Proposal escrita por wldorfgilmore


Capítulo 3
Capítulo 3




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Darcy precisava admitir; há muito tempo não se divertia tanto como estava se divertindo naquele momento. As Benedito-Williamson eram realmente o que seus pais descreviam, mulheres fortes e com espírito único, capaz de fazer qualquer pessoa se sentir realmente bem aventurado em sua companhia. Darcy estava sentando ao sofá da sala principal há algumas horas e ouvia atentamente a todas as histórias que as meninas contavam sobre o Vale do Café. Elas prometiam, empolgadas, levá-lo para conhecer todos os ambientes que gostavam e frequentavam. Sem querer, até criou a expectativa incomum de conhecer a cachoeira de águas claras, local da maioria dos enredos contados. Aparentemente se daria bem com as primas, como nem sequer cogitara.

— Vai adorar cada cantinho do Vale. Nós prometemos. - sentenciou Jane, sorrindo para o primo.

— Mas temos que alertá-lo de uma coisa. - Lídia começou a dizer, trocando olhares com as irmãs. Elas pareciam captar a mensagem que viria a seguir. Lídia continuou: - Todas as mulheres da cidade já estão alvoroçadas com a sua chegada.

— E terás que ser paciente no baile de hoje a noite. Algumas são bem invasivas. - Mariana completou a frase da irmã.

— Baile? Que baile? - perguntou, confuso.

— Mamãe não lhe contou? - Mariana questionou. - Ofélia organizou um baile de boas-vindas para você. Nós discordamos da ideia. Mas mamãe insiste que a cidade precisa lhe conhecer. Bobagem! Será um desastre tendo em vista que todas as mães com filhas ainda solteiras irão atormentar-lhe a noite inteira.

Darcy sentiu um peso cair sobre os seus ombros. Imaginava que cidades pequenas seriam torturantes e faria de tudo para excluir-se das atividades culturais típicas dessas regiões. Mas nunca pensou que contaria com um baile. Muito menos com um baile que o tinha como anfitrião.

— Mas não se preocupe, Darcy! Estaremos todas aqui tentando espantar essas desavisadas. - Lidia tratou de acalmá-lo. - Ainda mais depois que mamãe disse que você tem uma noiva.

Darcy, instantaneamente, adotou uma expressão séria. Briana não era seu assunto preferido.

— Não estou noivo. - disse, sem humor.

— Não? Que estranho! Mamãe disse que se casará com nossa prima Briana. - Mariana disse, franzindo a testa.

— Casamento arranjado. Não os considero um casamento, de fato. Tudo não passa de um acordo comercial. - um estúpido acordo comercial, completou em pensamento.

Se tivesse a oportunidade de nunca citar o nome de sua prima, ele o faria. Esquecer da existência de Briana era o seu passatempo favorito. Adorava quando sua mente aniquilava a menina de suas lembranças. Briana era um peso que ele carregava sem sequer pedir por isso. Lorde Williamson e toda a família depositaram nas mãos de Darcy a missão de carregar o nome e a riqueza da família por gerações e, para isso, concordaram que Darcy se casaria com uma de suas primas mulheres. Não deixariam outro sangue correr por as veias da família: só um Williamson legítimo herdaria toda as terras da família por as gerações posteriores.

As opções eram Elisabeta e Briana, as duas nascidas depois de Darcy. Elisabeta sempre fora a primeira opção para a família, já que nascera primeiro, sendo a segunda na linguagem Williamson, mas a possibilidade caiu por terra assim que as crianças começaram a se relacionar. A família logo percebeu o fiasco que seria um ducado entre Elisabeta e Darcy. Elisabeta era geniosa, Darcy era incisivo. E era notória a explosão que o ambiente se tornava quando as crianças estavam sob a mesma sala. Sugestionaram a gerência perturbadora e equivocada que os dois teriam ao não concordarem em absolutamente sobre os negócios da família.

