Overlord - A batalha de FourKnights escrita por TDK FanFics


Capítulo 2
Novo mundo, Novas conquistas!




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Eu estava sentado em meu trono em nazarick, olhando pelo extenso corredor que possuía um enorme tapete vermelho real esticado dos meus pés até a porta ao fundo da sala. A minha frente estão os guardiões dos andares da grande tumba de nazarick, um ao lado do outro, todos curvados diante de mim, assim como os Skeletons e os Death Knights que permaneciam de guarda nas laterais do extenso tapete.

—Demiurge, como estão os homens de nosso exército? -Pergunta Ainz.

—Estão esperando suas ordens Ainz-sama! -Demiurge responde.

—Obrigado por reuni-los para mim, precisamos acabar logo com o resto daqueles vermes da guilda dos aventureiros que formaram uma resistência.

—Não sou digno de tais palavras, Ainz-sama! -Diz Demiurge com uma expressão que demonstrava felicidade pelo elogio de seu mestre.

Esses vermes inúteis da resistência não sabem quando desistir, vamos caçar o resto deles até que não sobre mais nem um para se revoltar, passarei por cima de reinos se precisar.

—Albedo -Chama Ainz. -Posso pedir para que tome conta deles pra mim?

— Como desejar, Ainz-sama. farei todos eles se afogarem na poça de seu próprio sangue, para que nunca mais ousem desafiar o grande líder supremo. -Ela responde.

Albedo estende a mão e coloca dois dedos em seu anel, um cristal vermelho fixado no meio do mesmo junto ao símbolo de nazarick solta um pequeno brilho, e num piscar de olhos Albedo desaparece.

Depois que Albedo acabar com o resto desses humanos da resistência, não haverá mais ninguém para se opor a nós.
O nome Ainz Ooal Gown já é temido por uns e idolatrado por outros, conseguimos conquistar nosso objetivo principal desde que cheguei a esse mundo, e tudo isso graças a todos vocês! -Diz Ainz com um tom de voz triunfante.

Todos os guardiões levantam suas cabeças admirados com o elogio que acabaram de receber de seu mestre.

—Ó grande Ainz-sama, não somos dignos de tais palavras, estamos aqui para realizarmos todas os suas vontades! -Diz Demiurge. -Muito obrigado, Ainz-sama. -Sebas o segue.

—As ordens do grande Ainz são absolutas, faremos tudo o possível para lhe agradar. -Mare e Aura respondem com caras felizes.

—Darei 'tudo' o que meu Ainz queira. -Diz Shalltear colocando suas mão em seu rosto corado.

Ainz tosse tímido com o comentário, mas logo se recompõe.

—Darei uma volta por nazarick até que Albedo retorne, todos estão dispensados por hora. -E como Albedo, com o piscar dos olhos Ainz desaparece da sala do trono e vai para a arena de nazarick.

Pelas laterais da grande arena, Ainz sobe até o ponto mais alto, onde é possível ter uma vasta visão de seu território.
Frente a arena, havia um grande exército de mortos vivos em formação, apenas esperando ordens ou ataques iminentes que possam sofrer.
Enquanto observava, parou para aproveitar a fresca brisa que o andar proporcionava, um ar gelado com cheiro da floresta que rodeava o local. Ainz virou sua atenção para as estrelas e se perdeu em suas lembranças, se recordando de tudo o que aconteceu até aquele ponto.

"Se bem que esse mundo ficará um pouco entediante quando tudo acabar"

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Passado algum tempo desde que Ainz voltou a sala do trono, Albedo chega com as noticias de sua recente missão.

—Tratei de eliminar todos os humanos que encontrei naquele lugar, eu mesma cortei a gargante de cada um deles para garantir que ninguém sobrevivesse. -Albedo diz enquanto se curvava.

—Bom trabalho Albedo. -Ainz agradece o seu grande desempenho. -Você foi de grande ajuda para mim e de grande contribuição para o crescimento de nazarick. -Completa sua frase.

—Muito obrigada, Ainz-sama. -Ela agradece. -A propósito, encontrei esse objeto com um dos magos, como nunca vi nada igual eu o trouxe para que você veja o que é.

