Aprendendo a Amar Você Swan Queen escrita por SQ Dark Angel


Capítulo 18
O portal falho




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Regina – Ok fadinha, vamos para a parte que interessa por aqui. Como vamos sair dessa Terra do Nunca e voltar para Storybrooke ?

Tinker- Ah Gina você sabe eu te expliquei antes, temos que esperar a magia retornar, quando isso ocorrer e a zona neutra for embora você tenta abrir um portal para a sua cidade.

Emma – Nós tentamos né. Quero te ajudar nisso, sei que se juntarmos nossas forças podemos ter facilidade em fazer essa tarefa. A xerife disse segurando a mão de Regina.

Tinker – Nós? Então quer dizer que a loira também tem magia ? Olhava intrigada. Interessante... Muito interessante.

Regina- T não estou gostando desse tom de voz, sim a Emma tem magia, ela só não desenvolveu bem ainda, não entendo por que tanta surpresa.

Tinker- Nada não, isso é assunto para outro momento. Disse disfarçando sua real surpresa ao descobrir que Emma também possui magia correndo em suas veias- agora vamos dar uma volta lá fora pra ver qual a situação da magia aqui em Neverland.

As três mulheres saíram do esconderijo “árvore” da fada e começaram a caminhar na mata ao redor do local, foram alguns minutos caminhando e nenhum sinal de animais grandes ou pessoas rondando a região, pelo menos por ora estavam seguras por ali.

Tinker - É meninas parece que nada da zona neutra acabar, está demorando até para falar a verdade.

Emma  – Que droga! Não tem como você fazer alguma coisa Tinker, nós precisamos voltar para Storybrooke logo, existe uma maldição feita por Morpheu e sabe se lá Deus o que esse homem fez para aquelas pessoas. A loira disse preocupada.

Regina – T se você sabe alguma coisa, qualquer coisa que possa ajudar a acelerar esse processo por favor nos ajude. Precisamos retornar imediatamente, Henry está em perigo e ... na verdade todos os cidadãos estão em perigo.

Tinker – Está bem se acalmem, uma coisa de cada vez. Eu não tenho conhecimentos suficientes para acelerar o retorno da magia aqui, tem sido algo esporádico que retorna de tempos em tempos, vocês precisam ser pacientes ok ? Agora me respondam uma coisa que fiquei intrigada, quem é Henry? A fada perguntou intrigada.

Regina e Emma responderam ao mesmo tempo sorrindo: - Nosso filho.

Tinker – O quê? Calma aí qual a parte do relacionamento de vocês que eu perdi? Porque eu até entendo que estejam se dando bem e tudo mais agora, mas quando vocês tiveram um filho ? Por Deus a Emma mesmo disse que vocês foram “ódio à primeira vista”.

Regina – É o destino Tinker, achei que como minha fada madrinha você saberia dos detalhes das nossas vidas, mas pelo visto não.. A morena disse divertida.

Emma – Vou te fazer um resumo, o Henry é meu filho biológico com Neal filho do Rumple. Eu o tive quando era jovem, na época estava presa sem condições de criar o garoto, então o dei para a adoção.

Tinker – Oh certo e quem o adotou foi ...

Regina – Sim T, fui eu que o adotei, sou a mãe adotiva do Henry.

Tinker- Ual ! Que história essa de vocês duas sério, em que mundo ou realidade poderia se imaginar duas pessoas tendo um filho juntas sem nem se conhecerem e anos depois se descobrirem o verdadeiro amor uma da outra? Praticamente impossível.

Emma – É fada nós passamos por poucas e boas nessa vida já, o Henry é tudo pra gente, precisamos retornar com urgência, ele é só um garoto, não consegue se proteger sozinho.

Tinker- Ok deixa ver se eu entendi, se vocês duas são mães do Henry e a Emma é filha da Branca de Neve e do Príncipe Encantado, filha do Rei Leopold isso significa que Regina é sua ...

Tinker fazia seu racicíonio fazendo uma careta perplexa.

Regina – Avódrasta ? Por favor né querida, não precisa me lembrar desses “detalhes” desnecessários ok ? 

Tinker – Desnecessários Regina ? Sua árvore genealógica que é muito confusa, eu mesma estou tentando processar toda essa informação.

Emma – Sem desespero, como já falamos anteriormente fada e você mais do que ninguém deveria entender disso, nós não mandamos no destino, ele acontece da forma que deve acontecer e quando deve acontecer.

