Hold on escrita por Brru


Capítulo 21
Calmaria l




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— Então, essas são as linhas de café.. - o Barão disse empolgado. - Você aprenderá rápido!

— Quando estava me ensinando sobre como reconhecer um café nobre, estava mais interessante.

— A matemática te assustada?

— Não, mas tenho um péssimo professor. - ela provocou.

Julieta, surpreendeu-se quando logo cedo o motorista de Aurélio mantinha-se a espreita em sua porta. O Barão havia enviado o homem para buscá-la, estava mesmo determinado a não passar mais nem um segundo longe da noiva. E a noiva, apressou-se para estar o mais rápido possível pronta para encontrar seu amado. Após o café, e de quase não deixa-la respirar por não abandonar mais sua boca, Aurélio, a levou para seu escritório, havia deixado um pouco do trabalho de lado, mas restavam algumas documentos a serem guardados e revisados. Então, por que não fazer isso na companhia de Julieta? Ela adorou conhecer mais sobre o que ele fazia, a cada palavra sua enchia-se de orgulho, além de tudo, Aurélio tinha uma inteligência limpa, visando e separando tudo de modo consciente e razoável.

Fora uma boa aluna, mas quando se viu, já estava sentada em seu colo desfrutando mais uma vez de seus beijos, e de seu calor. O pobre homem rendeu-se, claro, e a convenceu entre beijos e carícias a ensina-lá sobre o seu ramo, o café.

— O péssimo professor está esforçando-se o máximo que pode.. - ele disse, virando a cabeça a procura dos olhos dela. - Você está inquieta.

— Ansiosa. - respondeu, tomando a caneta da mão de Aurélio e molhando em um pouco de tinta. Mexeu-se no colo dele, e começara a escrever em um papel limpo.

— Pode me dizer por que? - o suspiro dela o preocupou, e ela continuou a escrever.

— Eu não sei exatamente.. - parou com a caneta, e soprou o papel na esperança que a tinta secasse mais rapidamente. - Não quero mais que nos separemos.

Ele, suspirou e apoio o queixo em suas costas sentindo os cabelos dela sob seu rosto.

— Não vamos.. - ela virou-se para olha-lo. - Prometo.

— Então, assine a cláusula.. - Julieta saiu de sua visão para que ele pudesse ler o que ela havia escrito. Sorriu. Era quase como um contrato, para que ele nunca mais deixasse que as situações, mesmo que as mais difíceis, os afastassem.

— Pronto. - disse, depois de assinar seu nome por inteiro debaixo do dela. - Mas sabes que isso não é nada perto da ligação que temos.. - sussurrou, puxando-a para entre seus braços, a velha cadeira zumbiu quando ela enfim deitou a cabeça em seu ombro. Os olhos fechados a dera um pouco de sonolência, paz, algo que ela certamente nunca saberia o que era. No entanto, só conseguia sentir com ele. - Quando pensou em me deixar.. para sempre? - perguntou, alisando o braço dela com as pontas dos dedos.

— Quando vi que já não se importava...

— E o que a deu essa certeza?- ela respirou fundo, inalando seu cheiro.

— As duas semanas.. - levantou a cabeça para olhá-lo. - Duas semanas, Aurélio, e pensei que tudo que sentir ao estar com você não passara de uma ilusão. A saudade era como uma tortura, as lembranças.. - tocou o rosto dele olhando diretamente para seus lábios. - Pior que um pesadelo, porque, eu já havia sentindo, beijado, amando.. tudo ainda era vivo.

— Eu sei, eu sei.. - beijou-a, castamente. - Isto tudo porque eu não soube apartar as coisas.. Me pareceu melhor, vê-la longe de mim.- um sorriso tímido o surgiu. - E eu nunca estive tão errado.. Meu Deus, Julieta! - ele a abraçou fazendo-a rir abertamente. - Quanta falta sentir de você, meu amor..

— Eu também.. Quanto fui vê-lo aquela noite, estava a sentir um desespero insuportável.. - comentou. - E o vi tão solto, que me senti uma invasora.