Com essa previsão de risco, Lady Margareth criou a possibilidade de sua filha como prometida de Darcy. Briana era um ano mais nova que Elisabeta e, mesmo com as idades próximas, nunca foram compatíveis. A segunda na lista era recatada, tímida e educada, educada ao extremo. Tinha uma personalidade passiva e cortês. A esposa perfeita para uma gestão controlada e sem percalços.

Darcy soubera do acordo ao crescer. Briana sempre lhe dizia que eles eram noivos, mas o menino sempre dava de ombros sobre as insinuações da prima, para ele, a menina só era louca de amores por ele. O que não deixava de ser mentira. Por muitos anos, Briana controlara os passos de Darcy. Ao passar as férias escolares em casa, Briana não largava Darcy um minuto sequer. E, com o passar dos anos, aquilo piorou significativamente. Briana se sentia a dona de Darcy e sempre o interrompia em seus encontros com outras mulheres, alegando traição, mesmo sem nunca haver um envolvimento romântico. Briana, por vezes, enviava cartas românticas a Darcy quando o mesmo estava fora por algum motivo. Contudo, o rapaz sempre deixou claro a negação por os sentimentos que Briana lhe oferecia, mas a moça parecia não entender.

Elisabeta encarava Ema com um olhar de poucos amigos enquanto a via trocar de vestido pela décima vez naquela tarde. A expressão não se dava só tédio que sentia nessas ocasiões, mas pelo motivo da vestimenta.

— Ema, você é realmente uma péssima amiga e eu nunca mais vou parar de repetir que você é uma péssima amiga. Ouviu bem? Uma péssima amiga!

— Ai, Elisabeta! - Ema resmungou. - Você deveria parar de ser tão geniosa e ir se arrumar também!

— Eu não vou a este baile. Já disse que ficarei aqui.

— Pois vai perder uma bela recepção. Ajudei sua mãe nos preparativos e posso lhe garantir que tudo está suculento. - a expressão de Ema era de um encantamento sem igual.

Elisabeta revirou os olhos. Ela odiava aquela palavra. Sabia que se tivesse a oportunidade de torná-la proibida para a pronúncia, ela o faria.

— Não me importo com… - Elisabeta interrompeu seus dizeres ao ouvir a porta do quarto de Ema bater.

— Quem é? - Ema gritou.

— Sou eu, Ema. Mariana!

Elisabeta, ao ouvir o nome da irmã, começou a gesticular para Ema diversos nãos com as mãos e com a cabeça. Ema olhava pra Elisabeta sem saber o que dizia e, com a demora na resposta, Mariana voltou a gritar:

— Eu sei que Elisabeta está aí, Ema. E fugindo do baile. - Elisabeta bufou, cruzando os braços.

— Entre, Mariana. - sentenciou.

A figura de Mariana apareceu diante das duas.

— Não me diga que veio me buscar. - Elisabeta tratou de dizer, afundando suas costas no travesseiro atrás de si.

— Desculpe, minha irmã. Eu estou aqui a mando de papai. Ele está uma fera pois você não se encontrava em casa ao recepcionarmos Darcy.

— E que diferença fez? Nenhuma. Acho que Darcy encontra-se saudável sem a minha presença. - ironizou.

— Pois para papai sim. - Mariana falou. - Diz ele estar no limite com o seu comportamento. E eu não duvido.

— É o que eu sempre digo a Elisabeta. - Ema interrompeu, Elisabeta estreitou os olhos pra ela. Ema parecia querer brincar com sua paciência por aquele dia inteiro.

— Ele que coloca gravidade nas situações. - deu de ombros. - Não deveria ter se dado ao trabalho de vir até aqui. Eu te falei antes de sair que não voltaria hoje. Nem que dormisse sozinha aqui, já que Ema é uma péssima amiga, volto a dizer. - Elisabeta olhou para Ema com um sorriso irônico e forçado.

— Acho que você não tem escolha, Elisa. - disse Mariana de forma séria. - A condição de papai foi curta e grossa.

