Once Upon a Time - New Adventures escrita por Melshmellow


Capítulo 9
Pesadelos no Jolly Roger


Notas iniciais do capítulo

Oiii, eu sei que demorei um mês pra postar, mas é q eu tive q escrever e reescrever esse capítulo, acabou que eu dividi ele e adicionei várias coisas, acreditem, antes estava muito sem nexo. De qualquer forma feliz ano novo atrasado ❤️❤️



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    O grupo todo apareceu dentro do navio já com as espadas em mãos, exceto por Robin, que tinha a espada embainhada em sua cintura, compensando com seu arco em mãos, e uma aljava pendurada no ombro, que havia sido feita por si mesma, assim como as flechas que ela carregava dentro da aljava.

    Ninguém disse nada, eles apenas andaram lentamente pelo longo corredor de madeira suja do navio. Um rato passou correndo fazendo um barulho irritante pelo chão, e Luke, Lylla e Neal levaram um susto, quase dando um grito, mas os três se seguraram. Melody se impediu de rir dos Charmings, principalmente de Kulla, que teve a reação mais exagerada, dando um pulo de susto e depois se remexendo em uma dança estranha como que quisesse ir no banheiro, mas ela estava apenas sacudindo o nojo de dentro dela.

    Lylla estava ultrajada com o animal. Como havia ratos no navio? Afinal, ele ficava grande parte do tempo no mar, será que quando Jolly Rogers estava ancorado alguém era tão desleixado aponto de deixar um rato entrar e nem perceber? Lylla pensou.

    O grupo continuou andando em silêncio até chegarem em uma curva. Neal se posicionou na frente do grupo e observou a curva, vendo apenas dois piratas ali.

    Eles não poderiam fazer muito barulho, então o loiro e Gideon lançaram um pequeno feitiço do sono em ambos.

    O plano era não machucar ninguém enquanto não estivessem no convés, para não chamar atenção.

    Eles voltaram a andar, devem ter cruzado com pelo menos 5 curvas no caminho, e não deram de cara com nenhum outro pirata, o que eles estranharam. Mas o mais estranho era o fato de eles não conseguirem encontrar o caminho para cima, o que não fazia sentido, já que o navio não podia ser tão grande assim.

    Quando estavam prestes a se desesperar o grupo virou em um corredor onde haviam algumas portas fechadas. Todos passaram por ali silenciosamente, se questionando se havia alguém lá dentro.

    Ela algum momento um deles acabou pisando em uma madeira que acabou rangendo levemente. Não foi um barulho alto, mas pelo silêncio do corredor parecia que todo navio havia escutado.

    O grupo parou por um segundo, se preparando para que piratas simplesmente aparecessem ali e apontassem espadas para todos, mas nada aconteceu, então eles suspiraram aliviados, e voltaram a andar. Quase que automaticamente todas as portas se abriram e piratas jogaram, cada um, um pequeno saquinho ali, do qual logo começou a sair uma fumaça laranja e todos taparam a respiração.

    Neal pensou rápido e fez uma espécie de bolha na cabeça dos amigos, para que não respirassem aquela fumaça.

    Logo a fumaça desapareceu, e todos se prepararam para lutar contra os piratas que provavelmente logo sairiam das portas daquele corredor. Mas ninguém saiu.

    O grupo ficou confuso e foi em direção a uma das portas, já na posição de ataque, eles abriram a porta, mas não havia ninguém lá.

    — Passagem secreta? — sugeriu Robin.

    — Chequem as outras portas e procurem por passagens. — Lylla tomou o comando, observando atentamente as paredes do cômodo, e tocando-as, procurando por algo que pudesse ser uma passagem.

    Todos os outros obedeceram o comando e foram até uma cabine diferente.

    Robin abriu uma porta com o arco já preparado com uma flecha, mas o cômodo estava vazio, assim como o outro. A ruiva suspirou e foi procurar pela passagem no interior do lugar, nem percebendo quando a porta se arrastou lentamente, e se fechou, fazendo um baixo “click”.