Tinker- Está bem, vou deixar de lado esses “fatos” curiosos sobre as duas “pombinhas”, vamos dar mais uma volta por aqui e ver se a magia volta.

Regina – Entendo essa sua curiosidade T, mas um fato que me passou agora é que desde que chegamos somos o assunto principal, e você vive implicando, mas e você fada? Nenhum duende para casar? Nenhum ser alado para dormir abraçada?

Tinker – Deixa de ser debochada Gina, você sabe muito bem o quanto os duendes são fedorentos iugh. Falou fazendo uma expressão de nojo. E não, não existe ninguém nesse mundo que me interesse.

Regina- Ah sim eu entendi essa frase, nesse mundo, quer dizer que você consegue usar seu dom para ver seu próprio amor verdadeiro ? É isso?

Tinker— É e não é. Disse explicando. Eu sei que possuo um amor verdadeiro, só que quando sopro o pó tudo fica borrado não consigo ver seu rosto nem nada que possa descrevê-lo, a única coisa que sei é em qual mundo ele está...

Emma – Nossa e se você sabe que mundo é porque não vai até lá encontrá-lo ?

Tinker – Eu sei que mundo é Emma... Eu só não sei como chegar até lá. Falou cabisbaixa.

Regina – Que mundo é esse T? Regina perguntou curiosa.

Tinker – É o mundo de vocês duas. Disse fazendo as duas mulheres lhe olharem intrigadas.

É isso que ouviram, o meu true love está no mundo de vocês ...

Regina – Nossa T então esse é mais um motivo para corrermos contra o tempo e voltarmos para Storybrooke.

Tinker – Sim tem razão vamos continuar tentando.

Depois de alguns minutos as três mulheres sentiram um vento diferente adentrando a floresta, era como se algo tivesse retornado com aquela brisa suave.

Tinker- A magia, eu posso sentir olhem ! A loira falou apontando ao céu para as duas que a olhavam.

Regina – Vamos Emma me dê a mão, vamos voltar para casa ! A morena disse olhando para a xerife emocionada.

Emma – Vamos, vamos voltar pro nosso filho ...

Dizendo isso deram-se as mãos e tentaram focar em um ponto fixo, enquanto sentiam a energia de uma e de outra passando por suas veias. Após alguns poucos segundos era possível ver um furacão se formando em um local da floresta, o portal estava se abrindo. A magia das duas combinadas era tão forte que não tiveram dificuldades em efetuar aquela tarefa.

Regina – Vamos T, atravesse o portal conosco. Vamos para Storybrooke !

A fada fez sinal com a cabeça e foi se direcionando para o local onde estava se abrindo o portal dando as mãos para a morena para que caminhassem as três juntas ao mesmo tempo. Quando estavam prestes a tocar o portal algo aconteceu, foram empurradas para trás com um baque forte, e a magia que havia ali se desfez, o portal se fechou.

Emma – Mas que diabos ! Gritava sentindo toda sua pele queimar assim que havia tocado no portal.

Regina – Nossa isso arde ! Ai! A morena dizia enquanto sentia todo seu corpo arder em chamas.

Tinker – É acho que não fui só eu que senti a pele pegando fogo. Falou passando as mãos pelos braços.

Emma – O que foi isso Tinker ? Porquê não conseguimos atravessar o portal ?

Tinker – Parece que havia um feitiço protetor, e pelo que sei essa maldição que vocês comentaram é barra pesada né? As duas concordaram com a cabeça. Pois então, quem quer que tenha realizado essa realidade aí, foi esperto o suficiente para proteger a entrada de qualquer um vindo de outro mundo qualquer.

Regina – Que desgraçado! Ah esse dragão imundo me paga, aquele medíocre. Inferno de vida! Regina falava exausta sentindo seu rosto se contorcer em tristeza.

Emma –Calma tá bem ... Estou aqui com você vamos conseguir passar por isso juntas ok? A xerife se aproximou tocando o rosto da outra fazendo seu rosto suavizar automaticamente com o toque.

Regina – Está bem. Eu sei o que devemos fazer e esse Morpheu vai ter se arrependido de mexer com a Rainha Má, oh se vai. A morena disse com sua velha prepotência

Tinker- O que vamos fazer Gina?

Regina – Bem, parece que temos outra maldição para quebrar...


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Enquanto isso em Storybrooke

Leroy- Xerife xerife ! O homem gritava esbaforido dentro da delegacia tentando avisar alguma coisa.

