Lionheart escrita por Carol


Capítulo 22
Capítulo 22




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Marlene sabia que não poderia simplesmente continuar afastando James de sua vida. Na verdade, ela até poderia se assim quisesse, mas não estava mais aguentando aquele clima ruim entre eles. James era como um irmão e por mais que tivesse ficado chateada, com razão, afinal ele não tinha o direito de mexer em suas coisas sem sua permissão e muito menos decidisse fazer algo por ela, sem que nem ao menos fosse pedido. No entanto, conhecia o garoto desde sempre e também sabia que ele não fez por mal, Potter era de fato extremamente enxerido, mas queria genuinamente o seu bem.

Por isso, quando o garoto se sentou ao seu lado no gramado a beira do lago, enquanto ela terminava um dever de Feitiços, ela não o afastou. Eles ficaram alguns instantes em silêncio até o moreno começar:

— Lene, por favor, me desculpe – quando a garota o fitou, notou o pesar em suas feições e o quanto ele parecia realmente chateado. – Olha, eu sei que eu errei, você tem todo o direito em ficar chateada comigo, mesmo!  Mas eu não fiz por mal, você sabe que eu jamais faria nada que pudesse te machucar.

— Eu sei, James, sei que você não fez por maldade, mas o problema é justamente esse. Por mais correto que você pensasse que fosse naquele momento, nada justifica você mexer nas minhas coisas e fazer algo assim, se eu quisesse sua ajuda teria te falado.

— Sim, eu sei! – ele suspirou. – Eu realmente não pensei, só fiz no impulso, você sabe como eu sou às vezes.

— Mas isso é uma coisa que você tem que melhorar! Por mais que você tenha o seu jeito impulsivo, nada te dá o direito de invadir o espaço de alguém. Você já se meteu em cada uma por causa disso, pensei que já tivesse aprendido.

— Eu sei, sei que tenho que melhorar, que invadi seu espaço e não tinha esse direito, por mais amigos que sejamos, mas eu te juro que aprendi a lição! – então a olhou nos olhos. – Só volta a falar comigo, por favor! A gente nunca passou tanto tempo assim distante e eu odeio isso, eu te juro, por tudo, que nunca mais vai se repetir.

Marlene suspirou diante do olhar esperançoso do amigo e o puxou para um abraço desajeitado, já que estavam sentados. Os dois ficaram um tempo assim, até que Marlene o ouviu fungar baixinho.

— Você está chorando? – ela perguntou se afastando para fitá-lo.

— Não – respondeu passando a mão no rosto. – Só não gosto de brigar com você!

Ela soltou um risinho baixo.

— Sim, é péssimo! Mas estamos bem – James assentiu.

Os dois ficaram o restante da tarde juntos conversando amenidades e com o tentando de todas as maneiras agradá-la, até a ajudou a terminar o seu dever neste meio tempo.

Marlene sabia que ele estava se segurando para não falar sobre Sirius, pois não queria chateá-la, no entanto, quando o sol já estava se pondo e eles caminhavam para dentro no castelo, ele soltou:

— E como você está? Você sabe, com tudo...

— Seguindo, ou quase isso – respondeu franzindo a testa.

— Você e o Sirius chegaram a conversar depois daquele dia?

— Não!

James suspirou e então pareceu lutar consigo mesmo mentalmente, quando finalmente resolveu continuar:

— Ele gosta de você, mesmo, Lene!

— James, eu não quero conversar sobre isso, e, além disso, ele não veio me procurar, então...

— Tudo bem, é só que o Sirius pode ser bem tapado às vezes, mas é sério, ele gosta de você e sente sua falta.

Marlene suspirou, voltando sua atenção para o caminho que faziam e nada mais disse.

***

Dias se passaram desde que Marlene e James haviam feito as pazes e o garoto lhe disse sobre o Sirius. Nada tinha mudado e ela tentara não pensar muito sobre as palavras do garoto, pois já tinha muita coisa em sua mente. A final do campeonato de quadribol havia chegado e jogo entre Grifinória e Sonserina seria decisivo para saber qual casa levaria o troféu, visto que as duas casas estavam em uma disputa assídua comandando o campeonato, e quem ganhasse o jogo seria também o campeão.

