Mitos Galáticos - Gaidens Secretos escrita por Anderson Luiz


Capítulo 15
Capítulo 15 - A Melodia do Destino


Notas iniciais do capítulo

Quando um cavaleiro é movido pelo desespero ele irá trair todos os seus juramentos e deveres para com Atena e o Santuário. Orphée de Lira abandona o Santuário para tentar chegar ao mundos dos mortos para se reencontrar com o seu grande amor, Eurídice.



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[Castelo de Hades, Turíngia, Alemanha]

{28 anos antes da batalha das 12 Casas} 

 

— Irmão Thanatos! Irmão Hypnos!

— Quem é?

— Quem está nos chamando?

— Sou eu, a Ker.

— Ker?! Oh... minha irmã mais nova...

— Já é o momento de sairmos dessa caixa?

Ker: Não meus irmãos. Infelizmente ainda não acabou a força do selo de Atena. Ainda não chegou a hora.

— Humm... Sendo assim irmã... eu imagino que você fez alguma coisa...

Ker: Hehe... eu fiz uma pequena artimanha...​

— Artimanha?!

Ker: Sim. Eu acabei de lançar um espírito maligno em Gêmeos, que nasceu recentemente e tenho certeza que um dos Gêmeos será possuído por ele.

— Tolice! Ao que parece Libra e Áries sobreviveram a Guerra Santa Anterior, aqueles dois não irão permitir isso.

Ker: Não é bem assim. O terceiro Gêmeo não possui um corpo e ele já não está mais na memória daqueles dois. E mesmo que eles sintam um desconforto com o seu crescimento, quem for possuído será compreendido apenas como uma pessoa com personalidades múltiplas, entretanto ele destruirá o santuário por dentro.

— Já entendi qual a sua estratégia. Bem, não podemos mudar o que já foi feito.

— Essas suas artimanhas são perda de tempo, mas às vezes elas funcionam.

Ker: Eu estou curiosa pra saber o que acontecerá... Hehe...​

— Mas agora me diga minha irmã, você não veio sozinha veio...?

— É verdade, posso sentir que você esconde algo em sua sombra? De quem são essas almas?

Ker: Hahaha, o selo das 108 estrelas está enfraquecido, os espectros devem conseguir rompê-lo em breve, então aproveitando a distração do cavaleiro de Libra eu consegui extrair algumas almas...

— Você tem certeza que ele não percebeu seus movimentos?

Ker: Sim, e ele não percebeu nada.​ E de toda a forma como apaguei a memória dos dois, se ele percebeu alguma coisa já a esqueceu.

— Sua tola... seus joguinhos podiam ter mais atrapalhado do que qualquer outra coisa! Principalmente agora que a Guerra Santa se aproxima.

Ker: Oh… perdoe-me irmão, mas achei que era uma oportunidade única...

— Eu estou curioso irmã, de quem são essas almas que você libertou?

Ker: Achei que tentar retirar um dos três Juízes chamaria muita atenção, então escolhi alguns espectros medianos e subordinados diretos dos Juízes.

— Muito bem, leve essas almas para o inferno, em poucos anos Pandora deve renascer, então esses espectros que você libertou devem ser úteis para ajudá-la com os preparativos para o despertar do Senhor Hades…

Ker: Sim, eu farei isso meu irmão!

— E Ker, minha irmã, chega desses seus joguinhos.

Ker abaixa a cabeça para esconder um fino e diabólico sorriso de canto de boca. - Sim irmão! - E desaparece.

 

[Cemitério de Rodório, Grécia, Santuário de Atena]

{3 anos antes da batalha das 12 casas}

 

— Ah minha querida Eurídice... eu não sei mais o que fazer... eu não suporto mais essa dor… esse vazio está me consumindo a cada dia...

— Orphée... parece que a sua melodia está mais triste a cada dia que passa… - Disse uma jovem moça que parou ao lado de Orphée.

Orphée: Você está certa Seika, mas quando eu não tiver mais forças para tocar a minha Lira eu finalmente poderei ir me encontrar com a minha querida Eurídice… e poderemos ficar juntos para sempre...