Beatrice- Respira fundo Leroy, o que aconteceu, me conte com calma.

Leroy – Não tem calma ! É sério você precisa se mexer, tem um incêndio bem no meio da praça da cidade.

Beatrice- Incêndio ? Como assim ?

Leroy – É Xerife incêndio ! Estava sentado bebendo no restaurante quando do nada algo como uma descarga elétrica ou algo do tipo caiu no meio da praça e o mato começou a pegar fogo.

Beatrice – Ok, me acompanhe na viatura, assim você me mostra o local exato.

Os dois saíram às pressas da delegacia, entrando na viatura com o giro flash e sirene ligados.Beatrice acelerou o máximo que pôde, e depois de alguns minutos conseguiu visualizar a uma certa distância um aglomerado de moradores em volta de uma espécie de fogueira que havia se formado no meio da praça. Ao chegarem a xerife saiu correndo se aproximando do local que pegava fogo vendo que Killian e alguns conhecidos estavam próximos.

Beatrice – Kill o que aconteceu? De onde veio esse fogo ?

Killian – Eu não sei, estava passando por aqui e alguma coisa atingiu o solo bem no meio da praça logo em seguida só deu pra ver a grama pegando fogo.

Beatrice – Ok , vá até o restaurante pega o extintor dali que vou tentar conseguir mais pelo outro lado.

Hey Leroy venha comigo, vamos pegar extintores no hospital.

Assim alguns cidadãos acompanharam a xerife e outros o advogado da prefeitura. Passado um minuto todos retornaram correndo ao centro da praça apontando os extintores ao mesmo tempo na mesma direção, aos poucos o fogo foi cessando, dando a lugar apenas a mato queimado e um cheiro forte pelo que foi causado.

Todos se juntaram em um ponto fixo da praça e ficaram parados lá, Beatrice viu de longe e foi se aproximando devagar.

Beatrice- Xerife na área! Deixem-me passar, pela segurança de vocês!

Assim que deram passagem para a loira, ela se aproximou e conseguiu visualizar o motivo de curiosidade de todos os moradores, havia um círculo perfeito formado bem no meio da origem do fogo, o círculo estava devidamente marcado na grama como se tivesse sido feito pela natureza.

Killian – O que é isso ? Perguntou intrigado.

Beatrice – Não sei ainda, mas vou descobrir. É Kill parece que o tédio que havia lhe falado acabou de ir embora. A loira dizia agachando-se na grama e pondo a mão na borda daquele círculo formado no chão.

Há alguns metros dali uma Mercedes passava lentamente vendo aquela cena de longe, era o prefeito Jacob que olhava aquilo sentindo um misto de segurança e curiosidade, afinal estava seguro pois sua maldição estava devidamente protegida, sabia que apenas o fruto da luz com as trevas conseguiria quebrar o feitiço e curioso por ver que a Rainha Má tinha forças suficientes para sozinha abrir um portal para outra dimensão.

Sabia da força da mulher, havia ouvido falar nos vários anos que passou no mundo de Hades, mas agora presenciar sua magia daquela forma o fazia sentir certo temor, seria ela capaz de encontrar outra forma de quebrar sua maldição? Aquela era uma pergunta que ele esperava em seu interior que jamais tivesse outra resposta.

Jacob – Xerife Beatrice ! Falou chamando atenção de todos inclusive da loira que lhe olhava curiosa.

Beatrice – Pois não prefeito?

Jacob – Isole o local. Já vi que foi apenas um incêndio e que já foi controlado. Não precisamos de mais manchetes nos jornais por um simples fato como esse. Retire esses curiosos daqui. Agora ! Disse de forma firme.

Beatrice – Como o Senhor desejar. A loira falou ironicamente. Pessoal está tudo bem, voltem para suas casas, o local estará isolado para perícia a partir de agora.

Jacob – E você Jones, deixe de dar uma de bombeiro voluntário e me acompanhe de volta à prefeitura ! Caminhou em direção ao veículo estacionado deixando um Killian pensativo para trás.

Killian - Darling ele está muito agitado para um simples incêndio não acha ?  Está agindo de forma suspeita...

Beatrice - Talvez... Com esse humor que ele tem eu não duvido que chova doces do céu e esse homem não mova um músculo para sorrir. Mas isso tudo é muito estranho sim, vou continuar investigando e adicionar esse ponto específico nas minhas investigações. Incêndio na Praça de Storybrooke, suspeito número 1 : Prefeito Jacob Foster.



 


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