Hold on escrita por Brru


Capítulo 10
Guia-me




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Quando alguém te toca de forma que você não esquece mais a quentura de sua pele. Quando vai além do que você pode controlar.. Pensamentos presos ao rosto desejado, ao o amor inesperado. O medo de perder o que não é seu, já sentiu? As lágrimas nos olhos por desejar algo que nunca será seu, já sentiu? Não deixe sentir, lute, as vezes vale a pena...

Os olhos curiosos de Afonso e de Dona Guadalupe miraram Julieta com prontidão. O rosto da mulher estava ruborizado como se a mesma houvesse acabado de maquiar-se. Mas recompondo-se, ela os olhou erguendo o queixo pronta para dar ordens.

— Como ele está? - Afonso indaga agoniado.

— Bem, mas preciso que você peça para que alguém o fazê-lo um pequeno curativo entre os dedos.

— Sim, farei isso nesse exato momento.. - respondeu o empregado aflito.

A velha Guadalupe com o peito apertado olhou para sua filha. Em que maus lenços havia a deixado se meter, era sua culpa a infelizmente de sua filha e não conseguia perdoar-se por isso.

— Vamos embora! - disse de repente.

— Do que está falando, mamãe?

— Você, minha filha, você não merece isto que está acontecendo. Olhe para você, parece abatida, triste.. Este moço não a faz bem...

— Não é culpa de Aurélio, mamãe. - confessou. - Só estou preocupada com a menina.

— Julieta Sampaio, eu sou sua mãe, sei que não está feliz com este casamento! - afirmou.

— Estaria pior vendo-a sofrer sem sua casa, e sem suas coisas, mamãe!

— Não se sacrifique por mim, lhe peço minha filha.

— Não estou o fazendo, mamãe.. - Julieta se aproximou da mãe, e lhe tocou o rosto. - Ele.. - suspirou. - Só está assustado, amava muito a mãe, assim como eu a amo.. - Guadalupe sorriu.

— Lhe doeu saber que o pai traiu sua mãe?

— Sim.. - Julieta assentiu. - Em quem não doeria? Se promete amor eterno quando nos casamos, não? Se essa promessa é rompida alguém sempre sai ferido, e nesta história, mamãe, fora ele, Aurélio.

— Pois não desejo que nessa história que criamos, você seja quem irá se machucar..

— Ficarei bem, a prometo.. - sorriu. - Agora, diga-me, onde está a menina?

— Mariana a levou para um quarto de hóspede.

— Obrigada.. Preciso vê-la. - falou mais seria.

— Tudo bem, ficarei aqui caso Afonso precise de auxilio.

Julieta assentiu e deixou a mãe. Precisava averiguar peça por peça do que estava acontecendo. Quizá não era apenas uma blasfêmia vindo da menina? No entanto, a mesma parecia muito assustada para esta a mentir. E mesmo que quisesse acreditar que tudo não se passava de um engano, pelo pouco que vira nos olhos de Aurélio, parcebera que o pai do mesmo não lhe fazia nenhum bem, por consequência então, tudo poderia ser verdade.

Lhe faltava alguns passos para finalmente chegar no quarto onde estava a suposta irmã de Aurélio, quando de repente sentiu seu braço sendo puxado abruptamente cessando seus passos.

— O que está fazendo? - indagou tentando soltar-se do toque da mulher.

— Lhe dando um aviso! - os olhos da mulher assustavam, Julieta. - Se algo de mais grave acontecer com meu sobrinho, você será a responsável!

— A senhora está totalmente fora de controle! Solte-me já! - gritou assustando a mulher. - Não há mais nada de grave que possa acontecer com, Aurélio.. E sabe por que?

Noêmia agora a olhava sem nenhuma valentia, os olhos amorteceram a fúria que exibiam, e alguns passos foram dados para atrás.

— Por que Aurélio fora marcado na alma, e isto mesmo por seu pai.. - suspirou. - O máximo que posso fazê-lo neste momento é cuida-lo.. E espero que a senhora faça o mesmo.. - alisou o braço onde a mulher havia a tocado. - Ah, espero não receber mais nenhuma de suas ameaças, ou a mesma será expulsa de MINHA casa! - disse por último seguindo o caminho desejado.

...

Mariana penteava os longos cabelos da menina, que mantinha-se quieta, mas quando viu de longe Julieta, correra para seus braços. Julieta ficara sem entender por um instante o que estava acontecendo, e ainda contra gosto retribuiu seu abraço.