— Não... não fale besteiras... eu tenho certeza que a Eurídice nunca desejaria algo assim... sei que ela não quer ver você sofrendo assim... Não desista da sua vida assim… - Seika coloca mão gentilmente sobre o ombro do amigo e continua - Agora vamos sair desse cemitério, já fazem horas que você está aqui...

Orphée com o rosto completamente triste e abatido olha pra Seika e diz: E do que vai adiantar? Não importa o que eu faça nada vai me trazer ela de volta – Ele retira a mão de Seika do seu ombro – apenas me deixe aqui… eu prometi que sempre ia tocar para ela e vou comprir a minha promessa...

Seika suspira - Está bem, mas eu voltarei mais tarde e você vou tirar você daqui. Eu não aceitarei um não como resposta!

Orphée abaixa a cabeça e encolheu os ombros, lágrimas começam a escorrer dos seus olhos e volta a tocar a sua triste melodia e diz: Obrigado... minha amiga.

Seika sem saber o que mais poderia fazer começa a caminhar em direção a entrada do cemitério com os olhos cheios d'água.

Horas depois, o sol já estava se pondo e uma figura encapuzada entra no cemitério e vai em direção de Orphée parando a poucos metros dele, que permanecia ao lado da lápide da sua amada tocando a sua triste melodia.

— Senhor Orphée... perdoe-me por vim aqui novamente, mas já fazem vários dias que o senhor está aqui em Rodório e não responde mais aos chamados do Santuário... o Grande Mestre compreende o seu pesar, mas o santuário necessita dos seus serviços como cavaleiro. O Grande Mestre solicita a sua presença, esse será o último aviso e caso o senhor não se apresente isso será considerado como uma insubordinação e acarretará em punição.

Orphée suspira e para de tocar a sua lira repousando-a em seu colo. - Diga ao Grande Mestre que irei me apresentar amanhã, assim como ele deseja.

— Sim senhor! Com a sua licença... - Enquanto o mensageiro do santuário ia embora na entrada do cemitério se encontrava Seika que estava observando a tudo. Após o mensageiro sair do cemitério Seika caminhou até Orphée e parou ao seu lado.

— Vamos, o sol já está quase se pondo, não vou deixar você aqui sozinho, não mais. – Seika pegou no braço de Orphée e tentou levantá-lo, mas ele não esboçou nenhuma reação, apenas se deixou ser puxado.

— Aquele era um mensageiro do Santuário não é? Pelo jeito você precisa voltar para o santuário, mas antes disso você deveria descansar um pouco, vamos pra minha casa e lá você poderá descansar.

Orphée novamente não reage, apenas deixa que Seika o leve. Pouco tempo depois eles chegam na casa de Seika.

— Onde está o seu pai Seika? - Perguntou Orphée com uma voz triste e cansada.

Seika: Ele está fora da cidade por uns dias, como ele é comerciante ás vezes precisa fazer longas viagens, entretanto já me acostumei com isso. Mas agora vou preparar um banho pra você e logo depois vamos jantar e você pode ficar descansando.

Depois de tomar banho e de jantar Orphée vai se despedir de Seika. - Muito obrigado por tudo, mas eu devo ir prara o Santuário.

Seika: Não precisa agradecer. Eu devo muito a Eurídice, ela foi a primeira amiga que fiz quando cheguei aqui no vilarejo. Ao saber da minha estória ela se compadeceu e sempre ficou do meu lado, ela e o meu pai são as pessoas mais importantes da minha vida, então vou fazer tudo o que eu puder pra ajudar a pessoa mais importante da vida dela.

Orphée: Ela realmente gostava muito de você, vocês se tornaram grandes amigas, ela dizia que você era a irmã que nunca teve. Você deve ser uma das poucas pessoas que conseguem entender essa dor que estou sentindo, por isso eu sempre serei muito grato...

Seika: Eu peço que você fique aqui esta noite e descanse antes de voltar para o santuário, você está tão cansado e abatido, se não descansar direito como irá cumprir deveres como cavaleiro?