— Ultimamente tem me sido fácil socializar-me além dos negócios.. Fui contaminado por sua doçura.

— Sabes que não sou doce..

— Então, por seu carisma?

— Por meu amor.. - sorriu. - Mas a verdadeira mudança veio de você, querido. Há percebido que podes compreender e entender seus sentimentos, mesmo que ainda seja difícil.

— Creio que, contigo agora comigo para sempre, me tornarei ainda mais pronto.. Cada vez menos sentirei as dores de meu passado.

— Depende de nós.. Apenas de nós.. - seus lábios roçaram-se aos dele, e desfrutando daquela sensação de ansiedade por um toque mais profundo, Aurélio estara mais ciente que sua vida sem Julieta não teria sentindo algum.

E, profundamente beijaram-se. Tão lentamente que o tempo parecia não passar, as respirações mantinha-se calmas e dosadas pelos movimentos de suas cabeças. Aurélio abraçou-a pela cintura, e ela envolveu os braços ao redo de seu pescoço. Hora os selinhos eram necessários, mas os olhos, quase não se abriram havia o calor compartilhado envolto a paixão intensa.

— Você não me disse, se diria-me sobre São Paulo.. - ela sorriu, e encostou suas tentas.

— Eu... - abriu os olhos. - Não diria.. - Aurélio respirou fundo.

— E quando pretendia ir?

— Não sabia exatamente, mas Rômulo havia me oferecido uma carona até a grande cidade. - de tão perto, Julieta viu o cenho do noivo se transformar em algo totalmente sombrio. Os olhos do mesmo se estreitaram, e ela sentiu o aperto do seus braços mais intensamente em sua cintura.

— O médico? - ela assentiu, quase mordendo o lábio. - Ele me parece um tanto gentil, não?- a ironia em sua voz gritava.

— Sabia de minha agonia.. Ele só queria ajudar-me. - Aurélio balançou a cabeça em desaprovação.

— Muito amigável também.

— Isso, um amigo. - o Barão repetiu o movimento com a cabeça.

— Você.. Er.. - as palavras lhe fugiam a boca.

— Não, Aurélio.. Eu não estava interessada em Rômulo, Mariana sim! Mas eu, não! - ele inalou o ar com lentidão vendo que ela se divertia com a situação.

— Mas ele... Ele disse algo? - a sobrancelha arqueada lhe deu um ar de curiosidade, mas, Julieta apenas via agonia em seus olhos.

— Ele é casado, meu amor.. - ela disse, seguidamente lhe regalou um beijo. - É um homem apaixonado, por isso me entendeu tão bem. - sorriu, e ele segurou em seu rosto unindo seus lábios novamente. Nunca se cansaria daquele beijo calmo, que de repente revelava-se um dominador voraz fazendo dos dois mortais o verdadeiro significado da entrega entre um homem e uma mulher.

Ouviram uma batida na porta, e logo Afonso aparecera. O empregado parecia animado com o que visava. Julieta, virou-se para ele, as bochechas coradas era indício de uma timidez rara. Afonso, aproximou-se da mesa e com as mãos atrás do corpo falou..

— Desculpe atrapalha-los, mas o senhor Nestor dos Santos está aqui.

— Diga-o que eu irei recebê-lo, Afonso.

— Sim, senhor.. - Afonso, fez reverência e saiu. Julieta, levantou-se finalmente do colo de Aurélio e ele contragosto fizera o mesmo.

Alguem se atrevera a tira-los a paz, e olhando para sua noiva Aurélio soube que, o assunto com o velho Nestor teria que ser muito sério, ou sua interrupção certamente seria considerada um pecado.

— Me espere.. - ele pediu.

— Tudo bem.. - assentiu. - Ficarei um pouco mais aqui, e logo subirei para ajudar Rosa a se aprontar para escola.

— Tudo bem.. - ele a segurou a mão, e surpreendeu Julieta beijando-a o dorso da mesma. - Com licença.. - disse, e saiu deixando Julieta quase sem ar.. Era certo que nunca se acostumaria com tanta coisa que Aurélio a despertava apenas com seu olhar.