    Mas ela obviamente viu quando o cômodo passou a mudar. Logo ela não estava mais naquele navio. Era um quintal simples, com grama e um pequeno balanço no canto. A casa a sua frente era bem familiar.

    Robin não pode evitar sorrir, e correr até a porta, sem nem se importar em bater.

    — Mãe! — ela gritou, procurando sua mãe pela casa. — Mamãe!

    Ela achou a ruiva mais velha no quarto da própria Robin.

    — Mãe?

    Zelena estava sentada na cama, olhando para baixo, sem se mover.

    — Mãe. Eu voltei. — Robin se aproximou da mãe, se sentando ao seu lado. — Sou eu, Robin.

    Com a menção do nome a mais velha levantou o olhar, ela tinha olheiras abaixo dos olhos e seus cabelos ruivos pareciam sem vida, ela estava com uma aparência muito cansada. Parecia um cadáver.

    — Robin… — ela sussurrou baixo. — sinto tanto a sua falta.

    — Mãe. Eu estou de volta. Foram só algumas semanas.

    A mãe a olhou assustada.

    — Não. Fazem anos que ela se foi.

    Robin arregalou os olhos.

    — Claro que não mãe. Eu estive fora por semanas. E agora estou de volta.

    — Ela nunca vai voltar. — parecia que Zelena escutava apenas algumas palavras-chave do que Robin dizia, sem conseguir se concentrar na frase inteira.

    — Eu estou aqui! Eu voltei! — a ruiva mais nova deixava o sotaque britânico – que pegou de sua mãe – aparecer.

    — O que eu fiz de errado? Eu não era o suficiente para que ela fosse feliz? Não. Claro que não. Ela era uma menina especial, eu nunca seria o suficiente. Robin deveria ter sido criada por um herói. Como o pai dela, ou como minha irmã, e talvez ela não estivesse perdida agora em algum lugar pelo mundo.

    Robin não podia impedir as lágrimas de caírem. Não. Não era aquilo que ela queria, não iria deixar sua mãe por anos.

    No momento em que a primeira lágrima caiu, todo o lugar caiu na escuridão; inclusive Robin.

*****

    Assim como Robin, nenhum dos adolescentes viram as portas de cada cabine se fechar, os deixando ali, trancados com seus maiores pesadelos.

    Melody procurava a passagem secreta, mas não a encontrou antes que o quarto começasse a mudar.

    Quando a morena percebeu, as paredes já estavam fechando-se ao seu redor, a garota tentou segurá-las mas obviamente não iria funcionar. Enquanto as paredes se moviam para sufocar Mel elas também passaram a mudar de cor, a se tornarem cinzentas e ásperas, como se fossem feitas de cimento. Quando as paredes já estavam há poucos centímetros da Castle elas pararam de se mover. Melody abriu os olhos, dando de cara com um muro estreito ao seu redor, e muito alto; difícil de escalar. Mas olhando para cima, ela viu que não havia teto em sua cabeça, então ela podia ver o céu azul escuro da noite, muito acima de sua cabeça.

    Melody sentiu como e tivesse algo em sua garganta, a impedindo de respirar. Ela tocou e tentou respirar mais rápido, mas algo ainda a impedia. Ela sentia que as paredes ainda se fechavam ao seu redor e a cada movimento lento da parede ela se sentia mais sufocada. E então o muro desapareceu, e ela caiu na areia de uma praia tossindo para recuperar o ar.

    Quando a garota finalmente se recuperou ela pode olhar para frente e ver o grande mar azul ali. A areia branca parecia a mais pura que ela já viu. As ondas do mar – da sua segunda casa – vinham até a areia clara calmamente, como se tivesse medo de tocá-la e destruí-la de alguma forma.

    Melody imediatamente imaginou como seria nadar naquele mar cristalino, e imediatamente foi em sua direção. Seus pés descalços tocavam a areia morna lentamente. Mel adorando a sensação da areia fofa afundando nos na sola de seus pés.

    A Castle se preparou para pisar na areia mais úmida perto do mar, mas momento em que ela foi dar um passo, ela sentiu uma dor gigantesca na ponta dos dedos do pé. Era como se ela tivesse chutado uma parede invisível ali. Melody caiu no chão mas tentou de novo, dessa vez com mais calma ela encostou a mão na parede translúcida, que, se você prestasse bem atenção, conseguiria vê-la.