— Como? - Elisabeta encarou com seriedade a irmã. - Que condição?

— Papai disse que se você não for ao baile, não irá fazer o financiamento de seu jornal.

— O que? - Elisabeta exaltou-se, levantando da cama.

— Sim, Elisa! E ele parecia sério ao proferir exatamente essas palavras a mim. Nunca vi papai tão sério em toda minha vida, aliás. Sugiro que compareça, minha irmã. - Mariana parecia oferecer sensatez em sua colocação. Aquilo fez Elisabeta franzir a testa em exaustão.

— Mas isso não é justo! É só um baile. Eu já serei obrigada a ver a cara do patife todo dia.

— Bom, acredito que não seja apenas por isso. - confidenciou. - Não fale para papai que te contei, mas preciso alertá-la. - Elisabeta olhou para irmã de maneira apreensiva. Mariana suspirou e continuou: - Acho que o principal motivo da sua presença no baile é para te apresentar ao Conde de Glasglow.

— Glasg… O que?

— Glasglow. Da escócia, parece que papai e Archiebald pretendem fazer negócios na região. E ele está atrás de uma noiva.

Elisabeta arregalou os olhos. A ficha havia caído naquele instante.

— Não, não pode ser. Papai já havia se convencido que eu não me casaria por conveniência. - Elisabeta espumava, andando de um lado para outro no quarto.

— Seu pai quer te casar com um Conde? - Ema comentou. - Um Conde, Elisabeta! - A amiga parecia empolgada, sem ligar para o surto de Elisa. - Queria eu me casar com um Conde. Imagina? Condessa Ema Cavalcante.

— Ema, cale-se. - Ema arregalou os olhos, sem dizer mais nenhuma palavra. - Não. Papai não faria isso comigo sem me consultar. Não, não, não. - balançava a cabeça frequentemente. - Você pode ter escutado errado. Só pode ser isso.

— Eu escutei bem, Elisabeta. Ele conversava ao telefone com o tio Williamson, antes de eu entrar no escritório e ele ordenar que te procurasse.

— Agora que eu não vou mesmo para esse baile. Papai me paga! - sua expressão era raivosa.

— E vai deixar seu sonho de abrir um jornal de lado? - questionou. Elisabeta trincou os dentes.

— Como vou abrir um jornal se ele quer me obrigar a casar?

— As vezes ele só quer que você o conheça. Esse Conde pode nem gostar de você ou o pai dele não te achar apropriada para o filho. - Ema sugeriu, mas deu de ombros.

O sorriso de Elisabeta se iluminou pela primeira vez naquele dia. A menina mordeu o lábio.

— Talvez eu não seja mesmo apropriada para um Conde.

Eram os vasos mais caros da região e neles constavam as flores mais bem cuidadas do Vale do Café. As mesas possuíam toalhas cor de mel, com rendas ornamentadas no caimento branco. As luminárias colocadas exclusivamente para aquela noite faziam o palácio de Versalhes sentir inveja de suas luzes. A culinária fora encomendada em São Paulo, em um dos melhores restaurantes do país. Era uma festa típica de Ofélia Benedito, conhecida por sua extravagância, sem deixar o bom gosto de lado.

Ela sabia que a maioria dos convidados bem vestidos, haviam encomendado suas vestes com mais de um mês de antecedência. Todas as festas dos Benedito-Williamson era um evento à parte na região. E o dia era aguardado com ansiedade por todos os convidados.

Darcy estava próximo a porta de entrada, ao lado de Ofélia e Felisberto. A matriarca dos Benedito havia inquirido sua presença próxima a eles para apresentar Darcy para todos os seus conhecidos.

Darcy já olhava para seus tios com impaciência, até que Mariana colocou-se ao lado do primo, chamando sua atenção ao limpar a garganta propositalmente. Darcy sorriu para ela.

— Examinando a sua expressão, presumo que já não suporta recepcionar os convidados. - trocou um olhar cúmplice com Darcy.

