Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 56
Mudar é possivel




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Depois do jantar no ministério eu voltei para casa com meus pais. Meu pai estava realmente diferente, parecia finalmente ter esquecido a bobagens de casa. E então a semana de folga em casa acabou e o momento de voltar a Hogwarts finalmente chegou. Terminei de arrumar meu malão e desci as escadas tomar meu café. Meu pai estava sentado a mesa tomando seu café.

— Bom dia princesa – ele disse quando eu cheguei na cozinha. – estava te esperando para tomarmos café juntos.

Eu sorri e me sentei a mesa.

— Cadê minha mãe e o Hugo?

Ele riu.

— Seu irmão lembrou hoje cedo que precisava comprar uma varinha nova, parece que a dele quebrou. Sua mãe o levou ao beco diagonal, ela parecia meio irritada quando saiu daqui com ele, escutei ela dizendo algo como: “Você teve uma semana para me avisar isso Hugo e só lembrou disso agora. Você é tão irresponsável quanto seu pai.” – ele revirou os olhos – até quando eu não tenho culpa eu levo a culpa. É desaforo viu.

Eu ri.

— Não sei o que o Hugo faz pra quebrar tantas varinhas. Já é o que, a terceira varinha dele?

— Pelo que eu escutei sua mãe gritar com ele é a quinta. Lembra no ano que ele foi para Hogwarts ele quebrou a varinha antes mesmo de embarcar no trem.

— Não lembrava dessa. Pra quem ele puxou pra ser tão desastrado assim heim?

Meu pai ficou vermelho e riu.

— Digamos que o Hugo é tão parecido comigo como você é da sua mãe.

Eu sorri pra ele. Era bom poder estar ali conversando com ele tão tranquilamente. Escutei um barulho da lareira e logo a voz da minha mãe.

— Hugo Weasley é bom que você cuide desta varinha. Está é a ultima vez que te compro uma varinha nova.

— Vou cuidar mãe prometo.

E então escutei o barulho de algo caindo no chão.

— HUGO – minha mãe gritou – SE VOCÊ TIVER QUEBRADO ESSA VARINHA EU VOU TE QUEBRAR MULEQUE.

Então escutei meu irmão correndo para o quarto, olhei para o meu pai e ele se se segurava pra não rir, quando viu minha cara ele gargalhou. Minha mãe entrou na cozinha furiosa.

— DO QUE VOCÊ ESTÁ RINDO RONALD?

Ele parou de rir na hora, não me aguentei e ri dele. Minha mãe me olhou brava.

— Eu estou rindo do meu pai – falei parando de rir – juro que não estou rindo pelo fato de que talvez você tenha que voltar ao beco diagonal.

Ela me encarou por alguns minutos, mas antes que dissesse algo meu irmão gritou.

— PAI, VEM AQUI NO MEU QUARTO.

Meu pai se levantou sem dizer nada e subiu, enquanto isso minha se sentou à mesa bufando e se serviu de uma xicara de chá. Quando eu cortava um pedaço de pão escutei o Hugo e meu pai descendo as escadas.

— Mione já voltamos. – ele disse da sala.

— Aonde vocês vão?

Não houve resposta, eles entraram na lareira e sumiram. Minha mãe balançou a cabeça negativamente e finalmente riu.

— Seu irmão é um caso perdido.

Depois que eu tomei café, subi tomar um banho para ir para Hogwarts. As dez eu desci pra sala com as minhas coisas, quando cheguei lá o Hugo estava sentado no sofá.

— Comprou outra varinha?

Ele confirmou com a cabeça ficando vermelho.

— E uma vassoura nova – ele sorriu – por sorte tive que voltar ao beco com o papai para comprar uma varinha nova.

— Ei isso não é justo. - Meus pais começaram a descer as escadas. - Por que o Hugo ganhou uma vassoura nova?

Meu pai olhou feio para o meu irmão.

— Você comprou uma vassoura nova pra ele? – Minha mãe perguntou se virando para o meu pai irritada

— Ele quebrou a vassoura também.

— A minha também quebrou. – eu protestei.

— Eu não sabia Rose que a sua tinha quebrado senão teria comprado uma nova para você também – ele disse culpado.

— Isso não vem ao caso Ronald. Combinamos que não compraríamos uma vassoura nova para o Hugo ele já quebrou muitas vassouras.

— Mas como ele jogaria no time Mione?