Dera alguns passos para sair do escritório, mas, de repente a voz de Afonso viera a sua cabeça; "o senhor Nestor dos Santos está aqui."

— Nestor.. Nestor.. - ela repetia o nome afim de recordar de alguma situação que envolvia o mesmo. - Mas é claro! - quase gritou. - Este senhor é pai de Carina.. - franziu o cenho, e rumou em direção a sala ficando atrás de uma pilastra livrando-se do olhar do velho que agora conversava com Aurélio.

— Pensei que nosso assunto seria sobre negócios. - Aurélio disse, e Julieta o percebeu encabulado.

— De certo, desejo conversar mais a frente sobre isto, no entanto, estou quase a enlouquecer e vim especialmente a pedido de minha filha. - Julieta, de repente percebeu que estava a sentir dor em seu pescoço, pois esticava o mesmo tentando ouvir mais claramente seu noivo.

Ainda com estranheza Aurélio pediu para que o senhor prosseguisse.

— Carina, deseja casar-se com o senhor..

— O que?? - Julieta disse quase se revelando aos dois homens.

Aurélio surpreendeu-se com as palavras do homem a sua frente, isso realmente era novo para ele. Nenhum pai havia o procurando o oferecendo sua filha, as mães sim, faziam isso. E, era por isso que quase não frequentava os bailes que era convidado, as mulheres sempre pareciam as mesmas e, ele estava aferrado demais para passar toda uma noite dançando e ouvindo suas fiéis admiradoras a falar sobre joias e vestidos, e de suas vidas costumeiras.

— Eu ouvi direito? - ele perguntou, afim do homem arrepender-se do que havia dito.

— Venho em nome de minha filha, Barão. - repetiu. - A mesma soube que vos voltara a sua vida de solteiro, e..

— Pois, creio que aqui há um engano, senhor Nestor. - o homem era um velho amigo de seu pai, então, Aurélio achava-se no direito de respeitá-lo. - Houve sim um rompimento em meu noivado com a senhorita Sampaio, e como vejo todos já estão a par, sim? - o senhor assentiu. - No entanto, os conflitos que houvera a separarmos já foram resolvidos, e reatamos.

Surpreso o homem engoliu em seco. O chapéu que segurava caiu ao chão, e era nítido seu constrangimento; parecia esta sendo obrigado a estar ali.

— Perdoe-me o infortúnio! - ele disse olhando de relance para o seu lado direito rapidamente, encontrando seu olhar com o de Julieta. - Minha filha, parece muito apaixonada pelo senhor. - Julieta, virou os olhos.

— Desculpe-me, mas em nem um momento dei esperanças a mesma. - Aurélio disse já sentindo a paciência lhe faltar. - É certo que mal conversamos.

— Sei.. - o homem apressou-se a frente. - Perdoe-me mais uma vez.. - cumprimentou Aurélio com um aperto de mão, e saira.

Aurélio, ainda extasiado com o que acabara de ouvir, passou as mãos pelos cabelos logo, rumando para o corredor. Os olhos do jovem Barão se desfizeram em alegria quando miraram Julieta encostada ainda na velha pilastra. Os braços cruzados da Baronesa lhe dava um ar de raiva, talvez, de surpresa. Ele parou em sua frente observando-a com semblante fechado.

— Você ouviu? - ele perguntou, sabendo que sim.

— Sim.. - os olhos dela se desviaram dos seus.

— Eu não sei de onde Carina cogitou que eu estaria interessado...

— O baile! - ela disse duramente. Estava com os nervos fervendo. - Você a deu a chance de organizar o baile de Rosa, e veja só.. - as mãos se acomodaram em seus quadris.

— Ela me parecia animada, criativa.. A mãe me disse coisas boas sobre... - Então, ele parou de falar percebendo que ao aceitar que Carina o ajudasse com o baile de Rosa está quase selando um compromisso com a mesma. - Oh.. - ele ergueu as sobrancelhas.