Ainz pega o item da mão de Albedo e o examina, ele é um objeto de pequeno porte, com menos da metade do tamanho de sua mão, ele contava com um formato redondo, aparentemente maciço, possuía uma coloração dourada, que refletia o ambiente a sua volta. Mas apesar de pequeno ele exalava uma quantidade de magia igual ou superior as das magias da aba super, nunca tinha visto nada como aquilo.

"Não existia nada como isso em Yggdrasil, talvez seja algo criados pelos magos deste mundo."

—Detect Item! -Ainz conjurou sua magia na esperança de descobrir o que era aquele item misterioso, mas não houve nenhuma reação do mesmo.

—Bem, talvez... -Ele é interrompido por uma faixa brilhante que parte dos dois lados na horizontal até se encontrarem do outro lado.

—Mais o que está... -O objeto se divide em duas partes, expondo seu núcleo interno, que era composto por uma matéria negra, tão negra quanto ébano, ao mesmo tempo que os guardiões ficavam em guarda para qualquer ameaça iminente.
De início não ocorreu nada, nem uma mudança sequer, pelo menos não uma visível. Todos estavam se acalmando, mais não baixavam a guarda nem por um momento. Quando a tensão de todos começava a se esvair, a região foi atingida por um tremor de pequena escala, a situação mudou de uma hora para outra, e ninguém fazia ideia do que estava ocorrendo.

—Cocytus, você e sebas vão checar as proximidades de nazarick, procurem por qualquer coisa suspeita, um fio de cabelo sequer fora do lugar, examine tudo. -Ainz disse aflito. No mesmo instante os dois desapareceram, com certeza vão checar comodo por comodo de nazarick.

"Que estranha sensação de dejavu é essa."

Não tinha tempo para pensar nisso, pois o tremor ficou mais forte, aumentando mais e mais sua força conforme o tempo passava. Todos do salão ficaram aflitos, os guardiões começavam a se olhar, procurando algum tipo de resposta entre eles.

—Será esse algum ataque organizado pela resistência dos humanos? -Ainz diz enquanto foca sua visão em Albedo.

—Impossível, eu mesma tratei de eliminar todos eles com minhas próprias mãos, e também reduzimos todo o acampamento a cinzas, não havia possibilidade de alguém sobreviver. -Albedo responde.

"O que está acontecendo aqui então, será que esse item... Impossível"

Os tremores se intensificaram a tal ponto, que pedaços das paredes começaram a se soltar e cair sobre os skeletons que estavam na sala, eram tão pesadas, que ao atingi-los, seus ossos eram esmigalhados, e se ouvia o barulhos dos ossos quebrando mesmo em meio a confusão.
Com um sopro sônico ao meu lado, Sebas e Cocutus trazem noticias sobre a situação.

—Ainz-sama, nazarick está... -Antes de sebas terminar sua frase Ainz se teletransporta para a parte de fora de nazarick, e ao olhar em volta ele se paralisa.

—Mais o que ... -Nazarick está envolta em um grande campo de força que cobria todas as suas estruturas, ficava alterando entre diversas cores, mas dado momento ela se fixou em uma cor negra, e ficou tão escura que se tornava impossível ver do lado de fora. Os guardiões iam chegando um atrás do outro para ver com seus próprios olhos o que ameaçava a grande tumba de nazarick.
Os tremores começaram a diminuir bem rápido, até que em pouco tempo eles cessaram de vez.
O clima dentro da bolha então começou a se alterar, parecia que a pressão subia as poucos, o que sugeria que eles estavam em movimento.

—Essa coisa está se movendo, e levando junto com ela toda a tumba! -Afirmou Ainz.

—Hell Fire! -Demiurge invocou uma de suas magias para tentar dissipar a estrutura da bolha, mas ao acertar, sua magia se desfez instantaneamente .

—Anulação de magia!? -Ainz diz numa voz de espanto.

Conforme a pressão aumentava eles sabiam que estavam indo cada vez mais rápido, e que a única coisa a se fazer era esperar para ver o que acontecia, pois estavam presos naquela coisa, o que quer que seja.
Quando a pressão começou a atingir um nível quase que insuportável, um flash de luz quase cegante os atingiu, desfazendo a bolha, que ao mesmo tempo emitiu um intenso barulho de explosão seguido de um estrondoso tremor e muita poeira. A tumba havia se fixado no chão em algum lugar

"O que será que aconteceu? Onde nós viemos parar? O que era essa coisa?"