— Com as vassouras da escola. O Fred e o Jorge jogavam com elas, porque o Hugo não pode? Ele precisa ter responsabilidades com as coisas novas. Você dará a vassoura nova para sua irmã.

— Mas- ele começou a falar, mas parou ao ver a cara dela.

— Eu acho que a Rose não vai querer a que ele comprou – meu pai interrompeu. – a Rose costuma usar a Firebolt e o Hugo quis uma Nimbus.

— Tenho certeza que a Rose não se importa em usar a Nimbus – ela disse irritada – Não é mesmo Rose?

— Nessa vou discordar de você mãe. Não gosto da Nimbus.

Ela bufou.

— Você vai comprar uma vassoura nova pra Rose, mas que todos fiquem avisados. Se o Hugo quebrar mais uma vassoura ele ficará sem. E quem ousar me desobedecer e comprar outra pra ele pagará caro por isso.

Ela desceu pegou sua bolsa que estava no sofá e saiu.

— Filha eu te envio sua vassoura nova amanhã – meu pai sorriu – e você Hugo, é bom tomar cuidado com a sua vassoura ou ficará sem você escutou sua mãe né.

Ele acenou com a cabeça.

— Agora vamos ou vocês vão perder o trem.

O caminho até a estação foi bem silencioso. Minha mãe estava irritada então ninguém ousou fazer qualquer graça. Chegamos à estação e fomos direto a plataforma, quando chegamos lá o Al já estava lá junto com os pais.

— Al – falei quando me aproximei – o Scorp e a Lyra ainda não chegaram?

— Não encontrei ele ainda Rose. Mas guardei uma cabine pra nós – ele se aproximou e cochichou – o Thiago pediu para ficar na nossa cabine. O que você acha?

Olhei pro lado e vi meu pai acenando para alguém que vinha atras. Olhei e vi que ele acenava para o senhor Malfoy.

— Acho que devemos dar uma chance. Ele e meu pai estão se esforçando bastante.

Ele concordou com a cabeça. O Scorp chegou e me deu um selinho.

— Estava com saudades ruiva.

— Também estava.

Eu sorri e o abracei.

— Oi pra vocês também – escutei alguém atras de nós.

Me virei e vi a Aria.

— Aria – eu sorri – você ficou mesmo. Ai que bom.

— Vocês disseram que eu era bem vinda – ela deu de ombros – espero que seja verdade.

— Claro que é – Lyra disse se aproximando de nós.

— Vocês precisam embarcar – a senhora Narcisa falou.

Então as despedidas começaram. Em poucos minutos eu, Scorp, Lyra e Aria estávamos na cabine.

— Uê cadê o Alvo? – Scorpius perguntou a irmã.

— Ele disse que já viria. Me mostrou a cabine que tinha guardado e falou que podíamos ir vindo.

Assim que ela acabou de falar o Al abriu a porta da cabine e entrou acompanhado do irmão.

— Sentiram minha falta? – Al brincou.

— Não mesmo – eu disse rindo.

— Eu sei que você me ama – Al disse se jogando em cima de mim e rindo.

Quando ele saiu vi que o Thiago e a Aria se encaravam.

— Melhor as meninas sentarem de um lado e os meninos de outro né – Lyra disse tentando trazer os dois a realidades.

Aria concordou. Eu fiquei de frente pro Scorp, a Lyra de frente pro Al e o Thiago e a Aria frente a frente, eles não diziam nada apenas se encaravam, enquanto o restante de nós falávamos coisas aleatórias. Estávamos quase chegando em Hogwarts, já havíamos colocado os uniformes quando nossa cabine foi invadida por Roxanne.

— E aí pessoal – ela disse sorridente.

— E aí Rox – eu sorri – o que te traz a nossa cabine?

— Eu tenho um assunto a tratar com o meu primo querido Thiago.

Ele ficou branco imediatamente. O Al olhou o irmão e então a Rox.

— Sério – ele disse sem se controlar – você vai cobrar a dívida dele hoje?

— E teria dia melhor pra isso – ela riu – então Thiago, você pode me acompanhar?

Ele respirou fundo então se levantou e saiu a acompanhando.


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Notas finais do capítulo

Olha quem resolveu dar o ar da graça.
Nem sei se ainda tenho leitores mas aqui estou eu de volta tentando finalizar minhas histórias.
Espero que gostem e se puderem comentem. bjus



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