— Obrigada por me proteger.. - a menina murmurou. Os olhos azuis assim como os de seu noivo encheram-se de lágrimas.

— Não chore.. - Julieta pediu em um sussurro. - Diga-me como se chama.

— Rosa.

— Rosa.. - sorriu. - É um belo nome.

— Minha mãe disse que foi meu pai que escolheu.. - Julieta olhou para Mariana surpresa.

— Bom, e onde está sua mãe?

A menina olhou para Julieta e mordeu os lábios, as bochechas coraram como duas maçãs, e de repente o choro veio a sua garganta.

— Não chore.. - desta vez fora Mariana quem lhe fez o pedido. - Dai-me aqui.. - segurou a pequena no colo e abraçou.

Julieta, agoniada com o choro da menina passou as mãos por sua cabeça. Como lidaria com algo que não era seu?

— Disse-me que a mãe fora embora com os irmãos mais velhos.. E que ela só lhe dava trabalho. - Mariana falou ainda abraçando a menina.

— Nenhuma mãe diria isso a um filho. - Julieta incrédula olhou para irmã.

— Não acredito que ela esteja mentindo, Julieta.. A mãe escreveu uma carta. - a pontou para cama ainda acalentando Rosa em seus braços.

— Você leu?

— Ora.. Desculpe, mas precisava entender o que estava acontecendo.. Aurélio berrava como um louco preso ao seu escritório, e você me parecia desesperada..

— Sim, entendo. - começara a andar de um lado para o outro. - Mas uma carta, Mariana? Isto é muito pouco.

— Tenho um relógio de bolso.. - a menina disse com seus olhos inchados por seu choro. - Ali.. - Julieta buscou pelo mesmo em cima de uma penteadeira. - Atrás há uma foto minha ainda bebê nos braços de meu pai.

Julieta com muito esforço conseguira abrir a parte traseira do mesmo. A foto era real, e o Barão parecia muito feliz por ter o bebê em seu colo. Suspirou. Então era isso que doía em Aurélio, que seu pai amara outra mulher, que tivera outra família.

— Rosa? - a menina a olhou. - Quando anos tens?

— Dez.. - parecia muito pequena para sua idade, de certo sofria mal tratos, ou alimentava-se de maneira inadequada. - Devo ir embora? - perguntou ansiosa.

— Claro que não! Acha mesmo que vou deixa-lá sozinha por aí?

— Mas ele... - engoliu em seco. - Não me quer.

— Ele, Aurélio, também não permitiria que a senhorita fosse a lugar algum.. - sorriu. - Você o assustou, assim, como ele o fez contigo. Mas, logo o mesmo virá e vocês poderão conversar.

— Tem certeza? - Julieta assentiu. - Obrigada.

— De nada.. - as três mulheres sorriram. - Mariana dormirá com você está noite, sim?

— Com o maior prazer! - disse a irmã de Julieta. - Tenho belas histórias para contá-la.

— A noite então, será bem divertida! - a baronesa falou aproximando-se de ambas.- Pedirei para que sirvam-as aqui.

— Tudo bem. - Mariana assentiu.

— Até logo..

...

— Olá, podemos conversar? - o homem parou com seus afazeres, e olhou atentamente a sua superior.

— Senhorita Sampaio.. Claro.

— Afonso preciso que seja sincero comigo. - deu alguns passos ficando mais próxima do mesmo. - Diga-me, como era a relação de Aurélio com seu pai.

Afonso recuou por um instante ficando de costas para ela.

— Isso é impróprio.

— Por que? - indagou sentindo a sensação de esta já em um caminho sem volta. - Eu não quero lhe perguntar diretamente porque não sei se estou pronta para ouvir.. Mas..

— Ninguém está pronto para ouvir que um pai era tão cruel com o próprio filho. - ela sentiu-se fraca e apertou os próprios dedos na palma de sua mão, de certa forma aliviava a tensão de seu corpo.

— Continue..

— Senhorita..

— Ele o batia? O tortura? - tocou o ombro de Afonso. - Por favor..

— O velho Barão, era um maldito sádico.. Batia na senhoria Baronesa, e logo em seu filho. - os olhos do homem parecia reviver os momentos de terror que vira certa época. - Era alcoolatra.. Trazia mulheres a casa. - ela suspirou incrédula.

— Mesmo com a Baronesa em vida?