     Ali estava. Um muro abisolando do mar. Seu pior pesadelo. Quando Mel se virou ela pode ver Regina, e quase se sentiu aliviada em vê-la, a nova Good Queen poderia ajudá-la a se livrar do que a impedia de ir ao mar. Isso se Regina não estivesse com uma expressão culpada.

    — Regina? — Melody chamou.

    — Melody… eu sinto muito. — Foi o que a mulher disse, antes de fazer uma casa aparecer na praia. Mel conhecia bem aquela casa, era a casa onde em havia crescido. A mansão em que vivia com seus pais até a morte deles. Mel engoliu em seco. — É para a sua própria proteção.

    — Não. — a garota pode pronunciar baixinho, mas não conseguiu se mover. As lágrimas caíram e Regina desapareceu em uma névoa roxa. — Não! — Mel pode finalmente gritar.

    Ela caiu no chão aos prantos estava naquele mesmo lugar, na sua casa, um lugar que a trazia tanta tristeza, tanto luto, tanto medo. Trancada ali de novo, sozinha. E, novamente, foi trancada pela pessoa que mais amava. Que deveria protegê-la.

*****

    Diferente dos outros, o cômodo onde Gideon estava não mudou. O cômodo não era importante ali, pois não importa onde ele estivesse, aquela cena seria aterrorizante da mesma forma.

    Ele se virou ao ouvir um estranho barulho atrás de si, mas não conseguiu descobrir o que era, pois foi distraído pela imagem a sua frente.

    Seu coração se contorce dolorosamente ao ver os corpos espalhados pelo cômodo. Não apenas corpos, os corpos de seus amigos, e, com aquela imagem as lágrimas já iam se formando em seus olhos sem seu consentimento.

    Cada um de seus amigos estavam espalhados pelo cômodo em diferentes posições, Gideon observou os rostos de seus amigos; todos pálidos e imóveis. Neal estava perto da porta, como se tivesse tentado escapar, mas fora atingido com uma espada pelas costas antes de conseguir. Gideon podia ver claramente a cena. Melody estava caída no chão de bruços com pelo menos três golpes de espada; na perna, na barriga, e no coração, ela havia ligado para sobreviver, nunca morreria com apenas um golpe. Novamente Gideon pode ver a cena. Robin havia recebido uma flecha na barrica, provavelmente com seu próprio arco, ela ela estava com as mãos cheias de sangue, como se, antes de morrer, estivesse tentando conter o sangramento, e se salvar, o que infelizmente não funcionou era como se ele estivesse lá na hora. Lylla estava perto da parede com uma pancada forte na parte de trás da cabeça, parecia que alguém havia batido ela na parede repetidas vezes com uma força extrema. Gideon pode ver suas mortes com uma estranha riqueza de detalhes

    E por último, havia Luke, perto de uma janela, jogado em um pequeno sofá, enquanto continha o sangramento em seu ombro esquerdo; era o único que se movia; ainda estava pálido; Mas estava vivo.

    Gideon imediatamente correu até o garoto e se ajoelhou na frente do garoto mais novo, esticando as mãos para tentar ajudar a conter o sangue na ferida em seu ombro, mas Luke se encolheu quando o mais velho chegou perto. Gideon recolheu seus braços para si.

    — Lukas. O que houve com vocês? — Gideon perguntou preocupado.

    — Por que fez isso? — Luke sussurrou com a voz fraca.

    — O que?

    — Por que fez isso comigo?

    Luke deixou lágrimas caírem de seus olhos, enquanto tentava esconder a dor que sentia ao apertar a ferida.

    — O que? Eu… eu não fiz isso, Luke. Eu nunca faria isso, você mesmo me disse! — Gideon exclamou desesperado.

    — Eu estava errado, você é um monstro!

    Gideon percebeu exatamente quando ele levantou sua espada, mas sentiu quando ela perfurou a carne do Jones, bem no coração.

