Ninguém nota que sinto-me só, choro recôndito, rio pra não ruir, sou feliz enquanto tudo dói. Angustia-me sentir-se mal, sentir que nada dará certo, que sou errôneo e não valho a felicidade. Sinto tudo ruindo, não acredito nem em mim, fico calado pra não chorar quando tento falar com alguém. O que destrói-me é o que ama-me, que cobra-me atenção, que tira-me tudo, toda a luta, tudo o que custei a conseguir. Todavia estou aqui e tenho ufana em estar vivo. Mesmo caído, com marcas e os labios inchados, eu liguei.

 Diogo, você pode ajudar-me ? - sussurei. 

Estou a caminho. - Disse.

Eu seria salvo.