— Você, logo você, o Barão de Ouro Verde caindo nesses joguinhos? - os braços voltaram a se cruzar. Ah, ela estava brava, mas não com ele.. Era a ideia de Carina segurando seu braço, lhe acariciando, lhe tocando... Lhe beijando...

— Eu juro que as duas pareciam agir de boa fé! - a voz dele soou preocupada, e a mão se encostou na pilastra prendendo Julieta na mesma.. - Juro..-os olhos bailaram de um lado para o outro procurando a conexão com os dela.

Ela ficara nas pontas dos pés, e o agarrou o pescoço tirando o ar do homem com um beijo intenso. Aurélio, aproveitou-se para abraçá-la desfrutando deliciosamente da iniciativa de Julieta.

—Hmmm.. - a voz fina disse, e os dois afastaram-se apenas o surfiente para visar Rosa com um imenso sorriso.

— Ainda irão se casar?? - perguntou. - É errado beijassem se não forem se casar.. Não é, Afonso? - o empregado sorriu tímido.

— Pois esteja ciente que sim, vamos nos casar! - Aurélio disse.

— Está certo! - a menina assentiu batendo o pé. - Eu aprovo.

— Ah, Deus.. Ela está ficando tempo demais com Mariana. - Julieta disse quase aflita.

— Mariana é um ótima professora de leitura..

Julieta olhou para Aurélio e choramingou, Rosa estava quase idêntica a irmã.

— Bom, temos que ir.. - Afonso disse, e Rosa saira correndo em direção a porta. O Barão sorriu, feliz, tão feliz que chegara a contagiar Julieta.

— Você está encrencado, uma Mariana não é para qualquer um.. - falou voltando a colocar os braços em seu pescoço.

— Ah, eu estou ciente disso.. - sorriu novamente. - Mas, enquanto a Carina, estamos resolvidos? - ela assentiu. - Certo.. - suspirou. - Tenho uma surpresa para você..

O solo ainda estava enlameado, mas isso não os impediu de ir até o estábulo recém construído.

— Soube que alguns cavalos morreram.. - ela comentou enquanto ele segurava em sua mão livrando-a do pior caminho.

— O estábulo despencou sobre os mesmo.. - ele suspirou. - A tempestade não os perdoou.

Enfim, eles param em frente ao lugar amadeirado. Aurélio, a deixou para abrir a primeira porteira tirando pelas rédeas um cavalo de pelo alvo, preto e forte.

— Soberano!! - ela deu alguns pulinhos antes de acariciar o rosto do animal. Julieta, não parava de admirá-lo, com os olhos já marejados ela olhou para Aurélio. - Obrigada. - sussurrou.

Aquele animal significava tanto. Tinha a vaga lembrança de quando o mesmo nascera, o seu pai, passara todo uma magrugada trabalhando no parto da égua que sofria por horas. Logo, pela amanhã o pai a acordou e juntos admiraram pequeno alimentando-se em uma mamadeira. A égua não havia resistido ao parto, e Julieta e o pai passaram a cuidar do mais novo integrante da família. Soberano, levou esse nome quando Julieta, soubera o que significava amor, e tinha muito pelo seu bicho. Soberano, pareceu ser algo grande, assim como o amor que carregava pelo pai falecido, e por tudo que viveu ao seu lado.

— Você me disse que era importante.. - ele murmurou a abraçando por atrás.

— Muito, você não sabe o quanto. - girou entre seus braços.

— Foi graças ao meu cavalo que aquele homem me tirou do fundo da cachoeira.. - ela arrepiou-se só de imaginar sua agonia. - Ele trotrava desesperado a beira da água. Fora o que João me disse..

— Jesus, Aurélio! - ela fechou os olhos. - Eu ainda não acredito que tentou fazer tal coisa.

— Foi um momento de fraqueza..

— Eu sei... Só é difícil para mim, entende?

— Sim, mas isso me fizera ainda mais entender o valor de um animal como esse! - ela sorriu.