— Eu gostaria realmente que fosse só a recepção a razão de meu incômodo. Mas já não aguento ter que sorrir quando alguma mãe me apresenta as suas filhas. - ele fazia uma expressão desesperada. - E não consigo nem me manter entretido em suas investidas. Todas usam o mesmo discurso de dote e pureza.

Mariana riu das caras e bocas que o primo fazia.

— Eu te avisei. - Mariana soltou uma risadinha. - Mantenha-se educado, mas não dê tanta atenção ao que for falado. Logo elas percebem o insucesso em suas ações.

— Eu realmente espero, minha prima. Eu realmente espero.

Darcy respirou fundo ao ver Mariana se afastar quando Lídia a chamou com a mão para conversa com mais uma de suas amigas. A solidão não durou muito, logo Ofélia lhe chamou atenção para mais uma conhecida - com uma filha também solteirona -  que havia chegado.

— Entendo como são as mulheres. - Darcy ouviu um homem conversando com o tio logo atrás dele. Ele fingia prestar atenção nas três mulheres que tagarelavam na sua frente.

Felisberto conversava com dois homens. Darcy conseguiu observar que os dois trajavam ternos finos, então pôde perceber que eram de linhagem nobre. Um tinha uma grande barba branca, porte relativamente baixo e uma muleta nas mãos. Ao lado dele, o outro aparentava ser um jovem de mais ou menos trinta anos, tinha a pele clara e o cabelo escuro. O olhar do mais novo sugeria prepotência. Examinando os traços, Darcy percebeu que não pareciam brasileiros. Curioso, ele deu um passo atrás para poder escutar melhor a conversa do tio.

— Eu considero uma deselegância. - o mais velho resmungou. Darcy virou levemente de lado, pôde ver o semblante do tio adotar uma expressão apreensiva.

— Deve ter havido algum contratempo. Ela chegará em instante. - Felisberto respondeu. A voz era insegura.

— Estou ansioso para conhecê-la. Se for realmente da forma que me descreveu, ficarei encantado em pedir a sua mão. - o mais novo sorriu com os dentes brancos. Sua boca ladeou um pouco, parecia se divertir. Darcy indagou-se: era pretendente de uma de suas primas?

— Elisabeta é uma menina encantadora.

Darcy tossiu ao ouvir o nome de Elisabeta. O rapaz acabou chamando a atenção dos três homens.

— Oh, Darcy! Queira juntar-se a nós. - Felisberto disse, puxando Darcy devagar pelo braço, aquela era a desculpa perfeita para manter os Condes ocupados enquanto sua filha maior não aparecia. - Senhores, esse é Lorde Darcy Williamson.

— Então este é o Lorde Darcy Williamson? - o mais velho cumprimentou. - É um prazer conhecê-lo.

— Igualmente. - Darcy sorriu de maneira educada para o senhor.

— Este são Conde Nicolau McGregor e seu filho, Conde Grant MacGregor. São nobres da escócia. - explicou.

— Então estamos na presença de nobres. - Darcy cumprimentou o mais novo com um aceno de cabeça. Ele retribuiu, com um olhar que Darcy julgou tentar intimidá-lo com uma forçada superioridade. Teve vontade de rir de maneira debochada.

A conversa entre os quatros homens se prolongou. Darcy não parava de encarar Grant nem um por segundo, já que o mesmo observava Darcy com uma atenção incomum. Suspeitou que o homem tivesse uma personalidade insegura e, estar no mesmo ambiente que homens do mesmo porte, o fazia forçar uma falsa soberania. Aparentemente, analisou Darcy, haviam esquecido o assunto Elisabeta por alguns minutos. Pela conversa, Darcy presumia que Elisabeta não conhecia os convidados em questão e nem que era esperada tão avidamente por um homem que - aparentemente - Felisberto queria entregar a sua mão. Darcy mordeu o lábio com o pensamento que lhe tomou sua mente.