— Assim que ela caira de cama.. Ele seguiu tal ritual, ouvia-se as mulheres por toda a casa.. - Julieta imediatamente enjoou-se.

— Isso é terrível! - basflemou com o peito doio.

— Não continuarei..

— Mas é claro que irá! - ordenou.

— O senhor Aurélio não me perdoaria por isso..

— O prometo que ele não ficará sabendo.. Tem a minha palavra. - o homem a analisou e respirou fundo.

— Perdão, mas não continuarei. - falou exitante.- Mas há algo que pode comprovar o que estou dizendo.. Uma cicatriz.. O meu senhor tem uma em sua costela esquerda..

— O que a causou? - um calafrio a correu por todo corpo.

— Ele entrara na frente de sua mãe, para defendê-la de um golpe de seu pai.. Passou noites com febre, pensei até que.. ele não iria sobreviver. - Aurélio sofrendo agonizando de dor? O pensamento não a fez bem. - A Baronesa não morrera de nenhuma doença, senhorita Sampaio.

— Ele a matou??

— De certa forma sim.. - olhou para um lugar qualquer para que ela não visse a dor em seus olhos. - Uma mulher frequentemente humilhada, excluída e traída.. Não sobrevive por muito tempo, mesmo tendo seu filho todas as noites ao seu lado.. Mesmo com ele passando noites sem dormir com medo de seu pai aparecer para tortura-la. - Julieta sentiu os olhos arderem e soube que prontamente choraria.

— É inadmissível que ninguém a feito nada para deter aquele homem!!

— Em que mundo a senhorita vive? Diga-me.. - ela calou-se. - Homens poderosos, e com dinheiro são vistos pela sociedade como heróis.. Reis! Ninguém teria coragem para acusá-lo de algo.. Ele mataria qualquer um que se atrevesse.

Ainda inconformada Julieta entendeu o que Afonso quis dizer. Quem se atreveria a desafiar o poderoso Barão de Ouro Verde?

— Me desculpe por fazê-lo ter lembranças tão assombrosas, Afonso.

— Não se desculpe.. - suspirou se aproximando dela. - Só não minta para ele. Nunca o vi confiar em ninguém depois de sua mãe, você é a pessoa.. Ele a tem confiança.

Ela não o respondeu.

— Agora necessito continuar com meu trabalho, se me permite.

— Claro.. Érr.. Com licença.

Quando saira pelos corredores, ela encostou-se em uma parede e permitiu-se chorar. Mesmo que sufocasse seus soluços entre as mãos, necessitava deixar escorrer por seu corpo a incrédualidade que sentia ao ouvir tamanhas atrocidades. Seu corpo doia, e mesmo que tentasse não conseguia parar de chorar, era incontrolável.. Agora entendia porque para ele era tão difícil abrir-se, tinha seus traumas suas lembranças miseráveis, e marcas por seu corpo.

— Senhora? - uma empregada se juntou a ela. - Senhora, está bem?

— Sim, sim.. - respondeu limpando suas lágrimas.

— Tem certeza?

— Sim, querida.. - se recompôs. - Com licença. - saira rapidamente rumo ao seu quarto.

Ainda enterrada em uma banheira com água fria, ela chorava. Não sabia o que faria dali para frente, nem mesmo como começaria com ele, porque, necessitavam de um remeço.

A cama a recebeu bem, e seu corpo exausto deixou-a dormir.

Despertou-se com o toque se sua mãe em seus cabelos. A senhora sorriu e ela correspondeu timidamente.

— Você não apareceu no jantar, fiquei preocupada.

— Estou sem fome. - disse encostando-se em seus travesseiros.

— Hoje todos estão sem fome nesta casa.. - suspirou. - Bom já está tarde, vista sua camisola e durma.. - sorriu.. - Amanhã será um novo dia, e espero que seja melhor que este.

— Será.

Julieta, esperou que a mãe saísse e de imediato fora cumprir a promessa que fizera logo cedo a Aurélio.

Apenas um abajur iluminava o grande quarto dele, ela fechou a porta sutilmente, e aproximou-se da cama. Aurélio dormia calmamente, sua mão machucada tinha um simples curativo e estava sobre um travesseiro. Ela imediatamente sentiu os olhos cheio de lágrimas, era quase impossível evitar, agora, se sentía ainda mais insuficiente para ele.. O que o daria? Nada do que tinha poderia curá-lo de suas dores/lembranças.. Nem mesmo era bela para que ele pudesse orgulha-se, era apenas a simples Julieta Sampaio.