Uma vastidão de perguntas invadiu a cabeça de Ainz, mas tinha que verificar sua situação antes de mais nada, sabia que não estavam mais no mesmo lugar, que aquela bolha os havia transportado para alguma região do mundo, o clima do local atual só fortifica essa ideia.
Quando a poeira que tapava a visão de todos começava a se dissipar, eles ouviram um pequeno som de marcha a distância, que se aproximava gradualmente. Quando a poeira se dissipou completamente, um pequeno exército de soldados armados esperavam para avaliar a situação. Estávamos a pouco tempo de uma pequena vila.

"Eles devem estar... Espera! Armados!? Onde nós viemos parar? E que tipo de roupas são essas que estão usando?"

Quando Ainz olhou para o alto ele se deu conta do acontecimento. No céu, haviam três sóis em uma posição que quase se igualava a um triângulo, aparentemente eram por volta de 4 a 6 horas, pois estavam quase alcançando alguns dos picos a oeste de sua localização, o que indicava que estava perto do pôr do sol. Ainz se deu conta que foram parar em outra dimensão, e que aquele campo de força ou seja la o que fosse, serviu de transporte apenas de ida para outro mundo. Quando foi checar o objeto ele havia se deteriorado até virar uma massa negra e líquida.

Foi então que um grito interrompeu sua linha de raciocínio, forçando sua atenção de volta no grupo de soldados em guarda que apontavam suas armas para eles.

—Quem são vocês? Como vieram parar aqui? O que querem? -Um dos soldados que perecia ser o comandante deles gritou perguntando.

Ainz se virou para seus companheiros que aguardavam logo atrás dele.

—Guardiões! -Ele diz num alto tom de voz, soando intimidador. -Gostaria de lhes fazer uma pergunta. -Completa.

Todos os guardiões se curvaram esperando a pergunta de seu líder supremo, deixando apenas seus rostos levantados em respeito a Ainz.

—Sim, Ainz-sama. -Todos respondem.

—O que vocês acham de... -Ainz diz virando seu rosto esquelético para os soldados, que ficaram ainda mais atentos. Os guardiões anteciparam o que seu mestre iria dizer apenas por ver o olhar que ele lançou não só para os soldados, mais também para além do horizonte, um olhar como se tentasse enxergar o mundo inteiro, o olhar de quem quer ter o mundo na palma da mão, um olhar de conquistador.
Com um pequeno brilho, os olhos de Ainz se transformaram em duas bolas de fogo, com uma cor vermelho-escarlate que flutuava em meio a escuridão profunda e infinita de seus glóbulos oculares. Sem mais hesitação ele conclui sua fala:

—.... conquistar esse mundo?

Os guardiões, com um sorriso maléfico em seus rostos, lançam um olhar extremamente frio para o grupo de soldados a sua frente, um olhar tão frio que estremeceu até o mais corajoso dos homens.
Nesse momento, os olhos de Ainz brilharam tão intensamente que um dos soldados correu de medo, correu tão rápido que nem parecia humano.

—Volte aqui seu covarde! Quando eu retornar, farei questão de te degolar com minha próprias mãos. -O homem que supostamente comanda o grupo disse.

—Não se preocupe com isso meu caro! -Ainz diz ao comandante, que logo vira sua atenção para ele. -Você não vai precisar sujar suas mãos com aquele verme, porque garantirei que você nunca mais retorne, não com vida pelo menos!

O comandante da um breve sorriso para Ainz, tentando intimidá-lo, mas Ainz não é do tipo que se intimida facilmente.

—Eu sou um dos melhores soldados de meu reino, comandante do esquadrão SilverWings, Blake White. -O comandante diz.

— Só posso lamentar o seu reino, por perder mais um de seus soldados. -Ainz diz sem demonstrar nenhuma expressão.

Blake faz uma cara de irritação e ordena:

—Todos os soldados, preparar!

Um a um os soldados entravam em formação, se preparando para uma batalha que poderia estourar a qualquer momento.

"Eu sabia que esse era o início de mais uma jornada rumo ao topo desse novo mundo!"

Continua...


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