— Há me surgido uma ideia.. - ergueu o queixo. - Já tenho um nome para seu cavalo, e se você quiser, é claro.

— O que você desejar..

— Pois, se chamará.. Salvador. - ele franziu o cenho.

— Assim como queira, Baronesa. - Julieta, virou-se novamente para Soberano, orgulhosa. - A Senhorita, daria a honra de cavalgar ao lado deste senhor apaixonado?

O pedido lhe pareceu tentador, mas.... O bebê. Olhou para o ventre, e girou os calcanhares para olhá-lo. Era a hora de dizê-lo a verdade.

— Aurélio.. Eu não posso cavalgar porque.. - as mãos começaram a transpirar. - Porque...

— Senhor! - alguém a interrompeu, fazendo-a quase fraquejar. O peão segurava outro homem pela gola de sua camisa quase o sufocando. - Este homem tentava invadir suas terras.

—Victor! - Aurélio disse. - Pode soltá-lo!- ordenou.

— Ah, Deus! Até que enfim! Pensei que fossem me matar.

— Do que foge dessa vez? - Aurélio perguntou quase rindo. - Ah, esta é minha noiva, Julieta. - Victor se aproximou beijando-a a mão.

— Uma mulher enamorada me persegue, meu amigo! - disse com desdém. Ele realmente era alguém que certamente arrasava corações, pensou Julieta.

— E está precisando de abrigo, certo?

— Se você permitir, claro. - Aurélio, olhou para Julieta.

— Não se nega um teto para um amigo. - ela disse.

— Com todo respeito, Cavalcante, eu gosto dela. - ele sorriu e fora correspondido. Aurélio, os olhou indiferente.

— Então, fique Brandão, mas se a polícia vier procurá-lo, eu o entregarei.

— Péssimo amigo! - Victor disse balançando a cabeça.

— Querido, vocês devem conversar.. - Julieta disse. - Certamente ele tem belas histórias para conta-lo..

— Não é necessário que vá!

— Ainda assim quero.. - sorriu.

— Então, saímos para jantar amanhã? - indagou. Ela assentiu, e ele lhe beijou a bochecha.

— Até logo.. - disse, se despedindo dele e de Victor.

— Ela é um sonho.. - o Coronel disse, mas Aurélio lhe acertou com um soco em seu braço.

— Repare o menos possível em Julieta, Brandão. - o homem que sentia dor no braço atingindo, assentiu. - Agora, vamos! Você com certeza me encherá os ouvidos com suas histórias..

...

Um carro fora parado longe da entrada da casa de Julieta, e de lá saira uma mulher determinada a destruir qualquer esperança que Julieta tinha de se casar com Aurélio. Os sapatos de Carina lutavam contra o chão torto, até que a moça enfim alcançou a entrada da casa. Mas antes de bater na porta que se encontrava entreaberta, ela ouvira risadas.

— Então, você contará amanhã para ele? - era a voz de Mariana.

— Sim. Amanhã sairemos para jantar, e contarei ele sobre o... Bebê! Mamãe está preparando algo para ajudar com a surpresa.

— Eu quase não acredito que você está grávida, Julieta. - Mariana, sorriu. - Isso é um máximo!

Carina, mordia a língua quase a ponto de partia-la ao meio. Não era possível que Julieta estava grávida. A mulher rugiu os dentes, e o ar quase lhe faltou e silenciosamente ela deu meia volta rumando para o seu carro novamente.

— Então, é isto! - ela disse a si mesma. - Ele se casará com ela porque a libertina está grávida! - o carro comera a partir. - Mas, isso terá um fim... Ah, terá.. Se não tiver bebê, não terá casamento e ele ficará livre para mim. - ela olhou para o motorista com um sorriso diabólico nos lábios. - Sales, avise a mamãe que amanhã daremos um jantar, e que teremos como convidados o Barão, e sua noiva, Julieta Sampaio.

— Sim, senhorita.. 

— A caipira não sabe o que a espera!

 


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