Respirou fundo, e de longe Soberano relinchou, sempre linchava nas noites sombrias de Julieta.

— Eu sei meu amigo.. - ela virou-se para janela. - Isto também me é estanho.. - ouviu um estalo vindo da cama, e fechou os olhos, a cada passo que Aurélio dera em sua direção seu corpo arrepiava-se.

Sem exitar ele a abraçou por trás, prontamente enfiando seu nariz entre os cabelos dela. Apenas ouvia-se seus suspiros intensos, o corpo do homem atrás do seu lhe era confortável ao mesmo tempo que rígido. Ela virou-se para ele e atreveu-se tocá-lo os quadris. O mesmo estava sem camisa, sério como de costume, mas ela tinha a sensação que seus olhos sorriam.

— Você veio. - ele murmurou tocando seu rosto.

— Eu disse que vinha.. - sorriu.

— Obrigada por vir. - ela estranhou seu agradecimento, mas o recebeu bem. Surpreendendo-a, ele lhe beijou a bochecha, o pescoço e murmurou. - Dorme comigo hoje? - Julieta fechara os olhos e o corpo recebera um prazer repentino.

Assentiu timidamente, passando seus dedos pelo abdômen dele. Quando abrira os olhos, ele a olhava, mas ela não sustentou o seu olhar ficando cabisbaixa olhando diretamente para cicatriza em sua pele. Era exatamente no lugar onde Afonso havia a dito. Ela pousou seus dedos em cima da mesma, e ele colocara a mão em cima da sua, tirando-a de sua marca.

— Não.. - falou prontamente.

— O que a causou? - perguntou mesmo sabendo que ele mentiria. Ele como havia dito: não queria que ela sentisse suas dores.

— Uma queda de cavalo. - disse rápido. - Mas não vamos falar disso.. Venha. - segurou sua mão guiando-a a cama. Deitou-se, e a puxou para aninhar-se em seu corpo.

O peito dele era confortante, o calor que exalava do mesmo era calmante, mas o seu cheiro mudava tudo. Aquele cheiro pedia para Julieta beijá-lo o pescoço, puxar e acariciar os seus cabelos.. Beijá-lo em seu peito, morder sua pele até que ele gemesse implorando para que a mesma o deixasse respirar.

— Como ela está? - ele perguntou, acariciando-a as costas.

— Bem.. Ainda assustada, mas bem. - ela o olhou e ele correspondeu. - Tem um belo nome.. Rosa.

— Eu soube.

— Falará com ela logo pela manhã.

— Isto é uma ordem? - indagou com a sobrancelha erguida.

— Um pedido.

— Bom.

O canto de sua boca curvou, e ela sem aguentar-se mais o puxou pela nunca, beijando-o, e sentindo o homem novamente acima de seu corpo. Ele mordiscou a boca ansiosa da mulher, erguendo uma de suas pernas, ainda por cima da meia que Julieta usava, Aurélio sentiu sua pele quente. Os lábios se cruzavam como dois sedentos por água em um deserto caloroso ao extremo, a língua dele invadia-a, e ela o surpreendia recebendo-o.. Sua mão fora colocada em cima do laço do vestido da mesma, então, ele cessou o beijo.

— Tem certeza? - perguntou ele.

— Você sabe que só faço o que eu quero. - lentamente ele desfez o laço, deixando o vestido solto no corpo dela.

Julieta o empurrou calmante para atrás tirando-o de cima de si. Sem deixar o contado com os olhos dele, ela segurou na barra de seu vestido e o tirou sobre a cabeça, revelou uma roupa interior branca com alguns detalhes pretos e rendados. Os seios tinham seus montes redondos e cheios; como ele sempre imaginou.

Aurélio sorrateiramente a ajudou a tira suas sandálias, logo a deixando a pelas com as meias com tinham seu final na altura de suas coxas. Ele amou a ideia de vê-la apenas com as mesma, tratou rapidamente de despi-la das vestes inferiores de vez... E la estava ela.. A sua frente com os cabelos soltos, seios a mostrar e o dando tanto sua nudez..