Quando levantou da cama naquela manhã, Marlene sentiu seu estômago revirar. Sabia que o time estava mais que preparado para aquele jogo, estavam treinando exaustivamente há semanas e todos estavam se saindo muito bem, porém, não deixava de sentir o característico frio na barriga e o nervosismo que sempre a tomava nessas situações. E se tratando de uma final de campeonato com as duas casas de maior rivalidade, seria impossível não se sentir assim.

Durante o café da manhã, Marlene até tentou se alimentar adequadamente, no entanto, conseguiu dar apenas algumas beliscadas, o que deixara James exasperado.

— Lene, por Merlin, você precisa estar cem por cento e isso incluí estar bem alimentada também. Hoje, mais do que nunca, você é a peça fundamental do jogo, a nossa estrela.

Marlene fez uma careta.

— Prongs, você só está deixando-a mais nervosa, para com isso! – Sirius o repreendeu e ela sentiu o estômago revirar, só não sabia se era nervosismo devido ao jogo ou por causa do garoto.

— Estou bem, James! Você sabe que eu não consigo comer muito de qualquer forma, mas não vou passar mal, está tudo certo.

O garoto concordou a contra gosto e seguiu perguntando se estava realmente tudo certo a todo momento, até ela se irritar e dar um grito nele, quando estavam prestes a entrar em campo, arrancando risos do restante do time.

O jogo foi bem disputado, como todos esperavam que fosse. A pontuação foi apertada até o final, com boas defesas dos goleiros e com ambos os times pontuando logo em seguida do outro. Regulus também não estava facilitando as coisas para Marlene, a seguindo de perto sempre que ela se movimentava a procura do pomo de ouro, entretanto, foi em um momento de distração do mais novo que a loira conseguiu sair em vantagem e pegar a pequena esfera dourada, garantindo assim, a vitória da Grifinória no jogo e consequentemente a taça.

Quando Marlene posou com sua vassoura no gramado, suas pernas e mãos estavam trêmulas pela adrenalina do jogo, e ouvindo ao fundo a torcida ovacionando o seu nome, automaticamente sentiu seus lábios repuxarem em um sorriso largo. Viu um James radiante correr em sua direção, com o restante do time em seu encalço. O garoto sorridente a puxou para um abraço apertado.

— Ganhamos – gritou animado e em seguida começou a rodopiar com Marlene em seus braços, enquanto a mesma ouvia o restante do time comemorar.

— Potter, eu estou ficando tonta – ela gritou risonha e o amigo a colocou no chão, puxando Sirius para se juntar a eles no abraço.

— Merlin, estou tão feliz! Nosso último campeonato e saímos vitoriosos – exclamou James com os olhos brilhando. E apesar do olhar constrangido que Marlene e Sirius trocaram por estarem tão próximos, não conseguiam não se contaminar pela felicidade do amigo. – Sério, vocês são incríveis, obrigado por terem me aguentado – declarou aos amigos. – Todos vocês! – completou ao resto da equipe, que também se juntaram ao abraço aos berros de comemoração.

Marlene gargalhou, sempre se divertia com a animação do melhor amigo quando se tratava de quadribol, era como se ele tivesse conquistado o mundo.

— Cuidado com o coração – eles ouviram Lily dizer, enquanto os observava com um olhar divertido.

A ruiva se aproximou do grupo, cumprimentando a todos, e ficando da cor de seus cabelos quando James a beijou na frente de todo mundo.

Logo foram aparecendo mais e mais alunos da Grifinória e até de outras casas para os felicitar. Marlene não soube ao certo quanto tempo eles ficaram por ali, mas demorou um tempo considerável para conseguirem se encaminhar até o vestiário.

— Hoje vai ser festa a noite de toda! – William festejou.

— É isso aí, é assim que eu gosto! – Sirius disse alto, dando tapas nas costas do mesmo, antes de entrar em uma das cabines para tomar banho. James deu alguns gritos de incentivo ao mesmo tempo em que rodava uma toalha no ar.