— Grande Grant! - Darcy chamou atenção do mais novo assim que Felisberto e Nicolau engataram novo assunto.

— Pois não? - respondeu, direto.

— Quer dizer então que irá se casar com a minha querida prima Elisabeta? - questionou, com um sorriso aberto nos lábios.

— Bom, ainda não há conheço. - o homem sorriu. - Mas é uma possibilidade que meu pai, Conde de Glasglow, cogita para meu futuro. - ele disse, dando ênfase em seu título.

— É de um otimismo particular levantar a possibilidade de um casamento se ainda não conhece a noiva em questão.

— Como? - Grant perguntou, intrigado. - Ouço elogios em relação a sua forma e beleza.

Darcy sorriu, debochado. Grant estreitou os olhos ao ouvi-lo continuar:

— Elisabeta é um tanto exótica. - começou.

— Em que sentido?

— Eu adoro minha prima. Ela tem uma personalidade adorável, mas… coitada - fez uma expressão fingidamente triste - não podemos negar que a falta de beleza é um dos motivos que ela se mantém na solidão.

Grant sentiu suas pernas vacilarem. Não poderia acreditar que seu pai estava cogitando a hipótese de casá-lo com uma mulher desprovida de formosura.

Darcy continuou:

— Não digo só por as suas pernas finas. - Darcy lembrou das varas que existiam no lugar das pernas da prima quando criança. - Mas também por os seus dentes afastados. - o que não era mentira aos 7 anos de idade. - E seus cabelos sempre desalinhados. - Darcy teve um estalo da imagem de Elisabeta rolando com ele no gramado, os cabelos da menina eram lisos, mas viviam amarrados em um coque caído de tanto que eles corriam pelo gramado de Londres.

— Não pode ser a mesma Elisabeta que me descreveram. - o homem estava incrédulo e apavorado com a hipótese de ser obrigado a apresentá-la para seu ciclo social.

— Ela é um amor de pessoa. - Darcy tentou consolar o Conde, colocando a mão em seu ombro. - Não levamos em consideração a sua beleza exterior. Você também não deveria levar.

Grant mantinha os olhos esbugalhados, Darcy segurava-se para não rir da expressão apavorada do homem ao seu lado. Mas sua atenção - e a de todos - se voltaram para a porta que se abria, com o anúncio de uma das convidadas. O anúncio era um tanto mais alto que a dos demais:

— Senhorita Elisabeta Benedito Williamson.

Darcy perdeu a fala, o riso e até a água de sua boca. Seus olhos fixaram na figura feminina e incrivelmente bela que olhava para todos com uma expressão altiva e um sorriso de orelha a orelha no rosto. O rosto era o mais belo que já havia visto em toda a sua vida, os olhos verdes pareciam dançar dentro de uma maquiagem forte. Sua pele clara fazia referência a neve dos grandes montes da inglaterra e a cor branca fazia o contraste perfeito com o vestido vermelho que vestida.

E que vestido! Sua respiração vacilou por um momento. A figura se mostrava dentro de um vestido vermelho - quase vinho - que moldava o seu corpo com precisão exata. Era como se o vestido fosse fabricado justamente para o seu corpo. Havia um decote fundo entre os seus seios, mostrando mais do que a maioria mostrava naquele salão. As mangas também era curtas, fazendo com sua clavícula saltasse para fora. Não pôde deixar de reparar na cintura bem desenhada, que se fazia mais perceptível quando se comparada a sua saia cheia.

As pedrarias pareciam transformá-la em um diamante raro. Aquela não poderia ser Elisabeta Benedito.

— Sinto lhe informar, mas acho que sua percepção sobre a beleza feminina é um tanto duvidosa, meu caro. - Darcy ouviu Grant dizer aquelas palavras próximas ao seu ouvido.

O rapaz lhe ofereceu um sorriso irônico antes de encaminhar-se de encontro à moça mais bela que suas pupilas foram capaz de capturar.


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