Mesmo com sua timidez ela dera novamente o passo inicial, e o beijou. O peito dele agora estava contra o seu, no entanto, era diferente suas carnes se tocavam despidas de qualquer vestimenta apenas trocando calor e prazer. Julieta sentía as mãos do mesmo por seu corpo; invadia seus cabelos puxando-os.. Apertava suas pernas deixando-a sentir toda sua força, e o que a mais entorpecia, beijava e a mordiscava os seios com prontidão. Vezes suas costas arqueava-se da cama, era necessário mexer-se ou a agonia com o misto de ebriedade a faria fazer mais barulho do que eles poderiam naquela noite silenciosa.

— Morda o lábio.. - ele a pediu ofegante.

E ela só entendera seu pedido quando sentiu a boca de Aurélio beijando seu abdômen. A respiração quente do mesmo chocava-se contra sua pele sensível, e a ponto se gemer, ela mordera os lábios.. Arfava com o incômodo entre as pernas, e com a proximidade de sua boca quase entre suas pernas. Os beijos foram ficando cada vez mais íntimos e próximos, então ela apertou as pernas ao redor das costas dele o parando.. Ele sorriu, no mesmo instante que ela abrira os olhos.

— Você so..-ele a impediu de continuar, subindo em seu corpo como um felino, pronto beijando seu pescoço. Livrou-se de sua última peça de roupa, e voltou a saborear os lábios que tanto amava.

Julieta sentiu a pressão em seu ventre, e soube que a realidade era bem mais prazerosa do que se lia nos livros de romance.

— Prometo que não vou machucá-la.. - Aurélio lhe acariciou as bochechas coradas. - Mas sabe que sentirá um incômodo..

— Sim, sei.. - murmurou. - Confio em você, Aurélio. - confessou. - Sempre o fiz.

Ele assentiu acomodando-se entre suas pernas. Julieta era a visão mais linda que virá em sua vida, a pele leitosa combinava perfeitamente com a sombria noite. Os cabelos sedosos caiam sobre os ombros estreitos, os seios encaixavam-se como uma concha em sua mão, o corpo levemente esguio, marcados por belas curvas... As pernas definidas com uma grossura proporcional a ela, ah, e naquele momento estavam detalhadas com meias.. As mesmas deixando-a tão afrodisíaca, que Aurélio, não resistiu mais e a fez sua. Controlou-se o máximo que pode, mesmo sabendo que não poderia livrá-la daquele começo... Mas ela estava inebriada a ponto de recebê-lo sem questionar-se. Os corpos se fundiram, e ele escondeu-se na curva do pescoço dela, lhe regalando o seu gemido mais roco e satisfatório. Ela lhe beijou entre os cabelos... E de repente estavam em um momento só deles.. Tão íntimo que ela jamais imaginou.. Tão profundo que ela desejou permanecer ali, lentamente sentindo apenas o corpo do homem que.. Sim... Amava.

Quem imaginaria que o homem tão duro com suas relações fora tão doce e gentil? Amou-a a sua medida, afundando seus corpos na cama que agora parecia pequena. Ela o correspondia arqueado-se debaixo dele, hora puxando seus cabelos, e grunhido entre seus lábios. Ele movia-se calmo, paciente em vê-la bem.. O suor já fazia parte de ambos, mas nenhum era capaz de dar-se por vencido. No entanto, mesmo que estando movidos por tanto prazer os corpos não aguentariam tanto, ela o braçou com pernas sentido-o mais fundo dentro de si, e entregou-se a onda que vinha e voltava em seu ventre, a mesma lhe deixou com as estranhas formigando, anestesiada e vuneral. Ele, seguiu seu rumo, e ela sentiu quando o homem desfaleceu em cima de seu pequeno corpo; a respiração tão descompassada, o corpo estarrecido, mas ainda sorria com os olhos.

Ela lhe beijou entre os cabelos e sorriu.

— Tudo bem? - ele lhe perguntou deixando-a livre de seu peso. Julieta apenas assentiu. - Então durma. - acariciou seus cabelos desgrenhados.

— Acorde-me com os primeiros raios de sol.. - pediu e fechou os olhos.. Necessitava está em seu quarto antes que sua mãe despertar-se.

— Tudo bem.. - sussurrou, e fico ali vendo-a dormir totalmente despida de qualquer recua, ou dúvida.. Só suspirava, suspirava, e ele sem qualquer dúvida estava feliz.

A noite então fora bem divertida.. Para todos!

.. No entanto não deixe que a mentira seja a tua guia, no final de tudo, ela irá trair-te... 

 


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Notas finais do capítulo

Bjsss



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