    Luke quase gritou de dor, mas se limitou a fechar os olhos e deixar as lágrimas caírem livremente, mesmo com as pálpebras fechadas.

    Quando o garoto finalmente parou de arfar, e sua respiração desapareceu, junto com seus batimentos cardíacos, foi quando Gideon viu o que fez e tirou a espada do corpo de Luke.

    Ele olhou para a espada, suja de sangue, não apenas do de Luke, de todos ali; ele havia matado todos os seus amigos.

    As lágrimas vieram mais fortes do que nunca, e o castanho se deixou cair no chão sentado e, com sua respiração falhando por causa do choro, ele enterrou a cabeça nas mãos e passou a tremer no chão e sozinho. Com uma palavra se repetindo em sua mente.

    Monstro. Monstro. Monstro. Monstro.

*****

    Neal viu a sala se transformar em um belo jardim, maior e mais bonito do que todos que já viu em sua vida inteira. Mas ele não teve tempo de observar muito a paisagem, pois algo muito mais importante se encontrava a sua frente.

    Ali estava a sua família; seus pais, sua irmã Emma, seu cunhado, seus amigos todos ali reunidos, todos que se importavam com ele.

    Neal não pode evitar sorrir ao rever sua família, mas o sorriso morreu imediatamente quando viu que, na verdade, os olhares de todos ali eram de decepção.

    — Como você pode fazer isso conosco Neal? — Snow gritou com lágrimas nos olhos, sem conseguir encarar seu filho. .

    — Achou que iríamos sentir orgulho de você? — seu pai continuou, o encarando com desprezo. — Nunca..

    — Sua irmã era uma heroína. Ela salvou todos nós, e você nos destruiu. — foi o que Robin disse, magoada.

    — Você deveria nos proteger! Como deixou Lylla morrer? — Luke perguntou com lágrimas de raiva.

    Lylla estava morta? Ele queria perguntar, começando a entrar em desespero.

    — Foi algum tipo de vingança contra mim? — dessa vez Emma se pronunciou. — Você destruiu nossa família. Por um desejo idiota de grandeza.

    Neal sentiu a dor em seu peito aumentar gradualmente enquanto as palavras saiam da boca das pessoas das quais ele se importava. Você matou Lylla. Deixou sua sobrinha morrer. Não pode protegê-la. E logo tudo desapareceu.

*****

    Luke se viu no porto. Observando o Jolly Rogers flutuante e ancorado não muito longe dali. A missão havia sido um sucesso. Eles haviam tomado o navio, e agora todos estavam ali, esperando que um deles tomasse alguma decisão sobre o que fazer agora.

    Ao longe o moreno avistou sua irmã andando até ele com roupas de couro que ele nunca havia visto ela usando. Era diferente; ela parecia diferente.

    Ele a observou passar reto por ele, como se nem o visse ali, ou visse e nem se desse ao trabalho de o olhar. Ela pegou um barco a remo, e foi até o navio, que não se encontrava muito longe. Ao chegar lá ela subiu sem muito trabalho com a ajuda de uma corda jogada por algum pirata.

    Lylla havia tomado o navio, e agora era a nova capitã. Disso ele sabia, eles podiam ser irmãos, mas era óbvio que quem deveria liderar o Jolly Rogers deveria ser a garota.

    Ele a viu andando pelo convés, dando ordens para todos e indo em direção a alguém ali com roupas parecidas com as da garota.

    Luke logo viu quem era o homem. Kyle. Ela sorriu para ele, e o beijou.

    As memória de como eles chegaram até ali finalmente chegaram até Luke, quase como um tapa.

    Ele se lembrou imediatamente o que houve. Como Lylla escolheu não lutar. Como ela escolheu comandar o navio junto com Kyle, e por “caridade”, de acordo com ela, ambos deixariam o grupo viver.

    Ele lembrou das palavras duras de quando ela o mandou embora, ela disse que nunca iria voltar pra casa. Que nunca mais gostaria de ver seus rostos novamente, principalmente o de Luke. Ou ela não os deixaria sair livres. Ela disse que o odiava. Aquilo havia machucado muito Luke, eles juraram que nunca diriam aquela palavra um para o outro; ela havia quebrado o juramento, e o odiava.