Marlene trocou um olhar zombeteiro com Amelie e Grace e as garotas também se dirigirem para suas cabines. Assim que a loira entrou embaixo do chuveiro, deixou que novamente um sorriso contente e satisfeito escapasse de seus lábios, enquanto apreciava seu corpo relaxar devido à água quente. Sentia-se genuinamente feliz, não só pela conquista do campeonato, mas por ver a felicidade dos amigos, principalmente de James, que havia se empenhado tanto para aquilo. No entanto, além disso, apesar de ainda faltar algumas semanas para o fim do ano letivo, Marlene sentia-se feliz e grata por ter tido um bom último ano.

A vida fora da escola não estava fácil, o mundo bruxo andava um verdadeiro caos, com o medo e insegurança cercando a todos que não compactuavam com os absurdos praticados, porém, Hogwarts havia sido, mais do que nunca, um verdadeiro lar de amor e acolhimento, a fazendo esquecer um pouco de todo o resto. Naquele último ano, havia colecionado alguns de seus melhores momentos.

E por mais que os últimos dias não tenham saído da maneira que esperava, ainda assim sentia-se verdadeiramente feliz por ter se permitido vivenciar tudo aquilo e não mudaria nenhum detalhe sequer.

Quando time chegou ao salão comunal, os demais alunos da Grifinória já estavam presentes os esperando. Haviam comidas, bebidas e o som alto tocando alguma banda que Marlene não conhecia. A animação era geral, parecia que todos estavam precisando daquele momento de distração.

Em certo um momento, já beirando a madrugada, James arrastou Marlene com ele para a cozinha da escola para conseguirem mais algumas comidas e bebidas, a fim de postergar um pouco mais a festa que tinha se tornado a “pequena” comemoração que ele e Sirius haviam organizado, visto que Lily se recusou de todas as maneiras arriscar ser pega com um James bêbado àquela hora da noite, e depois da ruiva, Marlene era provavelmente a pessoa mais sóbria.

A loira tinha certeza de que só não foram pegos porque deveria ter algum tipo de entidade muito bondosa os abençoando, pois James falava alto demais, ria de tudo e havia esbarrado mais de uma vez em objetos ao longo do caminho.

Quando finalmente deixaram o silêncio dos corredores do castelo, para juntar-se novamente ao barulhento salão comunal, Marlene notou Sirius em cima de uma das mesinhas de centro, com uma garrafa de firewhisky em uma das mãos, enquanto terminava eufórico, seu discurso de agradecimento.

Ela observou a cena com um sorriso divertido e logo Sirius olhou em sua direção, notando que eles tinham retornado. Seus olhares se encontraram e pareciam presos um no outro por um instante, e ainda com os olhos fixos nela, o moreno abriu um sorriso arteiro, o mesmo que ele sempre tinha no rosto quando traçava algum plano mirabolante com James.

— Eu também gostaria de propor um brinde à garota mais incrível e linda que eu já conheci, e a melhor apanhadora que Hogwarts já viu – disse levantando a garrafa em sua direção. – Obrigado por tornar todos os meus dias os melhores, McKinnon, não sei o que seria do meu ano sem você.

 Marlene sentiu suas bochechas corarem, enquanto James ria e a abraçava pelos ombros. O restante dos presentes se dividia entre gritar, aplaudir e soltar exclamações do quanto aquilo era fofo e coisas do tipo.

— Vamos lá – James disse a puxando pelo braço em direção ao local em que Sirius estava.

— O quê? Não! – tentou parar o amigo, o que não adiantou visto que ele era muito mais forte que ela. – James, por favor!

— Você ainda tem que fazer seu discurso – ele disse com a voz levemente embolada. – Está todo mundo esperando.

— Eu tenho certeza de que não estão, não!

Mas o garoto não lhe deu ouvidos e continuou a guiando em meio aos outros alunos até que ela estivesse frente a frente com Sirius.

— Sobe aí – James falou.