Orphée: Está tudo bem, não precisa se preocupar. Já existem muitos cavaleiros a serviço do Santuário e nesses últimos dias eu pensei muito em como poderia trazer de volta a minha amada ou acabar de vez com esse vazio que me destrói...

Seika: Como assim? Não estou entendendo… o que você pretende fazer Orphée…?

Orphée não fala mais nada e sai da casa de Seika que fica com um tremendo mal estar e ainda mais preocupada com ele. - Ah Orphée... eu não sei mais o que deveria fazer, assim como você eu também estou confusa e perdida... Por favor Eurídice… minha amada amiga… eu te peço… cuide do seu querido Orphée…

O dia havia amanhecido já fazia algumas horas e o Grande Mestre aguardava a visita do cavaleiro de prata, entretanto mais uma vez ele não apareceu. O Grande Mestre então ordenou que ele fosse encontrado para que fosse punido por sua insubordinação, mas ninguém conseguia achá-lo, ele tinha desaparecido do santuário sem deixar vestígios e foi descoberto que ele tinha levado consigo a sua armadura.

 

[Cabo Tênaro, Grécia]

 

Segundo as lendas gregas é no Cabo Tênaro o local onde Hades morava, ou melhor, onde se encontrava a entrada para o mundo dos mortos.

Mas ao chegar lá o cavaleiro encontrou apenas ruínas de vários templos, cada um dedicado a uma divindade diferente que os antigos espartanos construíram. Também existia um Farol que estava abandonado, por ser uma construção dos tempos modernos Orphée o descartou.

Então ele foi para o único templo que se encontrava mais bem conservado, ele ficava em uma colina acima que possuía uma estranha caverna. Porém, ao entrar no templo ele identificou que se tratava de um templo para Poseidon, o Deus dos Mares.

— Como eu imaginava este templo não é para Hades. E os outros templos o tempo e os saqueadores ajudaram a destruir. - Orphée olha para a caverna no pé da colina. - Mas eu sinto uma estranha sensação vindo dessa caverna… É como se eu fosse envolvido numa melancolia incontrolável e quanto mais me aproximo dessa caverna mais minha alma parece ser coberta por uma letargia sombria… Provavelmente a entrada para o mundo dos mortos fica lá... não, não há dúvidas, deve ser lá! - Ponderou o cavaleiro de prata.

Orphée desceu a colina e entrou na caverna. Depois de percorrer alguns poucos metros seu corpo começou a ficar gelado, quanto mais ele adentrava na caverna mais ele se sentia cansado, seu corpo estava pesado, ele não conseguia respirar direito, toda vez que tentava respirar sentia um forte odor de carne podre queimar o seu nariz, sua visão estava turva e ele constantemente via vultos e ouvia o que pareciam vozes sussurrando que ecoavam pela caverna, mas o prateado não conseguia entender o que era dito 

Ele também encontrou uma quantidade absurda de esqueletos espalhados por toda a caverna e isso devia explicar o cheiro de carne podre que empestava a caverna. Porém em um determinado ponto da caverna a quantidade de esqueletos começou a ficar menor, porém os males que afligiam o seu corpo só aumentavam.

— Urgh! Eu perdi a noção de tempo e parece que já se passaram várias horas desde que entrei nessa caverna. - Orphée parou para tentar respirar, o cheiro podre tinha diminuído, mas o ar estava cada vez mais rarefeito e ainda queimava seus nariz ao respirar. Meu corpo parece que vai ser despedaçado… e ainda não encontrei nada que me confirme que aqui seja a entrada para o inferno... dessa forma como poderei me reencontrar com a minha querida Eurídice?

Orphée estava ficando sem forças, até parecia que sua energia era sugada pela caverna. Ele tenta continuar mas começa a cambalear, o cavaleiro de Lira não aguenta mais ficar de pé e acabou caindo de joelhos.

