu filho, porém o mesmo negou com a cabeça.

Naruto já se recompondo, saiu em disparada na direção do Boruto, mas antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, rodeei meus braços em sua cintura.

— Boruto, meu filho, suba para o quarto – pedi desesperadamente a Boruto, pois Naruto estava prestes a se soltar.

— Não mãe, se eu deixar você sozinha com ele...ele pode te machucar – disse meu filho com a voz embargada trocando seu olhar entre mim e seu pai.

Naruto consegue se soltar de mim, mas o segurei pela camisa tentado tirar ele de perto do meu filho.

Eu não reconhecia aquele homem a minha frente. Meu Naruto nunca tentaria fazer aquilo com o próprio filho.

— ANDA, SUBA PARA O SEU QUARTO – vi em seus olhos a indecisão. Foi partir daí que tive que implorar. – Por favor... Faça isso – pedi novamente chorando.

— Eu não vou deixar você sozinha com ele! Para de insistir! - disse ele chorando.

Contudo, quando Naruto se soltou, ele saiu em direção à Boruto e dessa vez eu não consegui segura-lo . Boruto, mesmo a contragosto, saiu correndo para o andar de cima; não sem antes de mandar seu olhar mais mortal que tinha para o pai.

Naruto estava subindo as escadas quando ouvimos a porta do quarto do Boruto bater. Ele ficou parado no mesmo lugar por 1 minuto, mas quando se virou pude perceber que o mesmo está mais calmo e também, finalmente pude encarar a pessoa em minha frente; em nada parecia com o homem que eu tanto amo. Assim que encarei sua face, senti meu sangue gelar e minha pele se arrepiar, pois vi um sorriso crescer em seu rosto; um sorriso perverso e macabro.

— É comigo que quer conversar, querida? - estava caminhando lentamente até mim. Ele cambaleia um pouco por causa da bebida - Certo, iremos conversar então.

Aquele realmente não era o homem que eu amo.

 

Boruto

Eu estou em meu quarto, encostado na porta ouvindo as vozes dos meus pais. Eles estão brigando e eu não sei oque fazer. Minha mãe está gritando pedindo para ele a solta-lá. Me sinto totalmente fraco. Começo a chorar, pois eu não consigo proteger ela e nem enfrentar ele. Meu pai vai bater nela e eu não posso fazer nada. Coloco as mãos no ouvido, porque escuto os gritos da minha mãe e consigo ouvir estrondos, muitos estrondos.

Nunca pensei que um dia meu pai me enforcaria, para ser mais sincero, eu nunca pensei que um dia meu pai bateria em minha mãe. Até hoje eu nunca tinha visto ele bêbado.

Eu estou com medo, mas não deveria estar. Já tenho 11 anos, não sou mais uma criancinha!

Fico por um tempo encostado na porta chorando. Quando escuto a porta do andar de baixo bater, reina o silêncio. Continuo ali por um tempo, porém levanto quando escuto um choro vindo do quarto ao lado. É o quarto da Himawari. Saio do meu quarto e vou até o dela.

A cena que vi é de longe muito dolorosa para mim, pois Himawari é a pessoa que eu mais amo no mundo; Até mais que minha mãe e meu pai. Hima está encolhida deitada na cama, chorando baixinho. Fico um tempo pensando, até que tive uma ideia! Vou até ela de fininho e pulo em cima da mesma, ela olha para mim assustada com seus olhos lacrimejados, mas sua feição muda quando eu começo a fazer cócegas nela. Sua risada é contagiante e com isso começo rir também.

 

Hinata (Momentos antes)

“ - É comigo que quer conversar, querida? - estava caminhando lentamente até mim - Certo, iremos conversar então.

Aquele realmente não era o homem que eu amo “

Nós dois estávamos a uns três metros de distância, por isso, consegui sair correndo antes que ele pudesse me pegar, porém, ele também começou a correr atrás de mim. Fui para trás do sofá e comecei a jogar as coisas que eu via nele, mas ele passou por cima do sofá e me pegou pelo braço.

— Aonde você pensa que vai? - me perguntou ele me olhando com os olhos vermelhos. Eu o olhei assustada, muito assustada, pois seus olhos demonstram extrema perversidade - ME RESPONDE! - exigiu ele gritando. Ele força mais o aperto em meu braço,

— ME SOLTA, VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO! - grito, ao sentir enorme ardência em meu braço. Ele afroxa o aperto e consigo ver que seus olhos demonstra extremo ódio e extrema tristeza.

As mãos que normalmente me protegem, agora me machucam. Olhando para ele, vejo o ódio que emana de sua face, ódio que é direcionado exclusivamente a mim; Eu realmente entendo porque tanto ódio, no entanto, não o mereço.

— É culpa tua! Ela se foi por culpa tu… - disse ele, contudo, sua fala foi interrompida por um soluço, o mesmo soltou meu braço colocando as mãos na cabeça, começando a chorar e dizer coisa desconexas. - Minha mãe… minha mãezinha... ela se foi… Ela se foi por minha causa! Eu matei ela! - afirmou ele olhando para o chão. O mesmo já havia sentado no sofá balançando o corpo para frente e para trás. - Eu deixei ela para ficar com você! - disse ele olhando para mim - EU TE ODEIO! EU ODEIO VOCÊ! - ele se levantou do sofá, começou jogar tudo que via pelo chão. Ele está totalmente descontrolado.

Eu ainda estou atrás do sofá, e vendo seu descontrole, decidi que o melhor a fazer é me trancar em algum lugar. Fiquei olhando para os lados até que avistei o quartinho de limpeza, sai correndo até lá e me tranquei dentro dele.

  Finalmente pude respirar aliviada. Me sentei no chão chorando, percebendo o quão as coisas estão sérias. Fico esperando que Naruto se acalme, e apois uns 15 minutos escutei a porta bater violentamente. O silêncio reina, porém, mesmo com sua saída, contínuo no chão sentada com a cabeça entre os joelhos. Me preocupo com o que pode acontecer com ele na rua, bêbado do jeito que está, pode fazer mal a algum ou alguém pode fazer algo a ele. Sentada no chão, penso o que devo fazer, penso na melhor decisão a ser tomada.


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Notas finais do capítulo

Gente, descupe novamente pelo o atraso, tivemos um probleminha mas já está tudo resolvido. Sobre a entrega de capítulos, não temos uma data de postagem, postamos logo quando teminamos.

Tenso! Nesse capítulo tivemos um Naruto bebêdo quase matando o próprio filho enforcado. Qual será a decisão da Hinata? No próximo capítulo saberemos.

Obgd por lerem e a espairecidas e o
Josm_Wolf também agradecem!

Não esquecem de comentar!

Beijos e até a próxima!

UzuNHBH, Iowri e Josm_Wolf



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