— Não vou subir, James! – respondeu.

Sirius a olhou com um sorriso no rosto, estendendo a mão para ajudá-la.

— Para de ser teimosa, McKinnon! Vem – ele disse e a puxou para cima da mesa.

Marlene sentiu seu estômago revirar e as pernas ficaram um pouco bambas quando foi atingida pelo cheiro do moreno. Sirius soltou sua mão e passou o braço livre envolta de sua cintura.

— Vamos galera, ela merece ou não merece aplausos? – gritou e o alunos passaram a ovacionar Marlene.

Ela sentiu as bochechas corarem ainda mais, não sabia distinguir se era devido à atenção sob si ou se pela proximidade de Sirius. Sentia sua pele formigar no local onde ele a tocava e um arrepio tomar conta de seu corpo inteiro.

­– Obrigada pessoal – sorriu tímida. – Mas todo o time fez um jogo incrível.

— Ela não fica ainda mais linda com vergonha? – logo desmanchou o sorriso, parecendo pensar. – Ou melhor, não respondam!

— Sirius, para com isso. Você está bêbado! – ela o repreendeu em um tom mais baixo, tentando se manter séria.

— Sim, e você deveria estar também! – então se virou novamente para a galera. – Vocês não acham que a Marlene deveria se juntar a nós e tomar uma dose? – perguntou erguendo a garrafa.

A loira negou com a cabeça ao mesmo tempo que ouvia um coro de “sim”.

— Anda Lene, o que há com você? Nós ganhamos o campeonato – James gritou animado. – Você está muito devagar!

Marlene soltou um suspiro e deu um meio sorriso.

— Ok, mas só se vocês dois me deixarem em paz depois disso – ela disse e os dois concordaram prontamente.

Sirius tirou a mão que estava em sua cintura e a direcionou ao rosto de Marlene, para ajeitá-lo e se virou para ela, com os olhos cinzentos fixos aos seus.

— Posso? – perguntou e ela assentiu. – Abre a boca – ele pediu com a voz mais baixa.

Marlene fez o que foi pedido e sentiu o moreno despejar uma dose da bebida, que desceu rasgando em sua garganta. Ela fez uma careta ao engolir e Sirius soltou uma risadinha ao mesmo tempo em que o pessoal gritava ao redor.

— Dispensada? – ele concordou ainda com um sorriso divertido e a ajudou a descer.

Logo a garota se encaminhou rapidamente ao local em que Lily estava, com Alice, Dorcas e Remus, com receio de que os garotos mudassem de ideia e a fizesse ficar passando mais um pouco de vergonha. Assim que se sentou, as três amigas a olharam com sorrisos no rosto e Lily chegou a dar um cutucão em sua cintura, mas Marlene fingiu não saber o porquê daquilo, bebendo uma água para disfarçar, mas com total ciência de que ela estava assim por causa da cena com Sirius.

Os cinco continuaram conversando e se divertindo por mais algum tempo, no entanto, logo Dorcas e Alice decidiram ir dormir e Lupin se retirou para juntar-se ao Pettigrew, restando apenas as duas amigas. Após isso, não demorou muito mais que meia hora para que Lily lhe dissesse:

— Não pira, mas Sirius está vindo para cá com o James.

— O quê? – ela arregalou os olhos – O que eu faço?

— Aja naturalmente, ué. Vocês estavam bebendo juntos há sei lá, uma hora – Lily respondeu como quem não quer nada, mas parecia estar se divertindo.

— Sim, mas agora você e James vão ficar se lambendo e eu vou ter que interagir com ele. – argumentou quase em pânico – Vou subir para o dormitório.

— Não vai, não! – Lily a impediu de se levantar e antes que ela começasse uma discussão com a amiga, ouviu a voz de Sirius atrás de si:

— Será que posso conversar um minutinho com você, Marlene?

Ainda de costas para ele, a loira olhou para Lily que acenou positivamente para ela com um sorriso divertido. Quando se virou para Sirius, notou que James estava ao lado do amigo com o mesmo olhar de Lily e seu sorriso cresceu ainda mais, quando Marlene concordou meio incerta e se levantou para seguir o moreno.