De repente uma voz começou a ecoar dentro da caverna. - Olha só o que temos por aqui… Não recebemos visitas há séculos…

O cavaleiro se assusta. Diferente das outras vezes aquela voz estava completamente audível e entendível. Com muito esforço ele tenta se recompor e começa a procurar de onde vinha aquela voz, mas não conseguia ver nada nem encontrar a direção de onde aquela voz vinha, ela parecia vir de todos as direções ao mesmo tempo.

— Não adianta me procurar você não vai conseguir ver nada além de um vulto sem forma, mas se você conseguir me ver e entender o que digo, isso não é um bom sinal pra você...

— Si-im… pela primeira vez consigo entender o que é dito… e porque isso não é um bom sinal? - Perguntou o cavaleiro.

— Quem é você e como você conseguiu chegar até aqui? Mesmo os mais insistentes não conseguem chegar tão longe nesta caverna e você conseguiu chegar à poucos metros do fundo dela. Todos os outros que se aventuram por aqui acabaram morrendo, entretanto você é diferente de todos os outros… mas porque?

— Eu me chamo Orphée de Lira e sou um cavaleiro de Atena e estou trajando a minha armadura, então se cheguei tão longe é por esse motivo.

— Cavaleiro... de... Atena…? Isso me soa familiar… mas eu tenho a sensação que isso foi há muito tempo atrás… não consigo me lembrar direito...

Orphée: Quem é você e o que você está fazendo aqui nesta caverna?

— Quem eu sou? O que estou fazendo aqui? Não me lembro… Apenas estou aqui, talvez a décadas, ou talvez por séculos… eu não sei dizer...

Orphée: Então, todas as vozes e vultos que eu ouvi e vi antes eram de verdade? Eram almas!? Isso quer dizer que aqui é realmente a entrada para o inferno não é?

— Sim, eram almas. Mas sinto lhe dizer que a única forma de ir para o inferno é morrendo! Porém, se você morrer aqui sua alma também ficará presa para sempre a esta caverna… assim como todos nós…

Orphée: Mas as lendas contam que aqui era a entrada para o inferno e que o próprio Hércules teria a usado para ir ao mundo dos mortos… eu preciso que elas sejam verdadeiras… eu preciso que chegar no inferno… de qualquer jeito...

— Nas eras mitológicas aqui realmente era o local onde se encontrava a entrada para o inferno… mas Hades fechou-a para sempre… E se ainda existir alguma entrada na terra para o mundo dos mortos só o Senhor Hades e os seus subordinados devem saber onde fica.

— Nã-ão isso não pode ser verdade… eu preciso encontrar um jeito de estar com a minha Eurí... - A voz de Orphée começa a falhar e ele em seguida coloca a mão no peito instintivamente porque o ar já não estava chegando em quantidades suficientes aos seus pulmões…

— Escute… seu corpo está em colapso, você está morrendo e por isso consegue me ouvir… porque em pouco tempo você também fará parte dessa caverna...

Orphée: Não… não posso morrer ainda… eu tenho que entrar no inferno… eu tenho que encontrar e salvar a minha Eurídice…

— Encontrar? Salvar? Hunff… Entendi o porque de você está aqui… Mas você não pode trazer ninguém de volta do mundo dos mortos… desista dessa ideia e saia da caverna antes que seja tarde demais, você ainda deve ser capaz de ir embora.

— Não vou desisitir… eu fiz uma promessa e vou cumprí-la de qualquer jeito… - Orphée começa a elevar o seu cosmo e a armadura de Lira começa a brilhar reagindo a vontade do seu cavaleiro e ilumina todo o local onde o prateado estava.

— Essa energia que transborda de Orphée… Essa luz que emana dessa armadura… como pude me esquecer… eu também já fiz parte do exército de Atena… Agora eu me lembro… - Sussurrou o espírito.

Orphée continuou elevando o seu cosmo.

— O que você pretende fazer elevando o seu cosmo desse jeito? Pare de gastar energia e dê o fora daqui enquanto pode… eu já lhe disse… se você morrer aqui ficará preso para sempre nesta caverna…

Orphée se levanta e começa a tocar a sua lira. - Eu vou queimar o meu cosmo até o meu limite, não.. vou ultrapassá-lo… Vou forçar a minha entrada para o inferno mesmo que para isso eu queime a minha vida...