    E então o navio saiu em alto mar, e nunca mais foi visto.

*****

    Lylla acordou enjoada e sentiu sua cabeça doer. Ela estava deitada em uma uma superfície dura, o chão estava em um calor neutro incômodo. O cheiro do lugar era forte, como o de feijão queimado, mas continha um pequeno toque amadeirado. O ar estava abafado e Lylla suava muito, a morena podia ouvir o som de algo abafado batendo na madeira, e o chão se movia um pouco. Se apoiou nas mãos e se sentou no chão, pondo a mão na testa em seguida, onde doía, ela olhou os dedos que tocaram a testa e viu um líquido escarlate viscoso.

    Ela gemeu e fez uma careta de dor.

    — Olá, senhorita Jones. — ela ouviu a voz familiar de Kyle e se sentiu ainda mais enjoada com seu tom sarcástico.

    Ela o procurou pela sala e ele estava em um canto um pouco afastado, sentado em uma cadeira giratória tranquilamente. Lylla desejou que o navio virasse e o derrubasse da cadeira, mas ele parecia bem equilibrado ali.

    — O que aconteceu? — Lylla perguntou olhando-o friamente.

    — Oh. Bom... Você e seus amigos foram envenenados com uma fumaça que os faz viver seus piores pesadelos. — ele explicou calmamente girando em sua cadeira.

    — Mas… mas não respiramos a fumaça! — Lylla exclamou confusa e amedrontada com a resposta do moreno, mas obviamente não deixou mostrar esta última emoção.

    — A fumaça não era para ser respirada. Só precisava tocar sua pele.

    Lylla arregalou os olhos e olhou ao redor tentando perceber qualquer característica daquele lugar que a mostraria que é tudo um sonho, apenas um pesadelo, mas não achou nada visível.

    — Oh, não se preocupe. Eu pedi para um de meus vassalos lhe darem o antídoto logo após você desmaiar. Não acho que vá precisar sonhar com seu pior pesadelo, Lylla. — ele sorriu e se levantou da cadeira, indo em direção a morena, que se afastou, e então percebeu que ela estava presa por correntes nos pés que eram ligadas a uma parede ao seu lado. — Não precisa. Pois eu vou fazer seu pesadelo ser sua realidade.

    Ele segurou o rosto da garota e foi repelido por uma tapa em sua mão vindo da Jones.

    — Não. Você não quer que eu prenda suas mãos também, não é, anjo? — ele disse calmamente, mas com um sorriso psicopata nos lábios, que se quisesse uma razão para torturá-la. Lylla o encarou com raiva e ele negou com a cabeça. — Não se esqueça quem é a prisioneira aqui. E vou ter prazer em machuca-la se me desrespeitar. Então não o faça.

    Lylla não teve medo, e quando ele se aproximou para tocar em seu rosto novamente, a garota mordeu sua mão.

    Kyle gritou e se afastou com xingamentos para a garota.

    — Me machuque então! Não tenho medo de você seu ditador covarde! — ela cuspiu no moreno.

    Kyle deu um sorriso estranho, mostrava os dentes mas eles estavam tão cerrados que a Jones teve medo que eles quebrassem, era como se ele estivesse feliz e com raiva; feliz por estar com raiva.

    — Garota. — o sorriso não desapareceu. — Eu ia guardar a sua punição para mais tarde, mas agora eu só quero ver você implorar.

    Lylla finalmente teve medo. Ela estava sozinha com um claro psicopata havia tantas coisas que ele poderia fazer de ruim com ela.

    — Não se preocupe. Não vou tocar em você Lylla. — ele sorriu e saiu do cômodo, deixando a garota sozinha e acorrentada pelos pés.

    A Jones imediatamente tentou usar feitiços para se soltar das correntes, mas não funcionava, a garota não entendia como era tão fácil deixar um lugar anti-magia. Deveria ser uma nova moda. De qualquer forma, ela sabia que estava completamente fodida.


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Notas finais do capítulo

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