Sirius se encaminhou para a escadaria que levava aos dormitórios e ela o acompanhou, sentindo o nervosismo tomar conta enquanto se perguntava o que o garoto pretendia dizer. Ele parou em um corredor vazio e a encarou por alguns instantes antes de começar a falar:

— Me desculpa, Marlene, eu fui um idiota com você!

Ela mordeu os lábios, era só tocar naquele assunto com qualquer pessoa que sentia a garganta arder por vontade de chorar, ainda mais quando o tinha ali tão perto com olhos vidrados em si.

— Tudo bem, Sirius, eu entendi tudo o que aconteceu, sinceramente.

— Não, Marlene, você não entendeu nada e também não está tudo bem, muito pelo contrário – ele continuou, com a voz enrolada por causa da bebida. – Minha cabeça está uma loucura nesses últimos dias por tudo o que aconteceu e eu venho me sentindo um merda desde que você me disse todas aquelas coisas e depois se afastou. Não tem um dia que eu não sinta sua falta e tudo isso vem me consumindo. Tem uma guerra acontecendo, Dumbledore nos recrutou para a Ordem e eu não faço ideia de como vai ser o futuro e o que ele reserva para gente, e eu não posso ficar com isso aqui entalado. Eu te amo, Marlene!

A garota arregalou os olhos ao ouvir as três palavras, não sabia o que responder ou sequer o que pensar. Apesar do olhar sincero que o garoto lhe dava, ele também estava completamente bêbado.

— Sirius, eu acho você está um pouco confuso por causa da bebida – começou, mas ele a cortou.

— Não, Marlene, eu sei que estou bêbado e eu provavelmente sou ainda mais idiota por vim te falar essas coisas nesse estado e sei que você também merecia um pedido de desculpas melhor e até mesmo alguém melhor. Mas te sentir tão perto de mim após tanto tempo fez com que a saudade que eu sinto de você doesse ainda mais, e você está tão linda e maravilhosa, eu não poderia deixar essa noite passar sem te dizer que eu te amo para caralho e que você é a única pessoa que eu quero.

Sirius se aproximou dela, colocando uma mão em cada lado de sua bochecha, ficando a poucos centímetros de distância da garota. A olhando com tamanha intensidade que Marlene deixou um suspiro escapar.

— E eu vou entender se você me achar um merdinha e não quiser mais perder o seu tempo comigo, porque você teria toda razão, mas não me deixa terminar essa noite sem sentir sua boca mais uma vez.

E ela até gostaria de responder a tudo o que ele havia lhe dito, mas sentia que sua voz tinha ido embora. Por isso, resolveu apenas deixar com que ele acabasse com a distância entre os dois.

Sentir os lábios macios de Sirius colados aos seus depois de tudo, foi mágico! Seu coração acelerou de tal modo que a fez ofegar, a falta que sentiu dele era latente, quase palpável, e estar ali, presa em seus braços, a fez querer chorar. Provar do gosto do garoto, enquanto suas línguas se acariciavam e ele matinha uma mão firme em sua cintura enquanto a outra fazia um carinho suave em seu pescoço, era tudo o que ela queria, sentir o calor que o corpo dele emanava tão próximo ao seu, era tudo o que ela poderia desejar.

E Marlene aproveitou o momento ao máximo, pois não sabia como seria no dia seguinte, quando um Sirius sóbrio acordasse e se lembrasse do que aconteceu, se é que o garoto se lembraria. Quando o beijo acabou, a garota o fitou nos olhos por mais alguns instantes antes de se afastar.

— Foi um longo dia, você deveria ir descansar! – disse ao moreno e depois virou as costas se direcionando para o dormitório.


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Notas finais do capítulo

Oiie.

Espero muito que vocês gostem da atualização, capítulo um pouco mais longo e com Blackinnon sendo uma gracinha, cheios de amor!!!!

Agora só faltam mais 3 capítulos para finalmente terminar essa história, amém!

Beijoss e até o próximo ♥



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