— Isso é loucura… essa porta está fechada a séculos, você não conseguirá nada com isso… é suicídio… não desperdice a sua vida assim!

 

[Castelo de Hades, Turíngia, Alemanha]

 

— Senhora Pandora! Senhora Pandora! Saiam da frente! Eu preciso falar com a senhora Pandora agora mesmo!

— Nem pensar Markino! A senhora Pandora está em reunião com alguns espectros que acabaram de possuir os humanos que nasceram destinados as estrelas malignas.

— Exatamente, espere a reunião terminar aqui fora ou você quer arrumar problemas?

Markino: Você não entendem! É urgente! Me deixem entrar agora mesmo ou seram vocês dois que vão ter problemas!

Markino tenta entrar na sala de Pandora, mas os dois esqueletos que faziam a guarda o barram!

— Senhora Pandora! Seus idiotas me deixem entrar! - Gritava Markino.

As grandes portas do salão onde Pandora estava se abrem e ela aparece diante de dos guardas esqueletos e de Markino!

Markino: Senhora Pandora! Senhora Pandora é urgente! Eu preciso falar com a senhora!

Pandora: Se você veio falar sobre o Cabo Tênaro está perdendo o seu tempo… eu já sei o que está acontecendo.

Markino: A senhora já sabe? Ah… Já sei! É por isso que a senhora está em reunião com esses espectros! A senhora vai mandá-los para cuidar do invasor não é?

Pandora: Não… o senhor Hades tem outros planos. Zelos de Sapo, Kiew de Durahan e Miles de Elfo vocês devem ficar e proteger o Castelo, eu irei voltar para o inferno, mas quero ser avisada sobre qualquer movimentação suspeita.

— Sim Senhora! - Responderam os três espectros que estavam em reunião com ela dentro da sala.

Pandora: Markino venha comigo, vamos voltar agora mesmo para o inferno.

Markino: Sim!

 

[De volta ao Cabo Tênaro]

 

Orphée ainda tentava reabrir a entrada para o mundos dos mortos arriscando a própria vida.

— Essa é uma melodia muito bonita Orphée… mas ela está te levando para o morte e isso é muito triste… você está fadado a morrer e a ficar preso nesta caverna é um destino muito cruel.

Orphée já não respondia mais, só continuava tocando. Ele parecia estar inconsciente… Mas o seu corpo continuava tocando movido por seu cosmo. De repente o prateado cai ajoelhado, mas ainda assim não para de tocar...

— Orphée… Será que finalmente a sua hor…

De repente um cosmo gigantesco envolve o cavaleiro e ele é engolido pelas trevas e desaparece.

— O que está acontecendo? Pra onde ele foi? O que era aquele cosmo gigantesco?

 

[Giudecca, Inferno]

 

Uma massa de cosmo negro aparece no centro do salão principal da Giudecca, que era o Palácio de Hades no Inferno. Quando a massa de cosmo negro some ela deixa no chão o corpo do cavaleiro de prata que estava desacordado.

— Senhor Hades, vossa excelência tem certeza disso?

Hades: Sim Pandora, aquela linda melodia me comoveu profundamente, então vamos ver o que ele quer.

Pandora: Como desejar vossa excelência. Vamos cavaleiro, recomponha-se. Você está diante do Senhor Hades...

O prateado é atingido uma onda de choque que o faz despertar na mesma hora. Ele acorda e instintivamente tenta puxar o ar para os seus pulmões.




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Notas finais do capítulo

Vocês podem estar se perguntando porque um capítulo repetido? Mas esse não é o caso, o capítulo 15 que apareceu anteriormente era um rascunho e eu tinha esquecido que tinha programado a publicação como automática. Foi mals...

Bem, talvez tenhamos mais alguns capítulos, porém estou sem PC e digitar pelo celular não é confortável pra mim, então fiquem atentos e espero que tenham gostado desse capítulo.

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo.



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